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Normas novas que ainda não estão em vigor

No documento Terra Santa Agro S.A. (páginas 46-48)

Demonstrações financeiras individuais

2.25 Normas novas que ainda não estão em vigor

Uma série de novas normas serão efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2018. A Companhia não adotou essas alterações na preparação destas demonstrações financeiras nem planeja adotar estas normas de forma antecipada.

Espera-se que as seguintes normas tenham um impacto nas demonstrações financeiras da Companhia no período de adoção inicial.

IFRS 9/ CPC 48 - "Instrumentos Financeiros" aborda a classificação, a mensuração e o

reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A versão completa do IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com vigência para 1º de janeiro de 2018, e substitui a orientação no IAS 39/ CPC38, que diz respeito à classificação e à mensuração de instrumentos financeiros. As principais alterações que o IFRS 9 traz são: (i) novos critérios de classificação de ativos

financeiros; (ii) novo modelo de impairment para ativos financeiros, híbrido de perdas esperadas e incorridas, em substituição ao modelo atual de perdas incorridas; e (iii) flexibilização das exigências para adoção da contabilidade de hedge. A Administração avaliou o novo pronunciamento e:

 Não é esperado impacto relevante na classificação, mensuração e avaliação de ativos e passivos

financeiros, incluindo reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros;

As novas regras sobre contabilidade de hedge estão alinhadas com as práticas de administração

de risco da Companhia. As atuais relações de cobertura serão mantidas qualificadas como hedge após a adoção da IFRS 9/CPC 48.

No que se refere ao novo modelo de impairment para ativos financeiros, a Administração não

espera um aumento relevante na provisão para créditos de liquidação duvidosa, bem como em relação às perdas nos investimentos mantidos ao custo amortizado.

Portanto, considerando seus ativos e passivos financeiros, a Administração não identificou mudanças que pudessem ter impacto relevante sobre as demonstrações financeiras da Companhia.

Efeitos de transição: A Companhia e suas controladas aproveitarão a isenção que lhes permite não reapresentar informações comparativas de períodos anteriores decorrentes das alterações na classificação e mensuração de instrumentos financeiros (incluindo perdas de crédito esperadas). As diferenças nos saldos contábeis de ativos e passivos financeiros resultantes da adoção da IFRS 9, serão geralmente reconhecidas nos prejuízos acumulados e reservas em 1 º de janeiro de 2018.

IFRS 15/ CPC 47 - "Receita de Contrato com Cliente" - Essa nova norma traz os princípios que

uma entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. Essa norma baseia-se no princípio de que a receita é reconhecida quando o controle de um bem ou serviço é transferido a um cliente, assim, o princípio de controle substituirá o princípio de riscos e benefícios. Ela entra em vigor em 1º de janeiro de 2018 e substitui a IAS 11/ CPC 17 -

"Contratos de Construção", IAS 18/ CPC 30 - "Receitas" e correspondentes interpretações. A Companhia e suas controladas possuem como operações geradoras de receitas conforme segue:

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Demonstrações financeiras individuais e consolidadas em

31 de dezembro de 2017

 Venda de produção de milho;

 Venda de produção de algodão em pluma;

 Venda de produção de caroço de algodão;

 Venda de produção de fibrilha de algodão;

 Venda de produção de outras culturas (girassol, sorgo, etc.);

 Revenda de mercadorias;

 Revenda de defensivos em troca por sementes;

 Revenda de insumos e materiais que sobram da operação agrícola;

 Prestação de serviço de armazenagem para a órgãos públicos; e

 Venda de imobilizados usados cuja vida útil exauridas (máquinas e implementos agrícolas,

veículos, caminhões, etc.).

A Administração avaliou essa nova norma e em sua opinião não deve ter efeito relevante em suas demonstrações financeiras, considerando a natureza de suas transações de venda, onde as obrigações de performance são claras e a transferência do controle dos bens e serviços não é complexa.

Efeitos de transição: A Companhia e suas controladas planejam adotar o CPC 47 / IFRS 15 usando o método de efeito cumulativo, com aplicação inicial da norma na data inicial (ou seja, 1º de janeiro de 2018). Como resultado, não serão aplicados os requerimentos do CPC 47 / IFRS 15 ao período comparativo apresentado.

A Companhia e suas controladas planejam utilizar os expedientes práticos para contratos concluídos. Isso significa que os contratos concluídos que começaram e terminaram no mesmo período de apresentação comparativo, bem como os contratos que são contratos concluídos no início do período mais antigo apresentado, não serão reapresentados.

IFRS 16 / CPC 06 (R2) - "Operações de Arrendamento Mercantil" - com essa nova norma, os

arrendatários passam a ter que reconhecer o passivo dos pagamentos futuros e o direito de uso do ativo arrendado para praticamente todos os contratos de arrendamento mercantil, incluindo os operacionais, podendo ficar fora do escopo dessa nova norma determinados contratos de curto prazo ou de pequenos montantes. Os critérios de reconhecimento e mensuração dos arrendamentos nas demonstrações financeiras dos arrendadores ficam substancialmente mantidos. O IFRS 16 / CPC 06 (R2) entra em vigor para exercícios a serem iniciados em ou após 1º. de janeiro de 2019 e substitui o IAS 17/ CPC 06 - "Operações de Arrendamento Mercantil" e correspondentes interpretações. A Administração está avaliando os impactos da adoção da norma, uma vez que mantem operações de arrendamento de terras de terceiros com a finalidade de cultivo dos ativos biológicos, totalizando 69 mil hectares de terras agriculturáveis e compromissos futuros na ordem de R$ 118.588 (vide nota explicativa 30 (b)).

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31 de dezembro de 2017

impacto real da aplicação da IFRS 16 / CPC 06 (R2) nas demonstrações financeiras no período de aplicação inicial dependerá das condições econômicas futuras, incluindo a taxa de

endividamento da Companhia em 1º de janeiro de 2019, a composição da carteira de arrendamentos nessa data, a avaliação se exercerá quaisquer opções de renovação de arrendamento e a medida em que optará por usar expedientes práticos e isenções de reconhecimento.

Além disso, a natureza das despesas relacionadas com esses contratos de arrendamento agora vai mudar, a IFRS 16 / CPC 06 (R2) substitui a despesa linear de arrendamento operacional com um custo de depreciação de ativos de direito de uso e despesa de juros sobre obrigações de arrendamento.

Não é esperado impacto significativo para os arrendamentos financeiros. A Companhia espera que a adoção da IFRS 16 / CPC 06 (R2) não afete sua capacidade de cumprir com os acordos contratuais (covenants) de limite máximo de alavancagem em empréstimos e financiamentos descritos na nota explicativa 16 (ii).

Efeitos de transição: A Companhia e suas controladas aplicarão a IFRS 16 / CPC 06 (R2) inicialmente em 1º de janeiro de 2019, usando a abordagem retrospectiva modificada. Portanto, o efeito cumulativo da adoção da IFRS 16 / CPC 06 (R2) será reconhecido como um ajuste ao saldo de abertura dos lucros acumulados em 1º de janeiro de 2019, sem atualização das informações comparativas. Ao aplicar a abordagem retrospectiva modificada para

arrendamentos anteriormente classificados como arrendamentos operacionais de acordo com a IAS 17 / CPC 06, o arrendatário pode eleger, para cada contrato de arrendamento, se aplicará uma série de expedientes práticos na transição. A Companhia e suas controladas estão avaliando o impacto potencial da utilização desses expedientes práticos.

No documento Terra Santa Agro S.A. (páginas 46-48)

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