INDICADORES E METAS CONTRATUAIS
3.7 INTERNAÇÃO E ALTA
3.8.1 NÚMERO DE ATENDIMENTOS
Indicadores assistenciais básicos
Análise do Resultado:
Foram realizados no período 11.617 atendimentos, 6% inferior ao mês anterior.
Comentário:
Análise do Resultado:
Foram realizados 88% de avaliação nutricional dos pacientes assistidos, sendo o melhor resultado geral do ano. Como coordenação, a satisfação foi grande neste resultado
Comentário:
A estratégia de gestão com enfoque motivacional vem se mostrando eficaz. A equipe de nutricionistas em sua composição atual também é muito engajada e parceira na gestão. Embora a cirurgia geral e UBP não tenham alcançado a meta, houve aumento nos resultados destes setores quando comparado a demais períodos.
Análise do Resultado:
De uma maneira geral, a taxa de infusão de NE > 70% do prescrito neste estabelecimento de saúde alcançou 81% no mês de novembro, 2% superior ao observado no mês anterior, alcançando a meta proposta que é 80%. Esta diferença parece estar relacionada a melhora da infusão de dietas enterais na neurologia e emergência feminina.
Comentário:
Este indicador vem sendo recentemente mais discutido em conjunto com a enfermagem, e acredita-se que já esteja refletindo uma tomada de ação da equipe.
Análise do Resultado:
No período de novembro, 89% dos pacientes admitidos nas unidades de internação e bloco crítico foram triados em relação ao risco nutricional. O resultado foi considerado excelente. A meta foi alcançada em todos os setores, com exceção da cirurgia geral e UBP.
Comentário:
Apesar destes últimos não terem atingido a meta proposta, apresentaram melhora nos resultados em relação ao período anterior.
INDICADORES DE CONSUMO
DIETAS ENTERAIS
(CONSUMO NOV 2015) UTI 1 UTI 2 UPO S.A
NEURO
/VASC ORTO CM CG/
UBP PED E.A. E.I. TOTAL
FRESUBIN HP ENERGY 1000 ML 0 5 0 8 0 3 5 11 2 7 0 41 OSMOLITE PLUS HN 1000 ML 192 111 37 86 60 10 380 9 0 45 0 930 PEPTAMEN HN NEUTRAL 500 ML 88 46 62 28 6 3 29 12 0 10 0 284 PERATIVE RTH 1000 ML 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 NOVASOURCE GC HP 1000 ML 100 7 0 23 18 10 136 13 0 4 0 311 NOVASOURCE GC HP 1000 ML 14 7 0 14 14 11 60 13 0 13 0 146 GLUCERNA RTH 1000 ML 48 22 15 8 8 7 0 20 0 64 0 192 IMPACT PESSEGO 1000 ML 53 58 16 37 14 47 79 32 0 28 0 364 GLUCERNA 1.5 500 ML 79 67 7 28 3 1 1 0 0 0 0 186 FRESUBIN HP ENERGY 500 ML 3 16 0 0 0 0 1 4 0 0 0 24
RECONVAN EASY BAG 500 ML 9 1 0 6 21 0 73 0 0 0 0 110
OSMOLITE HICAL RTH 1000 ML 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1
FEBRINI ENERGY 500 ML 1 12 0 0 0 0 0 3 4 0 2 22
NUTRINI STANDART 500 ML 0 13 0 0 0 0 0 0 0 0 5 18
TOTAL DE FRASCOS 590 353 137 238 144 92 765 114 2 171 7 2633
Análise do Resultado:
Foi Verificado maior consumo de nutrição enteral em novembro e menor consumo de suplementos e módulos nutricionais, associado a déficit no abastecimento de formulação hipercalórica e hiperprotéica (1.5kcal/mL) gerando uma compensação através de aumento no consumo de formulação normocalórica e hiperprotéica (1.2kcal/mL)
3.8.2 CONSUMO DE FÓRMULAS INFANTIS (LACTÁRIO)
Análise do Resultado:
Foram produzidas e distribuídas 779 unidades de mamadeira para consumo nos setores de pediatria e UPC, apresentado uma queda de 26% em relação ao período anterior. Atribui-se a este resultado o menor número de atendimentos de lactentes.
Comentário:
Já em relação ao suplementos e módulos o consumo reflete a sua disponibilidade em estoque para destinação de consumo.
SUPLEMENTOS E MÓDULOS
(CONSUMO NOV 2015) UTI 1 UTI 2 UPO S.A
NEURO/V
ASC ORTO CM
CG/
UBP PED E.A. E.I. TOTAL
NUTREN 2.0 VITM. FRUTAS 200 ML 0 0 1 6 3 13 6 47 0 0 0 76
IMPACT TORTA DE LIMÃO 200 ML 0 2 0 0 0 25 71 117 0 1 0 216
IMPACT PESSEGO 200 ML 0 0 0 0 11 0 4 6 0 0 0 21
GLUCERNA SR BAUNILHA 200 ML 0 0 1 0 10 0 0 23 0 0 0 34
FRESUBIN CREME BAUNILHA 125G 3 0 0 0 1 2 18 6 0 0 0 30
FRESUBIN CREME CARAMELO 125 G 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 4
FRESUBIN DRINK 2 KCAL BAUNILHA
200 ML 5 0 0 1 0 35 122 76 0 3 0 242
FRESUBIN DRINK 2 KCAL
CHOCOLATE 200 ML 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 2
LACTOFOS 6G 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
TOTAL 8 2 2 7 27 75 225 275 0 4 0 625
FÓRMULAS INFANTIS (CONSUMO DE NOV 15) CONSUMO
SIMILAC 2 400 G 7
ISOMIL 1 400 G 1
AMIDO DE MILHO EM PO 250 G 1
VITALON ARROZ 350 G 25
PÓ ESPESSANTE INSTANTANEO PARA ALIMENTOS 225G 14
SIMILAC 1 400 G 15
NAN 1 PRO 400G 3
ESPESSANTE DIETÉTICO EM PÓ 225 G 99
FRASCO ENTERAL TRANSP. COM GRADUAÇÃO DE 50 ML - 300 ML 1499 LEITE EM PÓ INTEGRAL INSTANTANEO 400 G 37
3.8.3 CONSUMO DE REFEIÇÕES (COLABORADORES E ACOMPANHANTES)
Análise do Resultado:
O consumo de refeições por funcionários e acompanhantes mantem a tendência em relação aos últimos meses. São apresentados os resultados referentes ao segundo semestre deste ano. Já no gráfico, observa-se o consumo referente ao mês de novembro.
Comentário:
Os valores relativos ao lanche referem-se ao consumo pelos acompanhantes nas unidades pediátricas, nas quais o responsável alimenta-se juntamente com seu paciente ao leito
PENDÊNCIA
3.9 ENFERMAGEM
APRESENTAÇÃO DO SERVIÇO
O Serviço de Enfermagem do Hospital Estadual Getúlio Vargas – RJ é composto por: Diretor de Enfermagem, Gerente de Enfermagem – Unidades de Internação e Blocos Críticos, Gerente de Enfermagem – Urgência e Emergência, e Bloco Cirúrgico, Coordenadores de Enfermagem, Supervisão de Enfermagem, Enfermeiro Clínicos Assistencial, Enfermeiro Assistencial, Técnico e Auxiliar de Enfermagem. Tem como característica principal a organização formal do exercício da enfermagem e desenvolvimento de recursos humanos mediante a aplicação de instrumentos e legislações que refletem a preocupação com a qualidade e segurança dos processos assistências por meio dos Modelos de Excelência em Gestão da Fundação Nacional da Qualidade, de Excelência Assistencial Pró-Saúde e Diretrizes impostas pela Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (SES/RJ). Este serviço apresenta interface com todas as áreas e equipes multiprofissionais de forma integrada, atuando com conhecimentos técnico-científicos, e principalmente com atendimento humanizado.
ATIVIDADES
Realizado Capacitação de Colaboradores de Enfermagem seguindo o Programa do Núcleo de Educação Permanente (NEP) e conforme a necessidade de cada área assistencial.
Participação dos colaboradores na Integração promovida pelo setor de Recursos Humanos e parceria com NEP e Coordenadores de Enfermagem, apresentando o Manual do Colaborador e Serviço de Enfermagem, especialmente neste mês foram oferecidos vários horários inclusive no plantão noturno.
Treinamento e Participação dos Coordenadores e Gerentes na Apresentação do Manual de Biossegurança pelo SESMT em parceria com a CCIH.
Participação dos colaboradores no Treinamento de Coleta, evidenciando o cuidado no ato da coleta e uso dos frascos. Palestra realizada pela Coordenadora Celeste Barizon.
Participação dos Coordenadores e colaboradores na palestra de Manuseio e Descarte de Material Perfuro Cortante na unidade, onde foram abordadas as não conformidades evidenciadas nos setores do HEGV;
Participação em palestras promovidas pelo Núcleo de Educação Permanente apoiando o Programa de prevenção ao câncer de próstata – Novembro Azul palestrante ENF. Cátia Tavares responsável pelo setor de quimioterapia do Hospital Mario Kroeff e Enf.Fernando Munhoz.
Participação dos Coordenadores e Gerentes na reunião mensal do CCIH onde são apresentados todas as avaliações e indicadores das unidades.
Participação dos Coordenadores e colaboradores na reunião mensal do SESMT onde são apresentados avaliação da unidade e setores onde são registradas não conformidades.
Participação do Diretor Geral Ricardo Arruda, Diretor Técnico Dr.Manoel Domingues e Diretor de Enfermagem Fernando Mendonça e todos os Coordenadores e colaboradores na Posse da Comissão de Ética de Enfermagem do Hospital Estadual Getúlio Vargas onde recebemos o Vice- Presidente do Coren Thiago França.
Participação dos colaboradores em palestra, treinamentos e orientações in loco promovidas pelo Coordenador de cada setor. Neste mês os seguintes temas foram apresentados : RAG, indicadores, admissões bloco crítico, recoleta, punção periférica, controle glicêmico, registro de enfermagem, treinamento de ostomias, eletrocardiograma, treinamento e manejo de PAM, treinamento básico em ventilação mecânica, orientações sobre carro de higiene, orientações sobre curativos, orientações sobre pacientes em hemodiálise, orientações sobre SAE e 10 banhos noturnos emergência; orientações com relação ao manuseio e descarte de material perfuro cortante no descarpack; orientações uso adequado de EPI’S, orientações sobre NR32; Conferência sobre Delirium.
INDICADORES E METAS CONTRATUAIS
ÍNDICE DE NOVOS CASOS DE ÚLCERA POR PRESSÃO
Análise do Resultado:
No mês de Novembro o percentual encontrado de novos casos de úlcera por pressão na Unidade foi de 0,3 / 1000 paciente-dia, sendo este resultado favorável do ponto de vista de ocorrências e aponta para um ciclo decrescente. É observada uma prevalência de úlceras por pressão nas Unidades de assistência a pacientes com alto grau de dependência e complexidade clínica. No entanto os dados refletem a eficácia no monitoramento do escore de risco para desenvolver UPP, através da aplicação do Protocolo de Prevenção e Tratamento de UPP.
Ação de Melhoria
1- Monitorar em conjunto com a Coordenação de Enfermagem setorial e Comissão de Prevenção e Tratamento de Feridas as causas raízes e possíveis soluções na prevenção deste evento.
2- Auditar a aplicação da SAE, verificando a identificação precoce com a avaliação diária do paciente na aplicação da Escala de Braden e a Prescrição de Enfermagem a cerca das condutas traçadas.
ÍNDICE DE QUEDA DO PACIENTE
Análise do Resultado:
Conforme análise dos dados, no mês de Novembro, este indicador apresenta uma classificação crítica, por estar acima da meta esperada, não sendo possível observar tendência. As Unidades envolvidas foram: U.I. Ortopedia/RUE e UCCCM.
Comentário:
Ressalta-se que a assistência de enfermagem prestada ao paciente em relação à detecção de riscos a quedas é adequada e medidas preventivas têm sido tomadas para minimizar o problema. Entretanto alguns fatores relacionados ao próprio paciente, ainda são as causas predominantes de queda, apesar das orientações dadas ao paciente e acompanhante.
Ação de Melhoria
1- Identificação e sinalização visual dos pacientes susceptíveis a queda, conforme descrito no Protocolo de Prevenção de Queda.
2- Aplicação de medidas preventivas envolvendo toda a equipe multiprofissional e acompanhantes. 3- Instalação de sistema de chamada próxima aos leitos nas enfermarias.
TAXA DE PACIENTES INTERNADOS COM ALTO GRAU DE DEPENDÊNCIA
Análise do Resultado:
Conforme demonstra o gráfico acima, pode-se observar que 32% dos pacientes assistidos na Unidade são de cuidados semi-intensivos e intensivos, desse modo, verifica-se a necessidade de uma maior demanda de horas de enfermagem para tais pacientes.
Comentário:
Com base na análise dos dados as unidades com maior predomínio são as do Bloco Crítico, seguida das Unidades de Internação da Clínica Médica Adulta e RUE. O sistema de classificação dos pacientes possibilita o planejamento da assistência pelo enfermeiro, maior envolvimento da equipe com a assistência prestada, maior controle sobre materiais e equipamentos utilizados na Unidade, potencializa ações educativas e aumenta a satisfação dos usuários e familiares.
Ação de Melhoria
1- Revisão mensal do grau de dependência da Instituição e redimensionamento do quadro de pessoal. 2- Aprimoramento do plano de cuidados de enfermagem direcionados ao perfil dos pacientes.
INCIDÊNCIA DE FLEBITE
Análise do Resultado:
No mês de Novembro o gráfico mostra uma incidência de flebite de 0,03%, envolvendo a Unidade de Internação de Neurocirurgia, com 01 caso e a Unidade de Terapia Intensiva 1 com 01 caso.
Comentário:
A presença de flebite foi evidenciada em pacientes que apresentavam fragilidade capilar visível, idade avançada e volume de infusão acima 90ml/h. Observa-se uma tendência favorável visto que, o gráfico nos aponta um ciclo decrescente positivo, na avaliação deste indicador.
Ação de Melhoria
1- Realizar capacitação dos profissionais de enfermagem nos cuidados ao paciente com acesso venoso periférico.
2- Avaliação criteriosa dos dispositivos utilizados quanto ao calibre e qualidade do material. 3- Realizar diagnóstico e prescrição de enfermagem avaliando risco para Flebite.
4- Solicitar junto a Farmácia a construção e implantação do Protocolo de diluição de medicamentos na Instituição.
TAXA DE EXTUBAÇÃO ACIDENTAL
Análise do Resultado:
O gráfico demonstra que a taxa de extubação não planejada apresentou o valor de 0,8%, observa-se que não há uma tendência real. O principal fator relacionado com este evento foi a decanulação de pacientes traqueostomizados (01), por agitação do paciente (06). Tendo apenas uma ocorrência relacionada a manipulação inadequada da equipe de enfermagem. Os eventos ocorreram na Unidade de Terapia Intensiva 1 e 2, Sala Amarela Adulta. Este indicador classifica-se como desfavorável.
Comentário:
Neste período houve utilização de filtro bacteriológico inadequado ao uso de ventilação mecânica de longa permanência, assim como fixadores de TOT com estabilização do dispositivo, insegura.
Ação de Melhoria
1- Reforçar com as equipes: POP ENF 23 - HIGIENE DO CLIENTE COM MOBILIDADE REDUZIDA e POP ENF 05 - CONTENÇÃO MECÂNICA DO PACIENTE NO LEITO.
2- Reforçar com as equipes a aplicação das intervenções específicas para evitar o evento durante o despertar diário e os cuidados de enfermagem.
TAXA DE SAÍDA (OBSTRUÇÃO) NÃO PLANEJADA DE SONDA ORO/ NASOGASTROENTERAL
Análise do Resultado:
Considerando o gráfico acima, este indicador demonstra que ocorreram 15 saídas (obstrução) não planejadas de sonda Oro/Nasoenteral. Os dados foram analisados e identificados nas Unidades de Terapia Intensiva e Unidades de Internação. A maioria está relacionada aos fatores de agitação psicomotora, seguido de fatores relacionados aos cuidados de enfermagem com a manutenção da permeabilidade da sonda. A retirada (obstrução) não planejada de sonda para nutrição enteral pode estar relacionado ao paciente ou a equipe de enfermagem. Os fatores em que o paciente interfere são: agitação motora, uso de sedação, distúrbios neurológicos e outros. Já os relacionados a enfermagem acontecem geralmente na manipulação do paciente durante o banho, troca de curativos, transporte para exames, administração de medicamentos e na troca da fixação. As áreas envolvidas foram: UTI 1 (8 casos), UTI 2 (01 caso), UPO (01 caso), Sala Amarela Adulta (02 casos) e UI Neuro/Vascular (03 casos).
Comentário:
Este indicador inicia um apontamento favorável comparativamente aos meses anteriores. Tal resultado deve-se ao ciclo de capacitações e monitoramento por parte das equipes assistentes.
Ação de Melhoria
1- Instrução à equipe de enfermagem acerca das técnicas corretas no manejo de pacientes com SNE para realização de procedimentos (banho no leito, mudança de decúbito, troca de fixação, etc), POP ENF 23 - HIGIENE DO CLIENTE COM MOBILIDADE REDUZIDA.
2- Implantar o Protocolo de resíduo gástrico em parceria com a Coordenação da Nutrição (em fase de validação pelo NQSP)
TAXA DE SAÍDA (OBSTRUÇÃO) NÃO PLANEJADA DA SONDA VESICAL DE DEMORA
Análise do Resultado:
Conforme análise do gráfico este indicador é classificado como ótimo, onde não houve nenhuma saída de sonda vesical de demora. A tendência deste indicador se encontra favorável durante o período de 6 meses, não havendo necessidade de monitorá-lo.
Ação de Melhoria
1- Colocar sob apreciação da Direção de enfermagem e NQSP a necessidade de monitorar o indicador.
Análise do Resultado:
Conforme os dados apresentados, o indicador apresenta uma tendência favorável, no mês de Novembro. As ocorrências de saídas não planejadas de cateter venoso central mantiveram-se constantes. As Unidades envolvidas foram: Unidade de Terapia Intensiva 1 (01), Unidade de Terapia Intensiva 2 (01) e Sala Amarela Adulta (01). As causas relacionadas com os eventos foi de deslocamento do cateter, agitação psicomotora do paciente e fixação inadequada do cateter.
Comentário:
Apesar da disponibilidade de filme transparente para fixação e cobertura dos cateteres profundos, alguns pacientes possuem condições que inviabilizam o uso dos mesmos, sendo utilizado como cobertura a gaze estéril e a fita microporosa que não oferece a mesma eficácia na fixação do cateter (barreira importante para a prevenção de infecção e saída inadvertida).
Ação de Melhoria
1- Inspecionar sítio de inserção dos cateteres centrais e a adequada fixação do mesmo. 2- Avaliar a necessidade de permanência do dispositivo junto a equipe médica. 3- Realizar curativo com filme transparente para minimizar manuseio do mesmo. 4- Emissão de parecer técnico sobre os produtos utilizados na Unidade.
PENDÊNCIAS
Definição das metas para os Indicadores assistenciais de enfermagem e extinção de alguns que não são representativos.
Definição da grade de insumos das Unidades assistenciais.
Treinamento da equipe médica para utilizar o Protocolo de Sepses.
Realização de visitas técnicas pela Gerência de Enfermagem de urgência e emergência e central de material esterilizado e centro cirúrgico.
Implementação das fichas de técnicas para a avaliação das técnicas de sondagem vesical e sondagem nasoentérica pelos coordenadores de enfermagem.
Treinamento de Protocolo de resíduo gástrico nas Unidades de Internação.
Implantação do Protocolo de diluição de medicamentos na Instituição.
Solicitar a Direção a instalação de sistema de chamada próxima aos leitos nas enfermarias.
3.10 SERVIÇO DE FONOAUDIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DO SERVIÇO
A equipe de Fonoaudiologia é responsável por avaliar, identificar, gerenciar e reabilitar as alterações de deglutição (disfagia), prevenindo e reduzindo complicações a elas relacionadas, como prejuízos aos aspectos nutricionais, tempo prolongado de internação e, reinternações por pneumonias bronco aspirativas. É ela quem estabelece, junto à equipe multidisciplinar, o prognóstico de retorno de alimentação por via oral nos pacientes disfásicos e participa na indicação de via alternativa de alimentação para esses casos. Além disso, auxilia no processo de troca de cânula da traqueostomia e decanulação, pois emite parecer e realiza terapia para aqueles que apresentam alteração na deglutição de saliva e manejo de secreções.
Segue abaixo as principais tarefas realizadas pelo Setor de Fonoaudiologia: Discussão de todos os casos em acompanhamento pelo setor diariamente;
Aplicação de Check List de Risco para Disfagia Orofaríngea (DOF) nos pacientes admitidos no Bloco Crítico, Clínica Médica, Neurocirurgia e RUE;
Resposta a pareceres nos demais setores do hospital;
Monitoramento assistido/avaliação funcional da deglutição em todos os pacientes classificados com risco moderado ou elevado para disfagia orofaríngea, com ciência e autorização médica;
Reabilitação e gerenciamento das disfagias orofaríngeas;
Rastreio cognitivo e de linguagem nas síndromes afásicas e orientação a família e equipe; Reabilitação das disartrias, apraxias de fala e paralisia facial;
Encaminhamento para ambulatório de Fonoaudiologia da Rede Básica de Saúde para dar continuidade ao tratamento, quando necessário;
Participação nos Check Lists e Rounds multiprofissionais, quando possível; Treinamentos de acordo com o Levantamento de Necessidades;
ATIVIDADES
Análise do Resultado:
O serviço de Fonoaudiologia do Hospital Estadual Getúlio Vargas realizou 1161 atendimentos durante o mês de novembro. Segue acima o gráfico comparativo com os meses anteriores.
Análise do Resultado:
No gráfico, observa-se esse quantitativo distribuído por clínicas.
Comentário:
Vale ressaltar que os setores em que há maior número de atendimentos (Bloco Crítico, Clínica médica e Neurocirurgia) são os setores que todos os pacientes são monitorados quanto ao risco de disfagia orofaríngea na admissão e são devidamente avaliados em acordo com a equipe multiprofissional. Os demais setores são atendidos, de modo geral, por regime de parecer.
Durante o mês de novembro foram realizadas auditorias internas quanto ao correto preenchimento e orientação sobre o Check list de Disfagia informatizado. Fomos contemplados com um micro computador.
INDICADORES E METAS CONTRATUAIS
3.10.1 ÍNDICE DE EFETIVIDADE DO TRATAMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE ACORDO COM O SETOR
Análise do Resultado:
Durante o mês de novembro, 47% dos pacientes acompanhados pela Fonoaudiologia no Bloco Crítico receberam alta desse setor alimentando-se por via oral exclusiva, 35% estavam apenas com via alternativa de alimentação,e 18% permaneciam com via alternativa de alimentação, porém já iniciando, em pararelo.
Análise do Resultado:
Já os pacientes acompanhados pela Fonoaudiologia na Neurocirurgia / Cirurgia Vascular / Ortopedia / Emergência / RUE durante o mês de novembro, 71% tiveram alta com alimentação por via oral exclusiva, 13% permaneciam com via alternativa de alimentação, porém com alimentação por via oral em paralelo, 16% tiveram alta apenas com via alternativa de alimentaçãoalimentação por via oral.
Análise do Resultado:
Os pacientes acompanhados pela Fonoaudiologia na Clínica Médica, Clínica Cirúrgica e Clínicas Unificadas no mês de novembro, 63% tiveram alta ou transferência do setor com alimentação por via oral exclusiva, 19% apenas com via alternativa de alimentação, 19% com via alternativa de alimentação associada a alimentação por via oral.Sendo que, neste grupo 100% estava recebendo alimentação por via oral em consistência segura, porém associada a terapia enteral por via alternativa de alimentação para aporte nutricional à critério da Nutrição.
3.10.2 ÍNDICE DE EVOLUÇÃO DE TRATAMENTO FONAUDIOLÓGICO DIACORDO COM O SETOR
.
Análise do Resultado:
No bloco crítico, em torno de 83% apresentaram disfagia na avaliação fonoaudiológica durante o mês de novembro, sendo 59% intensidade grave a moderada. Apenas 16% não foram classificados com disfagia. Na alta/transferência desse setor ou na alta fonoaudiológica, 81% dos pacientes permaneciam com disfagia em algum grau, sendo 49% ainda com disfagia de intensidade grave a moderada, e 18% não apresentavam disfagia. Essa análise pode ser pormenorizada no gráfico
3.10.3 MÉDIA DE ATENDIMENTOS FONOAUDIOLÓGICOS ATÉ A ALTA DE ACORDO COM O SETOR
Análise do Resultado:
No mês de novembro, o Serviço de Fonoaudiologia teve média de 3,7 dias de atendimento no Bloco Crítico, 2,9 dias de atendimento na Neurocirurgia, Ortopedia, Cirurgia Vascular, Emergência e RUE, 7,8 dias de atendimento nas Clínicas e, 3,0 dia de atendimento na Pediatria até a alta fonoaudiológica ou alta do respectivo setor.
3.10.4 TEMPO MÉDIO PARA INÍCIO DE ALIMENTAÇÃO EXCLUSIVA POR VIA ORAL, DE ACORDO COM