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85 O movimento verificado nesta rubrica no semestre findo em 30 de Junho de 2002 encontra-se

No documento 1. 1º SEMESTRE INDIVIDUAL (páginas 85-88)

detalhado na Nota 27.

As diferenças de consolidação registadas no capital próprio resultam de movimentos ocorridos em capitais próprios de empresas participadas consolidadas por integração global.

15. CONSISTÊNCIA NA APLICAÇÃO DE CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

Os principais critérios valorimétricos utilizados pelas empresas incluídas na consolidação são consistentes entre si e são descritos na Nota 23.

17. AMORTIZAÇÃO DOS TRESPASSES

Conforme indicado na Nota 27,a Empresa registou na rubrica “Trespasses” o valor relativo às diferenças de aquisição de partes de capital em várias empresas, os quais se encontram a ser amortizados no período estimado de recuperação dos investimentos realizados. Esse período corresponde a vinte anos no caso da CCR, COR, Toitorres e da Satev e a cinco anos nos restantes casos.

18. CRITÉRIOS DE CONTABILIZAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES EM ASSOCIADAS

Os critérios de contabilização utilizados na valorização das participações financeiras em empresas associadas não consolidadas são os descritos na Nota 23 d).

21. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO Pensões de reforma

Encontra-se em vigor na Brisa um plano complementar de pensões de reforma, invalidez e sobrevivência, através do qual os empregados, que atinjam a idade de reforma ao serviço da Empresa e que tenham pelo menos dez anos de antiguidade, bem como aqueles que com pelo menos cinco anos de antiguidade fiquem na situação de invalidez, têm direito a uma pensão de reforma complementar à pensão garantida pela Segurança Social. Este plano engloba, ainda, os empregados transferidos para algumas das empresas participadas. O benefício definido no plano de pensões corresponde a 7% da remuneração ilíquida à data da reforma acrescido de 0,5% por cada ano de trabalho após o décimo ano. Também de acordo com o plano em vigor, o complemento da pensão de reforma não poderá exceder em 17% o valor da remuneração ilíquida à data de reforma e o somatório desta pensão com a atribuída pela Segurança Social também não poderá ultrapassar essa remuneração ilíquida. Este plano confere ainda, em determinadas condições, em caso de morte do beneficiário, o direito a uma pensão complementar de sobrevivência ao cônjuge sobrevivo, aos filhos ou aos equiparados, que corresponderá a 50% da pensão complementar de reforma que o beneficiário estiver a receber.

As responsabilidades decorrentes do esquema supra referido foram transferidas para um fundo de pensões autónomo e são periodicamente apuradas com base em estudos actuariais, elaborados por peritos independentes, sendo o último disponível reportado a 30 de Junho de 2002.

Os estudos actuariais reportados a 30 de Junho de 2002, utilizaram a metodologia denominada por “Projected Unit Credit” e assentaram nos seguintes pressupostos e bases técnicas actuariais:

Taxa técnica actuarial 4,5%

Taxa anual de rendimento do fundo 6,0%

Taxa anual de crescimento salarial 3,0%

Taxa anual de crescimento de pensões 0%

Adicionalmente, os pressupostos demográficos considerados em 30 de Junho de 2002, foram os seguintes:

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. Tábuas de mortalidade – TV 73/77

. Tábua de invalidez – EKV80

De acordo com os referidos estudos actuariais, o custo com complementos de pensão de reforma do semestre findo em 30 de Junho de 2002, é como segue:

A responsabilidade pelo pagamento dos benefícios sociais antes referidos foi transferida para um fundo de pensões autónomo, para onde a Empresa faz contribuições regulares, tendentes a cobrir essa responsabilidade. Ainda assim em 30 de Junho de 2002 existiam responsabilidades não financiadas com a seguinte composição:

Valor actual das responsabilidades projectadas 11 084 690

Valor de mercado do fundo (9 775 478)

Responsabilidades não financiadas 1 309 212

As responsabilidades não financiadas estão registadas como uma conta a pagar ao fundo (Nota 62).

Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2002, a Empresa transferiu para o fundo de Pensões o montante de Euro 1 575 340, para cobrir as responsabilidades não financiadas à data de 31 de Dezembro de 2001, apuradas pelos estudos actuariais reportados à mesma data. Os administradores e directores têm o benefício de um complemento de pensão de reforma de contribuição definida, tendo a Empresa assumido o compromisso de entregar a uma companhia de seguros 10% da respectiva remuneração base anual. O valor dos prémios registados em custos no semestre findo em 30 de Junho de 2002 foi de Euro 134.676.

Plano de incentivos

Na Assembleia Geral de 30 de Março de 1999 foi deliberado estabelecer um plano de incentivos à gestão que veio a ser aprovado em reunião do Conselho de Administração de 27 de Abril de 1999. Este plano consiste na atribuição de opções de compra de acções da Empresa, sendo que o Conselho de Administração seleccionará, de entre directores e administradores, aqueles a quem atribuirá a qualidade de participante, bem como o número de opções a conferir a cada um. De acordo com este plano, iniciado em 17 de Agosto de 1999 e com duração de cinco anos, as opções atribuídas podem ser exercidas a partir do terceiro ano.

Em Assembleia Geral realizada em 19 de Março de 2001 foi deliberado alterar o plano de incentivos à gestão em vigor, alargando o número de beneficiários e estendendo o respectivo beneficio temporalmente. Estas alterações foram aprovadas em reunião do Conselho de Administração de 5 de Fevereiro de 2002. De acordo com a nova versão do plano (Versão II), iniciado em 19 de Abril de 2001, este irá vigorar por um período indeterminado de tempo, competindo ao Conselho de Administração: (i) definir os critérios de atribuição da qualidade de participante; (ii) fixar o número de opções atribuíveis a cada participante; e (iii) estabelecer os requisitos para o exercício das opções, incluindo o preço de aquisição, forma e prazo de pagamento, prazos e condições da transmissão e depósito das acções. Adicionalmente, em alternativa à aquisição das acções, poderá ser formalmente acordado entre os participantes e o Conselho de Administração a atribuição de uma determinada quantia correspondente à diferença entre o preço de aquisição das acções e o preço de venda na bolsa. O plano estabelece ainda que a Empresa deverá manter em carteira o número de acções necessárias à plena satisfação das opções que em cada momento se encontrem atribuídas. Visando fazer face aos compromissos assumidos a Empresa adquiriu, em exercícios anteriores, acções próprias correspondentes a 0,9% do seu capital (Nota 53).

22. GARANTIAS PRESTADAS

Em 30 de Junho de 2002, o conjunto de empresas englobadas na consolidação tinha prestado garantias bancárias a terceiros, como segue:

Custo com serviços correntes 389 052

Custo financeiro do semestre 319 239

Rendimento dos fundos 144 347

Ganhos e perdas actuariais 435 802

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Garantias bancárias a favor de tribunais (a) 8 927 101

Outras garantias prestadas a terceiros (b) 38 062 002

46 989 103

(c) Este montante inclui as garantias bancárias prestadas a diversos tribunais no âmbito de processos de expropriação de imóveis.

(d) Neste montante está incluída a garantia bancária prestada ao IEP – Instituto das Estradas de Portugal, ao abrigo da base XX do contrato de concessão, no montante de Euro 31 465 520. 23. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS

Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas, no pressuposto da continuidade das operações das empresas incluídas na consolidação (Notas 1 e 3), a partir dos seus livros e registos contabilísticos, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.

Princípios de consolidação

A consolidação das empresas participadas referidas na Nota 1, efectuou-se pelo método de integração global. As transacções e saldos significativos entre essas empresas foram eliminados no processo de consolidação. O valor correspondente à participação de terceiros nos capitais próprios e resultados dessas empresas é apresentado no balanço e nas demonstrações de resultados na rubrica “Interesses minoritários”.

Principais critérios valorimétricos

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas foram os seguintes:

a) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas, que compreendem essencialmente despesas com organização, com aumentos de capital, com estudos e projectos de desenvolvimento, com propriedade industrial e outros direitos e com trespasses, encontram-se registadas ao custo de aquisição e são amortizadas pelo método das quotas constantes durante um período de três anos, com excepção dos trespasses relativos à aquisição de participações financeiras (Notas 10 e 17) que são amortizados durante um período de cinco ou vinte anos.

b) Imobilizações corpóreas (não reversíveis)

As imobilizações corpóreas não reversíveis encontram-se registadas ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas a partir do ano de entrada em funcionamento do bem, pelo método das quotas constantes, utilizando-se para o efeito as taxas máximas aceites fiscalmente que se consideram representarem a melhor estimativa de vida útil dos bens. As taxas de amortização praticadas correspondem às seguintes vidas úteis estimadas:

Anos de vida útil

Edifícios e outras construções 10 a 50

Equipamento básico 5 a 10

Equipamento de transporte 4 a 7

Ferramentas e utensílios 4

Equipamento administrativo 3 a 10

Outras imobilizações corpóreas 4

e) Imobilizações corpóreas reversíveis para o Estado

Em conformidade com o actual contrato de concessão, os bens directamente relacionados com a actividade concessionada revertem, sem qualquer compensação, para o Estado em 31 de Dezembro de 2032. Estes bens estão sujeitos ao regime de domínio público e estão afectos à actividade da Empresa que os pode administrar livremente, nesse âmbito, mas não dispor dos mesmos no que diz respeito ao comércio jurídico privado.

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No documento 1. 1º SEMESTRE INDIVIDUAL (páginas 85-88)

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