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Nota biográfica sobre os 10 Novos Autores entrevistados

CAPÍTULO III: ESTUDO EMPÍRICO

3.3. Nota biográfica sobre os 10 Novos Autores entrevistados

Afonso Cruz (Figueira da Foz, 1971)

Frequentou a Escola António Arroio, a Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e o Instituto Supe- rior de Artes Plásticas da Madeira. Em 2008, publicou o seu primeiro romance, A Carne de Deus — Aventuras de Conrado Fortes e Lola Benites, ao qual se seguiria, em 2009, Enciclopé- dia da Estória Universal, galardoado com o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco. Em 2011, publicou Os Livros Que Devoraram o Meu Pai (Caminho, Prémio Literário Maria Rosa Colaço) e A Contradição Humana (Caminho, prémio Autores SPA/RTP). Em 2012, foi o autor português distinguido com o Prémio da União Europeia para a Literatura pelo livro A Bo- neca de Kokoschka (Quetzal, 2010). Jesus Cristo Bebia Cerveja (Alfaguara, 2012) foi conside- rado o Livro Português do Ano pela revista Time Out Lisboa e o Melhor Livro do Ano segundo os leitores do jornal Público. Foi eleito, pelo jornal Expresso, como um dos 40 talentos que vão dar que falar no futuro. Só em 2013, Afonso Cruz publicou Enciclopédia da Estória Univer- sal — Arquivos de Dresner, O Livro do Ano, O Cultivo de Flores de Plástico e Para onde Vão os Guarda-chuvas (vencedor do Prémio Autores para Melhor Livro de Ficção Narrativa), todos

publicados pela Alfaguara. Assim, Mas Sem Ser Assim, livro infanto-juvenil ilustrado, foi tam- bém publicado em 2013, pela Caminho. Afonso Cruz foi o vencedor do Prémio Nacional de Ilustração 2014 pela obra Capital (Pato Lógico, 2014). Assina, desde fevereiro de 2013, uma crónica mensal no Jornal de Letras, Artes e Ideias sob o título «Paralaxe». Além de escrever, é ilustrador, realizador de filmes de animação e membro da banda The Soaked Lamb. Os direitos dos seus livros já foram vendidos para: Brasil, Bulgária, Canadá, Colômbia, Croácia, Eslová- quia, Espanha, França, Hungria, Itália, Macedónia, Polónia, Sérvia, República Checa, Turquia.

Fonte citada: BOOKOFFICE – A agência de serviços para autores

Alex Gozblau (Perugia, Itália, 1971)

Nascido em Itália mas radicado em Portugal, tem desenvolvido um trabalho diversificado no âmbito da ilustração. Assim, para além do seu trabalho em ilustração de livros para os mais no- vos e para os principais títulos da imprensa periódica do nosso país, tem assinado diversos pro- jetos no domínio da pintura, do design gráfico para diferentes editoras, do cinema de animação (incluindo argumento), da BD, da publicidade. Tem ainda vindo a explorar outras áreas como as do teatro, da banda sonora e da rádio. Realizou já várias exposições individuais e o seu traba- lho foi distinguido pelo Clube de Criativos de Portugal e pela Society for News Design (EUA) e pela Society for News Design (Ibéria). Em 2009 foi-lhe atribuído o Prémio Stuart de Carva- lhais de Desenho de Imprensa patrocinado pela Casa da Imprensa e pelo El Corte Inglés.

Fonte editada: DGLAB, Centro de Documentação de Autores Portugueses (08/2010)

João Gambino (Portugal, 1985)

Licenciou-se em Cinema Vídeo e Multimédia na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (2004-2008) e enquanto profissional freelancer participou em diversos filmes co- mo diretor de fotografia.

Fonte editada: Entrevista/questionário do presente trabalho e página do LinkedIn

Raquel Ribeiro (Porto, 1980)

Formou-se em Ciências da Comunicação na FCSH da Universidade Nova, em Lisboa. Come- çou no jornal Público em 2001, como estagiária, e acabou por ficar à frente das Coleções «Mil Folhas», etc. Trabalhou sobretudo na secção de Cultura. Doutorou-se em Literatura Comparada no Reino Unido. Entrelaçou o jornalismo e a academia entre 2009 e 2014, até que a vida como freelancer não lhe permitiu mais viver em Portugal. Deu aulas de literatura brasileira em Ox- ford e agora é professora de literatura e cultura de língua portuguesa em Edimburgo. Publicou dois romances, separados por mais de 10 anos. Está a contar até 10 para publicar o próximo.

Ricardo Dias Felner (Maputo, Moçambique, 1976)

Licenciado em Jornalismo pela Faculdade de Letras de Coimbra, trabalhou no jornal Público de 1998 a 2009, ano em que passou a trabalhar na revista Sábado. Jornalista largamente premiado, estreou-se na literatura em 2011 com o romance Herói no Vermelho.

Fonte citada: DGLAB, Centro de Documentação de Autores Portugueses (10/2011)

Rui Cardoso Martins (Portalegre, 1967)

Escreveu os romances E Se Eu Gostasse Muito de Morrer (2006), Deixem Passar o Homem In- visível (Grande Prémio APE, 2009), Se Fosse Fácil Era Para os Outros (2012) e O Osso da Borboleta (2014). Repórter e cronista na fundação do jornal Público, com dois prémios Gazeta por Levante-se o Réu (Tinta-da-China, 2015 e 2016). Fundador de Produções Fictícias, é coau- tor e criador, entre outros programas e séries de comédia e drama, de Contra-Informação, Her- man Enciclopédia e Conversa da Treta. No cinema escreveu os argumentos de Zona J e do úl- timo filme de Fernando Lopes, Em Câmara Lenta. Escreveu, entre outras, a peça António e Maria, com base na obra de António Lobo Antunes. Tem contos em diversas publicações naci- onais e internacionais.

Fonte editada: Nota biográfica cedida pelo entrevistado

Sandro William Junqueira (Umtali, Rodésia [hoje Zimbábue], 1974)

Escritor, encenador, ator e diseur. Veio para Portugal em 1976, tendo-se instalado em Portimão em 1986. Designer gráfico de formação, passou pela música, a escultura e a pintura. Em 1999, juntamente com Paulo Quaresma, fundou o grupo de teatro A Gaveta trabalhando como respon- sável artístico, encenador e ator. Desde 2002 publica com regularidade poesia e contos em re- vistas e fanzines. Leciona expressão dramática e é autor de inúmeros projetos de promoção do livro e da leitura. É um dos 11 escritores da novela policial O Caso do Cadáver Esquisito pu- blicado pela Associação Cultural Prado em 2011.

Fonte editada: DGLAB, Centro de Documentação de Autores Portugueses (04/2013)

Susana Moreira Marques (Porto, 1976)

É escritora e jornalista freelancer. É autora do livro Agora e na Hora da Nossa Morte, publica- do pela editora Tinta-da-China em Portugal, e lançado em inglês pela editora And Other Sto- ries, numa tradução de Júlia Sanches. Escreve para jornais e revistas desde 2004 e atualmente colabora com o Público e com o Jornal de Negócios. Entre 2005 e 2010 viveu em Londres, on- de foi correspondente do Público e trabalhou na BBC World Service. O seu trabalho recebeu diversos prémios de jornalismo, de entre os quais se destacam, em 2012, o Prémio AMI – Jor- nalismo Contra a Indiferença e o Prémio Direitos Humanos e Integração, atribuído pela Comis- são Nacional da UNESCO e o Gabinete para os Meios de Comunicação Social.

Tiago Rodrigues (Amadora, 1977)

É ator, encenador e dramaturgo. Dirigiu a companhia Mundo Perfeito durante 12 anos. É atu- almente diretor artístico do Teatro Nacional D. Maria II.

Fonte editada: Nota biográfica cedida pelo entrevistado

Valério Romão (França, 1974)

Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universi- dade Nova de Lisboa, é autor de peças de teatro, traduções e projetos multidisciplinares. Por três vezes selecionado no concurso nacional Jovens Criadores (2000, 2001, 2002), duas em pro- sa, uma em poesia, foi em 2001 selecionado para representar Portugal na Bienal de Jovens Cri- adores na área da literatura. O seu conto «À medida que fomos recuperando a mãe», publicado no primeiro número da Granta Portugal, lançado em maio de 2013, está disponível gratuita- mente na Granta online de língua inglesa com o título «How we got mother back» e será adap- tado ao cinema pelo ator e realizador Gonçalo Waddington.

Fonte editada: DGLAB, Centro de Documentação de Autores Portugueses (02/2014)

3.4. Análise: verificação das proposições provisórias enunciadas como hipóteses de res-