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LAUDO:

O modelo de dados dos laudos, estabelecido pela Portaria SAS/MS 1.011, de 03/10/2014, está disponibilizado em http://sia.datasus.gov.br/principal/index.php.

Veja-se na data 06/10/2014 no item do menu lateral: “Modelo de Informação”, na Internet. De acordo com esta Portaria, o laudo não é mais um formulário, uma folha com lay out único, fixado pela Ministério da Saúde, mas o registro das informações que obrigatoriamente devem estar contidas nos sistemas de informações do SUS.

Apenas o formato (desenho) do formulário é que pode ser de acordo com que cada gestor local estabelecer, em consonância com a descentralização e controle e avaliação locais; o formato e disposição do lay out do formulário não tem impacto na informação. Realça-se que, mesmo antes da Portaria SAS/MS 1.011/2014, os modelos de laudos constantes das Portarias MS/SAS nº 743/2005 e MS/SAS nº 768/2006 podiam ser diferentes, desde que todas as informações necessárias fossem mantidas.

O Laudo (Anexo III) é o instrumento para solicitação/autorização de procedimentos ambulatoriais e hospitalares em estabelecimento de saúde com atendimento ambulatorial e hospitalar (públicos, federais, estaduais, municipais, privados com ou sem fins lucrativos) integrantes do Sistema Único de Saúde - SUS.

Em caso de radioterapia concomitante, de um mesmo sítio ou de sítios distintos de um mesmo tumor ou de diferentes tumores de sítio distintos, deverá ser apresentado um laudo para cada APAC Única, ou seja, por tratamento, no máximo de dois.

Note-se no item II do Art. 10 da Portaria SAS/MS 263/2019(*) que a tela de dados complementares da APAC-Magnética/SIA-SUS passará a ter na sua configuração/composição: II - Os campos “CID área irradiada”, “Dt. Início” e “Dt. Fim”

terão apenas uma linha de preenchimento, ou seja, só serão preenchidos uma vez cada um. Observe-se também no parágrafo único deste mesmo Art. 10 dessa Portaria que na tela de dados complementares da APAC-Magnética/SIA-SUS o campo “CID área irradiada” é de preenchimento obrigatório.

Como já mencionado anteriormente (nos sub-itens 2.3, 2.5 e 5.3), o carcinoma in situ representa o estádio 0 do câncer e, para solicitação e autorização de procedimento de radioterapia, assim como de quimioterapia, deve ser informado como código C e não como código D, da CID.

NOTA: Como o número de campos ou de inserções deixou de ser a base da autorização de procedimentos radioterápicos e a APAC de radioterapia passou a ser única, neste Manual excluíram-se as referências a número de campos do seu Anexo II e os campos 76 e 81 do seu agora Anexo IV. Neste Manual, encontram-se no Anexo V as orientações para o preenchimento do Anexo IV, que passou a ser um modelo de informações para solicitação de parecer técnico.

FLUXO:

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a) O prestador solicita a autorização para a realização de procedimento(s), para tratamento de oncologia, mediante o preenchimento do laudo para solicitação/autorização de procedimentos ambulatoriais, e especifica o(s) código(s) do(s) procedimento(s) em questão.

b) O autorizador analisa o laudo, conclui sobre a finalidade do tratamento solicitado e verifica, na tabela de procedimentos, de acordo com a finalidade do tratamento e a descrição, os códigos da CID, as excludências e as compatibilidades e concomitâncias do(s) procedimento(s), se a solicitação é coerente com o lá exposto.

Caso tenha dúvida, solicita consultoria especializada ao Instituto Nacional de Câncer (INCA), Coordenação de Assistência, Área de Regulação e Normas Técnicas, por e-mail (arnt@inca.gov.br), fax (0XX - 21) 3207-1194 ou por correio: Praça Cruz Vermelha 23 4º Andar Sala 70 B CEP 20230-130 Rio de Janeiro – RJ. [A solicitação de parecer técnico pode utilizar-se dos agora anexos IV e V deste Manual.]

c) Porém, se a solicitação estiver de acordo com o que está descrito neste Manual, libera(m)-se o(s) procedimento(s) solicitado(s) de acordo com o previsto e programa-se o acompanhamento do Planejamento Terapêutico Global.

d) O Anexo II deste Manual demonstra como se controla a autorização de quimioterapia e de radioterapia: a primeira, pelo número de meses de competências autorizados; a segunda, pelas datas de início e fim da radioterapia e dias de radioterapia. Deve-se sempre considerar o Planejamento Terapêutico Global, em ambos os casos.

e) O número máximo de campos que pode ser autorizado encontra-se especificado na própria descrição dos códigos, na tabela de procedimentos ou, para a radioterapia externa de neoplasias malignas e doenças ou condições benignas, no Anexo III deste Manual (que é o Anexo II da Portaria SAS/MS 346, de 23/06/2008).

e) Se a solicitação não estiver de acordo com os anexos I (descrições e códigos da CID dos procedimentos) e II da Portaria SAS/MS 263/2019(*), o Anexo VI deste Manual relaciona alguns motivos de recusa de autorização. Para o autorizador, estes motivos devem ser administrativos. A recusa por motivos técnicos deverá caber à consultoria do Instituto Nacional de Câncer/MS.

Observação: Os anexos IV e V deste Manual passaram a vigorar a partir de março de 2007, conforme o Artigo 1º da Portaria SAS/MS 768, de 26/10/2006. Até março de 2007, continuaram a valer os laudos de radioterapia e de quimioterapia e as respectivas orientações para preenchimento disponíveis no Manual do SIA/SUS, e, a partir de janeiro de 2008, os de campos de dez dígitos para a codificação dos procedimentos.

f) Nenhum laudo deverá ser devolvido ao prestador, pois ele se constitui em um importante documento legal e de controle e avaliação. No caso de recusa, poderá ser enviado para o prestador um relatório dos motivos de recusa, relacionados por laudo, número e percentuais.

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g) Autorizado(s) o(s) procedimento(s) solicitado(s), o processo segue os passos descritos para o sub-sistema APAC-SIA.

Considerando que o documento CONTROLE DE FREQÜENCIA INDIVIDUAL – CFI é destinado a comprovar pela assinatura do paciente ou de seu responsável a realização de procedimentos, torna-se necessário instruir a utilização do CFI para o tratamento em oncologia (radioterapia e quimioterapia): O CFI deve ser preenchido em 02 vias, devendo a 1ª via ser arquivada no prontuário do paciente e a 2ª via, encaminhada mensalmente pelo estabelecimento ao órgão gestor, assinada pelo diretor do hospital habilitado em oncologia.

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