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Km2 COVALIMA 7 1.203 9.445 8 53.043 45,63 FATUMEA 132 555 4 3.336 25 FATULULIC 46 347 8 1.814 40 FOHOREM 132 758 6 4.122 31 MAUCATAR 283 1.043 9 5.876 51 TILOMAR 194 1.148 6 6.186 32 SUAI 302 3.758 12 18.386 61 ZUMALAI 283 1.836 6 13.323 47 Elaboração do Autor. Fonte: RDTL (2006) e UTL (2002).

Assim, do total de 55.941 pessoas, ainda para RDTL (2006) o Distrito de Covalima mantém o total de 14.550 pessoas, com 5.500 de sexo feminino e 9.050 de sexo masculino.

6.5 Tipologias e Caracterização do Uso e Ocupação da Terra

A população humana tem suas nessecidades diferenciadas, que para este, direcionam suas atividades em relação ao sistemas ambientais diferenciados. Há diversas formas de uso e ocupação do território distrital de Covalima, isto são devidamente interesses diferenciados dos próprios ocupantes, tanto para as moradias quanto para as atividades agrícolas ou socieconômicas. Em relação ao uso e ocupação, os ocupantes utilizam-se os relevos de forma

diferenciados em função do uso do tipo do relevo. Estes tipos de relevos têm grande importância para os ocupantes, assim para eles, estes são considerados espaço geográfico que exibe vivência.

Assim, o relevo em sua função, apresentam diversas formas de uso entre os ocupantes. De fato, os indígenas devido a crença tradicional, eles consideram certos tipos de relvos numa dimensão existencial como um mundo sensível, o que implica dizer que os lugares são determinados tanto físico quanto não-físico (mundo de espíritos) que é diferente de outros ocupantes, considerado meramente físico.

Estes lugares sensíveis, que para a população são considerados sagrados, atualmente, ainda existem, sendo assim, respeitam a existência destes objetos. Fato apresentam, principalmente nas épocas das sementeiras, de qualquer maneira tem de realizar cerimônias culturais para a proteção de seus produtos.

No Distrito de Covalima, a população costuma realizar essas cerimônias como o Tara- Bandu ou dar de comer aos entes sagrados chamado mot nos inícios da sementeira e nas épocas da colheita. Assim, a evolução do uso e ocupação do solo, exibe freqüência de atividades diferenciada, quanto a situação instável, apresenta ocupação desordenada devido concentração ocasional, como QUADRO 15 apresenta.

Este modo de povoar evidentemente deu cor ao uso de terras para diversas atividades principalmente das atividades socioeconômica, como a agricultura, pesca e extrativismo vegetal que no todo representam valor relativo de 79%, conforme RDTL, (2006).

Nos tempos passados até este momento, os agricultores timorenses incluindo os de Distrito de Covalima se apresentam práticas de auto-subsistência. Estes agricultores não são assalariados, trabalhando por conta própria ou trabalhando em conjunto em cada parcela de terra, principalmente na época de limpar as hortas e nas sementeiras, produzindo quase exclusivamente para seu sustento e de suas famílias.

As zonas mais frequentes para tais atividades, são as áreas planas, dos sopés das montanhas, das serras, ou nas áreas planálticas. Para estes, quando são áreas do entorno das ribeiras ou nascentes das águas, que facilitam as atividades de lavouras de vazante ou culturas de regadio. Assim, áreas predominantes lavouras de vazante ou cultura de regadio, praticamente introduzem as práticas de irrigação nas áreas cultivadas para determinado tempo, e se param de irrigar nas épocas das colheitas.

QUADRO 15 – O uso e ocupação do relevo dos ocupantes.

FASE DA

OCUPAÇÃO OCUPANTES USO DO TIPO DO RELEVO OBSERVAÇÃO

ANTES DA

COLONIZAÇÃO INDÍGENAS

a) Nos cumes das montanhas se constrõem ou colocam objetos sagrados de poder e alta sensibilidade;

b) Nos rebordos ou áreas rebaixadas se constrõem casas de moradias, principalmente onde existem nascentes de águas naturais.

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COLONIZAÇÃO PORTUGUESA

PORTUGUESES

a) Nos cumes das montanhas ou nos altos rebordos se constrõem casas dos administradores (postos e conselhos); b) Nos baixos

rebordos e áreas de rebaixamento são

destinados para construção de edifícios públicos.

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INDÍGENAS É indêntico a ocupação antes da

colonização. __

INVASÃO DA INDONÉSIA

INDONÉSIOS

Utilizam-se localis construídos pelos portugueses por vezes derrubando as formas segundo seus interesses. Frequentemente apresenta ocupação desordenada devido concentração ocasional. FALINTIL/INDÍGENAS

Posicionam-se nas áreas onde se favorecem condições de

seguridade. A população se concentram nas áreas planas para facilitar o controle dos militares indonésios, deixando suas moradias originais.

INSTITUIÇÕES (ONU) Utilizam-se localis construídos pelos portugueses e indonésios

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INDÍGENAS Mantendo a posição estabelecidas na época da invasão além de ocupar as casas dos emigrantes indonésios que já retornaram para seu país.

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RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA

Mantendo a mesma posição do povoamento na época da invasão e na época da Administração

Transitória além de retornarem para a aldeia mãe, áreas de seus

descendentes.

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Elaboração do Autor.

Para estas áreas são considerados áreas permanentes, sendo assim, quando chegar ao tempo das sementeiras os agricultores nunca se deixam de praticar tais atividades agrícolas, tanto nas épocas das chuvas quanto no tempo de verão.

Nas áreas onde não se introduzem práticas de irrigação, geralmente predominam agricultura sequeira. Para este, comumente, os agricultores desmatam e cultivam as encostas das montanhas, serras ou também áreas planas ou planícies onde são planícies ribeirinhas ou áreas onde não se encontram nascentes de águas.

Para estas áreas são urtilizadas quando o solo se mantem sua fertilidade, e para uns deteminado tempo os agricultores deixam-lo aproveitar, quando os solos entram em condições erodidos.

Sendo assim, estes pequenos agricultores buscam terrenos férteis, ou condições de solos não castigados, que é coberto por camada de terra rica em nutrientes inorogânicos que permitem o crescimento das sementeiras ou vegetações.

Desde o início da ocupação portuguesa, o fogo foi o principal instrumento para derrubar a vegetação original, e abrir áreas para a plantação de café, cana-de-açucar e cacau.

Assim, concebe que a degradação do solo, como processo que introduz ação humana na destruição da cobertura vegetal, através de desmatamento e queimas, ou a degradação do solo.

Para este, se traduz na prática, pelo seu esgotamento e pelo desaparecimento dos horizontes superficiais (camada arável), por vezes até a situação de rocha nua, sendo causa direta da desertificação, ou seja, degeneração dos ecossistemas produtivos.

Portanto, com estas atividades possui o processo de degradação que se resulta nas alterações de suas características físicas, químicas e biológicas, perda de capacidade de retenção da umidade e diminuição dos nutrientes, reduzindo as condições de desenvolvimento das culturas e aumentando a suscetibilidade à ação da erosão hídrica e eólica.

Observa que, antes da colonização, na época ou depois da colonização para os étnicos mantêm-se a mesma maneira de cultivar. Para este devido a introdução das práticas de tradição cultural que os étnicos praticam-se de geração a geração. Estas práticas são frequentes nas zonas rurais, áreas considerados lugares de seus descendentes ou de seus antepassados.

Devido à colonização e invasão estrangeira dentro de quatro séculos, deu a cor ao uso e ocupação da Terra do Distrito de Covalima, sintetizados no QUADRO 16.

7 CRACTERIZAÇÃO E COMPARTIMENTAÇÃO DOS SISTEMAS AMBIENTAIS DO