XVI - solicitar, através de requerimento, a emissão de documentos tais como: declarações, histórico escolar, aproveitamento de estudos, transferência, mudança de turma, segunda chamada de provas e testes/avaliação; XVII - ter oportunidade de recuperação da aprendizagem, nos termos deste Regimento;
XVIII - requerer à direção escolar revisão de avaliação, até 48 horas após o recebimento do instrumento de avaliação, quando não solucionado com o professor;
XIX - ser devidamente informados sobre as atividades desenvolvidas pela Escola e que dizem respeito à vida escolar;
XX - exercer monitoria em sala de aula como estratégia de aprendizagem, observados os critérios estabelecidos pela Escola.
Art. 233 São deveres dos educandos:
I - contribuir com os seus atos e atitudes para manter o prestígio e o bom conceito da Escola;
II - frequentar com regularidade e pontualidade as aulas, observando os horários de funcionamento dos cursos;
III - tratar com civilidade e respeito os colegas e demais servidores da Escola; IV - apresentar-se uniformizado, o uniforme de frio da escola é de uso obrigatório, como também o uso de tênis caracterizado nas cores: preto, vermelho, branco, cinza e grafite de acordo com as normas da escola; V - realizar os trabalhos escolares com assiduidade e pontualidade;
VI - guardar silêncio nas proximidades de salas de aula, laboratórios, biblioteca, corredores e demais dependências da Escola;
VII - zelar pela conservação das instalações e dependências, dos materiais, dos móveis e utensílios e de todo o material de uso coletivo;
VIII -esforçar-se para obter o necessário rendimento em termos de aprendizagem, nas atividades de classe e extraclasse em que estiver participando;
IX - indenizar os prejuízos, quando produzir danos à Escola ou a objetos de propriedade alheia;
X - manter, durante as aulas, comportamento de interesse, respeito e atenção;
XI - adquirir o material didático indispensável à sua eficaz participação nos trabalhos escolares;
XII - evitar permanecer nas áreas de circulação em horário de aula; XIII - justificar sua ausência às aulas;
XIV - comparecer às solenidades e atividades cívicas e sociais, esportivas e recreativas promovidas pela Escola e participar delas ou daquelas em que a Escola tome parte;
XV - entregar aos responsáveis a correspondência enviada pela Escola, devolvendo-a assinada, no prazo estabelecido, quando for o caso;
XVI - acatar a autoridade da direção escolar e do pessoal docente, técnico e administrativo, assim como tratar com civilidade e respeito os colegas e demais servidores da Escola.
Art. 234 É vedado ao educando:
I - trazer para a Escola objetos de valor ou quantias em dinheiro, uma vez que a instituição não se responsabiliza por danos ou extravios de objetos ou valores de qualquer natureza de propriedade dos educandos.
II - a utilização indevida de líquidos corretivos em provas e trabalhos acadêmicos;
19.2 DA NATUREZA DO ATO DE NEGAÇÃO DOS DEVERES
Art. 240 Será compreendido como ato indisciplinar a inobservância ao conjunto de normas fixadas neste Regimento.
Parágrafo único. O ato indisciplinar poderá ser classificado em sua conduta como leve ou grave, de acordo com este Regimento.
Art. 241 Classificam-se como ato indisciplinar leve:
I - ausentar-se das aulas sem prévia justificativa ou autorização da direção escolar e\ou coordenação pedagógica;
II - entrar na sala de aula ou sair dela sem autorização do professor; III - permanecer em sala sem participar das atividades desenvolvidas;
IV - ocupar-se durante as aulas de qualquer atividade que lhes seja alheia; V - utilizar, sem a devida autorização, computadores, telefones ou outros equipamentos e dispositivos eletrônicos de propriedade da Escola;
VI - utilizar em salas de aula ou demais locais do ambiente escolar, equipamentos sonoros ou outros dispositivos de comunicação e entretenimento que perturbem e prejudiquem o aprendizado no ambiente da Escola;
VII - promover, sem autorização do diretor escolar, vendas de rifas, coletas, campanhas ou subscrições dentro ou fora da Escola;
VIII - transitar sem uniforme ou com uniforme modificado, bem como usar trajes inadequados dentro das dependências da Escola;
IX - trazer brinquedos ou qualquer tipo de jogo sem autorização prévia da coordenação pedagógica;
X - consumir alimentos fora dos ambientes apropriados (sala de aula, laboratórios, bibliotecas, auditórios e outros);
XI - usar adereços e acessórios que descaracterizem o uniforme escolar; XII - adquirir alimentos e bebidas na lanchonete durante o horário de aula; XIII - mascar goma de chiclete em qualquer ambiente da Escola;
XIV - comportar-se de maneira a perturbar o processo educativo, como por exemplo, fazendo barulho em classe, nas bibliotecas, laboratórios, auditórios e corredores.
Art. 242 Classificam-se como ato indisciplinar grave:
I - desrespeitar, desacatar ou afrontar colegas, professores e demais funcionários ou colaboradores;
II - ausentar-se do ambiente escolar em horário de aulas sem que esteja devidamente autorizado pela família e pela direção escolar;
III - usar a internet da Escola acessando-a, por exemplo, para fins particulares, violação de segurança e privacidade ou para acessar conteúdo não permitido, inadequado ou impróprio para a idade e formação dos educandos;
IV - promover ou registrar eletronicamente e/ou virtualmente quaisquer expressões de desafeto, ofensas ou de calúnia e difamação em relação à Escola, professores, funcionários ou colegas;
V - realizar, promover ou registrar filmagens, fotografias, uso de nome, voz, imagens ou caricatura dos profissionais do quadro docente em redes sociais e internet como um todo de forma negativa, comprometedora, pejorativa ou difamatória, sem a autorização escrita da respectiva pessoa exposta; VI - criar comunidades, blogs ou qualquer outro veículo de acesso coletivo para tratar de assuntos da Escola ou de pessoas do âmbito escolar de forma negativa, comprometedora ou difamatória;
VII - ativar injustificadamente dispositivos de segurança da Escola, como extintores de incêndios e\ou hidrantes;
VIII - trazer para o ambiente escolar publicações, fotos e arquivos digitais de caráter pornográfico;
IX - estimular colegas à desobediência ou desrespeito às normas regimentais e regulamentos internos da Escola;
X - provocar desordem de qualquer natureza no âmbito da Escola e no entorno;
XI - produzir ou colaborar para o risco de lesões em integrantes da comunidade escolar, resultantes de condutas imprudentes ou da utilização inadequada de objetos cotidianos que podem causar danos físicos, como tesouras, estiletes, fivelas de cinto, guarda–chuvas, braceletes etc.;
XII - proferir expressões vulgares ou ofensivas;
XIII - usar aparelho celular, tablet, máquina fotográfica, filmadora e demais equipamentos eletrônicos a partir da entrada na Escola;
XIV - manter relacionamento físico de caráter íntimo inadequado nas dependências da Escola;
XV - demonstrar, através de quaisquer meios, quer sejam escritos, verbais, eletrônicos ou mesmo através de insinuações, gestos e brincadeiras, discriminação de pessoas em função de sua condição física, opção sexual, opinião político-partidária, idade, origem racial, credo religioso ou condição socioeconômica;
XVI - incentivar e participar de faltas coletivas;
XVII - utilizar meios fraudulentos para responder a questões de avaliações e confeccionar trabalhos escolares;
XVIII - entrar na sala de professores, da direção escolar, da coordenação pedagógica e outras dependências da Escola sem a devida autorização;
XIX - após o atendimento à família, os atos indisciplinares leves reincidentes e com advertência escrita por 3 x, serão considerados atos indisciplinares graves.
Art. 243 Serão compreendidos como atos infracionais as condutas descritas como crime ou contravenção penal.
I - o ato infracional é perfeitamente identificável na legislação vigente; II - o ato infracional cometido pelo educando poderá implicar o cancelamento da matricula ou impedimento da rematrícula;
III - na hipótese de o educando cometer ato infracional, a Escola adotará as seguintes providências:
a) caso o ato infracional seja praticado por uma criança (até 12 anos – ECA), o diretor escolar deve fazer os encaminhamentos necessários, comunicando imediatamente ao Conselho Tutelar;
b) caso o ato infracional seja praticado por adolescente, jovem ou adulto, o diretor escolar deverá fazer o Boletim de Ocorrência na delegacia de polícia, que providenciará os encaminhamentos ao Juizado da Infância e da Juventude, ao Ministério Público ou a outras instâncias pertinentes.
Parágrafo único. As providências mencionadas no inciso III deste artigo e descritas em suas alíneas devem ser tomadas independentemente de possíveis consequências na área administrativa, ou seja, sem prejuízo das sanções disciplinares a serem impostas pela Escola.
Art. 244 Classificam-se como ato infracional:
I - ameaçar, intimidar ou agredir fisicamente qualquer membro da comunidade escolar;
II - utilizar práticas de bullying na Escola ou em veículo de acesso coletivo; III - empregar gestos ou expressões verbais que impliquem insultos ou ameaças a terceiros, incluindo hostilidade ou intimidação, mediante o uso de apelidos racistas ou preconceituosos;
IV - emitir comentários ou insinuações de conotação sexual agressiva ou desrespeitosa, ou apresentar qualquer conduta de natureza sexualmente ofensiva;
V - exibir ou distribuir textos, literatura ou materiais difamatórios, racistas ou preconceituosos;
VI - divulgar, por meio de adornos, camisas, propagandas ou qualquer outro tipo de material, o uso de drogas e entorpecentes, dentro da Escola;
VII - participar, estimular ou organizar incidente de violência grupal ou generalizada;
VIII - danificar ou adulterar registros e documentos escolares, por meio de qualquer método, inclusive o uso de computadores ou outros meios eletrônicos;
IX - incorrer nas seguintes fraudes ou práticas ilícitas nas atividades escolares:
a) comprar, vender, furtar, transportar, ou distribuir conteúdo totais ou parciais de provas a serem realizadas ou suas respostas corretas;
b) substituir ou ser substituído por outro educando na realização de provas ou avaliações;
c) substituir seu nome ou demais dados pessoais quando realizar provas ou avaliações escolares;
d) plagiar, ou seja, apropriar-se do trabalho de outro e utilizá-lo como se fosse seu, sem dar o devido crédito e fazer menção ao autor, como no caso de cópia de trabalhos de outros educandos ou de conteúdos divulgados pela internet ou por qualquer outra fonte de conhecimento;
X - danificar ou destruir equipamentos, materiais ou instalações escolares, escrever, rabiscar ou produzir marcas em qualquer parede, vidraça, carteiras, portas ou quadra de esportes do ambiente escolar;
XI - incentivar ou participar de atos de vandalismo que provoquem danos intencionais a equipamentos, materiais, instalações escolares ou a pertences da equipe escolar, demais educandos ou terceiros;
XII - consumir, portar, distribuir ou vender substâncias controladas, tais como bebidas alcoólicas, cigarros ou outras drogas, licitas ou ilícitas, no recinto escolar;
XIII - portar, utilizar ou facilitar o ingresso de qualquer tipo de arma de fogo no ambiente escolar ou objetos a elas assemelhados, como facas, canivetes, estiletes, punho inglês, correntes, pedras, barras de ferro, cassetetes, porretes, substâncias líquidas ou em pó que sejam venenosas ou químicas agressivas, máscaras ou quaisquer outros que sejam identificados como de uso para prática de violência à integridade física de seres humanos ou animais;
XIV - apropriar-se de objetos que pertençam a outra pessoa ou subtraí-los, sem autorização ou sob ameaça;
XV - apresentar qualquer conduta proibida pela legislação brasileira, sobretudo as que violem a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Código Penal.
19.3 DAS SANÇÕES E MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES APLICÁVEIS AOS EDUCANDOS
Art. 245 As medidas educativas serão aplicadas pelo não cumprimento dos deveres e obrigações estabelecidos por leis e normas regimentais e visam a promover o bom funcionamento dos trabalhos escolares, manutenção da ordem e formação do educando.
Dos Educandos
Art. 246 O não cumprimento dos deveres e a incidência em atos indisciplinados ou atos infracionais podem acarretar ao educando as medidas educativas disciplinares, conforme a seguinte gradação:
I - ao educando que cometa ato indisciplinar leve ou descumprir com seus deveres previstos neste Regimento, aplica-se:
a) advertência verbal;
b) retirada do educando de sala ou atividade em curso e encaminhamento à equipe disciplinar ou coordenação pedagógica para orientação; c) registro de ocorrência e/ou advertência.
II - ao educando que cometa ato indisciplinar grave, aplica-se: a) advertência escrita; e\ou
b) suspensão das aulas por até dois dias, com atividades;
c) cancelamento de matrícula ou impedimento da renovação conforme procedimento interno.
III - ao educando que cometa ato infracional, aplica-se:
a)
suspensão das aulas pelo período de três a cinco dias, com atividades;c)
cancelamento de matrícula ou impedimento da renovação conforme procedimento interno.Parágrafo único. Para os casos específicos de uso de meios ilícitos pelo(s) educando(s) para obtenção de notas caberá ao aplicador providências, como:
a) em caso de tentativa de “cola” (cochicho, passar material, olhar a prova do colega) – o educando será alertado pelo aplicador e na reincidência, a prova será retirada e o educando perderá o direito de terminá-la; b) em caso concreto de “cola”, o aplicador recolherá a prova do educando,
fará na prova a devida observação, rubricará e encaminhará a coordenação pedagógica, e o mesmo terá nota “zero”;
Art. 247 A aplicação de qualquer medida educativa disciplinar implica, além do registro em documentos próprios do procedimento institucional, a comunicação oficial ao educando e ao seu responsável, com arquivamento na pasta individual do educando.
Art. 248 Em casos de suspensão, caberá ao educando cumprir com as atividades aplicadas em sala de aula tendo prazo estipulado para apresentação das tarefas prontas, e caso a equipe pedagógica avalie como procedente, o mesmo realizará também trabalhos que levem o mesmo a refletir sobre sua ação.
Parágrafo único. Caso a suspensão ocorra em período de prova, o diretor escolar deverá organizar horário próprio para que o educando suspenso realize as avaliações na própria instituição de ensino, cabendo ao diretor julgar cada caso conforme suas especificidades.
Art. 249 A ausência do educando das aulas deve ser compensada mediante o cumprimento e entrega das atividades pedagógicas propostas.
Dos Procedimentos
Art. 250 As medidas educativas disciplinares devem ser aplicadas ao educando observando-se a sua idade, grau de maturidade, histórico disciplinar e gravidade da falta.
I - as medidas previstas no inciso I do artigo 303 são aplicadas pelo professor, assistente disciplinar ou coordenador pedagógico;
II - as medidas previstas no inciso II do artigo 303 são aplicadas pelo coordenador pedagógico e validadas pelo diretor escolar e, na ausência, pelo seu substituto;
III - as medidas previstas no inciso III do artigo 303 são aplicadas pelo diretor escolar e, na ausência, pelo seu substituto, após validação da equipe técnica administrativa.
IV – a medida prevista no artigo 303, incisos II e III, alínea c deverá ser levada para conhecimento da Comissão Representativa Escolar, para parecer opinativo, devendo ser convocada reunião especialmente para o fim de análise da penalidade e, posteriormente, emitido o parecer final pela direção escolar.