• Nenhum resultado encontrado

Microscopia E letrônica de V arredura

O Microscópio E letrônico de V arredura (ME V ) se tornou uma ferramenta indispensável na pesquisa de ponta e na análise de rotina tanto na ciê ncia biológica,

quanto na indústria. D entre as inúmeras aplicações do ME V podemos citar a nanotecnologia, análises de folhas, patologia, botânica, ciê ncias forenses, metalurgia, controle ambiental, etc ( F UG IW A R A , 2007).

O ME V apareceu no mercado, pela primeira vez, em 1965, e desde entã o se tem revelado indispensável em muitos tipos de pesquisa biológica, contribuindo para a classificaçã o e taxonomia de insetos e fungos, estudo da morfologia de pólens e em pesquisas de superfícies de diversas estruturas de plantas e animais (GA L E T T , 2003).

A grande vantagem deste instrumento é a elevada profundidade de campo, da ordem de 10 µ m para aumentos de cerca de 10.000 vezes, chegando a 1 cm para aumentos de 20 mil vezes, pois esta característica possibilita obter imagens estereoscópicas e bem enfocadas com espécimes até macroscópicos. A lém disso, no ME V a amostra pode ser inclinada e rotacionada sob o feixe eletrônico em todas as orientações, logo precisa estar bem preservada nas trê s dimensões (C A S T R O, 2002).

E studos utilizando ME V ainda sã o raros no patossistema do oídio do cajueiro. E ntretanto, vários estudos foram descritos em outros patossistemas de etiologia micótica. S ilva et al. (2013) investigaram decoctos isolados e em mistura com fungicida no controle do oídio em mini cepas de eucalipto através das imagens obtidas por ME V , verificando a açã o fungitóxica dos decoctos, do fungicida e das combinações desses produtos sobre o oídio do eucalipto, tais como lise da parede das hifas e dos conidióforos e murchamento dos conídios do fungo. Magnani et al. (2007) registraram eventos dos processos de pré-penetraçã o, penetraçã o e colonizaçã o de Phakopsora pachyrhizi, agente da ferrugem da soja, em folíolos usando ME V , sendo possível observar várias diferenças nos eventos de pré e pós-penetraçã o. L ins et al. (2007) observaram via ME V os processos de infecçã o, colonizaçã o e reproduçã o de diferentes isolados de C olletotrichum spp em plântulas de cafeeiro, além de verificar que os isolados mais agressivos tinham locais preferenciais da penetraçã o dos conídios e de formaçã o dos apressórios a partir do tubo germinativo.

R E F E R ÊNC I A S

A MOR IM, L . A valiaçã o de D oenças. In: B E R GA MIN F IL HO, A .; K IMA T I, H.; A MOR IM, L . (ed.) Manual de F itopatologia: Princípios e conceitos. S ã o Paulo, E ditora A gronômica C eres L tda. 1995, v.1, p.645-671.

A L E X A NDR E , F .; MOT T A , R . O caj ueir o (A nacardium occidentale L .): de símbolo da cultur a nor destina a ár vor e testemunha da mundializaçã o da economia e dos modos de vida. D isponível em: <https://hal-univ-paris13.archives- ouvertes.fr/hal-00993035/document>, acesso em 30/ 03/2016.

A L V E S , E . S .; C A R DOS O, J . E .; S IL V A , L . G. C . L IMA , J . S . Interaçã o das condições edafoclimáticas com a resinose do cajueiro. E nciclopédia B iosfer a, C entro C ientífico C onhecer, Goiânia, v.9, n.16, p.13-20, 2012.

A Z E V E DO, C . F .; S IL V A , F . F .; R IB E IR O, N. B .; S IL V A , D . J . H.; C E C ON; P. R .; B A R IL I, L . D .; PINHE IR O, V . R . C lassificaçã o multivariada de curvas de progresso da requeima do tomateiro entre acessos do B anco de Germaplasma de Hortaliças da UF V . C iê ncia R ur al, S anta Maria, v.42, n.3, p.414-417, 2012.

B A R R OS , L . M., C R IS ÓS T OMO, J . R . M elhor amento G enético do C aj ueir o. In: A R A ÚJ O, J .P.P.; S IL V A , V . V . C ajucultura: Modernas T écnicas de Produçã o. E MB R A PA /C NPA T , F ortaleza, p.73-96, 1995.

B A L A S UB R A MA NIA N; D . Physi cal properties of raw cashew nut. J our nal of A gr icultur al R esear ch, v.78, n.3, p.291-7, 2001.

B E D E ND O, I. P. O ídios. In: B E R GA MIN F IL HO, A .; K IMA T I, H.; A MOR IM, L . Manual de F itopatologia. v.1. S ã o Paulo: E d. C eres, p. 866 - 871. 1995.

B E D E ND O, I. P. O ídios. In: A MOR IM, L .; R E Z E ND E , J . A . M.; B E R GA MIN F IL HO, A . Manual de F itopatologia. S ã o Paulo: C eres, 2011. p. 473 – 477.

B E R GA MIN F IL HO, A .; A MOR IN, L . D oenças de plantas tr opicais: epidemiologia e contr ole econômico. S ã o Paulo: E ditora A gronômica C eres, 1996. p.79-97.

B E R GA MIN F IL HO, A . C ur vas de pr ogr esso da doença. In: Manual de F itopatologia. Princípios e conceitos. B E R G A MIN F IL HO, A .; K IMA T I, H.; A MOR IM, L . S ã o Paulo: E ditora C eres, 1995, p.602-626.

B E Z E R R A , E . J . S . I ndutor es de r esistê ncia em pepineir o (C ucumis sativus L .) contr a a mancha de cor inéspor a [C orynespora cassiicola (B er k . e C ur t.) W ei]. 2009. 89f. (Dissertaçã o - Mestrado em A gronomia T ropicaal) . Universidade F ederal do A mazonas, 2009.

B R A UN, U., C OOK , R . T . A . T axonomic M anual of the E rysiphales (Powder y M ildews). C B S B iodiversity S eries, 2012, p. 707.

B US S A B , W . O.; MIA Z A K I, E . S .; A ND R A D E , D . F . Introduçã o á análise de agrupamento. In: S impósio B rasileiro de Probabilidade e E statística, 9, 1990. A nais… S ã o Paulo, 1990, p. 555.

C A MA R GO, L . E . A .; B E R GA MIM F IL HO, A . C ontrole genético. In: B E R G A MIN F IL HO, A .; K IMA T I, H.; A MOR IN, L . M anual de fitopatologia: pr incípios e conceitos. 3.ed. S ã o Paulo: C eres, v.1, p.729-760, 1995.

C A MPB E L L , C . L ., MA D D E N, L . V . I ntr oduction to plant disease epidemiology. New Y ork: J ohn W iley, p. 532, 1990.

C A V A L C A NT I, J . J . V ., B A R R OS , L . M., 2015. C lones comerciais. D isponível em: <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/caju/arvore/C ONT 000field1lk02wyiv8 0...>. A cesso em: 08/02/ 2015.

C A R D OS O, J . E . E nxofr e é indicado par a contr ole do oídio do caj ueir o. D isponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/- /noticia/10847075/enxofre-e indicado-para-controle-do-oidio-do-cajueiro>, acesso em: 02/05/2016.

C A R D OS O, J . E .; C A V A L C A NT E , M. J . B .; C A V A L C A NT I, J . J . V ., V IE IR A , A . C . F . Identificaçã o de fontes de resistê ncia em clones de cajueiro anã o precoce à s principais doenças foliares. In: C ONGR E S S O B R A S IL E IR O D E F R UT IC UL T UR A , 13., 1994, S alvador. A nais... S alvador: S ociedade B rasileira de F ruticultura, 1994. p. 297.

C A R D OS O, J . E .; S A NT OS, A A .; B E Z E R R A , M. A .; S OUZ A NE T O, J .; S OUZ A , R . N. M. E pidemiologia do mofo pr eto e danos na pr oduçã o do caj ueiro. F ortaleza, E mbrapa A groindústria T ropical. 2005. 16p. (E mbrapa A groindústria T ropical. B oletim de pesquisa e desenvolvimento, 23).

C A R D OS O, J . E . M anej o de doenças na cultura do caj ueir o. In.: MONT E NE GR O, A . A . T .; S E R R A NO, L . A . L .; ME S QUIT A , A . L . M.; C A R D OS O, J . E .; MOUR A , C . F . H.; PE S S OA , P. F . A . P. (E d.) Plantio, manejo e comercializaçã o da cultura do caju anã o precoce. F ortaleza, C E : Instituto F rutal, 2011, p. 61-72.

C A R D OS O, J . E .; MA R T INS , M. V . V .; L IMA , J . S .; V IA NA , F . M. P.; S IL V A , L . G. C . C ontr ole Q uímico do Oídio do C aj ueir o. F ortaleza, E mbrapa A groindústria T ropical, 2012, 4 p. (C omunicado técnico 196).

C A R D OS O, J . E .; V IA NA , F . M. P.; F R E IR E , F . C . O.; MA R T INS , M. V . V . D oenças do cajueiro. In.: A R A ÚJ O, J . P. P. (E d.) A gr onegócio caj u: práticas e inovações. B rasília, D F : E mbrapa, 2013, parte 3, cap. 2, p. 217-238.

C A S T R O, L . A . S . Pr ocessamento de mostr as par a micr oscopia eletr ônica de var r edur a. Pelotas: E mbrapa C lima T emperado. 2001. 37p. (E mbrapa C lima T emperado. D ocumentos, 93).

C A B I. Oidium anacardii (cashew powder y mildew). D isponível em: < http://www.cabi.org/isc/datasheet/37161>, acesso em: 06/07/2016.

C E C ON, P. R .; S IL V A , F . F .; F E R R E IR A , A .; F E R R Ã O, R . G.; C A R NE IR O, A . P. S . D E T MA NN, E .; F A R IA , P.;N.; MOR A IS , T .;S .;S . A nálise de medidas repetidas na avaliaçã o de clones de café ‘ C onilon’, Pesquisa A gr opecuár ia B r asileir a, v.43, p.1171‑1176, 2008.

C OS T A , F . M. C ur vas de pr ogr esso de doenças foliar es do milho, sob diferentes tr atamentos fungicidas. 2007. 62 f (Dissertaçã o - Mestrado em Produçã o V egetal). Universidade E stadual Paulista – J aboticabal, 2007.

C ONA B - C ompanhia Nacional de A bastecimento. C astanha de caj u. 2013.

D isponível em:

<http://www.conab.gov.br/OlalaC MS /uploads/arquivos/13_ 05_ 22_ 14_ 32_ 22_ castanh adecajuresumoabril2013.pdf >, acesso em: 09/04/2016.

C R UZ , C . D .; R E GA Z Z I, A . J .; C A R NE IR O, P. C . S . M odelos B iométr icos A plicados ao M elhor amento G enético, 3 ed., V içosa: UF V , v. 1, 480p. 2004.

F A R IA , P. N.; C E C ON, P. R .; S IL V A , A . R .; F INGE R , F .L .; S IL V A , F .F .; C R UZ , C . D .; S Á V IO, F . L . 2012. Métodos de agrupamento em estudo de divergê ncia genética de pimentas. H or ticultur a B r asileir a, v.30, p.428-432, 2012.

F A R IA , P. N. A valiaçã o de métodos par a deter minaçã o do número ótimo de cluster s em estudo de diver gê ncia genética entr e acessos de pimenta. 2009, 67f. D issertaçã o (Mestrado em E statística A plicada e B iometria) – Universidade F ederal de V içosa, V içosa, 2009.

F A O. F A O S T A T . R oma. 2013. D isponível em: < http://faostat3.fao.org >, acesso em: 10/05/2016.

F E R R Ã O, J . E . M.; O C aj ueir o: Anacardium occidentale L . L isboa: Instituto de Investigaçã o C ientífica T ropical, 1995. 299p.

F R E IR E , F . C . O; C A R D OS O, J . E . D oenças do cajueiro. In: A R A ÚJ O, J . P. P; S IL V A , V . V . (E d.). C aj ucultur a: M oder nas técnicas de pr oduçã o. B rasília, D F : E mbrapa, 1995, p. 249 - 264.

F R E IR E , F . C . O.; V IA NA , F . M. P. Oídios de fruteiras T ropicais. In: S T A DNIK , M.J .; R IV E R A , M. C . ( E d.). O ídios. J aguariúna, S P: E mbrapa Meio A mbiente, 2001, p. 323-334.

F R E IR E , F . C . O.; C A R D OSO, J . E .; S A NT OS , A . A .; V IA NA , F . M. P. D iseases of cashew (Anacardium occidentale L .) in B razil. C r op Pr otection, v.21, p. 489-494, 2002.

F R E IR E , F . C . O.; C A R D OS O, J . E .; V IA NA , F . M. P. D oenças de fr uteir as tr opicais de interesse agr oindustr ial. B rasília, D F : E mbrapa, 2003, p. 201-203.

F R E IT A S , B . M. Plano de manej o par a polinizaçã o da cultur a do caj ueir o: conser vaçã o e manej o de polinizador es para agr icultur a sustentável. R io de J aneiro, R J , F unbio, 2014. 52 p.

F IOR INI, C . V . A ., S IL V A , D . J . H., S IL V A , F . F ., MIZ UB UT I, E . S . G., A L V E S, D . P., C A R D OS O, T . S . A grupamento de curvas de progresso de requeima, em tomateiro originado de cruzamento interespecífico. Pesquisa A gr opecuár ia B r asileir a, v.45, p.1095-1101, 2010.

F UR T A D O, E . L .; S A NT OS , C . A . G. dos; T A K A HA S H I, S . S.; C A MA R GO, F . R . A . de. D oenças em viveir os de E ucalyptus sp: diagnóstico e manej o. V otor antim / C elulose e Papel. B otucatu, S P, p. 23, 2000.

F UG IW A R A . M icroscopia eletr ônica de var r edur a. D isponível em: <http://www.fugiwara.com.br/pro/index.htm>, acesso em: 03/12/2015.

GA L L E T , S .R . Introduçã o à microscopia eletrônica. B iológico, S ã o Paulo, v.65, n.1, p.33-35. 2003.

GR IG OL E T T I J ÚNIOR , A .; A UE R , C . G.; SA NT OS , A . F . dos. E str atégias de manej o de doenças em viveir os flor estais. C olombo: E MB R A PA -C NPF , 2001. 6 p. (C ircular T écnica, 47)

IB GE . L evantamento S istemático da Pr oduçã o A gr ícola: L avoura permanente no ano de 2012. D isponível em:

<http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php? sigla=ce& tema=lavourapermanente201 >, A cesso em: 13 /09/2014.

J A ME S , W . C .; T E NG, P. S . T he quantification of pr oduction constr ains associated with plant disease. A pplied biology, New Y ork. v.4, p.201-207, 1979. J E S US J ÚNIOR , W . C .; POZ Z A , E . A .; V A L E , F . X . R .; A GU IL E R A , G. M. A nálise temporal de epidemias. In: V A L E , F . X . R .; J E SUS J ÚNIOR , W . C .; Z A MB OL IM, L . (E d.). E pidemiologia aplicada ao manej o de doenças de plantas. B elo Horizonte: Perfil, p.127-191, 2004

J OHNSON, R . A .; W I C H E R N, D . W . A pplied M ultivar iate Statistical A nalysis. New J ersey, US A : E nglewood C liffs, 642p. 1992

K R A NZ , J . T he metodology of compar ative epidemiology. In: E xperimental techines in plant disease epidemiology, Heidelberg, 1988. p.279-289.

K HA T T R E E , R .; NA IK , D .N. M ultivar iate data r eduction and discr imination with S A S softwar e. C ar y: S A S I nstitute, 2000. 574p.

K R UGNE R , T . L .; A UE R , C . G. D oenças dos eucaliptos. In: K IMA T I, H. et al. (E d.). M anual de fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. 4. ed. S ã o Paulo: A gronômica C eres, 2005. v. 2, p. 319-332.

L A UR IND O, B . S .; L A UR IND O, R .D .F .; A Z E V E DO, A .M.; NIC K , C .; S IL V A , D .J .H.; MIZ UB UT I, E .S .G. S eleçã o de acessos de tomateiro resistentes á pinta-preta pela análise de agrupamento das curvas de progresso da doença. Pesquisa A gr opecuár ia B r asileir a, v.50, p.106-114, 2015.

L INS , S . R . O.; A L V E S, E .; A BR E U, M. S . E studos histopatológicos de C olletotrichum spp. em plântulas de cafeeiro. F itopatologia B r asileir a, v.32, p.488- 495, 2007.

L IND E N, R . T écnicas de A grupamento. R evista de S istemas de I nfor maçã o da F S M A , n. 4, p. 18-36, 2009.

MA NL Y , B . F . J . M ultivar iate S tatistical M ethods: A pr imer . S econd edition. L ondon: C hapman & Hall, 215p.,1994.

MA IA , L . K . R . I nfluê ncia do oídio no fr uto de caj ueir o anã o. 2014, 87f. D issertaçã o (Mestrado em A gronomia/F itotecnia) – Universidade F ederal do C eará, F ortaleza, 2014.

MA R T IN, P. J ., T OPPE R , C . P., R . A ., B OMA , F ., D E W A A L , D ., HA R R IE S , H. C ., K A S UGA , L . J ., K A T A NIL A , N., K IK OK A , L . P., L A MB OL L , R ., MA D D IS ON, A . C ., MA J UL E , A . E ., MA SA W E , P. A ., MIL L A NZ I, K . J ., NA T HA NIE L S , N. Q., S HOMA R I, S . H., S IJ A ONA , M. E ., S T A T HE R S , T . C ashew nut production in T anzania: constraints and progress through integrated crop management. C r op Pr otection, v.16, p. 5-14, 1997.

MA GNA NI, E . B . Z .; A L V E S , E .; A R A ÚJ O, D . V . E ventos dos Processos de Pré- Penetraçã o, Penetraçã o e C olonizaçã o de Phakopsora pachyrhizi em F olíolos de S oja. F itopatologia B r asileir a, v.32, n.2, p.156-160, 2007.

MA T IE L L O, R . R .; B A R B IE R I, R . L .; C A R V A L HO, F . I. F . R esistê ncia das plantas a moléstias fúngicas. C iê ncia R ur al, v.27, n.1, p.161-168, 1997.

MA C K E Y , J . Genetic interaction and breeding strategies in relation to fungai cereal diseases. In: S ID D IQUI, K .A ., F A R UQUI, A .M. New genetical appr oaches to crop impr ovement, K araehi, p.503-525, 1986

MINGOT I, S . A . A nálise de dados atr avés de métodos de estatística multivar iada: Uma abor dagem aplicada. B elo Horizonte, MG, ed: UF MG, 2005, 297p.

MOR A E S , S . A . Q uantificaçã o de doenças de plantas. D isponível em: < 2014http://www.infobibos.com/A rtigos/2007_ 1/D oencas/Index.htm>, acesso em: 20/10/2014.

MONT E NE GR O, A . A . T .; C A R B A J A L , A . C . R .; ME S QUIT A , A . L . M.; A QUINO, A . R . L .; F R E IR E , F . C . O.; OL IV E IR A , F . N. S .; A R A ÚJ O F IL HO, G. A .; PA IV A , J . R .; PA Z , J . S .; PA R E NT E , J . I. G.; MOS C A , J . L .; B A R R OS , L . M.; C R IS OS T OMO, L . A .; PE S S OA , P. F . A . P.; L IMA , R . N.; S IL V E IR A , S . S . C ultivo do C aj ueir o. D isponível em:

<http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/F ontesHT ML /C aju/C ultivodoC ajueiro/i de... >, acesso em: 11/07/2014.

MOR E IR A , A . A . O C aj ueir o: vida, uso e estórias. F ortaleza: B anco do Nordeste, 2002. 160p.

MOR E IR A , R . C .; C A R D OS O, J . E .; L IMA , J . S .; S IL V A , L . G. C . R esistê ncia de C lones de C aj ueir o-C omum à R esinose. F ortaleza: E mbrapa A groindústria T ropical, 2012. 18 p. (B oletim de pesquisa e desenvolvimento 58).

MOR E IR A , R . C .; L IMA , J . S .; S IL V A , L . G. C .; C A R D OSO, J . E . R esistance to gummosis in wild cashew genotypes in northern B razil. C r op Pr otection, v. 52, p. 10- 13, 2013.

NOA C K , F ., 1898. C ogumelos par asitos das plantas de pomar , hor ta e j ar dim. C ampinas, S P. In: B oletim do Instituto A gronômico do E stado de S ã o Paulo, v. 9, p. 75-88.

PA IV A , J . R .; C R IS ÓS T OMO, J . R .; B A R R OS , L . V . R ecur sos genéticos do caj ueir o: coleta, conser vaçã o, car acterizaçã o e utilizaçã o. F ortaleza: E mbrapa – C NPA T , 2003. 42 p. (D ocumentos, 65).

PA S C HOL A T T I, S . F .; L E IT E , B . Hospedeiro: mecanismos de resistê ncia. In: B E R GA MIN F IL HO, A .; K IMA T I, H.; A MOR IN, L . M anual de F itopatologia. S ã o Paulo: A gronómica C eres, 1995. C ap. 22, p. 417-453.

PE S S OA , P. F . A . P; L E IT E , L . A . S . D esempenho do agr onegócio caj u br asileir o. In.: A R A ÚJ O, J . P. P. (E d.) A gronegócio caju: práticas e inovações. B rasília, D F : E mbrapa, 2013, parte 3, cap. 2, p. 217-238.

PUIA T T I, G. A .; C E C ON, P. R .; NA SC IME NT O, M.; PU IA T T I, M.; F INGE R , F . L .; S IL V A , A . R .; NA S C IME NT O, A . C . C . A nálise de agrupamento em seleçã o de modelos de regressã o nã o lineares para descrever o acúmulo de matéria seca em plantas de alho. R evista B r asileir a de B iometr ia, v.31, p.337‑351, 2013.

R IB E IR O, J . L . C aj uína: Informações T écnicas para a Indicaçã o G eográfica de Procedê ncia do E stado do Piauí. T eresina: E mbrapa Meio Norte, 2011. 99p.

S E R R A NO, L . A . L .; V ID A L NE T O, F . C .; ME L O, D . S .; C A R D OSO, J . E . I nfluê ncia do O ídio nas C astanhas de D iferentes G enótipos de C aj ueir o. F ortaleza: E mbrapa A groindústria T ropical, 2013. 20 p. (B oletim de Pesquisa e D esenvolvimento, 76).

S IL V E IR A , F . G. C lassificaçã o multivar iada de modelos de crescimento par a gr upos genéticos de ovinos de cor te. 2010. 61f. D issertaçã o (Mestrado em E statística A plicada e B iometria) – Universidade F ederal de V içosa, V içosa, 2010.

S IL V A , A . C . C ontr ole de oídio em eucalipto e da ferr ugem asiática da soj a por extratos e óleos essenciais de plantas. 2011. 113f. T ese (D outorado em F itopatologia) - Universidade F ederal de L avras, L avras, 2011.

S IL V A , A . C .; S OUZ A , P. E ; R E S E ND E , M. L . V .; S IL V A J ÚNIOR , M. B .; V IT OR INO, L . R . R .; B A R ONI, G. R . D ecoctos isolados e em mistura com fungicida no controle do oídio em minicepas de eucalipto. R evista C aatinga, Mossoró, v. 26, n. 3, p. 73 - 79, 2013.

S T A D INIK , M. J ., R IV E R A , M. C . O ídios. J aguariúna, S P: E mbrapa Meio A mbiente, 2000, p. 328-330.

S T A D NIK , M. J .; MA Z Z A F E R A , P. I nter ações O ídio-H ospedeir o. In: S T A DNIK , M. J .;R IV E R A , M. C . Oídios. J aguariuna, S P: E mbrapa Meio A mbiente. p. 79-118. 2001.

S HOMA R I, S . H. S tudies on the biology and epidemiology of Oidium anacardii (Noack ) . T he powdery mildew pathogen of cashew. Ph.D . T hesis, University of B irmingham, 1996.

S PÓS IT O, M. B .; B A S S A NE Z I, R . B .; A MOR IM, L . R esistê ncia à mancha preta dos citros avaliada por curvas de progresso da doença. F itopatologia B r asileir a, v.29, p. 532-537, 2004.

T A K A MA T SU, S . Molecular phylogeny reveals phenotypic evolution of powdery mildews (E rysiphales, A scomycota). J . G en Plant Pathol, v.79, p.218–226, 2013. V A NDE R PL A NK , J . E . H ost pathogen interaction in plant disease. New Y ork: A cademic, 1982.

V IA NA , F . M. P.; C A R D OS O, J . E .; F R E IR E , F . C . O. A gê ncia E mbrapa de Informaçã o T ecnológica - D oenças em campo. D isponível em: <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/caju/arvore/C ONT 000fielsfi902wyiv80 z... >, acesso em: 07/11/2014.

C A PÍT UL O I I

R esumo

O oídio é uma doença que vem se tornando o principal problema fitossanitário para o cajueiro. Portanto, é de suma importância pesquisas visando estudar o desenvolvimento da doença em clones comerciais de cajueiro nas diferentes fases epidemiológicas da doença, a fim de identificar clones resistentes. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a reaçã o de clones comerciais de cajueiro ao oídio, através do monitoramento da doença durante trê s ciclos de produçã o. O trabalho foi conduzido na E mbrapa A groindústria T ropical, C ampo E xperimental de Pacajus - C eará, durante trê s ciclos de produçã o (2012, 2013 e 2014), através do monitoramento de 11 clones comerciais de cajueiro, a saber: C C P 09, C C P 76, C C P 1001, C C P 06, E MB R A PA 51, E MB R A PA 50, B R S 265, B R S 189, B R S 274, B R S 275 e B R S 226. A avaliaçã o da severidade de oídio foi baseada na escala descritiva de nota de severidade, variando de 0 a 4. F oram identificados grupos de clones com respostas similares à doença, utilizando multivariada através da análise de agrupamento para a severidade do oídio ao longo do tempo, isoladamente ou considerando os trê s ciclos de produçã o. A s médias da área abaixo da curva de progresso da doença (A A C PD ) de cada clone foram comparadas duas a duas pelo teste t para contrastes a fim de estabelecer as diferenças entre clones na reaçã o ao oídio. Na análise conjunta para os trê s ciclos permitiu identificar quatro grupos similares de clones. Os clones do grupo II ( B R S 274, B R S 275, C C P 1001 e B R S 226) tiveram menor curva de progresso da doença, já, os clones do grupo III ( B R S 189 e C C P 06) apresentaram maior curva de progresso. A A C PD para os trê s ciclos de produçã o evidenciou que existe diferença entre os grupos de clones formados. A A C PD para cada ciclo determinou que os clones do grupo II (C C P 76, E MB R A PA 51, C C P 09) e IV (C C P 06) nã o apresentaram diferença, em 2014. Os clones B R S 274, B R S 275, C C P 1001 e E MB R A PA 50 nã o possuem diferença entre si na A A C PD , em 2012. Os clones B R S 189, C C P 06, C C P 09 e E MB R A PA 51 mostraram mesma resposta, em 2013. Os clones B R S 265, B R S 274, E MB R A PA 50 e E MB R A PA 51 mostraram proximidade na A A C PD em 2014. A ssim, permite-se concluir que existe resistê ncia entre os clones comerciais de cajueiro ao oídio ao longo dos trê s anos de observaçã o de campo. Os clones B R S 274, B R S 275, B R S 226 e C C P 1001 foram os mais resistentes, enquanto, os clones C C P 06 e B R S 189 sã o os mais suscetíveis ao oídio. Palavr as-chave: Pseudoidium anacardii. A nálise de grupo. R esistê ncia. V ariabilidade de clones.

A bstr act

Powdery mildew is a disease that is becoming the main phytosanitary problem for cashew. T herefore, it is very important research aimed at studying the development of the disease in commercial cultivars cashew in different epidemiological stages of the disease in order to identify resistant cultivars. T he objective of this research was to evaluate the reaction of commercial cultivars cashew mildew, by monitoring the disease for three production cycles. T he work was conducted at E mbrapa, E xperimental C enter of Pacajus - C eará for three growing seasons (2012, 2013 and 2014), by monitoring 11 commercial cultivars cashew, namel y: C C P 09, C C P 76, C C P 1001 C C P 06, E MB R A PA 51, E MB R A PA 50, B R S 265, B R S 189, BR S 274, B R S 275 and B R S 226. E valuating the severity powdery mildew was based on descriptive severity note scale, ranging from 0 to 4. W ere identified groups with cultivars similar responses to disease using multivariable using analysis of grouping for the severity over time powdery mildew, considering you seen separatel y ou three cycles of production. T he mean area under the disease progress curve (A UD PC ) of each cultivar was compared in pairs by t test for contrasts in order to establish the differences between cultivars in reaction to powdery mildew. In the pooled analysis for the three cycles has identified four similar groups of cultivars. C ultivars Group II (B R S 274, B R S 275, C C P 1001 and B R S 226) had lower disease progress curve, already the cultivars of group III ( B R S 189 and C C P 06) showed greater progress curve. A UDPC for three production cycles showed that there is difference between the groups formed cultivars. A UD PC for each cycle determined that the cultivars of group II (C C P 76, E MB R A PA 51, C C P 09) and IV (C C P 06) showed no difference in 2014. T he B R S 274 cultivars B R S 275, C C P 1001 and E MB R A PA 50 have no difference each other in A UD PC in 2012. T he B R S 189 cultivars C C P 06, C C P 09 and E MB R A PA 51 showed the same response in 2013. B R S 265 cultivars B R S 274, E MB R A PA 50 and E MB R A PA 51 showed closeness in A UD PC in 2014. T hus allows concluding that there is resistance among commercial cultivars cashew mildew over the three years of field observation. B R S 274 cultivars B R S 275, B R S 226 and C C P 1001 were the most resistant, while, the C C P 06 and B R S 189 cultivars are the most susceptible to powdery mildew.

1 I NT R O D UT Ã O

A cultura do cajueiro vem passando por várias transformações, como um crescimento evidenciado em área de cultivo e, principalmente, no estabelecimento de técnicas modernas de manejo, proporcionadas pelo desenvolvimento de métodos assexuados de propagaçã o, ocasionando a introduçã o de clones de cajueiro do tipo anã o, que favoreceu o manejo do pomar, a uniformidade do produto e a exploraçã o do mercado de pedúnculo (pseudofruto) (C A R D OS O et al., 2013). C ontudo, esses avanços contribuíram para uma reduçã o da variabilidade genética, que refletiu no aumento da vulnerabilidade das plantas a patógenos.

A cajucultura é afetada por várias doenças de importância econômica, a maioria delas causadas por fungos (C A R D OS O et al., 2002; F R E IR E et al., 2002). E ntre as doenças epidê micas, as mais frequentes sã o a antracnose (C olletotrichum gloeosporioides [Penz.] S ac.), a resinose (L asiodiplodia theobromae [Pat.] Griffon), o mofo preto (Pilgeriella anacardii von A rx & Miller) e o oídio [ Pseudoidium anacardii (Noack) U.B raun & R .T .A .C ook] .

D iferentemente da maioria dos fungos fitopatogê nicos, o agente do oídio cresce superficialmente nos órgã os suscetíveis da planta. D urante a fase de crescimento, as hifas se desenvolvem em ambas as superfícies da folha, embora algumas espécies sejam restritas a uma única superfície foliar, as infecções causadas por este fungo também podem ocorrer em caules, flores e frutos (HE F F E R et al., 2006).

O oídio do cajueiro, apesar do acontecimento generalizado em todas as regiões produtoras, foi por muito tempo considerado uma doença cujas consequê ncias econômicas eram consideradas insignificantes e de importância secundária, nã o somente pela ocorrê ncia em um local restrito, mas, sobretudo, pelo tipo de sintoma apresentado, uma cobertura rala, branca-acinzentada e pulverulenta sobre a superfície foliar (F R E IR E et al., 2002; C A R D OSO et al., 2012). E m vários

Documentos relacionados