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Ministério de Minas e Energia

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 122-124)

ISSN 1677-7042

COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

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SECRETARIA-GERAL DAS RELAÇÕES

EXTERIORES

PORTARIA DE 16 DE NOVEMBRO DE 2010

O SECRETÁRIO-GERAL DAS RELAÇÕES EXTERIO- RES, no uso de suas atribuições e de conformidade com a Portaria de 26 de março de 2003, do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, resolve:

Art. 1oCriar o Consulado Honorário em Bishkek, República

Quirguiz, com jurisdição sobre todo o território da República Quir- guiz, subordinado à Embaixada em Astana.

Art. 2oEsta Portaria entrará em vigor na data de sua pu-

blicação.

ANTONIO DE AGUIAR PATRIOTA

Ministério das Relações Exteriores

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AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA

RESOLUÇÃO AUTORIZATIVA Nº 2.592, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2010

Regulariza e enquadra a Cooperativa de Energização e Desenvolvimento Rural do Bolsão do Estado do Mato Grosso do Sul - CERBEMS na condição de autorizada para exploração das instalações de energia elé- trica, destinadas ao uso privativo de seus associados, e reconhece as instalações de sua propriedade.

O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no uso de suas atribuições re- gimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no art. 23 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, nos incisos IV, XV e XXXI do art. 4º, Anexo I, do Decreto nº 2.335, de 6 de outubro de 1997, na Resolução nº 12, de 11 de janeiro de 2002, e o que consta do Processo nº 48500.001324/2000-42, e considerando:

que foi constatado, nos autos do respectivo processo ad- ministrativo, que a Cooperativa de Energização e Desenvolvimento Rural do Bolsão do Estado do Mato Grosso do Sul - CERBEMS detém a propriedade e opera as instalações de energia elétrica de uso privativo de seus associados, cujas cargas destinam-se ao desenvol- vimento de atividades predominantemente rurais;

os Termos de Acordo celebrados entre a CERBEMS e a Empresa Energética do Mato Grosso do Sul S.A - ENERSUL, em 10 de outubro de 2002, que delimita as instalações e a atuação da cooperativa nas áreas de concessão de distribuição de energia elétrica da ENERSUL;

que no processo administrativo se concluiu pela inviabilidade de regularização da CERBEMS como permissionária de serviço pú- blico de energia elétrica, nos termos do parágrafo único do art. 4º, da Resolução nº 12, de 2002, resolve:

Art. 1º Regularizar e enquadrar a Cooperativa de Energi- zação e Desenvolvimento Rural do Bolsão do Estado do Mato Grosso do Sul - CERBEMS, com sede na Rua Dom Aquino Corrêa, 4367, Município de Aparecida do Taboado, no Estado do Mato Grosso do Sul, inscrita no CNPJ sob o nº 15.939.937/0001-02, na condição de autorizada para exploração das instalações de energia elétrica, des- tinadas ao uso privativo de seus associados.

Art. 2º Reconhecer como propriedade da CERBEMS as ins- talações de energia elétrica representadas nas plantas eletrogeográ- ficas integrantes e anexas aos Termos de Acordo celebrados com a ENERSUL, localizadas nas áreas rurais dos municípios de Aparecida do Taboado, Paranaíba e Inocência, todos no Estado do Mato Grosso do Sul, conforme o anexo 03 do processo no 48500.001324/2000-

42.

Art. 3º A CERBEMS será classificada como consumidor rural, subclasse cooperativa de eletrificação rural, nos termos das Resoluções nº 12, de 2002, e no414, de 2010.

Art. 4º Constituem obrigações da CERBEMS:

I - comunicar à ANEEL, no prazo de 30 (trinta) dias, con- tado da data de realização da respectiva Assembléia-Geral, as al- terações que vier a proceder em seu Estatuto Social;

II - submeter-se a toda e qualquer regulamentação de caráter geral existente ou que venha a ser estabelecida pela ANEEL, es- pecialmente às relativas aos serviços e às instalações de energia elétrica, respondendo por todos os prejuízos causados ao poder con- cedente, aos usuários ou a terceiros, no exercício das atividades de- correntes desta autorização;

III - responsabilizar-se pela operação e manutenção das ins- talações associadas ao serviço de energia elétrica ora autorizado; e,

IV - atender às determinações emanadas das leis e dos re- gulamentos administrativos estabelecidos pelos órgãos ambientais, bem como os procedimentos previstos nas normas e regulamentos que disciplinam a construção, operação e manutenção das instalações de energia elétrica.

Ministério de Minas e Energia

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Parágrafo único. A CERBEMS, na condição de consumidor responsável pela exploração das instalações de energia elétrica de uso privativo de seus associados, além de submeter-se às disposições das condições gerais de fornecimento de energia elétrica estabelecidas pela Resolução Normativa no414, de 2010, deverá manter à dis-

posição da ANEEL, devidamente atualizados:

a) cadastro das instalações de energia elétrica ora reconhe- cidas e relação dos associados;

b) registros contábeis, em separado, dos ativos vinculados às instalações de energia elétrica; e,

c) registros, em separado, dos rateios, entre seus associados, das despesas diretas e indiretas com a implantação, operação e ma- nutenção das instalações de energia elétrica.

Art. 5º Além dos direitos previstos na Resolução Normativa nº 414, de 2010, , constituem prerrogativas da CERBEMS:

I - acessar o sistema de transmissão e distribuição de con- cessionária ou permissionária de serviço público de energia elétrica, mediante a celebração dos respectivos contratos de conexão e uso, nos termos da regulamentação vigente; e,

II - promover as expansões e reforços das instalações de uso privativo, observando as disposições contidas no art. 23 da Resolução nº 12, de 2002.

Art. 6º A capacidade remanescente das instalações de energia elétrica da CERBEMS, poderá ser utilizada por concessionária ou permissionária de distribuição, para possibilitar o atendimento de consumidores cuja localização recomende, técnica e economicamente, a sua utilização, devendo tal uso ser objeto de acordo formal entre as partes.

Art. 7º A presente autorização, que é conferida sem ex- clusividade, tem caráter precário e terá prazo de 30 (trinta) anos, podendo ser prorrogada por igual período, a juízo do poder con- cedente, conforme previsto na Lei nº 12.111, de 09 de dezembro de 2009.

Art. 8º A autorização poderá ser revogada, caso a CER- BEMS venha a:

I - atuar em desacordo com o que dispõe a Resolução nº 12, de 2002;

II - descumprir as obrigações decorrentes desta autorização, conforme apurado em procedimento administrativo que assegure o direito de ampla defesa e do contraditório;

III - explorar as instalações de energia elétrica em desacordo com as prescrições da legislação, das normas técnicas aplicáveis e desta Resolução;

IV - deixar de cumprir determinação da ANEEL, no prazo estabelecido; e,

V - ser extinta.

Parágrafo único. O descumprimento das disposições contidas na presente Resolução, bem como na legislação de regência, sujeitará a CERBEMS, ainda, às penalidades nelas previstas.

Art. 9º A CERBEMS deverá manter, permanentemente, res- ponsável técnico pela construção, operação e manutenção das ins- talações de energia elétrica mencionadas no art. 2º desta Resolução, e vinculadas a esta autorização.

Art. 10 Em nenhuma hipótese a revogação desta autorização acarretará para a ANEEL qualquer responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos assumidos pela CER- BEMS em relação a terceiros, inclusive àqueles relativos aos seus associados e empregados.

Art. 11 Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu- blicação.

NELSON JOSÉ HÜBNER MOREIRA

RESOLUÇÃO AUTORIZATIVA No-2.604, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2010

Autoriza a empresa Cooperativa de Gera- ção de Energia e Desenvolvimento Taquari- Jacuí a estabelecer-se como Produtor In- dependente de Energia Elétrica, mediante a implantação e exploração da Pequena Cen- tral Hidrelétrica Abranjo I, localizada no Município de Encruzilhada do Sul, Estado do Rio Grande do Sul.

O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no uso de suas atribuições re- gimentais, de acordo com a deliberação da Diretoria e tendo em vista o disposto na Resolução Normativa no. 389, de 15 de dezembro de

2009 e o que consta do Processo nº 48500.005561/2005-14, resol- ve:

Art. 1º Autorizar a empresa Cooperativa de Geração de Ener- gia e Desenvolvimento Taquari-Jacuí, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 09.285.738/0001-17, com sede a Rua 7 de setembro, nº. 2.635, bairro Centro, Município de Taquari, Estado do Rio Grande do Sul, a es- tabelecer-se como Produtor Independente de Energia Elétrica (PIE), mediante a implantação e exploração da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Abranjo I, com 4.800 kW de potência instalada, localizada às coordenadas 30°47'40"S e 52°37'38"W, no rio Arroio Abranjo, sub- bacia 87, bacia hidrográfica do Atlântico Sudeste, Município de En- cruzilhada do Sul, Estado do Rio Grande do Sul.

Parágrafo único. A comercialização da energia elétrica dar- se-á em conformidade com os arts. 12, 15 e 16 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, regulamentada pelo Decreto nº 2.003, de 10 de setembro de 1996, e com o art. 26 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996.

Art. 2º Autorizar a empresa Cooperativa de Geração de Ener- gia e Desenvolvimento Taquari-Jacuí a implantar e explorar as ins- talações de transmissão de interesse restrito da central geradora, cons- tituídas de Subestação (SE) da usina com capacidade de 5.000/6.500 kVA, 4,16/23,1 kV, interligando-se à rede de distribuição da Co- operativa Sudeste de Eletrificação Rural Ltda. - COSEL, por meio de uma LT de aproximadamente 3,6 km de extensão.

Art. 3º A autorizada deverá implantar e operar a PCH Abran- jo I conforme cronograma apresentado à ANEEL, obedecendo aos marcos a seguir descritos:

a) Início da concretagem da casa de força: até 01/12/2010; b) Início das obras da subestação e linha de transmissão de interesse restrito: até 01/12/2010;

c) Início da montagem eletromecânica das unidades gera- doras: até 01/05/2011;

d) Início do enchimento do reservatório: até 15/09/2011; e) Conclusão da montagem eletromecânica: até 30/09/2011; f) Início da operação em teste das unidades geradoras: até 0 1 / 1 0 / 2 0 11 ;

g) Obtenção da Licença de Operação: até 10/12/2011; h) Início da operação comercial das unidades geradoras: até 01/02/2012.

Art. 4º Estabelecer em 50% o percentual de redução a ser aplicado às tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição, para o transporte da energia gerada pela central geradora hidrelétrica denominada PCH Abranjo I enquanto a potência injetada nos sistemas de transmissão ou distribuição for menor ou igual a 30.000 kW, nos termos da legislação e das regras de comercialização de energia elétrica vigentes e a vigorar a partir da publicação desta Resolução.

Art. 5º Esta outorga vigorará pelo prazo de trinta anos, a contar da data de publicação desta Resolução Autorizativa.

§ 1º A revogação da Autorização não acarretará para o Poder Concedente ou para a ANEEL, em hipótese alguma, qualquer res- ponsabilidade em relação a encargos, ônus, obrigações comerciais, civis, previdenciárias, trabalhistas ou quaisquer outros compromissos assumidos pela autorizada em relação a terceiros, inclusive aqueles relativos aos seus empregados.

Art. 6º Esta Resolução Autorizativa entra em vigor na data de sua publicação.

NELSON JOSÉ HÜBNER MOREIRA

RESOLUÇÃO AUTORIZATIVA No-2.607, DE 9 DE NOVEMBRO DE 2010

Declara de utilidade pública, para fins de instituição de servidão administrativa, em favor da Centrais Elétricas da Pará - Celpa, as áreas de terra necessárias à passagem da Linha de Transmissão Portel - Breves, em circuito simples, na tensão nominal de 138 kV, localizada no Estado do Pará.

O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no uso de suas atribuições re- gimentais, de acordo com deliberação da Diretoria e tendo em vista o disposto no art. 29, inciso IX, da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no art. 10 da Lei n° 9.074, de 7 de julho de 1995, com a redação dada pela Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998, no art. 151, alínea "c", do Decreto nº 24.643, de 10 de julho de 1934 (Código de Águas), regulamentado pelo Decreto nº 35.851, de 16 de julho de 1954, no Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941, alterado pela Lei nº 2.786, de 21 de maio de 1956, com base no art. 3º-A da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, no art. 1º do Decreto nº 4.932, de 23 de dezembro de 2003, com redação dada pelo Decreto nº 4.970, de 30 de janeiro de 2004, na Resolução Normativa nº 279, de 11 de setembro de 2007, e o que consta do Processo nº 48500.004220/2010- 88, resolve:

Art. 1º Declarar de utilidade pública, para fins de instituição de servidão administrativa, em favor da Centrais Elétricas da Pará - Celpa, as áreas de terra situadas numa faixa de 6,4 metros de largura, relativo ao trecho urbano, e de 30, relativo ao trecho rural, necessárias à passagem da linha de transmissão Portel - Breves, em circuito simples, na tensão nominal de 138 kV, com aproximadamente 77 quilômetros de extensão, localizada nos Municípios de Portel, Mel- gaço e Breves, Estado do Pará.

Parágrafo único. A planta do traçado da linha de transmissão de que trata o "caput" consta do desenho sem referência, denominado "LD 138 kV PORTEL / BREVES", folha única, inserida no Anexo 3 do Processo nº 48500.004220/2010-88.

Art. 2º Em decorrência da presente declaração de utilidade pública, poderá a Celpa praticar todos os atos de construção, ma- nutenção, conservação e inspeção da linha de transmissão de energia elétrica, sendo-lhe assegurado, ainda, o acesso às áreas da servidão constituída.

Art. 3º Os proprietários das áreas de terra referidas no art. 1º limitarão o seu uso e gozo ao que for compatível com a existência da servidão constituída, abstendo-se, em conseqüência, de praticar quais- quer atos que a embaracem ou lhe causem danos, inclusive os de fazer construções ou plantações de elevado porte.

Art. 4º Fica a Celpa autorizada a promover, com recursos próprios, amigável ou judicialmente, as medidas necessárias à ins- tituição das servidões previstas nesta Resolução, podendo, inclusive, invocar o caráter de urgência, nos termos do art. 15 do Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941, alterado pela Lei nº 2.786, de 21 de maio de 1956.

ISSN 1677-7042

EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

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Art. 5º Fica a Celpa obrigada a atender às determinações emanadas das leis e dos regulamentos administrativos estabelecidos pelos órgãos ambientais, aplicáveis ao empreendimento, bem como aos procedimentos previstos nas normas e regulamentos que dis- ciplinam a construção, operação e manutenção da linha de trans- missão.

Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu- blicação.

NELSON JOSÉ HÜBNER MOREIRA

RESOLUÇÃO AUTORIZATIVA No-2.609, DE 9 DE NOVEMBRO DE 2010

Autoriza o enquadramento da Cooperativa de Energização e Desenvolvimento Rural da Grande Dourados - CERGRAND, na condição de autorizada para exploração das instalações de energia elétrica destinadas ao uso privativo de seus associados, e reco- nhece as instalações de sua propriedade.

O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no uso de suas atribuições re- gimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no art. 23 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, nos incisos IV, XV e XXXI do art. 4º, Anexo I, do Decreto nº 2.335, de 6 de outubro de 1997, na Resolução nº 12, de 11 de janeiro de 2002, e o que consta do Processo nº 48500.001323/2000-80, e considerando:

que foi constatado nos autos do respectivo processo ad- ministrativo que a Cooperativa de Energização e Desenvolvimento Rural da Grande Dourados - CERGRAND, detém a propriedade e opera as instalações de energia elétrica de uso privativo de seus associados, cujas cargas destinam-se ao desenvolvimento de ativi- dades predominantemente rurais;

os Termos de Acordo celebrados entre a CERGRAND e a Empresa Energética do Mato Grosso do Sul S.A - ENERSUL, em 28 de junho de 2004, que delimita as instalações e a atuação da co- operativa nas áreas de concessão de distribuição de energia elétrica da ENERSUL;

que o processo administrativo concluiu pela inviabilidade de regularização da CERGRAND como permissionária de serviço pú- blico de energia elétrica, nos termos do Parágrafo único do art. 4º, da Resolução nº 12, de 2002, resolve:

Art. 1º Autorizar o enquadramento da Cooperativa de Ener- gização e Desenvolvimento Rural da Grande Dourados - CER- GRAND, com sede na Avenida Marcelino Pires no 3.717, Bairro

Jardim Pelicano, Município de Dourados, no Estado de Mato Grosso do Sul, inscrita no CNPJ sob o no03.747.565/0001-25, na condição

de autorizada, para exploração das instalações de energia elétrica para uso privativo de seus associados.

Art. 2º Reconhecer as instalações de energia elétrica como de uso privativo dos associados da CERGRAND, conforme plantas ele- trogeográficas integrantes e anexas aos Termos de Acordo celebrados com a Empresa Energética do Mato Grosso do Sul S.A - ENERSUL, contidas no Processo nº 48500.001323/2000-80, localizadas nas áreas rurais dos municípios de Angélica, Caarapó, Deodápolis, Douradina, Dourados, Fátima do Sul, Glória de Dourados, Itporã, Jateí, Juti, Rio Brilhante e Vicentina, todos no Estado de Mato Grosso do Sul, conforme o anexo desta resolução.

Art. 3º A CERGRAND será classificada como consumidor rural, subclasse cooperativa de eletrificação rural, conforme estabe- lecido nas Resoluções nº 414, de 2010 e nº 12, de 2002.

Art. 4º Em decorrência da presente autorização constituem obrigações da CERGRAND:

I - comunicar a ANEEL, no prazo de 30 (trinta) dias, con- tado da data de realização da respectiva Assembléia-Geral, as al- terações que vier a proceder em seu Estatuto Social;

II - submeter-se a toda e qualquer regulamentação de caráter geral existente ou que venha a ser estabelecida pela ANEEL, es- pecialmente às relativas aos serviços e às instalações de energia elétrica, respondendo por todos os prejuízos causados ao Poder Con- cedente, aos usuários ou a terceiros, no exercício das atividades de- correntes desta autorização;

III - responsabilizar-se pela operação e manutenção das ins- talações associadas ao serviço de energia elétrica ora autorizado; e,

IV - atender às determinações emanadas das leis e dos re- gulamentos administrativos estabelecidos pelos órgãos ambientais, bem como os procedimentos previstos nas normas e regulamentos que disciplinam a construção, operação e manutenção das instalações de energia elétrica.

Parágrafo único. A CERGRAND na condição de consumidor responsável pela exploração das instalações de energia elétrica, de uso privativo de seus associados, além de submeter-se às disposições das condições gerais de fornecimento de energia elétrica, objeto da Resolução nº 414, de 2010, deverá manter a disposição da ANEEL, devidamente atualizados:

a) cadastro das instalações de energia elétrica ora reconhe- cidas e relação dos associados;

b) registros contábeis, em separado, dos ativos vinculados às instalações de energia elétrica; e,

c) registros, em separado, dos rateios, entre seus associados, das despesas diretas e indiretas com a implantação, operação e ma- nutenção das instalações de energia elétrica.

Art. 5º Além dos direitos previstos na Resolução nº 414, de 2010, constituem prerrogativas da CERGRAND:

I - acessar o sistema de transmissão e distribuição de con- cessionária ou permissionária de serviço público de energia elétrica, mediante a celebração dos respectivos contratos de conexão e uso, nos termos da regulamentação vigente; e,

II - promover as expansões e reforços das instalações de uso privativo nas áreas definidas no art. 2º, que ficarão sujeitas às dis- posições contidas no art. 23 da Resolução nº 12, de 2002.

Art. 6º As instalações de energia elétrica da CERGRAND, no que se refere a sua capacidade remanescente, poderão ser uti- lizadas por concessionária ou permissionária de distribuição, para possibilitar o atendimento de consumidores cuja localização reco- mende, técnica e economicamente, a utilização das mesmas, devendo tal uso ser objeto de acordo formal entre as partes.

Art. 7º A presente autorização, que é conferida sem ex- clusividade, tem caráter precário e terá prazo de 30 (trinta) anos, podendo ser prorrogado por igual período, a juízo do poder con- cedente, conforme Lei nº 12.111, de 09 de dezembro de 2009.

Art. 8º A presente autorização poderá ser revogada caso a CERGRAND venha a:

I - atuar em desacordo com o que dispõe a Resolução nº 12, de 2002.

II - descumprir as obrigações decorrentes desta autorização, conforme apurado em procedimento administrativo que assegure o direito de ampla defesa e do contraditório;

III - explorar as instalações de energia elétrica em desacordo com as prescrições da legislação, das normas técnicas aplicáveis e desta Resolução;

IV - deixar de cumprir determinação da ANEEL, no prazo estabelecido; e,

V - ser extinta.

Parágrafo único. O descumprimento das disposições contidas na presente Resolução, bem como na legislação de regência, sujeitará a CERGRAND, ainda, às penalidades nelas previstas.

Art. 9º A CERGRAND deverá manter, permanentemente, responsável técnico pela construção, operação e manutenção das ins- talações de energia elétrica mencionadas no art. 2º, e vinculadas a esta autorização.

Art. 10º Em nenhuma hipótese a revogação desta autorização acarretará para a ANEEL qualquer responsabilidade em relação aos

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 122-124)