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Algarve

Faro

Arco da Vila em Faro

Morada: Jardim Manuel Bívar - Faro

Assente numa das portas medievais da cidade, este portal monumental foi mandado construir pelo Bispo D. Francisco Gomes de Avelar no séc. XIX. Com projecto feito pelo arquitecto italiano Francisco Xavier Fabri, foi inaugurado em 1812.

É decorado no exterior por um nicho com a imagem de São Tomás de Aquino, de origem italiana. É um bom exemplo do neoclassicismo italiano no património algarvio.

No interior, podemos ainda ver a Porta Árabe. Fazia parte das antigas muralhas muçulmanas e era a entrada na cidade para quem vinha por mar. É considerado exemplar único de arquitectura árabe em Portugal, tendo em conta o bom estado de conservação e o facto de ainda se encontrar no local de origem.

Convento de Santo António dos Capuchos - Faro Morada: Rua Serpa Pinto 8000-431 Faro

O Convento de Santo António dos Capuchos em Faro é uma construção do início do séc. XVII, apresentando uma fachada muito simples, sem elementos decorativos de destaque.

No interior, o altar-mor e os altares laterais foram revestidos com talha dourada, durante o séc. XVIII. Merecem destaque os azulejos historiados do séc. XVIII, existentes na capela-mor (representando alguns momentos da vida de Santo António) e no corpo da igreja (Morte de Santo António e Descida da Cruz). Pode ainda visitar-se um pequeno e harmonioso claustro.

Depois da extinção das ordens religiosas em 1834, serviu de quartel da Guarda Nacional Republicana e de cadeia da comarca.

Depois disso o espaço foi utilizado para o Museu Arqueológico e Lapidar Infante D. Henrique, desde 1914 até 1973, altura em que o espólio foi transferido para as novas instalações no Convento de Nossa Senhora da Assunção. Retomou desde então a função religiosa.

Convento e Igreja da Ordem Terceira de São Francisco - Faro

Morada: Largo de São Francisco 8000-142 Faro A construção da primitiva igreja da Ordem Terceira de São Francisco iniciou-se no final do séc. XVII. Considerada pequena para a afluência de fiéis, sofreu ampliação desde meados do séc.

XVIII até às primeiras décadas do séc. XIX, quando foi concluída a fachada.

No interior, destacam-se os belos exemplos de painéis de azulejos, nomeadamente os azulejos historiados do séc. XVIII que revestem as paredes da capela-mor e os azulejos da abóbada, com um valioso painel policromo ao centro

representando a Coroação da Virgem. O conjunto azulejar, em azul e branco, integra-se no Ciclo dos Mestres do séc. XVIII e foi realizado entre 1720 e 1730.

Merece referência um importante conjunto de pinturas italianas do séc. XVIII, com cenas da vida de São Francisco e de imagens de roca. As imagens são compostas por um esqueleto ou armação de madeira apenas com os braços e a cabeça

esculpidos. Eram vestidas de acordo com o calendário litúrgico e normalmente utilizados nas procissões das Cinzas e das Dores.

Foram feitas em 1746 pelo escultor farense Miguel Nobre.

Anexa à Igreja, nas antigas dependências conventuais, funciona a Escola de Hotelaria e Turismo.

Ermida de São Sebastião - Faro

Do edifício medieval apenas se conserva uma capela gótica com abóbada trabalhada. No interior, destaca-se o retábulo em talha dourada na capela-mor, do séc. XVIII, e os painéis de azulejos policromos do séc. XVII.

Igreja da Misericórdia de Faro

Igreja de São Luis - Faro Morada: Largo de S.Luís

Quando foi construída no séc. XVII, a Igreja de São Luis ficava nos arrabaldes de Faro. Ao longo do tempo a cidade foi-se desenvolvendo, acabando por integrar este monumento na sua malha urbana. Foi profundamente remodelada no início do séc.

XIX.

No interior, de referir o retábulo em talha do altar-mor, em estilo neo-clássico, e a cúpula.

Igreja do Carmo - Faro Morada: Largo do Carmo Faro

Edifício de grandes dimensões, marca o perfil da cidade de Faro com a sua imponente fachada e as duas torres sineiras. A sua construção abrangeu praticamente todo o séc. XVIII e o início do séc. XIX (a última torre sineira foi completada em 1807).

Morada: Jardim Manuel Bivar 8005-152 Faro

Em 1499, construiu-se neste local a Ermida do Espírito Santo, integrada na restruturação da cidade promovida pelo rei D.

Manuel I. Nos finais do séc. XVI, o Bispo D. Afonso Castelo Branco (1581-85) tomou a iniciativa de substituir a capela pela actual Igreja da Misericórdia, com hospital anexo. Um dos aspectos mais interessantes da estrutura é o facto de ser a única no Algarve com planta em cruz grega.

O terramoto de 1755 provocou grandes estragos, que levaram o Bispo D. Francisco Gomes (1795-1815) a remodelar a fachada e a construir um novo hospital, segundo o projecto do arquitecto italiano Francisco Xavier Fabri, a quem se deve igualmente o risco do Arco da Vila, situado do outro lado da praça.

No interior, merece destaque o altar-mor, com um interessante retábulo maneirista dos princípios do séc. XVII. O arco triunfal, profusamente decorado com talha "rocócó", faz a ligação aos retábulos dos dois altares colaterais. A igreja possui ainda um valioso núcleo de imagens do séc. XVIII.

Igreja de São Pedro - Faro Morada: Largo de S. Pedro - Faro

Erguida no séc. XVI, a Igreja de São Pedro sofreu profundas modificações após o terramoto de 1755.

De referir o pórtico em estilo maneirista, datado de final do séc.

XVI, onde se pode ver uma imagem do Santo a que é dedicada.

No interior, as colunas datam da reconstrução do séc. XVIII e foram concebidas à semelhança das existentes na Sé de Faro.

Muralhas de Faro

O traçado urbano actual de Faro ainda permite perceber qual era o perímetro das muralhas que protegiam a cidade. Esse núcleo é conhecido por Vila-Adentro, onde se encontra a área

monumental desta localidade.

A ideia inicial de proteger o núcleo deve-se a Ben Bekr, príncipe muçulmano de um pequeno reino local independente, no séc. IX.

Data dessa época a Porta Árabe que ainda podemos ver no interior do Arco da Vila. Depois da invasão almóada, no séc. XII, construiram-se duas torres albarrãs com o objectivo de reforçar as defesas da cidade. Actualmente estão integradas no Arco do Repouso.

No séc. XVII, a seguir à Restauração da Independência do governo português de 1640, nivelaram-se as ameias das torres para se adaptarem às inovações pirobalísticas e construiu-se uma segunda linha de muralhas, voltada para o mar.

Depois da destruição da cidade provocada pelo terramoto de 1755 e da perda de importância como reduto militar, as muralhas foram sendo integradas nas novas construções e actualmente estão a descoberto apenas alguns elementos defensivos.

Museu Municipal de Faro

Morada: Largo Afonso III, nº 14 8000-167 Faro Telefone: +351 289 870 827/9 Fax: +351 289 870 038 E-mail: dmar.dc@cm-faro.pt Website: http://www.cm-faro.pt

Horários:

Inverno – Outubro a Maio: 3ª a 6ª Feira: 10h00 - 18h00; Sábado e Domingo: 10h30 - 17h00.

Verão – Junho a Setembro: 3ª a 6ª Feira: 10h00 - 19h00; Sábado e Domingo: 11h30 - 18h00.

Encerra: 2ª Feira e Feriados;

Acessibilidade:

Acesso para pessoas com mobilidade reduzida;

Caraterísticas e Serviços:

Lojas; Visitas Guiadas;

Foi o segundo museu criado no Algarve. Em 1894, no 5º centenário do nascimento do Infante D. Henrique, a Câmara Municipal de Faro inaugurou o Museu

Archeologico e Lapidar Infante D. Henrique dedicado ao Heroe de Sagres.

As primeiras instalações foram no edifício dos Paços do Concelho. Em 1912, o espólio foi transferido para a Igreja do antigo Convento de Santo António dos Capuchos e aí se manteve até 1969, ocasião em que transitou para as actuais instalações.

O espólio arqueológico é o mais significativo, integrando objectos da pré-história e das épocas romana e medieval. De entre os objectos mais relevantes apontam-se como exemplos da época romana um mosaico dos séculos II/III, os bustos imperiais de Adriano e Agripina e um acervo de epígrafes de Ossonoba. Uma colecção de grande qualidade é a de pintura dos séculos XVI a XIX composta, principalmente, por espécimes religiosos outrora pertencentes a templos algarvios. A pintura do séc, XX de Carlos Porfírio, sobre as lendas do Algarve, também é de grande importância.

O Museu municipal de Faro integra a Rede Portuguesa de Museus desde Maio de 2002.

Em Novembro de 2005 foi galardoado com o Prémio APOM de Museologia – Triénio de 2003/05, como melhor Museu Português, atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia.

Museu Regional do Algarve

Morada: Praça da Liberdade, 2 8000-164 Faro

Telefone: +351 289 870 893 Fax: +351 289 870 038

Sé Catedral de Faro

Morada: Largo da Sé 8000-138 Faro Telefone: +351 289 806 632 / 289 823 018 Um notável conjunto artístico.

Embora não existam provas documentais, é provável que a Igreja de Santa Maria de Faro – consagrada ao culto mariano e edificada a partir de 1251, dois anos após a reconquista da povoação, por ordem do Arcebispo de Braga, D. João Viegas – tenha sido construída sobre os vestígios de uma antiga basílica paleocristã que entretanto fora convertida em mesquita.

Conserva alguns elementos arquitetónicos desse edifício original dos séculos XIII/XIV, como a torre sineira e duas capelas do cruzeiro. Em 1271, o templo foi entregue à Ordem de São Tiago como recompensa pelos serviços prestados na tomada da povoação. Foi elevada a Sé no século XIV, época em que sofreu algumas ampliações, durante o reinado de D. Dinis.

Em 1577, a Sé de Faro foi elevada a sede episcopal da Diocese

E-mail: dmar.dc@cm-faro.pt Horários:

10h00 - 13h30 / 14h30 - 18h00 (2ª a 6ª Feira) Fechado: Sábado, Domingo e Feriados;

Caraterísticas e Serviços:

Lojas; Visitas Guiadas; Restaurante;

O Museu Regional do Algarve foi inaugurado a 15 de Dezembro de 1962 na sede da Junta de Província do Algarve (actual Assembleia Distrital de Faro), tendo tido como fundador e responsável pela sua organização o pintor Carlos Porfírio (1895-1970).

Através de uma interessante amostragem fotográfica podemos revisitar os 16 concelhos do Algarve na primeira metade do século XX. De referir ainda o acervo de objectos típicos da região (pesca, trabalho agrícola e artesanal, indústrias domésticas e traje), pintura e a reconstituição de espaços da casa tradicional algarvia e da taberna ou venda.

do Algarve, substituindo a de Silves. Em 1596, a igreja e a cidade foram saqueadas e incendiadas pelas tropas inglesas de Robert Devereux, 2º Conde de Essex. Do ambiente gótico apenas terão restado as capelas da cabeceira, a torre da fachada e as paredes da nave, enquanto os altares e os tetos de madeira foram destruídos.

O interior foi posteriormente reconstruído em estilo maneirista durante o século XVII, sendo enriquecido com vários trabalhos em talha dourada e com um órgão construído cerca de 1715 – do qual o rei D. João V mandou fazer uma cópia, em 1750, que foi enviado para a Sé de Mariana, no Brasil. Os terramotos de 1722 e 1755 causaram alguns danos no edifício e motivaram outras obras, mas desde essa época esta igreja não sofreu grandes alterações.

O interior da Sé de Faro contém, assim, um dos mais valiosos conjuntos artísticos dos séculos XVII e XVIII no Algarve.

Destacam-se o retábulo e o cadeiral da capela-mor, a Capela do Santo Lenho, revestida de talha dourada, onde se pode admirar um importante conjunto de relicários e o túmulo do bispo fundador, assim como os azulejos do século XVII, nomeadamente os painéis figurativos da Capela de Nossa Senhora do Rosário e o revestimento de painéis de tapete na capela-mor e nas paredes laterais do templo. De referir ainda a Capela de Nossa Senhora dos Prazeres, uma pequena joia da arte barroca, com bons exemplos de talha dourada, embutidos, azulejos e pintura.

No Largo da Sé, merecem ainda atenção dois outros edifícios notáveis: o Paço Episcopal e o Seminário Episcopal de S. José.

Villa Romana de Milreu

Morada: Centro Interpretativo das Ruínas de MilreuCoiro da Burra, Estoi8000-443 Faro

Telefone: +351 289 997 823 Fax: +351 289 997 823 E-mail: milreu@cultalg.pt Website: http://www.cultalg.pt Horários:

Maio-setembro: 9h30–13h00 / 14h00- 18h30; outubro-abril:

9h00-13h00 / 14h00 - 17h30

Encerra: 2ª Feira, 1 janeiro, 1 maio, 25 dezembro;

Outras Informações:

Tem Centro de Interpretação para apoio aos visitantes, com explicação e interpretação do sítio.

Visitas guiadas mediante marcação prévia.

Caraterísticas e Serviços:

Lojas; Visitas Guiadas; Restaurante;

Opulenta villa do Império Romano que continuou ocupada durante a Antiguidade tardia e os primeiros tempos de domínio do Islão.

É ainda possível perceber o aspecto arquitectónico que a villa tinha nos inícios do século IV, com a luxuosa residência senhorial, termas, lagares de azeite e de vinho e instalações agrícolas, revelador do estilo de vida de uma família de elevado estatuto social e político. Integra este conjunto um templo de inícios do século IV, cristianizado no século VI e usado como cemitério no período islâmico até ao século X, que se mantém conservado até ao arranque das abóbadas e onde se destaca um conjunto de mosaicos do revestimento mural do pódio.

Nas ruínas fizeram-se importantes achados arqueológicos:

mosaicos de temática predominantemente marinha, mármores e cerâmicas diversas, estuques pintados e esculturas que

decoravam os interiores e os jardins.

Praias

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Praia da Ilha da Barreta / Ilha Deserta Morada: Ria Formosa - Faro

Caraterísticas e Serviços:

Bar; Temperatura média da agua no verão (ºC): 20-24 ºC;

Restaurante; Segurança ou Vigilância; Bandeira Azul; Aluguer de toldos/chapéus de Sol; Duches; Aluguer de embarcações ligeiras;

Atividades:

Windsurf; Vela;

O ponto mais a sul de Portugal, a Ilha da Barreta ou Deserta é uma das ilhas-barreira do Parque Natural da Ria Formosa que fazem a separação entre a zona de sapal e o mar. Sendo só acessível por barco a partir de Faro (durante os meses de junho a setembro), a viagem demora cerca de 20 minutos que poderá aproveitar para admirar algumas espécies de aves protegidas.

Com um vasto areal e um mar de águas límpidas, a Ilha da Barreta é um verdadeiro paraíso onde não existem outras construções além das que servem de apoio à praia e que oferecem a possibilidade de praticar atividades como a vela, windsurf e passeios de barco.

Praia da Ilha da Culatra Morada: Ria Formosa - Faro Caraterísticas e Serviços:

Bar; Temperatura média da agua no verão (ºC): 21-22 ºC;

Restaurante; Segurança ou Vigilância; Bandeira Azul;

Atividades:

Mergulho; Windsurf;

Integrada no Parque Natural da Ria Formosa, a Ilha da Culatra é uma das ilhas-barreira que separam o mar da Ria. Sendo apenas acessível por barco a partir de Olhão, não se encontram aqui veículos motorizados, reinando a paz e tranquilidade num ambiente propício a quem pretende descansar num areal espaçoso, banhado por um mar calmo. As suas águas transparentes proporcionam uma visibilidade de cerca de 15 metros, ideal para os praticantes de mergulho.

Na Culatra, antiga povoação piscatória, encontram-se alguns restaurantes especializados no famoso arroz de lingueirão ou na caldeirada, que mistura as muitas variedades de peixe que aqui abundam.

Praia da Ilha de Faro Morada: Ria Formosa - Faro Caraterísticas e Serviços:

Bar; Temperatura média da agua no verão (ºC): 21-23 ºC;

Restaurante; Segurança ou Vigilância; Bandeira Azul; Aluguer de toldos/chapéus de Sol; Duches; Aluguer de embarcações ligeiras;

Atividades:

Windsurf; Vela;

Acessibilidade:

Praia Acessivel;

Para quem vem de oeste, a Ilha de Faro é a primeira das ilhas-barreira que separam o mar da Ria Formosa, estando integrada no Parque Natural. Acessível por automóvel através de uma ponte estreita que faz a ligação à estrada de Faro, a Praia fica muito próxima do aeroporto internacional.

Sendo uma ilha habitada, encontram-se aqui muitos restaurantes onde poderá saborear o delicioso arroz de lingueirão e completas infraestruturas que dão apoio ao vasto areal.

Praia da Ilha do Farol Morada: Ria Formosa - Faro Caraterísticas e Serviços:

Bar; Temperatura média da agua no verão (ºC): 21-22 ºC;

Restaurante; Segurança ou Vigilância; Bandeira Azul; Aluguer de embarcações ligeiras;

Atividades:

Mergulho;

Acessível por carreiras regulares de barco a partir de Faro, a Ilha do Farol é uma das que formam a barreira arenosa entre o mar e a Ria Formosa, fazendo parte integrante do Parque Natural.

Possuindo uma pequena povoação designada por Farol, em que os habitantes se dedicam na sua maioria à pesca ou à produção de bivalves na Ria, esta ilha é um verdadeiro paraíso, com um areal vasto quase deserto, banhado pelo mar calmo e límpido.

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