• Nenhum resultado encontrado

MOTIVAÇÕES RELATIVAS A NÃO ADERÊNCIA AO CLUBE

3. OBJETIVOS

5.2. MOTIVAÇÕES RELATIVAS A NÃO ADERÊNCIA AO CLUBE

A tabela 2 se deu em torno daqueles que não iam ao clube e, assim, buscou- se informações de como os mesmos entendiam a existência destes espaços e suas motivações e/ou impeditivos para suas ausências. Contatou-se, então, que, a despeito de suas distâncias, este público entende que o clube é muito importante ou importante para a empresa, cujo percentual destas avaliações somaram 84,4%.

Todavia, sabendo-se de suas ausências, averiguou-se os motivos de evitarem o clube, onde se revelou que o desejo de ir embora após o expediente foi a causa principal e com larga diferença para o segundo item mais apontado: a inexistência de esportes de suas preferências. Na sequência, apontou-se a estrutura ruim do clube e a falta de interesse pelo esporte em si como os motivadores.

Aferiu-se igualmente o fato de que a maioria não entende o clube e suas práticas como um risco à saúde dos colaboradores, especialmente em função de lesões típicas do esporte. Em tempo, os resultados mostraram que os funcionários consideraram os esportes na empresa como atitudes preventivas e que colaboram no dia a dia laboral.

Reforçou-se o entendimento dos motivos da não aderência ao clube, inquerindo também se eventuais dores físicas eram a razão, fato esse que não se confirmou, já que 82,4% não relatou tal problema. Relativamente às dores, mesmo

que não os impedindo, viu-se que as de ordem articular são as mais recorrentes, seguidas pelas estomacais / intestinais e ainda, em igual valor, as de cabeça e de coluna.

Findou-se esta tabela através de questões financeiras, buscando-se possíveis polêmicas sobre os valores empreendidos nas ações e manutenções do clube. Entretanto, isso não se confirmou, pois 39% não gostaria de ter bônus no salário ao invés do espaço em questão, ao passo que somente 19% faria esta opção. Os outros não tiveram uma opinião formada sobre isso.

Tabela 2. Questionário específico para aqueles que não frequentavam clubes de esporte na empresa (n=51).

Variáveis Frequência (n)

Opinião sobre esporte na empresa

Muito importante 35.3% (18)

Importante 47.1% (24)

Indiferente 11.8% (6)

Perda de tempo e dinheiro 2% (1)

Outros 3.9% (2)

Motivo para não frequentar clubes de esporte na empresa

Inibição perante colegas 2% (1)

Nenhum esporte de interesse 15.7% (8)

Estrutura do clube ruim 11.8% (6)

Quero ir embora após o expediente 49% (25)

Não gosto de esportes 9.8% (5)

Outros 11.8% (6)

O esporte na empresa aumenta o risco de afastamento médico?

Sim, bastante 13.7% (7)

Não, isso não tem relação 37.3% (19)

Não, pelo contrário, ajuda o funcionário no dia a dia 49% (25)

Você sente dores que impedem a prática de esporte na empresa?

Não 82.4% (42) No caso de sentir dores, elas são de qual tipo?

Dores na coluna vertebral 3.9% (2)

Dores de cabeça 3.9% (2)

Dores intestinais / estomacais 5.9% (3)

Dores articulares 11.8% (6)

Nenhumas das anteriores/Não sinto dores 74.5% (38)

Praticava esportes fora da empresa?

Sim 70.6% (36)

Não 29.4% (15)

Se pudesse, trocaria o investimento da empresa em esportes por bônus salarial?

Sim 19.6% (10)

Não 39.2% (20)

Sem opinião formada sobre isso 41.2% (21)

5.3. MOTIVAÇÕES RELATIVAS À ADERÊNCIA AO CLUBE

A terceira tabulação de dados se volta aos frequentadores regulares ou esporádicos do clube. Dessarte, viu-se que o futebol foi, disparado o mais frequentado dos esportes, onde a somatória dos outros quatro foi de 46,1% contra os 53,9% do mais popular.

Determinante foi também entender os objetivos de quem pratica as atividades do clube. De pronto, viu-se a saúde como a razão básica deste público, seguido por expressiva distância pelo relacionamento interpessoal.

Com mais detalhes, pôde-se constatar que diminuir o estresse e o incentivo dos colegas foram as motivações mais citadas, nesta ordem. As recomendações médicas foram apontadas por uma importante parcela (19,2%) dos funcionários.

Já relativamente às práticas em outros locais, a grande parte afirmou que, de fato, usa outras academias ou espaços esportivos, cuja diferença entre os que só usam os clubes da empresa foi de, aproximadamente, 5 pra 1.

Relativamente aos investimentos financeiros, 19% fariam a opção de trocar os custos do clube em prol de bônus no salário, ao passo que 51,9% prefeririam manter a existência do clube, caso lhes fosse facultada esta opção.

Tem-se ainda que 96,2% dos frequentadores do clube veem-no como uma estrutura muito importante ou importante para a empresa e seus funcionários.

Então, sabendo-se de suas atuações esportivas, questionou-se sobre a disposição física deles após aderirem a tais práticas. E somente 1,3% não sentiu diferença, à proporção que 98,7% relatou melhorias neste aspecto, sendo importante frisar que mais de ¾ destes apontaram haver bastante mudança.

Tabela 3. Questionário específico para aqueles que frequentavam / frequentavam esporadicamente clubes esportivos na empresa (n=79).

Dentre as modalidades citadas, qual mais frequentava?

Ginástica laboral 21.1% (16)

Futebol 53.9% (41)

Grupo de corrida 3.9% (3)

Jogos do SESI 5.3% (4)

Academia de musculação (externa) 7.9% (6)

Outros 7.9% (6)

Qual seu objetivo com a prática esportiva na empresa?

Saúde 84.8% (67)

Estética --

Ter bom relacionamento interpessoal 15.2% (12)

Aumentar produtividade --

Ter boa imagem perante superior(es) --

Qual sua motivação para praticar esportes na empresa?

Superior pediu ou frequenta --

Colegas frequentam e incentivam 33.3% (26)

Recomendação médica 19.2% (15)

Diminuição do estresse 37.2% (29)

Falta de outras opções 3.8% (3)

Praticava esportes fora da empresa com mais frequência do que na empresa

Sim 77.2% (61)

Não 22.8% (18)

Se pudesse, trocaria o investimento da empresa em esportes por bônus salarial?

Sim 19% (15)

Não 51.9% (41)

Sem opinião formada sobre isso 29.1% (23)

Opinião sobre esporte na empresa

Muito importante 57% (45)

Importante 39.2% (31)

Indiferente 2.5% (2)

Perda de tempo e dinheiro --

Não sei 1.3% (1)

Sentia disposição após a prática esportiva na empresa

Sim, bastante 76.3% (58)

Sim, um pouco 22.4% (17)

Não sentia diferença 1.3% (1)

Documentos relacionados