• Nenhum resultado encontrado

Com os votos de um feliz e prospero ano 2015, nos vos saudamos desde o Kapalanga, Viana, o lugar da nossa primeira experiecia missionaria em Angola. São poucos meses após de termos cá chegado no dia 01 de Agosto e sermos acolhidos pelo Pe. Pendawasima o nosso Vise superior Geral e pelo Pe. Hernan Zapata, superior dos Missionários Xaverianos de Yarumal, comunidade que nos hospedou durante os nossos primeiros passos na diocese de Viana; é pouco o tempo mas rica a experiencia e abundante o trabalho realizado. Esta tem sido o primeiro natal celebrado nesta comunidade paroquial, a nós confiada, e o primeiro ano novo recebido, o primeiro esperando que não seja o último.

É justamente neste tempo, que convida-nos para a reflexão e avaliação que quisera olhar mais uma vez para o caminho já rilhado procurando pistas para seguir avançando nos nossos propósitos como comunidade IMC em Angola.

o dia seguinte a nossa chegada, dia sábado, fomos convidados a participar á primeira profissão religiosa de uma irmã franciscana em presencia de Dom Joaquim Ferreira Lopes, franciscano capuchinho de nacionalidade Portuguesa, bispo da diocese de Viana. Podemos dizer que Dom Joaquim é o primeiro Bispo desta diocese criada no dia 06 Junho de 2007. Viana é uma cidade satélite de Luanda, a capital de Angola. Dom Joaquim é uma pessoa muito simpática

e acolhedora, com gestos muito paternais e carinhosos para com todos muito espacialmente para com os seus sacerdotes. No domingo 03 celebramos a missa com os padres Penda e Hernan no centro S. Agostinho pertencente á Paróquia Stma. Trindade, uma extensa paróquia assistida pelos MXY, foi este o nosso primeiro contacto com a comunidade que seria a nós confiada. Nessa semana estivemos de maneira muito particular acompanhado e assistidos pelo Pe. Penda, quem nos animara e dissera as primaras dicas para afrontar e realizar o nosso trabalho momentos de graça muito significativos para nos. Foi também a ocasião de conhecer alguns lugares e encontrar algumas pessoas importantes para nos: a Nunciatura apostólica e o núncio Monsenhor Novatus Rugambwa assim que o secretario da Nunciatura Monsenhor Marini.

Na terça-feira 05 de Agosto tivemos o primeiro encontro com dom Joaquim e o Vigário geral da Diocese, o Vigário para a pastoral e o Vigário para a evangelização e catequese, acompanhados por Pe. Hernan quem tinha marcado o encontro para nos. Neste encontro fomos acolhidos oficialmente por dom Joaquim na Diocese, e foi a ocasião para dom Joaquim nos manifestar os seus sentimentos e as suas expectativas com a nossa presença. No dialogo, interessante foram algumas palavras que manifestavam a sua surpresa por termos escolhido a diocese de Viana como lugar de

62K

apalanga -

Viana

inicio da nossa presença em Angola, visto que num dialogo tido durante a visita que o Pe. Francisco Lerma realizou para estudar a realidade Angolana e apresentar propostas para a nova abertura missionaria, este manifestara que uma presença IMC em Luanda não estava contemplada, outra surpresa para ele, o número de missionários para realizar esta primeira entrada em Angola, 3, quando outras congregações o fazem com menos, ate com um só missionário que prepara o terreno, isto tendo em conta o facto de não termos uma casa e de não termos transporte entre outras coisas; interessante foi também um acto de sinceridade ao nos dizer que ele não tinha pedido a nossa presença mas nos abria as portas da diocese para podermos realizar o nosso serviço missionário a Igreja. Estas palavras mesmo se estranham no contexto, logo, em encontros mais pessoais encontraram sentido, elas brotavam da sua preocupação pala nossa boa integração no ambiente da Diocese, vistos algumas dificuldades sentidas com o clero local, e a sua preocupação pelo número crescente de padres diocesanos.

No Domingo 17 de Agosto, após a partida do Pe. Penda, Dom Joaquim presidiu a celebração eucarística na qual fomos apresentados oficialmente como os novos responsáveis pela comunidade que, passaria assim a ser quase paroquia S. Agostinho; isto foi só o anúncio porque a erecção canónica seria depois. A partir deste momento começo um processo de aproximação e conhecimento da comunidade e da sua realidade com visitas e encontros informais que aos poucos enriqueceram a nossa percepção da gente que a conformam;

a comunidade da quase paróquia se encontra distribuída em oito comunidades: a comunidade sede S. agostinho, S. João Baptista, S. Pedro, S. Mateus, NS. De Fátima, S. Lourenço, Bom Pastor e S. Paulo. Momento especialíssimo foi a celebração da festa do padroeiro no dia 28 de Agosto, celebração sóbria pela sua proximidade com a visita de Dom Joaquim.

Para nós como equipa foi importante ter partilhado as nossas impressões e sentimentos surgidos durante as visitas e encontros realizados, permitindo-nos a elaboração de um rascunho do plano a seguir enriquecido e/o modificado pela realidade que a cada passo dado nos aportava algo novo. Logo passamos a ter encontros um pouco mais restritos com as lideranças das comunidades para nos conhecermos e abrirmos mais ao diálogo, o que nos ajudo par fazer propostas de organização, as quais foram acolhidas sim muita dificuldade pela comunidade: um programa para a celebração das missas e acompanhamento das comunidades. Para isto foi grande motivação o desejo da comunidade de poder celebrar regularmente a Eucaristia e escutar a Palavra de Deus, assim que sentir a presença dos padres, isto muitas vezes traduzido com a expressão «temos sede». Para melhor acompanharmos os processos da comunidade fizemos a proposta de dividir a paróquia em três áreas pastorais acompanhadas, cada uma por um dos Padres. Ao realizarmos todo este processo, uma dificuldade manifestou-se: a distancia que tínhamos de recorrer a cada vez que tínhamos de realizar um programa ou encontro com as comunidades da Quase paroquia; dificuldade

63

que foi sentida alem de nos, pela comunidade. Junto com ela procuramos uma solução. A mais evidente era a de alugar uma casa perto do território da comunidade paroquial; rapidamente algumas lideranças puseram-se a procura desta. Entre todas as opções finalmente encontrou-se uma que oferecia todas as condições par nos albergar no enquanto, feitos os contactos com os donos da casa decidiu-se alugar a casa por 40000 AKZ ao mês, o contrato assinou-se por um tempo inicial de seis meses. Esperamos dar uma solução duradoura enquanto as condições o permitam, já temos uma grande esperança na doação que uma família fará de um terreno muito perto do quintalão da paróquia e que seria destinado á construção da casa paroquial. A nossa entrada em casa efectuou-se no dia 15 de Outubro, dia em que celebrávamos o aniversário de nascimento de Pe. Dani. A comunidade mostrou-se muito atenta, não só com a procura da casa, mas também com a sua dotação. Assim só estivemos em casa Xaveriana dois meses e meio, estamos muito gratos com a acolhida dos Missionários de Yarumal e pelo seu constante apoio. Grande simpatia a gerado entre os paroquianos o nosso estilo amável e próximo, atencioso de todos. A casa e constantemente visitada pelos fieis que se preocupam pelo nosso bem-estar; entre eles é costume já dizer que «entrar na casa dos Padres é fácil, o difícil é de lá sair».

Este tempo de advento 2014 foi momento grato para nos porque nos permitiu entrar em contacto com as comunidades acompanhando- as e animando-as espiritualmente para a celebração do natal; este tempo foi vivido como peregrinação já que as pessoas se deslocaram das suas próprias comunidades para ir ao encontro dos outros irmãos acrescentando a comunhão paroquial. A noite de Natal foi vivida com muita alegria e criatividade; esta alegria acrescentou- se com a visita, nos dias precedentes (21/12), de dom Joaquim que visitou a comunidade para fazer a erecção canónica da Quase Paróquia Santo Agostinho, lendo o respectivo decreto e as provisões para o pároco e os vigários.

Depois das festas de natal e fim do ano, iniciamos com muita confiança o ano novo. Continuar o trabalho de estruturação da comunidade, concluir a construção do salão paroquial, ajudar as

diferentes comunidades a concluir os trabalhos que já tinham começado são alguns dos nossos projectos. Acho que foi um bom começo o facto de todo se realizar com o esforço da comunidade local, sem esperar dinheiros que venham de fora. Duas preocupações temos nós como comunidade IMC: cada vez mais sentimos a necessidade de uma viatura para facilitar a deslocação entre as comunidades e para as diversas necessidades que se apresentam; uma solução paliativa foi dada por um dos nossos cristãos que nos emprestou uma carrinha, a qual ajuda muito mas é um modelo antigo e não sabemos quanto vai durar. Do outro lado nos inquieta a questão do nosso futuro como IMC Angola, pode ser que seja ainda sedo mas sentimos que dadas as circunstâncias actuais do país seria preciso pensar a adquirir algum terreno no qual, no futuro, se posa construir estruturas básicas de acolhida dos missionários que cá chegarão. Isto porque Angola e um país em constante reconstrução e modernização, fazendo que o valor da terra em pouco tempo suba exponencialmente. Isto já se viveu na área onde estamos, ate há pouco tempo o valor de terra para a construção era bem baixo, mas hoje tornou-se difícil encontrar lugar e se encontrar é preciso pagar um alto preço. Entre tanto há áreas que estão sendo preparadas para a urbanização, acompanhadas pelo governo e onde adquirir um espaço resulta bastante barato; isto seria uma inversão feita hoje para o futuro; para isto será preciso um diálogo com a Direcção Geral.

Assim continuamos a sonhar com o dia em que a nossa presença não se limitara a Viana e que nossa presença será significativa também para outras comunidades. Este foi o nosso primeiro natal em Angola Esperamos não seja o último. Longa vida par o IMC Angola.

K

apalanga -

64

da Casa Madre

Mensile dell’Istituto Missioni Consolata

Redazione: Segretariato Generale per la Missione Viale delle Mura Aurelie, 11-13 00165 ROMA - Tel. 06/393821

C/C postale 39573001 - Email: sgm@consolata.net

Sommario

Giuseppe Fioroni,

Carnevale a Perugia,

Galleria Artemisia

SOMMARIO L’EUROPA E I SUOI SANTI PROTETTORI ... 2 CONFIDENZA, FAMILIARITÀ, DOLCEZZA, FIDUCIA IL SERVIZIO DELL’AUTORITÀ ... 8

A DIECI MIGLIA CIRCA DA TORINO.. CASTELNUOVO E LA CASA PATERNA DEL FONDATORE ... 13

PORTARE FRUTTO IN TEMPI DIFFICILI! ... 16

TRATTI DESCRITTIVI DELLE GUIDE DEL NOSTRO ISTITUTO DOPO L ‘ALLAMANO ... 20

UN BREVE MESSAGGIO DELLA MIA VISITA AL CONGO ... 26

GENNAIO 2015 ... 29

PROFISSÃO DOS NOVIÇOES DE LAULANE – MAPUTO ... 32

ORDINAZIONE SACERDOTALE DI IM SANG HUN MARCOS ... 34

VISITA CANONICA ALLA REGIONE KENYA-UGANDA ... 35

COLOMBIA, TERRA AMATA! ... 37

“¿POR QUÉ NO ENTRAR TAMBIÉN NOSOTROS EN ESE RIO DE LA ALEGRÍA?” EG 5... 40

COMUNICAZIONE N° 5 – 2015 ... 42

PEREGRINAÇÃO AO SANTUÁRIO DE APA- RECIDA MARCA ANO DO FUNDADOR DA FAMÍLIA CONSOLATA ... 45

A DIOS ROGANDO Y CON EL MAZO DANDO 46 MATRIMONIO PIGMEO ... 48

NOUVELLES DE NEISU ... 50

CARTA AL NIÑO DIOS ... 51

PRIGIONIERI DELLA SPERANZA ... 52

SIAMO COME FRAMMENTI DELLA STELLA DELL’EVANGELIZZAZIONE, OGGI ... 54 GAMBO GENERAL RURAL HOSPITAL ... 55 CHUVA DESTRÓI E DESALOJA EM CUAMBA ... 57

USA, MISSIONARI DELLA CONSOLATA NEL «SUPERMERCATO DELLE RELIGIONI» ... 58

CABAÑAS ... 60

NOSSO PRIMEIRO NATAL EM TERRAS ANGOLANAS ... 61

GIUSEPPE FIORONI, CARNEVALE A PERUGIA, GALLERIA ARTEMISIA ... 64

Documentos relacionados