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138 MISSIONÁRIOS JESUÍTAS NO

30. P e . J o a q u im C a rva lh o, 3 set. 1767 (março 31)

(V — Prov. Mar.).

31. Ir. Coadjutor: A n tô n io tíonçalvoa, 12 dez. 1772

(V — Prov. Mar.)..

32. , P r. A n tô n io B a tis ta , 21 dez. 1772.

33. P r. L u iz Á lv a r e s , 7 dez. 1773 (nasceram em

1717).

34. Ir. Coadjutor: (lu ilh e r m i L ic e n s, 25 de abril

1774 (n. em 1712 na Inglaterra).

35. P e. J o s é da R och a (V — Prov. Mar.), 20 agôsto

1775.

36. P r. M a n u el A f o n s o , 5 out. 1775.

37. P c. J o ã o D a n iel (V — Prov. Mar.), 19 jan. 1776.

38. P e. T e o d o r o da C ru z (V — Prov. Mar.), 24 ju­

lho 1776.

39. P r. In á cio B ta n isla u , 1 fev. 1777 (n. 1713 em

Portugal).

40. Na detenção de Pedroso (Portugal) o P e. J ú lio P e r d r a (V — Prov. Mar.), 1775 ou 1776.

Af vai ainda outra lista, onde os “ Legionários” acharão dois nomes dos seus patrícios baianos, már­ tires da vocação nas paragens longínquas de Goa

(índia Portuguesa). Espero falar da expulsão dêles mais tarde.

BRASIL NO TEMPO DE POMBAL 139

III

Missionários Jesuítas, Mártires da Fé ou «Ia Vo­ cação nn Índia

1. P e . A n tô n io C r im in a l, n. Sisa (diocese de Par­

ma, Itália), 7 fev. 1520, entrou na Companhia em 1539, foi atravessado de lanças e decapi­ tado em Vedalai, na costa da Pescaria, aos 15 ou 16 de julho de 1549 (ou segundo outros, no

dia 26 ou 30 de maio). Cfr. Francisco de

Sousa “ Oriente Conquistado’’. Foi o primei­ ro jesuíta em toda a Companhia que alcançou a palma do martírio (Cfr. A. Brou). S. Fran­ cisco Xavier, II, 112.

2. P<\ M elc h io r C o n ç o iv e » , entrou na Companhia

aos 25 abril 1546; t envenenado em Baçaim, 6 out. 1551. Pairam algumas dúvidas sôbre éste martírio (’ ). * S.

(*) A razão da dúvida é porque um Pe. Belchior Gon­ çalves, Reitor de Baçaim, foi despedido da Companhia por S. Francisco Xavier. O Pe. Francisco de Sousa resolve a dúvida na seguinte passagem do seu “ Oriente Conquistado” , Conq. IV, Div. I. 3 110:

“ Entre os despedidos por S. Francisco Xavier conta o Pe. Sebastião Gonçalves, Reitor de Baçaim, e o mesmo acho cm um catálogo mui velho desta Provinda. E como eu. na Conquista Primoira, Divisão Primeira, ano 1551. referi a santa morte do Padre Belchior Gonçalves na Companhia, seguindo ao Padre Daniel Bartoli e ao Padre João Nadasl, que a escre­ veram pelas cartas do Padre Gaspar Barzeo, e ao Padre Bal- tasar Telez, que só lhe erra o ano da morte pondo cincoenta e cinco por cincoenta e um, e a cidade em que morreu, pondo Goa por Baçaim, me parece necessário tirar a equivocação destas notícias. Houve naqueles primeiros anos dois Padres, que ambos governaram em Baçaim por algum tempo: um se

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3. P c . P a u lo d o V a le , n. Vizeu, entrou na Compa­

nhia 6 nov. 1547; morreu coberto de feridas em Punicale, 4 março (seg. outros, 5 fev. ou 10 jan.) 1552 (O “ Oriente Conquistado” , C. II, D. I, § 70, diz que já depois de libertado pelos cristãos teve, em conseqüência da prisão e mo­ léstias, febre lenta de 3 meses, da qual veio a morrer. S. F. Xavier o chamava homem de insigne virtude).

4. I r . L u iz M e n d e s, decapitado no Cabo Comorim,

4 março 1552. Movera-se a entrar na Com­ panhia vendo os exemplos de virtude do Pe. Gaspar Barzeo durante a viagem, e fôra ad­ mitido em Goa por S. F. Xavier (Vide: Fran­ cisco de Souza “ Oriente Conquistado” C. II, D. II, § 72).

5 e 6. Em 1554 dois padres portugueses anô­

nimos ganharam a coroa do martírio, sendo apedrejados em Salcete (perto de Bombaim). Cfr. Tanner, p. 222.

chamava Melchior Gonçalves e assim lhe chama S. Francisco Xavier em uma sua carta, o qual foi Reitor do Seminário de Baçalm e ôste foi o célebre e santo Missionário, cuja morte escrevi no lugar citado. O outro se chamava Belcheor Gon­ çalves, que foi Reitor do Colégio de Baçalm e êste foi o des­ pedido; e o Santo Apóstolo no ano de 1552, que foi o último de sua vida, o mandou vir de Baçaim à Goa, e seria talvez para o despedir, como consta de uma sua carta, que ainda conservamos. De sorte, que das mesmas cartas do Santo consta a diferença entre Melcheor e Belcheor, ou porque na­ quele tempo eram dois nomes diversos, ou porque entre nós se diversificavam para distinguir melhor os dois sujeitos. E como na Primeira Conquista não advertí no prejuízo desta equivocação, me acomodei ao estilo moderno, chamando Bel­ cheor ao que era Melcheor antigamente.”

BRASIL NO TEMPO DE POMBAL 141

7. Em 18 fev. 1555, outro jesuíta português, já sacerdote morreu alanceado no Cabo Como- rim (Tanner, p. 224).

No dia 28 de outubro de 1588 foram deitados ao mar na costa de Malabar, depois de alan- ceados, três jesuítas.

8. P e . F r a n c isc o L o p e s, n. Almerim em 1516.

9. P r. .fact) C a rvalh o, também n. Almerim.

10. e o Ir. Coadjutor: M a n u el L o b o , n. Évora.

11. Em 1571, mais um padre anônimo (Cfr. Jou-

vency: Epitome, t. II, p. 229).

Aos 15 de julho de 1583 (25 de julho segundo, a reforma gregoriana), tiveram o seu glo­ rioso martírio, atravessados de lança em Cun- colim (Salcete, Goa), os 5 Beatos seguintes: 12. Beato R o d o lfo A g u o v ie a , n. Ati, Itália, 15 out.

1550, entrou na Comp. 2 abril 1568.

13. Beato A fo n s o P ach tet>, n. Minaia (Espanha),

1551, entrou 8 set. 1566.

14. Beato A n tô n io F r a n c isc o , n. Coimbra 1553, en­

trou 7 set. 1571.

15. Beato P e d r o P ern a , n. Ascona (Suíça) 1552,

entrou 2 julho 1577.

16. Eeato F r a n c isc o A ra n h a , Ir. Coadjutor, n. Bra­

142 MISSIONÁRIOS JESUÍTAS NO

17. Aos 18 de fev. morreu envenenado em Cochim

o P e . L u iz de G o u veia , n. Coimbra 1556, entrou

na Prov. de Goa em 1552.

18. Escolástico: V ic e n t e Á lv a r e s , n. Évora (ou

Ferreira de Alentejo) 1577, decapitado e dei­ tado ao mar (Dabul) pelos Mouros 28 abril 1604.

Em Mategama (Ceilão) foram alanceados e decapitados no dia 6 de dez. de 1616:

19. Pe. J o ã o M e t ela, n. Bom Jardim (Portugal).

20. P e. B e lin g o tc (ou Pelingoth), n. Sobolongo

(Itália), 1578.

21. No mesmo ano foi martirizado no mesmo lu­

gar o P e. J o ã o dc M e lo , mas ignora-se o dia.

Aos 16 de set. 1628 voaram para o céu atra­ vessados de lanças, em Jafanapatão (Ceilão), dois Padres.

22. Pe. M a teu s F e r n a n d e s, nascera em Cochim (ín ­

dia) 1564.

23. Pe. H rrn ardino P e c e i, n. Sena (Itália, família

de Leão XIII), 1579.

24. P e . A n tô n io de V a sc o n c e lo s, português, da Prov.

de Goa, morreu envenenado aos 16 de agôsto em 1633, em Goa.

25. P e. F ra n c isc o (ou Antônio) dc A n d ra d a , n. Olei­

BRASIL NO TEMPO DE POMBAL 143

venenado por um judeu, 10 março 1634, em Goa.

26. P e. A n tô n io S o c ir o , n. Borba (Portugal), 1576,

entr. Prov. de Goa 1592, alanceado em Ceilão 11 jan. 1637.

27. A m a rin o (ou Mauro) de M oreira, n. Lisboa

1597, morto perto de Goa, 30 set. 1639 (Tan- ner, p. 406).

28. P c. C aldeira, n. 1572, degolado pelos herejes

holandeses, em Jafna (Ceilão), em 1658 (Za- leski “ Les Martyr de L’Inde” , p. 231).

Morreram envenenados pelos Brâmanes em Caveyponde (Carnate), em 1711 ou 1712 ou­ tros dois:

29. P e . P e d r o M a u d u it, n. Poytiers (França).

30. Pe. Joné (ou Maximiliano) de C ou rb evillc.

31. P e . F r a n c isc o L a y n e s, n. 1656, Lisboa, envene­

nado em Bändel de Hugli (Bengala), 11 ju­ nho 1715 (Zaleski), 269.

32. P e. D o m in g o s X tra d o, foi morto em ódio à cas­

tidade peios navegantes entre Goa e África Austral em 1755. Cfr. Moritz Thomann, “ Rei­ se und Liebensbeschreibung” , 1788.

Na perseguição de Pombal morreram em Goa no caminho do exílio:

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33. P e . F r a n c isc o P e r e ir a , n. Pôrto, Severir, 1760.

34. P e . L u iz F ra n co .

35. P e . A g o s tin h o J o s é , n. Baía (Brasil), f março

1760.'

36. Pe. T e tô n io J o s é , n. São Salvador (Baía), t

março 1760.

No mês de abril de 1760 os seguintes: 37. Ir. Coadjutor: J oã o P ereira , n. Chaves.

38. P e. J o s é J o a q u im , n. Pôrto.

39. P e. J o s é C abral, n. Miranda.

40. P e. M a r c e lin o K ulcm a, n. Figa.

Faleceram no mar entre Goa e Lisboa em 1761:

41. Ir. Coadjutor: A le x a n d r e F e r r e ir a , f 9 jan.

42. P e. J o s é d e A n o h ie ta , t 9 fev.

43. Escolástico: D o m in g o s B u r r o n i, italiano, f 2

março.

44. P e. S im ã o O u m b , alemão, f 17 março.

45. Ir. Coadjutor: F r a n c is c o de, M e d e ir o s, f 29

março.

46. Escolástico: J oã o P a u lo K e lle r , alemão, f 4

brasil no tempo de pombal 145

47. Escolástico: R a im u n d o V a n clli, italiano, t 28

abril.

48. P c. M itteux M e n d e s, f 29 abril.

49. P c . Q r e g ó r io da C o sta , n. Fraga (Portugal) f

5 maio.

50. P c . A le x a n d r e L o p e s , n. Folgues (Portugal), f

6 maio.

51. P e. J o s é M a u tn e r , alemão, f 7 maio.

52. Ir. Coadjutor: J o s é L u iz , f 8 maio.

53. P e . G on ça lves P in to , n. Resende, f 8 maio.

54. P c. S a lv a d o r D ia s, n. Façalamim (Portugal),

t 9 maio..

55. P c. J o s é de M en d on ça , n. S. Miguel (Açores),

t 10 maio.

56. p c. A n tô n io D u a r te , f 10 maio.

57. Pc. A n tô n io T eix eira , n. Gouveia, 10 maio.

58. P e. A n tô n io P e r e ir a , f 15 maio.

59. P c. F ilip e d e M a c ed o , n. Calmeosa (Portugal),

f 15 maio.

50. P c . J o ã o de C a str o , n. Lisboa, f 16 maio.

61. P e. L u iz P eg a d o , n. Pagos, f 17 maio.

146 MISSIONÁRIOS JESUÍTAS NO

G2. Ir. Coadjutor: M ig u e l V ieira , f 17 maio.

63. P e . V ic e n te X a v ie r , n. Pôrto, f 20 maio.

64. P e . A m b r ó s io A m lr d a n a d c r , n. 4 set. 1843 em

Karikal (índia), entrou 3 jan. 1876, foi morto om Tuticorim, 10 jan. 1894.

(Lettr. d’Uclés, 1884, 2.° série, II, 558).

IV

Missionários

Jesuítas da Província de Goa mortos

em terras estranhas à índia

1. P e. P e d r o de M ascaren h ax (l ), n. Vizeu, 1528,

t envenenado na ilha de Manade (Célebes), 7 jan. 1583.

2. Escolástico: D a m i â o . . . , n. Xicugen (Japão),

t Nangasaki, 26 dez. 1587.

3. Escolástico: T o m a s X iq u i , f Nangasaki, em

fins de dez. 1587.

No dia 5 de fevereiro, 1597, foram crucifica­ dos em Nangasaki os três japoneses já cano­ nizados:

4. Escolástico: S . P a u lo M ik i, n. Ava 1578.

(i) O “ Oriente Conquistado” , pg. 271, dá o martírio do P. Afonso de Castro, n. Lisboa, foi degolado depois de cruci­ ficado e flagelado na Ilha de Irez, perto de Ternato (Molucas), mas o P. Dugout náo diz a que Província pertencia.

BRASIL NO TEMPO DE POMBAL 147

5. Noviços: *S'. J o ã o (ou S o a n ) , n. Goto 1533.

G. Ir. Coadjutor: S . J a có K isa i, n. Bingen 1555.

7. Escolástico: F r a n c isc o M i s ou Martinez, n. Ma­

cau 1573, f Cantão 31 março 1604.

8. Ir. Coadjutor: F r a n c isc o T aicicu , n. Pingo (Ja­

pão) 1574, f Macau jan. 1615, no caminho de exílio.

Faleceram desterrados em Manilla, Filipinas, três Irmãos Coadjutores japoneses, em 1615. 9. P au lo R ioitn , n. Pingo (Japão) 1551, f 17 fev.

10. M a l ias S a n g a , n. Cachulci, 1572, f 24 fev.

11. A n d r é S a ito , n. Bungo, f 28 fev.

12. No Japão morreu em 1615 o Ir. Coadjutor M a n ­ e io M iso g u c c i, n. Funai, 1572.

13. Ir. Coadjutor: R e a to L eo n a rd o K im u r a , n. 1575,

Nangasaki, entr. 1592, + queimado a fogo lento, 18 nov. 1619, em Nangasaki.

14. P e. F ra n c isc o R ib e ir o , n. 1584, Tôrres-Vedras,

entr. 1599: t assassinado estando no altar em Cafreria (África), em 1620.

15. B e a to S e b a stiã o K im u r a (sacerdote), n. 1565,

Firando, f de fogo lento, Nangasaki, 10 set. 1622.

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guiado pelos arabes... perto de Zeila (Etió­ pia), 28 set. 1625.

17. Ir. Coadjutor: B e a to O a sp a r S a n d a m a zo, n.

Oxnura, 1565, entr. 1572, f a logo lento em Nangasaki, 20 junho 1625.

18. Ir. Coadjutor: N icolau K c y a n -F u c u n a n g a , n.

1568, em Omi (Japão), entr. 1588, foi o pri­ meiro a ser deitado na fossa, em Nangasaki, 31 julho 1633.

19. Ir. Coadjutor: J o ã o Y a m a , n. 1570, Tzunucuno,

entr. 1586, f deitado na fossa, em ledo, 22 set. 1633.

20. P c. X i s t o T ocu u n , n. 1570, Aria (Japão), entr.

1589, t fossa, Nangasaki, 9 out. 1633.

21. P r . J a c ó Y u k i, n. 1574, Ava (Japão), entrou

em 1594, t fossa em Ozaca, fev. 1636. Nas masmorras de S. Julião os seguintes: 22. P c. J o s é dou S a n to s , n. 1715, t 11 jan. 1765.

23. P c. M a n u el D ia s, n. 1704, t 20 jan. 1765.

24. P e . A n tô n io R o d r ig u e s, n. 1700, Lisboa, f 24

abril 1770.

25. P c . J o s é (ou M a n u e l) da S ilv a , n. 1680, f 20 set.

1771.

BRASIL NO TEMPO DE POMBAL 149 27. P c. E u s é b io de M a to », n. 1700, f 11 fev. 1772. 28. P c. M a n u el F r a n c isc o , t 9 out. 1773. 29. P o. J o ã o F r a n c o , n. 1699, t 10 abril 1774. 30. P c. F r a n c isc o A lb u q u e r q u e , n. 1712, f 28 maio 1774. 31. P r. J oã o de F ig u e ir e d o , n. 1706, f 24 out. 1774.

32. P c. A n tô n io F ern a n d es, n. Serra-Ventosa (Por­

tugal), morreu no cárcere de Azeitão, 16 Ju­ lho 1767.

33. P c. A n d r é d e C a rva lh o, f no cativeiro dos Mou­

ros, em Marrocos, em 1564, mais ou menos.

F m tod as esta s lista s o s n om es p o r tu g u e se s in d i­ ca m nacion alidade p o r tu g u e sa q uan do se lhes não a trib u o ou tra. Julgo dever repetir a ad­

vertência feita a respeito da lista dos Márti­ res do Brasil. Também aqui é necessário es­ tudo mais aprofundado afim de se apurar com maior exatidão em alguns casos o martírio, os nomes, a pátria e as datas.

A-pesar-das deficiências e lacunas, espero que êste rol de tão nobres e abnegados Missionários servirá aos meus Legionários no Colégio “ Vieira” não somente de estímulo ao estudo, à piedosa curio­ sidade e à elevação dos ideais, mas também de oca­ sião para receberem a sua proteção celeste.

Temos grande necessidade e muitos motivos para pedir a Deus, por intercessão dêsses heróis, muitas vocações religiosas para o Brasil e missio-

150 MISSIONÁRIOS JESUÍTAS NO

nários para as terras dos infiéis. Não basta, po­ rém, obter as vocações, é necessária a perseverança nelas, o que não é fácil. Ora, êste catálogo apre­ senta, entre outros, muitos mártires da vocação os

quais, na tormenta Pombalina, levaram até ao he­ roísmo o seu amor à Companhia de Jesús. Supli­ quemos, pois, a estes santos Missionários que al­ cancem do S. Coração de Jesús a constância neces­ sária aos eleitos do Senhor para lhe permanecerem fiéis até o último instante da sua vida.

Seguem-se agora algumas estatísticas gerais que não deixarão de proporcionar algum interêsse aos meus "Legionários” da Baía.

M á r tir e s da C om p a n h ia de J e s ú s , d istr ib u íd o s se g u n d o a s cla sses Sacerdotes... 781 Escolásticos... G7 N oviços... 55 Irs. Coadjutores... 153

M á r tir e s J e s u íta s , d istr ib u íd o s p elos pai se.s cm q u e n asceram

Portugal (*) ... 279 Espanha (’ ) ... 128

(•) Folguei multo de ver aqui uma emenda do punho do Reitor do Colégio "Vieira” , P. António Pinto. O P. Dugout dava como Espanhol o B. Francisco Alvares, companheiro do B. Inácio de Azevedo no martírio, quando é português, natu­ ral de Covilhã como o dito P. Reitor. Desta fôrma o total dos Mártires portugueses de 278 sobe a 279, e o dos espanhóis desce de 129 a 128. E’ possível que haja mais equívocos no "Martirológio” do P. Dugout o que nfto deve causar admiração num trabalho déste género.

BRASIL NO TEMPO DE POMBAL ______ 151 F ra n ça ... 127 Inglaterra e I r la n d a ... 76 I t á lia ... * 75 M é x ico ... 70 J a p ã o ... 64 Áustrla-Húngria... 46 Polônia ... 41 A lem an ha... 40 B élg ica ... 15 H olanda... 9 C olôm bia... 5 P e r ú ... 4 C h ile ... 4 C h in a ... 4 S ír ia ... 4 T o n k in ... 4 Equador ... 3 B r a s il... 3 Ín d ia ... 2 C oréia ... 2 F ilip in a s... 2 M arrocos... 2 F lo rid a ... 1 Paraguai ... 1 E tió p ia ... 1 Pátrias desconhecidas... 44 1.056 Falta acrescentar os novos Mártires da China, entre os quais o já citado autor do Martirológio, donde tirei estes apontamentos, P. I fe n r i D u g o u t,

francês, e / ’. V a n a ra , italiano. No México houve

também mais um mártir, /*. M ig u e l A g o a tin h o P r o ,

nascido na cidade de Zacatecas, México, a 13 de ja­ neiro de 1891, entrou na Companhia a 10 de agosto

152 Missiorumos jesuítas no

de 1911, ordenado sacerdote em 1925 (Enghien, Bélgica), fuzilado em ódio à fé, 23 de novembro de 1927 (com 37 anos de idade e 17 de Companhia).

M á r tir e s , 8 . </., d istr ib u íd o s p ela s terra s em que m o rrera m

América do Norte: Canadá... 23 A ntilhas... 14 M éxico-Califórnia... 87 F lo rid a ... 10 No m a r ... 10 144 América do Sul: Perú-Equador... 15 Brasil-Guianas... 38 Paraguai-Uruguai ... 29 No m a r ... 13 D iversos... 25 120 África: E tió p ia ... 15 * No mar, incluindo o B. Inácio de Aze­

vedo c outros mártires do Brasil 56

D iversos... 27 98 Europa: Inglaterra... 73 França e C órsega... 77 E spanha... 44 Portugal ... 90 A lem an ha... 24

BRASIL NO TEMPO DE I'OMÜAI. 153 Áustria-Húngria... 27 Polônia ... 35 Diversos . . . . ... 21 391 Ásia: lmlla-Ceilão ... 43 Indo-C hina... 28 C h in a ... 33 J a p ã o ... 111 No m a r ... 24 D iversos... 13 252 Oceania: F ilip in a s... 28 M arianas... 13 Diversos... 10 51 Total: E u rop a ... 391 A m érica ... 264 Á s i a ... 252 Á fr ic a ... 98 O cean ia ... 51 1.056 Falta acrescentar os últimos Mártires do Mé­ xico e da China.

E’ curioso ver que a Europa, contràriamente do que a gente pensa, ganha a palma aos outros continentes nesta lista.

154 MISSIONÁRIOS JESUÍTAS NO S a n to s c B e a to s a té 1 9 3 0 : Santos canonizados... 23 B e a to s ... 138 V eneráveis... 36 Servos de Deus... 106 303

BRASIL NO TEMPO DE POMBAL 155

A P Ê N D I C E