• Nenhum resultado encontrado

Morfologia de fratura – Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)

5 Resultados e discussões

5.7 Morfologia de fratura – Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)

Os resultados de resistência ao impacto estão diretamente relacionados à morfologia das blendas, pois o comportamento na fratura varia com a morfologia. O tamanho e distribuição das partículas na matriz e a adesão borracha-matriz irão influenciar na morfologia adquirida pela blenda a qual possui grande relevância em relação ao desempenho do polímero tenacificado [36, 47, 75].

Na Fig. 41 são mostrados as micrografias de fratura obtidas por MEV dos diferentes tipos de ABS. É possível observar que o tamanho das partículas de borracha são diferentes. O tamanho das partículas de borracha é menor no ABS 1 do que no ABS 2. Já o ABS 3 tem maior tamanho das partículas do que os copolímeros ABS 1 e ABS 2. Estas diferenças na morfologia estão relacionadas, como já visto antes, com a composição e as características de cada tipo de ABS utilizado neste trabalho. Além disto, observou-se uma melhor distribuição das partículas de borracha no ABS 1 enquanto que no ABS 2 e ABS 3 há uma má distribuição do tamanho das partículas.

As análises da fratura obtidas dos corpos de prova ensaiados a -40 °C são mostrados nas Fig. 42 para o copolímero ABS 1 e as blendas ABS 1/SBS, na Fig. 43 para o copolímero ABS 2 e as blendas ABS 2/SBS e na Fig. 44 para o copolímero ABS 3 e as blendas ABS 3/SBS. Para a obtenção do contraste necessário para as análises do MEV, foi necessário extrair a fase borrachosa (polibutadieno) com ciclohexano por 24 horas.

Nas blendas ABS 1/SBS foi observado uma melhor distribuição do tamanho das partículas do que nas blendas ABS 2/SBS e nas blendas ABS 3/SBS nas quais observou-se uma má distribuição do tamanho das partículas. Além disto, observou -se que o tamanho das partículas das blendas ABS 3/SBS são maiores do que nas blendas ABS 1/SBS.

Relacionando as análises das micrografias obtidas por MEV com os resultados obtidos nos ensaios de resistência ao impacto tipo Izod com entalhe, verificou-se que as blendas de copolímero ABS 1 com mais de 10% em massa de SBS foram as que obtiveram um aumento da resistência ao impacto e onde a morfologia da fratura mostrou um tamanho menor das partículas de borracha e uma melhor distribuição do tamanho das partículas.

59

Figura 41 – Análises obtidas por MEV das amostras dos copolímeros ABS ensaiadas por resistência ao impacto

Izod com entalhe em -40 °C. (a) Copolímero ABS 1; (b) Copolímero ABS 2; (c) Copolímero ABS 3. Para a obtenção do contraste necessário para as análises, o polibutadieno dos copolímeros foi extraído em ciclohexano durante 24 horas.

Sabe-se que partículas muito grandes resultam em uma grande absorção de energia, todavia tendem a reduzir demasiadamente as propriedades mecânicas. Já partículas muito pequenas promovem uma melhor distribuição das tensões internas, mas proporcionam uma maior área superficial das micro trincas que é interessante para o efeito da tenacificação dos polímeros [33]. Alfarraj e Bruce [76] comentam que uma melhor tenacificação é obtida quando tem-se uma bimodalidade da distribuição das partículas borrachosas.

Bucknall e Paul [77] estudaram a dependência do tamanho crítico e a fração de volume das partículas de borrachas para a tenacificação dos polímeros. Esses dois parâmetros se mostram muito importantes no comportamento de fratura das blendas poliméricas, assim como a adesão matriz-partícula. Os estudos demonstraram que para blendas de alta performance, o tamanho de partícula adequado para promover a tenacificação encontra -se entre 0,1 a 0,3 µm para blendas contendo nylon 6 (PA6).

60

Fowler et al. [26], estudaram a tenacificação do SAN e do PS com copolímero em bloco SBS e MBS (terpolímero metacrilato de estireno-butadieno). Para o poliestireno o tamanho crítico para uma efetiva tenacificação é entre 1-2 µm enquanto que para acrilonitrila-estireno é entre 0,1-1 µm. Estes estudos mostraram que o PS é tenacificado pelas partículas grandes de SBS, enquanto que uma melhor tenacificação do SAN é obtida pela combinação das grandes partículas de polibutadieno do SBS com as partículas pequenas do MBS. Assim, os autores sugeriram que as partículas maiores iniciam os crazes devido a baixa tensão inicial, e as partículas pequenas atuam como um agente de reforço de modo que o início das bandas de cisalhamento podem finalizar o crescimento dos crazes.

Segundo Giaconi et al [78], uma melhor tenacificação do ABS é obtida com tamanho de partículas menores do que para a tenacificação do HIPS, a qual o tamanho das partículas tem sido reportado ser 1 µm. De acordo com Wu [27], uma alta tencificação em matrizes SAN é obtida quando adicionadas partículas de 0,1-1 µm.

61

Figura 42 – Análises obtidas por MEV das amostras de blendas de ABS 1/SBS ensaiadas por resistência ao

impacto Izod com entalhe em -40 °C. (a) e (b) Copolímero ABS 1; (c) e (d) Blenda ABS 1/SBS (95/05); (e) e (f) Blenda ABS 1/SBS (92,5/7,5); (g) e (h) Blenda de ABS 1/SBS (90/10); (i) e (j) Blenda ABS 1/SBS (87,5/12,5). Para a obtenção do contraste necessário para as análises, o polibutadieno do copolímero e das blendas foi extraído em ciclohexano durante 24 horas.

62

Figura 43 - Análises obtidas por MEV das amostras de blendas de ABS 2/SBS ensaiadas por resistência ao impacto Izod com entalhe em -40 °C. (a) e (b) Copolímero ABS 2; (c) e (d) Blenda ABS 2/SBS (95/05); (e) e (f) Blenda ABS 2/SBS (90/10); (g) e (h) Blenda de ABS 2/SBS (85/15); (i) e (j) Blenda ABS 2/SBS (80/20). Para a obtenção do contraste necessário para as análises, o polibutadieno do copolímero e das blendas foi extraído em ciclohexano durante 24 horas.

63

Figura 44 – Análises obtidas por MEV das amostras de blendas de ABS 3/SBS ensaiadas por resistência ao

impacto Izod com entalhe em -40 °C. (a) e (b) Copolímero ABS 3; (c) e (d) Blenda ABS 3/SBS (95/05); (e) e (f) Blenda ABS 3/SBS (90/10); (g) e (h) Blenda de ABS 3/SBS (85/15); (i) e (j) Blenda ABS 3/SBS (80/20). Para a obtenção do contraste necessário para as análises, o polibutadieno do copolímero e das blendas foi extraído em ciclohexano durante 24 horas.

65

6 Conclusões

Nesta dissertação concluiu-se que a tenacificação do copolímero ABS com a adição de copolímero em bloco SBS não foi possível, com exceção das blendas ABS 1 com 10 e 12,5% em massa de SBS, as quais houve um aumento da resistência ao impacto em uma ampla faixa de temperaturas. As demais blendas, ABS 2/SBS e ABS 3/SBS, não apresentaram uma melhoria do desempenho, mas podem ser aplicadas devido à resistência ao impacto já ser alta suficiente para aplicações como polímeros de engenharia e também pelas outras propriedades mecânicas serem mais elevadas do que na blenda ABS 1/SBS. Assim, foi possível verificar que a composição e características dos ABS e do copolímero em bloco SBS, e também o conteúdo de modificador de impacto adicionado ao ABS são fundamentais na obtenção do comportamento mecânico desejado.

A morfologia de fratura das blendas ABS/SBS confirmou a dependência do tamanho das partículas de borracha e da fração de volume para a tenacificação da matriz ABS. As blendas que obtiveram um aumento da resistência ao impacto foram aquelas onde o ABS possui maior conteúdo de borracha e maior grau de graftização e onde foi possível obter uma morfologia partículas de butadieno bem distribuídas na matriz. Nas demais blendas, foram obtidas morfologias com tamanho de partículas maiores e mau distribuídas na matriz.

A adição do copolímero em bloco no copolímero ABS resultou em um maior alongamento na ruptura, com diminuição no módulo de elasticidade e da tensão de tração no escoamento, como esperado.

Com relação as propriedades reológicas e de fluxo, concluiu -se que a adição do conteúdo de SBS fez com que houvesse uma diminuição na viscosidade do ABS permitindo que este fluísse com mais facilidade e mostrando que houve uma melhora na processabilidade do ABS pela adição do copolímero em bloco.

67

7 Sugestões para trabalhos futuros

Tendo em vista o interesse da indústria na obtenção de blendas de ABS com copolímero em bloco SBS e por se tratar de um sistema complexo, é necessário um estudo mais profundo destas blendas.

Assim, é possível sugerir o estudo da morfologia das fases das blendas ABS/SBS através de Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET) a fim de investigar melhor os mecanismos de tenacificação que irão atuar nestes sistemas.

Além disto, é necessário um estudo do grau de miscibilidade e também das temperaturas vítreas (Tg) destas blendas por meio de Análises Termo-Dinâmico-Mecânicas (DMTA).

Como mostrado nesta dissertação, a caracterização do ABS e do SBS são importantes e influenciam no comportamento mecânico final das blendas. Então sugere-se uma melhor caracterização dos copolímero ABS e SBS por meio da quantificação da composição dos copolímeros por meio de análises de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) no estado sólido. E também a caracterização do grau de graftização por meio de ultracentrifugação e a determinação da massa molecular do SAN livre por Cromatografia de Exclusão por Tamanho (SEC).

69

8 Referências bibliográficas

[1] Robenson, L.M. Polymer blends: A comprehensive review. Munich: Hanser Publishers, 2007.

[2] Paul, D.R. and Bucknall, C.B. Polymer blends: Volume 1: Formulation. New York: Wiley, 2000.

[3] Oepen, S. and Gottschalk, A. Styrene copolymers (ABS, ASA, SAN, MABS and ABS

blends). Kunststoffe international, p. 38-44, 2011.

[4] Niessner, N; Jahnke, E.; Wagner, D.; Blinzler, M. and Ruthard, C. Styrene copolymers:

Rising demand for specialty polymers. Kunststoffe international, 2014.

[5] Huber R, Auffermann J. Impact modifier boosts toughness of films. Plastics, Additives and Compounding,v. 10, p. 30-33, 2008.

[6] Ming, Y.; Wang, P. and Meng, Q. Dongguan Jisu Plastic Technology Co., Ltd. Ultrahigh-

toughness ultralow-temperature ABS/SBS (acrylonitrile butadiene styrene)/(styrene butadiene styrene) alloy material and preparation method thereof. CN 104559032 A,

31 dez. 2014, 29 abril 2015. Disponível em: <

http://worldwide.espacenet.com/publicationDetails/biblio?CC=CN&NR=104559032A& KC=A&FT=D>. Acesso em: 28 fev. 2016.

[7] Du, C.; Lin, H. Huizhou Changyi Technology Co. L. High-performance acrylonitrile

butadiene styrene (ABS) alloy prepared from waste and worn electrical appliance ABS materials, and preparation method and application of ABS alloy. CN 102875952

B, 7 set. 2012, 16 jul. 2014. Disponível em:

<http://worldwide.espacenet.com/publicationDetails/biblio?CC=CN&NR=102875952B& KC=B&FT=D>. Acesso em: 28 fev. 2016.

[8] Utracki, L.A. and Wilkie, C.A. Polymer blends handbook. Springer: Netherlands, 2014. [9] Canto, L.B.; Mantovani, G.L.; Covas, J.A.; Hage, E. and Pessan, L.A. Phase morphology

development during processing of compatibilized and uncompatibilized PBT/ABS blends. Journal of Applied Polymer Science, v. 104, p. 102-10, 2007.

[10] Harrats, C.; Thomas, S. and Groeninckx, G. Micro- and nanostrutured multiphase

polymer blend systems: phase morphology and interfaces. Boca Raton: Taylor &

70

[11] Hage, E.; Hale, W.; Keskkula, H. and Paul, D.R. Impact modification of poly(butylene

terephthalate) by ABS materials. Polymer, v. 38, p. 3237-50, 1997.

[12] Paul, D.R. and Barlow, J.W. A binary interaction model for miscibility of copolymers

in blends. Polymer, v. 25, p. 487-94, 1984.

[13] Hu, G-H.; Cartier, H. and Plummer, C. Reactive extrusion:  Toward nanoblends. Macromolecules, v. 32, p. 4713-8, 1999.

[14] Paul, D.R. and Newman, S. Polymer Blends. New York: Academic Press, 1978.

[15] Paul, D.R.; Barlow, J.W.; Keskkula, H. Encyclopedia of polymer science and

engineering. New York: John Wiley & Sons, 1988.

[16] Utracki, L.A. and Shi, Z.H. Development of polymer blend morphology during

compounding in a twin-screw extruder. Part I: Droplet dispersion and coalescence-a

review. Polymer Engineering & Science, v. 32, p. 1824-33, 1992.

[17] Macosko, C.W. Morphology development and control in immiscible polymer blends. Macromolecular Symposia, v. 149, p. 171-84, 2000.

[18] Sundararaj, U. and Macosko, C.W. Drop breakup and coalescence in polymer blends:

the effects of concentration and compatibilization. Macromolecules, v. 28, p. 2647-57,

1995.

[19] Macosko, C.W.; Guégan, P.; Khandpur, A.K.; Nakayama, A.; Marechal, P. and Inoue, T.

Compatibilizers for melt blending:  Premade block copolymers. Macromolecules, v. 29,

p. 5590-8, 1996.

[20] Lyu, S.; Jones, T.D.; Bates, F.S. and Macosko, C.W. Role of block copolymers on

suppression of droplet coalescence. Macromolecules, v. 35, p. 7845-55, 2002.

[21] Wu, S. Formation of dispersed phase in incompatible polymer blends: Interfacial and

rheological effects. Polymer Engineering & Science, v. 27, p. 335-43, 1987.

[22] Paul, D.R. and Bucknall, C.B. Polymer blends: Volume 2: Performance. New York: Wiley, 2000.

[23] Yamakawa, R.S. Uso do método do trabalho essencial de fratura (EWF) para avaliar

a tenacidade de blendas poliméricas. 2005. 166 p. Tese (Doutorado em Ciência e

Engenharia de Materiais) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.

[24] Ahn, S.J.; Lee, K.H.; Kim, B.K. and Jeong, H.M. Morphology and physical properties

of SAN/NBR blends: The effect of AN content in NBR. Journal of Applied Polymer

71

[25] Figueira, R.C.R. Análise da processabilidade de blendas PBT/ABS compatibilizadas

in situ com copolímeros acrílicos. 2007. 215 p. Tese (Doutorado em Ciência e Engenharia

de Materiais) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.

[26] Fowler, M.E.; Keskkula, H. and Paul, D.R. Synergistic toughening in rubber modified

blends. Polymer, v. 28, p. 1703-11, 1987.

[27] Wu, S. Phase structure and adhesion in polymer blends: A criterion for rubber toughening. Polymer, v. 26, p. 1855-63, 1985.

[28] Canto, L.B. Blendas de poli(tereftalato de butileno) e copolímeros em bloco

poli(estireno-b-butadieno-b-estireno) compatibilizadas com poli(estireno-co- metacrilato de glicidila). 2004. 210 p. Tese (Doutorado em Ciência e Engenharia de

Materiais) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.

[29] Wu, S. A generalized criterion for rubber toughening: The critical matrix ligament

thickness. Journal of Applied Polymer Science, v. 35, p. 549-61, 1988.

[30] Okamoto, Y.; Miyagi, H.; Kakugo, M. and Takahashi, K. Impact improvement

mechanism of HIPS with bimodal distribution of rubber particle size.

Macromolecules, v. 24, p. 5639-44, 1991.

[32] Bucknall, C.B.; Paul, D.R. Notched impact behavior of polymer blends: Part 1: New

model for particle size dependence. Polymer, v. 50, p. 5539-48, 2009.

[33] Cardinali, D.A. Análise da influência das condições de processamento na morfologia

e nas propriedades de blendas poliméricas PBT/ABS moldadas por injeção. 2011. 167

p. Dissertação (Mestrado em Ciência e Engenharia de Materiais) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.

[34] Magalhaes, A.M.L. and Borggreve, R.J.M. Contribution of the Crazing Process to the

Toughness of Rubber-Modified Polystyrene. Macromolecules, v. 28, p. 5841-51, 1995.

[35] Riew, C.K. and Kinloch, A.J. Toughened Plastics II - Novel approaches in science and engineering. Washington: American Chemical Society, 1996.

[36] Bucknall, C.B.; Karpodinis, A. and Zhang, X.C. A model for particle cavitation in

rubber-toughened plastics. J. Mater. Sci., v. 29, p. 3377-83, 1994.

[37] Xu, X.F.; Wang, R.; Tan, Z.Y.; Yang, H.D.; Zhang, M.Y. and Zhang, H.X. Effects of

polybutadiene-g-SAN impact modifiers on the morphology and mechanical behaviors of ABS blends. European Polymer Journal, v. 41, p. 1919-26, 2005.

[38] Mantovani, G.L. Compatibilização por extrusão reativa de blendas poliméricas

PBT/ABS. 2002. 237 p. Tese (Doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais) -

72

[39] Lee, P-C.; Kuo, W-F. and Chang, F-C. In situ compatibilization of PBT/ABS blends

through reactive copolymers. Polymer, v. 35, p. 5641-50, 1994.

[40] An, J.; Kim, C.; Choi, B-H. and Lee, J-M. Characterization of acrylonitrile–butadiene–

styrene (ABS) copolymer blends with foreign polymers using fracture mechanism maps. Polymer Engineering & Science, v. 54 p. 2791-8, 2014.

[41] Maul, J.; Frushour, B.G.; Kontoff, J.R.; Eichenauer, H.; Ott, K-H. and Schade, C.

Polystyrene and styrene copolymers. Ullmann's Encyclopedia of Industrial Chemistry.

Marly: Wiley-VCH Verlag GmbH & Co. KGaA, 2000.

[42] Niessner, N. and Wagner, D. Practical guide to structures, properties and applications

of styrenic polymers. Smithers Rapra Technology: Alemanha, 2013.

[43] Correa, C.A.; Yamakawa, R.S. e Hage Jr.; E. Determinação de temperatura de transição

dúctil-frágil de plásticos através de testes de impacto instrumentado. Polímeros, v. 9,

p. 76-84, 1999.

[44] Kim, H.; Keskkula, H. and Paul, D.R. Effect of acrylonitrile content on the toughness

of ABS materials. Polymer, v. 32, p. 1447-55, 1991.

[45] Hamley, I.W. The physics of block copolymer. Oxford University Press: Oxford- New York - Tokyo, 1998.

[46] Abetz, V. and Simon, P.W. Phase behaviour and morphologies of block copolymers. In: Abetz V, editor. Block Copolymers I. Springer: Berlin Heidelberg, 2005.

[47] Cordella, C.D. Funcionalização do copolímero em bloco estireno-butadieno-estireno

(SBS) e sua utilização em misturas com Nylon 6. 2000. 62 p. Dissertação (Mestrado em

Engenharia Química) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

[48] Abreu, F.O.M.S.; Forte, M.M.C. and Liberman, S.A. SBS and SEBS block copolymers

as impact modifiers for polypropylene compounds. Journal of Applied Polymer

Science, v. 95, p. 254-63, 2005.

[49] Ribeiro, V.F.; Domingues Jr., N.S. e Riegel, I.C. Estudo da recuperação das

propriedades de poliestireno de alto impacto (HIPS) através da incorporação de borracha termoplástica tipo estireno-butadieno-estireno (SBS). Polímeros, v. 22, p.

186-92, 2012.

[50] Bianchi, U.; Pedemontem E. and Turturro, A. Morphology of styrene-butadiene-styrene

block copolymers. Polymer, v. 11, p. 268-76, 1970.

[51] Schwier, C.E.; Argon, A.S. and Cohen, R.E. Crazing in polystyrene-polybutadiene

diblock copolymers containing cylindrical polybutadiene domains. Polymer, v. 26, p.

73

[52] Canto, L.B.; Mantovani, G.L.; de Azevedo, E.R.; Bonagamba, T.J.; Hage, E. and Pessan, L.A. Molecular characterization of styrene-butadiene-styrene block copolymers

(SBS) by GPC, NMR, and FTIR. Polym Bull., v. 57, p. 513-24, 2006.

[53] ASTM, D 1238-10. Standard test method for melt flow rates of thermoplastics by

extrusion, 2010, American Society for Testing and Materials.

[54] ASTM, D 3835-08. Stard test method for determination of properties of polymeric

materials by means of capillary rheometer, 2008, American Society for Testing and

Materials.

[55] ASTM, D 256-04. Standart teste methods for determining the izod pendulum imapct

resistance of plastic, 2004, American Society for Testing and Materials.

[56] ASTM, D 638-02a. Standard test method for tensile properties of plastics, 2003, American Society for Testing and Materials.

[57] Yousefi, M.; Gholamian, F.; Ghanbari, D. and Salavati-Niasari, M. Polymeric

nanocomposite materials: Preparation and characterization of star-shaped PbS

nanocrystals and their influence on the thermal stability of acrylonitrile–butadiene–styrene (ABS) copolymer. Polyhedron, v. 30, p. 1055-60, 2011.

[58] Bokria, J.G. and Schlick, S. Spatial effects in the photodegradation of

poly(acrylonitrile–butadiene–styrene): a study by ATR-FTIR. Polymer: v. 43, p. 3239-

46, 2002.

[59] Zhong, H.; Wei, P.; Jiang, P. and Wang, G. Thermal degradation behaviors and flame

retardancy of PC/ABS with novel silicon-containing flame retardant. Fire and

Materials, v. 31, p. 411-23, 2007.

[60] Tiganis, B.E.; Burn, L.S.; Davis, P. and Hill, A.J. Thermal degradation of acrylonitrile–

butadiene–styrene (ABS) blends. Polymer Degradation and Stability, v. 76, p. 425-34,

2002.

[61] Jin, F-L., Lu, S-L., Song, Z-B., Pang, J-X., Zhang, L. and Sun, J-D. Effect of rubber

contents on brittle–tough transition in acrylonitrile-butadiene-styrene blends.

Materials Science and Engineering: A,v. 527, p. 3438-41, 2010.

[62] Masson, J.F.; Pelletier, L. and Collins, P. Rapid FTIR method for quantification of

styrene-butadiene type copolymers in bitumen. Journal of Applied Polymer Science, v.

79, p. 1034-41, 2001.

[63] Bretas, R.E.S. e D’ávila, M.A. Reologia de polímeros fundidos. Editora da UFSCar: São Carlos, 2000.

74

[64] Ito, E.N; Pessan, L.A.; Hage Jr., E. e Covas, J.A. Análise do desenvolvimento

morfológico da blenda polimérica PBT/ABS durante as etapas de mistura por extrusão e moldagem por injeção. Polímeros, v. 14, p. 83-92, 2004.

[65] Aoki, Y. Dynamic viscoelastic properties of ABS polymers in the molten state. 5.

Effect of grafting degree. Macromolecules, v. 20, p. 2208-13, 1987.

[66] Xu J, Zhang A, Zhou T, Cao X, Xie Z. A study on thermal oxidation mechanism of

styrene–butadiene–styrene block copolymer (SBS). Polymer Degradation and Stability,

v. 92, p. 1682-91, 2007.

[67] Wu, J.; Guo, B.; Chan, C-M.; Li, J. and Tang, H-S. Synergistic toughening effect of SBS

and HDPE on the fracture of the PS/HDPE/SBS blends. Polymer, v. 42, p. 8857-65,

2001.

[68] Ferreira, L.A.S.; Pessan, L.A. e Hage Jr., E. Comportamento mecânico e termo-

mecânico de blendas poliméricas PBT/ABS. Polímeros, v. 7, p. 67-72, 1997.

[69] Maiti, S.N.; Barman, N. and Gupta, A.K. Mechanical properties of ABS/CSM rubber

blends. International Journal of Polymeric Materials, v. 54, p. 527-39, 2005.

[70] Pukánszky, B.; Tüdös, F.; Kalló, A. and Bodor, G. Effect of multiple morphology on the

properties of polypropylene/ethylene-propylene-diene terpolymer blends. Polymer, v.

30, p. 1407-13, 1989.

[71] Jancar, J.; Di Anselmo, A.; Di Benedetto, A.T. and Kucera, J. Failure mechanics in

elastomer toughened polypropylene. Polymer, v. 34, p. 1684-94, 1993.

[72] Tan, Z.Y., Xu, X.F., Sun, S.L., Zhou, C., Ao, Y.H. and Zhang, H.X. Influence of rubber

content in ABS in wide range on the mechanical properties and morphology of PC/ABS blends with different composition. Polymer Engineering & Science, v. 46, p.

1476-84, 2006.

[73] Zhang, N.; Bao, X.X.; Tan, Z.Y.; Sun, S.L.; Zhou, C.; Yang, H.D. and Z hang, H.X.

Morphology and mechanical properties of ABS blends prepared from emulsion- polymerized PB-g-SAN impact modifier with AIBN as initiator. Journal of Applied

Polymer Science, v. 105, p. 1237-43, 2007.

[74] Bucknall, C.B. Toughened plastics. Springer: Netherlands, 1977.

[75] Costa, M.P.M. Estudo da tenacificação de poliestrieno com elastômeros butadiênicos. 2005. 127 p. Dissertação (Mestrado em Química) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

[76] Alfarraj, A.; Bruce, N. E. Super HIPS: improved high impact polystyrene with two sources of rubber particles. Polymer, v. 45, p. 8435-42, 2004.

75

[77] Bucknall CB, Paul DR. Notched impact behaviour of polymer blends: Part 2: Dependence of critical particle size on rubber particle volume fra ction. Polymer, v. 54, p. 320-9, 2013.

[78] Giaconi, G.F., Castellani, L., Maestrini, C. and Riccò, T. Development of toughness in

77

Apêndice A

Determinação da composição do copolímero em bloco SBS através da espectroscopia FTIR:

Calcula-se a quantidade de cada estrutura do copolímero em bloco SBS conforme a equação: 𝐶𝑖(%) = 𝐴𝑖 𝐾𝑖 𝐴𝑆 𝐾𝑆+ 𝐴𝐾𝐵𝐵 𝑥100 (Eq. 20)

Onde: Ci é a concentração da estrutura a ser determinada, Ai é a absorbância relativa a estrutura

a ser determinada, Ki é a absortividade relativa a estrutura a ser determinada, AS é a absorbância

relativa a banda em 699 cm-1 (referente a estrutura do estireno), A

B é a absorbância relativa a

banda em 966 cm-1 (referente a estrutura de butadieno).

A absortividade relativa é determinada pela média entre as razões das absorbâncias calculas e a concentração de cada estrutura, conforme a equação:

𝐾𝑆 = 𝐴𝑆. 𝐶𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙(%) 𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙. 𝐶𝑆(%) 𝐾𝐵 = 𝐴𝐵. 𝐶𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙(%) 𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙. 𝐶𝐵(%) (Eq. 21)

Onde a absorbância total é a soma das absorbâncias relativas a cada estrutura e, a concentração total é a soma das concentrações de cada estrutura e igual a 100%.

Canto [28, 52] construiu uma curva de calibração (Fig. 43) através do uso de padrões de PS homopolímero e do PB através da caracterização destes por Ressonância Magnética Nuclear (RMN). Está curva foi utilizada para a determinação da composição do SBS pelas análises de FTIR através do ajuste linear dos pontos experimentais da curva de calibração, conforme a Eq. 18.

𝐴966 𝑐𝑚−1

𝐴699 𝑐𝑚−1 = −0,01514 + 0,42695

𝑃𝐵

78

Onde, A966 cm-1 é a absorbância referente a estrutura de butadieno e A699 cm-1 é a absorbância

referente a estrutura de estireno.

Neste trabalho, utilizamos os padrões obtidos por ele para a determinação da composição do SBS utilizado.

Figura 45 – Curva de calibração obtida pelos dados experimentais do FTIR para a determinação quantitativa da

79

Apêndice B

Resultados das curvas tensão versus deformação dos cinco corpos de prova ensaiados em tração dos copolímeros ABS 1 e das blendas ABS 1/SBS:

Figura 46 - Curvas tensão em tração vs. deformação dos cinco corpos de prova de ABS 1 ensaiados em tração.

Figura 47 - Curvas tensão em tração vs. deformação dos cinco corpos de prova de blendas ABS 1 com 5% de

80

Figura 48 - Curvas tensão em tração vs. deformação dos cinco corpos de prova de blendas ABS 1 com 7,5% de

Documentos relacionados