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Núcleo do samba: o Largo da Banana e suas manifestações

No documento Largo da Banana, berço do samba paulista? (páginas 30-44)

O Largo da Banana e suas manifestações

[...] Meu pai sempre me dizia: “Meu filho tome cuidado, quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado”

Dança da Solidão Paulinho da Viola

O desenvolvimento e a ocupação da Barra Funda estiveram estreitamente ligados à construção das estradas de ferro no bairro. O Largo da Banana se localizava atrás da antiga estação ferroviária, funcionando quase que como um apêndice desta. O Largo possuía uma considerável área circular, onde eram dispostos cochos para os cavalos e mulas que por ali fossem fazer parada. O cenário era tomado por extensas pilhas de bananas e caixotes espalhados sobre o chão de terra batida. O local funcionava como ponto de descarregamento dos produtos vindos do porto de Santos, pela ferrovia Santos-Jundiaí, para eventualmente serem transferidos para os trens que seguiam para o interior do estado. A atividade mais recorrente era, porém, o descarregamento e

encaixotamento das cargas de banana provenientes de Cubatão. Sendo a banana produto perecível, em ruas muito próximas ao largo existiam vários armazéns de banana verde e alfafa, de modo que se depositava temporariamente o excedente, garantindo o dinâmico escoamento do produto para o interior do estado.

Cortado pelas linhas de ferro, o Largo da Banana ficava em meio à densa malha de vias férreas.

Os trabalhadores do Largo (descarregadores, encaixotadores) eram em grande maioria negros que moravam em ruas próximas da estação e, à semelhança da parcela de negros trabalhadores da capital, não possuíam emprego estável, de carteira assinada, recebendo como diaristas. Por não ser um emprego fixo, a competitividade era brutal e, como lembram antigos moradores do bairro, em dadas ocasiões o local amanhecia com cadáveres no chão.

Lá no Largo da Banana, na Barra Funda, o ordenado era pequeno, o soldo era pequeno. Então, por cada tantos cachos de banana carregados eles ganhavam um. Então eles colocavam ali na praça para comércio. Na hora em que folgavam um pouquinho, aí eles armavam um samba e a gente era moleque, ficava olhando os velhos, não deixavam entrar na roda: "Sai daqui, moleque, chega pra lá". A gente ficava apreciando "os coroa" todos cantar e a gente guardou muita coisa e deu continuidade.39

Formava-se, então, uma espécie de centro comercial popular especializado na venda de bananas, oriundas da particular remuneração concedida aos carregadores.

O local era frequentado pelos trabalhadores e pela “malandragem local”, que ia com o único propósito de presenciar e participar das frequentes e lendárias rodas de samba. A repressão ao samba como autêntica forma de expressão da cultura negra era latente, pois uma sociedade dotada de ares cosmopolitas e extremamente progressista não admitia desvios das condutas de civilidade calcadas em modelo europeu. Como bem expressa o historiador Francisco Rocha, o sambista, em sua essência, não está inserido na lógica de mercantilização do tempo, este representa potencial para realização de festa, samba. Em depoimento de Geraldo Filme, nota-se o caráter marginal da manifestação:

Na época não podia fazer samba na rua em São Paulo. É fazer samba ia em cana. A gente já saía, quem conseguia, [...] uma moeda de dois mil réis, que é dinheiro pra chuchu, rapaz, na época, no bolso que sabia que cantava samba ia preso, pra pagar a carceragem. E tinha alguns polícia que tiravam sarro com a gente. Chegava as meninas, também entrava na roda, sambar, aquela brincadeira. Enfim, tinha um policial lá que ele tinha uma veia musical, um negócio, então chegava: “A cadeia tá suja, vai todo mundo lavar”, aí ele mesmo cantava: “Vem cá menino, vem cá menina, tá tudo preso pra amanhã fazer faxina”.40

Como reduto de marginalidade, o Largo da Banana não sofria a mesma vigilância dos agentes repressores, exclusão que, à semelhança dos barracões de alvenaria de Pirapora, garantia a liberdade de expressão dessa camada da população nos momentos de lazer, propiciando assim espaço para o florescimento do nascente samba paulistano.

Como já visto no depoimento de Filme, o canto era entoado coletivamente pelos trabalhadores do lugar, na forma de samba. Levantada a origem de tais agentes produtores da manifestação (negros e mulatos vindos do interior do estado), sabe-se que o samba produzido no Largo levava muito da influência do samba rural do interior de São Paulo, adquirindo na capital, porém, muitos aspectos da vida propriamente urbana. Os batuques eram acompanhados por palmas de mão e batuque em qualquer que fosse o objeto disponível, latas de lixo, latinha de graxa e caixas para estocagem de banana. O

Largo representava local de confluência e síntese das formas de samba praticadas no interior com o ambiente urbano da cidade. Assim, cultivava-se no Largo, não um gênero específico, mas um turbilhão de influências, desde recortados de cururu a versos típicos da catira, mas sempre com acompanhamento rítmico improvisado.

Apesar de o ritmo ser mais “picado” na capital, pelas palmas e instrumentos improvisados de tom agudo, a lata de lixo produzia um som mais grave, muito similar ao som do rústico tambu, e também eram as músicas cantadas numa levada mais pesada, característica do samba rural paulista.

Inocêncio Tobias, um dos fundadores da segunda fase da Camisa Verde e Branca, lembra do cururu (ou caruru) realizado no largo: “Esse partido alto hoje em dia, era caruru antigamente, que o pessoal chamava no interior. Isso aí é antigo. Então nóis fazia isso no Largo da Banana, fazia na mão, compreende?!”.41

O cururu realizado no Largo da Banana trazia muitas características peculiares em se tratando desde a temática à sua forma:

É patente o pano de fundo rural sobre o qual se move o Cururu. Mas sua temática não envolve a realidade do participante como trabalhador. Não se canta a terra, a colheita, a vaquejada. Não se cantam as questões sociais. Cantam-se, principalmente, fatos bíblicos, vida de santos: algo esotérico.42

O cururu na capital subverte em muitos aspectos esse cururu praticado no interior: seu acompanhamento foge do tradicional, não acompanhado por violas e instrumentos predominantemente de corda, mas somente percussão; seu pano de fundo é a urbanizada capital paulista; a temática abordada está intimamente ligada à “realidade participante” do trabalhador, nos improvisos, como em outras manifestações de batuques na cidade, cantava-se a saudade do interior e os aspectos cotidianos e corriqueiros do pesado serviço. Também na dança, conservava-se o gingado do cateretê.

Uma manifestação muito peculiar da cidade que tinha especial espaço no Largo da Banana era a tiririca, “uma derivação da capoeira em que não se pode usar as mãos

41 Inocêncio Tobias (também conhecido por Inocêncio Mulata), em depoimento gravado no longa-

metragem Samba à Paulista, parte I, 2007. 34’ 10’’.

42 Otávio Ramos e Arnaldo F. Drummond, Função do cururu (Cuiabá: Prefeitura Municipal de Cuiabá,

para bater e, ao invés de gingar, os oponentes dançam samba […] enquanto jogam”43.

Assim, ao som de palmas e improvisada percussão, os sambeiros se desafiavam na roda e, sem parar de sambar, começavam um jogo de simulações, “fazendo visagem”, tentando golpes até que alguém de fato atingia o oponente, derrubando-o no chão. A roda cantava um refrão para acompanhar, de um samba qualquer, mas existiam alguns refrões que apareciam exclusivamente para o jogo de tiririca, como

É tumba, moleque, tumba É tumba pra derrubar, Tiririca, faca de ponta, Capoeira quer te pegar, Dona Rita do tabuleiro

Quem derrubou meu companheiro? Abre a roda minha gente

Que o batuque é diferente.44

A tiririca não representava, em si, um jogo violento. Porém era nítida a posição de não se tratar de um divertimento inocente, havia cunho um tanto agressivo, embora os sambistas ressaltem que, ao contrário dos jogos de pernada do Rio, a brincadeira não acabava em morte.

Existia esse negócio de valentia, de o garoto gritar alto, dar rasteira, fazer... Mas eu nunca vi um defunto. Quer dizer, nunca vi ninguém cortado, nem defunto. […] Fica bem claro que não existia esse negócio. Existia sim, pula pra lá, pula pra cá, sacode... Que um crioulo quando encontrava com o outro, e fazia tempo que a gente não via, então havia toda uma... […] Pula pra lá, abaixa, ameaçava rasteira, saltava pra trás, fazia aquela graça e depois cumprimentava.45

Cuíca e Domingues argumentam que a tiririca foi essencial no desenvolvimento de uma maneira paulista de sambar:

Algo muito interessante na tiririca era a maneira como os bambas se movimentavam. Ao contrário da capoeira – principalmente a da linha de Angola –, em que os contendores deslizam horizontalmente, com gestos harmônicos e postura elegante, o jogo de tiririca era meio pulado, brusco, e tinha como característica o porte algo curvado de seus praticantes. Essa maneira de mexer o corpo foi decisiva para o desenvolvimento do jeito paulista de sambar – um jeito

43 Osvaldinho da Cuíca e André Domingues, op. cit., p. 85.

44 Geraldo Filme, em canção gravada pelo programa Ensaio da TV Cultura, em 1982.

45 Toniquinho Batuqueiro, em depoimento do filme Geraldo Filme: Crioulo cantando samba era coisa feia,

bastante particular que, interpretado como inabilidade pelos que cultores [sic] do modelo carioca, acabou sumindo.46

Também a influência santista era notável no samba do Largo da Banana, por conta da estrada ferroviária da estação, que descendo a Serra do Mar, favorecia intercâmbio cultural entre trabalhadores do porto de Santos e os ensacadores do largo. O samba santista, por conta do intenso movimento portuário, recebeu muita influência cultural do Rio de Janeiro e da Bahia, representando principal porta de entrada do samba carioca (de ascendência baiana) no estado de São Paulo.

Assim, o espaço funcionou como um melting pot, agregando e sintetizando grande quantidade de culturas e manifestações distintas, embora o termo sugira ingenuidade, passividade e imobilidade por parte da cultura, que é extremamente dinâmica e está em constante conflito.

É importante destacar a particularidade de São Paulo figurar como capital que não centralizava a cultura da camada popular de sua população; essa parcela de indivíduos reproduzia na cidade, como foi visto, manifestações típicas do universo rural do interior do estado, fenômeno explicado por Tinhorão da seguinte maneira:

Para as camadas populares de São Paulo […] a nova composição social nascida dessa mistura [influência de ex-escravos vindos da área rural e chegada de levas de trabalhadores imigrantes estrangeiros da Europa] iria se revelar culturalmente problemática. É que, levados a uma convivência obrigatória com estrangeiros e migrados da área rural em diversos bairros […], os negros paulistanos não contavam com um modelo de organização própria já estruturado para oferecer, o que estava destinado a gerar uma contradição: em vez de converter os recém- chegados do interior à cultura urbana local, foram eles levados a incorporar as peculiaridades do mundo rural.47

Registra-se efervescência cultural no Largo e grande movimentação em torno de seu samba até sua destruição física, em meados da década de 50, com a construção do viaduto Pacaembu, que hoje, junto do Memorial da América Latina (inaugurado em março de 1989), sepulta o antigo Largo da Banana. Geraldo Filme, em sua composição Vou sambar n'outro lugar, lamenta o ocorrido:

46 Osvaldinho da Cuíca e André Domingues, op. cit., p. 86. 47 José Ramos Tinhorão, op. cit., p. 223.

Fiquei sem o terreiro da escola Já não posso mais sambar Sambista sem o Largo da Banana A Barra Funda vai parar

Surgiu um viaduto, é progresso Eu não posso protestar

Adeus, berço do samba Eu vou me embora, Vou sambar n'outro lugar.48

Densa malha ferroviária da antiga estação Barra Funda.

Atualmente, o local que já abrigou o saudoso Largo, já não guarda nenhuma referência visual do que foi o lugar onde ocorriam as famosas rodas de samba, ou seja, fisicamente, não restou nada do antigo Largo da Banana na atual paisagem. Assim, aquele que porventura se aventurar a descobrir o antigo local sem qualquer outra referência que não antigos registros, logo se verá numa tarefa impossível. Isso porque não existem resquícios materiais que façam a ligação entre o atual cenário e a antiga localidade. A linha de trem da atual estação Palmeiras–Barra Funda não é nem sombra da malha ferroviária de outrora, e parte do Memorial da América Latina e o pé do

viaduto jazem sobre pedaço do antigo lugar, em divisão que torna inimaginável a disposição do Largo no atual espaço.

Também na memória dos antigos moradores do bairro, o Largo e sua localização são deturpados pelo tempo. Em entrevistas colhidas com indivíduos que participaram da história da Barra Funda, percebe-se a vagueza com que se aponta o local onde ficava o Largo, e muitos desconhecem até mesmo a antiga prática de samba no local. Assim, através de consenso de depoimentos de velhos e lúcidos (no que diz respeito à memória) moradores, é possível estabelecer a localização do amplo Largo da Banana, que compreendia parte do atual Memorial da América Latina (Auditório Simón Bolívar), o pé e pedaço abaixo do Viaduto Pacaembu e pequena parte da atual linha de trem Barra Funda.

As heranças deixadas pelo Largo não são palpáveis, se dão num nível de formação cultural da cidade, que no entanto atropela um lugar com sua desenfreada urbanização, sem no entanto similarmente aos antigos frequentadores, se preocupar em perpetuar a memória do que ali foi criado, a riqueza que num passado não tão distante, no local se manifestou.

Os lugares de memória nascem e vivem do sentimento que não há memória espontânea, que é preciso criar arquivos, que é preciso manter aniversários, organizar celebrações, pronunciar elogios fúnebres, notoriar atas, porque essas operações não são naturais. É por isso a defesa, pelas minorias, de uma memória refugiada sobre focos privilegiados e enciumadamente guardados nada mais faz do que levar à incandescência a verdade de todos os lugares de memória. Sem vigilância comemorativa, a história depressa os varreria.49

O Largo da Banana atesta a afirmação de que um lugar de memória é dependente da “vontade de memória”, de transferir os locais espacialmente do tempo em que pertencem, fossilizados, caso contrário “a história depressa os varreria”, como de fato ocorreu.

Fica nítida no bairro a Memória em sua mais pulsante forma, “aberta à dialética da lembrança e do esquecimento, inconsciente de suas deformações sucessivas,

49 Pierre Nora, “Entre memória e história, a problemática dos lugares” em Projeto História: Revista do

Programa de Estudos Pós-Graduados em História e do Departamento de História da PUC-SP (São Paulo, nº 10, dezembro de 1993).

vulnerável a todos os usos e manipulações, suscetível de longas latências e de repentinas revitalizações”.50

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho procurou apontar a relevância do local para a síntese do que podemos chamar um samba propriamente paulistano, e, além disso, suas cruas características como pertencente à uma Memória. Procurando subverter a, no mínimo precipitada frase do célebre Vinícius de Moraes: “São Paulo é o túmulo do samba”, as pesquisas somente conduziram à reiteração da afirmação, dando, porém nova interpretação à ela. São Paulo é sim o túmulo do samba, mas não pelo fato de a manifestação do batuque não se dar em território paulista, ou ser cá mal representado, mas porque sepulta aquele samba, de raízes rurais, considerado seu fruto mais legítimo.

O local considerado consensualmente um de seus mais ricos berços, hoje amarga esquecimento mesmo na memória dos mais antigos, não restam menores esboços do que possa ter sido o lugar na atual paisagem. Isso porque as marcas que este deixou se dão num nível que trespassa o material, suas heranças são quase que puramente imateriais. O Largo é aquilo que acontecia.

Numa cidade dirigida por interesses elitistas baseados num modelo de civilização europeu, o samba marginalizado de São Paulo foi duramente reprimido enquanto manifestação da cultura negra, e seus espaços foram destruídos lentamente, sem deixar quaisquer resquícios. Com o passar do tempo, por influências do samba do Rio de Janeiro e incompetência da administração da cidade, além do descuido dos agentes produtores do samba em melhor conservar aquilo que é seu, proteger de influências

externas de indivíduos que não estão inseridos no universo dessa produção, esse samba foi extinto.

BIBLIOGRAFIA

Textos

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Conteúdo audiovisual

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