• Nenhum resultado encontrado

Notas sobre a produção e circulação do conhecimento e inovações em Natal

Na presente seção será apresentada indicadores sobre a produção do conhecimento na capital potiguar e sua difusão no mercado local. O objetivo dessa seção é observar, através da análise da produção de patentes e da relação entre UFRN (maior produtora de conhecimento na cidade) e o mercado, se a produção e circulação do conhecimento se apresenta como um entrave ao desenvolvimento da economia criativa em Natal.

Nos dias de hoje os setores baseados no conhecimento estão na vanguarda da economia mundial, liderando a corrida por inovações, eles investem massivamente em P&D com o objetivo de aumentar a produtividade da sua produção e agregar valor aos seus produtos e/ou serviços, os diferenciando da concorrência. Nesse contexto não é apenas a produção de conhecimento e inovações que é importante, mas também como são difundidas (spillovers) entre os diferentes atores do mercado

A criação e o fortalecimento de redes ou networks sociais e institucionais são elementos chave na difusão de conhecimentos e inovações na sociedade, isso se traduz em estreitar relacionamentos entre a gestão pública, institutos de pesquisa, universidades e os atores privados (HARTLEY et all, 2013). As fontes de conhecimento e inovações podem variar de institutos de pesquisa público, privado, empresas, universidades, instituições públicas etc., contudo por questões metodológicas utilizaremos a UFRN como principal instituição produtora de conhecimento na cidade, por concentrar a maior parte dos cursos de pós-graduação, principalmente os de doutorado, níveis em que a pesquisa é o principal objetivo para a formação.

Quando nos referimos a inovação a principal variável utilizada é o número de patentes (FLORIDA, 2011), no Brasil os dados relativos aos pedidos de patentes ainda são baixos em relação a países como Estados Unidos e Japão, e até mesmo entre os países dos BRICS. Em 2013 o Brasil ficou na 19° posição no ranking de patentes, entre vinte países analisados (WIPO, 2013). Nos últimos anos se observou um esforço da gestão pública em melhorar esse quadro, através da mudança da legislação, adaptando-a ao cenário internacional, dando mais incentivos ao pesquisador e fomentando a criação de núcleos de patenteamento nas universidades públicas. Contudo um dos grandes problemas no Brasil, ainda a ser sanado, é a longa espera para as concessões, a qual demora cerca de onze anos; grave situação visto que há uma grande

possibilidade de que no momento da concessão a tecnologia da patente já esteja ultrapassada. A grande causa desse atraso é o baixo número de examinadores: em 2012 haviam 738 pedidos por examinador, em 2013 essa relação passou para 980 pedidos para cada examinador, nos Estados Unidos cada examinador é responsável por aproximadamente 77 pedidos de patentes. (ANPROTEC, 2014)

Na esfera nacional, segundo dados do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o Rio Grande do Norte aparece como 14° estado no número de patentes depositadas, sendo o quarto estado do Nordeste a apresentar mais pedidos para patentes. A UFRN também apresenta bom desempenho nesse quesito, sendo a 22° universidade a mais apresentar pedidos de patentes em 2013, melhorando quatorze posições em relação ao ano anterior. (INPI, 2014)

Portanto, podemos observar que apesar do Brasil não apresentar uma boa infraestrutura para a produção de patentes, resultando numa baixa performance a nível internacional, no contexto nacional o estado do Rio Grande do Norte e a UFRN apresenta resultados satisfatórios. Assim, através dessas informações podemos inferir que a produção de conhecimento e P&D não chega a ser um grave problema para o desenvolvimento da economia criativa no estado e sua capital. É óbvio que os esforços para melhorar esse quadro e pôr a Universidade no nível internacional devem sempre ser fomentados.

Contudo, quando analisamos a circulação desse conhecimento que está sendo produzido nas esferas da economia da cidade a situação é diferente. Como podemos observar na tabela abaixo, apesar de haver laços mais estreitos com outras instituições públicas, não há uma proximidade satisfatória entre a UFRN e os agentes privados da economia natalense. Entre os anos de 2010 e 2012 apenas três contratos e três convênios foram firmados entre a UFRN e empresas privadas com atuação em Natal.

Tabela 2 – Convênio e Contratos realizados pela UFRN -2010 a 2012

Fonte: Elaboração própria a partir de dados fornecidos pela PROPLAN/UFRN

Ainda de acordo com a tabela acima, podemos observar que existe uma grande parceria entre a UFRN e a Petrobrás, o qual foram responsáveis por 34 projetos nos três anos de análise. Outro destaque é a parceria entre UFRN e a FUNPEC, principal partícipe dos 124 convênios e contratos que a universidade realizou com instituições pública de ensino e/ou pesquisa.

Observa-se, portanto, que a relação entre a UFRN, principal produtora de conhecimento e inovações em Natal, e as empresas privadas atuantes na cidade é insatisfatória. Contudo, ciente desse problema a universidade em 2011 criou o Instituto Metrópole Digital que entre outros objetivos, tem a finalidade estreitar suas relações com o mercado através da formação de mão de obra e empresas voltadas para a tecnologia da informação (TI) e do apoio a pesquisa científica. Não resta dúvidas que a criação desse instituto poderá melhorar a comunicação entre universidade e mercado, contudo a criação de redes (network) entre esses e outros atores é fundamental para que o conhecimento gerado se difunda pela cidade, criando inovações que possam de agregar valor à economia potiguar.

Partícipes inseridos

2010 2011 2012

Convênios Contratos Convênios Contratos Convênios Contratos

UFRN Empresa estatal 0 0 1 0 0 0

UFRN Instituição pública 6 2 11 2 15 2

UFRN

Inst. pública de

pesquisa e/ou ensino 12 32 12 31 11 26

UFRN Petrobrás 3 0 18 1 11 1

UFRN Empresa privada 0 0 1 1 2 2

UFRN

Instituição

internacional 0 0 1 0 0 0

5

CONCLUSÃO

O presente trabalho procurou inicialmente expor as principais questões envolvidas no debate sobre economia criativa, tema relativamente novo e carente de consensos. A discussão feita pela UNESCO ao longo da segunda metade do século XX sobre cultura, tecnologia e desenvolvimento foi destacada por acreditarmos ser esse o embrião do que se entende hoje como economia criativa, ideia catapultada pelos governos australiano e inglês, que no final da década de 1990 acreditaram que os setores culturais, tecnológicos e aqueles ligados a mídia e a propriedade intelectual poderiam ser chave no processo de desenvolvimento desses países. A partir de então a ideia se espalhou por todos os continentes ganhando destaque tanto no meio acadêmico como em todas as esferas da gestão pública.

Essa introdução ao tema foi fundamental para o passo seguinte e mais importante do trabalho: o mapeamento dos setores criativos de Natal/RN. Primeiramente fizemos uma síntese da economia potiguar, buscando os primórdios das atividades criativas na cidade para em seguida partir para o mapeamento propriamente dito. Mostramos que apesar de ser um setor ainda com pouca expressão na economia potiguar, seus números não fogem da realidade brasileira, na verdade os valores referentes a trabalho, rendimento e unidades locais se encontram acima da média do país, por isso nossa hipótese foi relativizada.

As questões relativas a educação, P&D, políticas culturais e turismo foram entendidas como gargalos por terem estreitos laços com os setores criativos e apresentarem índices desanimadores para capital potiguar. A escolha desses três tópicos não tem a pretensão de limitar o debate, mas ao contrário, instigar uma discussão mais ampla dos problemas que cercam o desenvolvimento da economia criativa na cidade. Pode-se elencar vários outros problemas que impactam diretamente tais setores, principalmente aqueles relacionados à questão urbana, como mobilidade, segurança, acessibilidade a espaços públicos etc. Não podemos nos esquecer que hoje Natal é considerada uma das cidades mais violentas do

planeta27 e temos um sistema de mobilidade urbana caótico e de péssima qualidade,

inviabilizando, entre outras coisas, a vida noturna da cidade. Como é possível, fomentar concertos e festivais musicais, por exemplo, se o consumidor não tem como voltar para a sua casa e não sabe o que irá acontecer com ele no percurso? Essas são apenas algumas ponderações para dar continuidade ao debate.

Outro ponto instigante sobre o tema é a tecnologia. As TICs impactaram fortemente na produção e consumo cultural, dando mais oportunidades e meios aos artistas exporem seus trabalhos e transformando o lar em um dos principais locais do consumo cultural. Além disso as novas formar de interação entre produtor e consumidor através das TICs vem revolucionando a produção e o aperfeiçoamento, principalmente, de produtos tecnológicos, parte importante do setor criativo. Portanto, o acesso a essas tecnologias pode ser interpretado como outro gargalo na cidade.

Mesmo com tais problemas acreditamos que a riqueza cultura da região é algo que pode ser utilizada como ponto de partida de um processo alternativo de desenvolvimento, aonde os temas relacionados a economia criativa sejam centrais. Como destacado no trabalho, o turismo, um dos principais setores da cidade, possui estreitos laços com a economia criativa, contudo não observamos essa comunicação em Natal. Museus e teatros, por exemplo, são pouco frequentando pelos turistas, que graças ao desenho urbano e à qualidade da mobilidade urbana são quase forçados a permanecerem em Ponta Negra, e quando saem daí é para as cidades litorâneas da região metropolitana.

Tampouco acreditamos que a economia criativa seja a solução para todos os problemas, como parece defender alguns entusiastas. Argumentamos ao longo do trabalho que, por se tratar de um setor transversal que trabalha com a cultura, criatividade, conhecimento e inovação, ele pode trazer grandes impactos sociais e econômicos, os quais muitas vezes não é possível quantificar, principalmente em algumas atividades ligadas à cultura. E para isso, entender o processo de desenvolvimento como algo além da simples mensuração do PIB é fundamental.

27 Natal foi considerada a 12° cidade mais violenta do mundo, com uma taxa de homicídio de 57.61 por 100 mil habitantes segundo a ONG mexicana Seguridad, Justicia y Paz: Consejo Ciudadano para la Seguridade Publica y Justicia Penal.

Portanto, esperamos que o trabalho seja veículo de debate sobre a economia criativa, principalmente nas questões ligadas ao aprimoramento de metodologias de mensuração do setor criativo, na identificação dos principais gargalos que prejudicam o seu desenvolvimento e na reflexão sobre as maneiras de superá-los.

6

ANEXO

ROTEIRO DA ENTREVISTA COM HENRIQUE FONTES

1. Como você classificaria a política cultural local, principalmente em termos de programas como, por exemplo, a Lei Djalma e a Lei Câmara Cascudo?

2. Dois programas (Natal em Natal e Festejos populares) são responsáveis por mais da metade do orçamento da FUNCARTE. Qual a sua opinião sobre essa concentração? 3. Ao longo desses anos que você trabalha com cultura você sentiu alguma aproximação

da secretaria de Turismo com o setor cultural?

4. Houve algum incentivo ou apoio do governo estadual ou municipal para atividades culturais durante a Copa do Mundo? Houve alguma coisa fora o FIFA FAN FEST? 5. Ao longo desses anos trabalhando e vivendo a Ribeira como você classificaria a

presença da gestão pública no Bairro?

6. Há alguma aproximação institucional da gestão pública local com o Circuito Cultural Ribeira e a Virada Cultural?

7. Como está funcionando o conselho municipal de cultura atualmente? 8. Quais são as principais funções e objetivo do RN Criativo?

7

REFERÊNCIAS

ABU-LUGHOD, Janet L. New York, Chicago, Los Angeles: America’s Global Cities. Minneapolis & London: University of Minesota Press, 1999.

ALMEIDA, Maria Isabel Mendes de & PAIS, J. M. (Eds). Criatividade, Juventude e Novos Horizontes Profissionais. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.

ARAÙJO, Denílson da Silva. Dinâmica Urbana, Urbanização e Metropolização no Rio Grande do Norte. 2009. 60 f. Tese (Doutorado) - Departamento de Economia, UNICAMP, Campinas, 2009.

ASSUAGA, Carolina. A Quantificação do Consumo Cultural e as Políticas Culturais. In: CALABRE, Lia. Políticas Culturais: informações, territórios e economia criativa. Pag. 53-62. São Paulo: Itaú Cultural, Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 2013.

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. Relatório Final: Mapeamento da Indústria Brasileira e Global de Jogos Digitais. 2014. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/sem inario/seminario_mapeamento_industria_games042014_Relatorio_Final.pdf>. Acesso em: 26 out. 2014.

BARRETO, Margaritta. Turismo e legado cultural: as possibilidades do planejamento. Campinas: Papirus, 2000.

BENHAMOU, Francoise. Economia da cultura. Cotia: Ateliê editorial, 2007.

BENTES, Dulce & VELOSO, Maisa. Do Grande Hotel aos Palaces & Resorts: os empreendimentos hoteleiros na transformação da estrutura e da paisagem urbana de Natal/RN (1940-2000). In: Seminário de História da Cidade e do Urbanismo. Natal, 2002, V. 7 N°1. BONET, Lluís Augustí. Turismo Cultural: una reflexión desde la ciencia económica. 2013.

Disponível em: <http://www.gestioncultural.org/ficheros/1_1316770469_LBonet_Reflexion.pdf>. Acesso em:

05 nov. 2013.

CAIADO, Aurílio Sergio (Coord.). Economia Criativa na Cidade de São Paulo: Diagnóstico

e Potencialidade. 2011. Disponível em: <http://novo.fundap.sp.gov.br/arquivos/PDF/Livro_Economia_Criativa_NOVO.pdf>. Acesso

CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.

CLEMENTINO, Maria do Livramento M. Economia e urbanização: o Rio Grande do Norte nos anos 70. Natal, EDUFERN, 1995.

COUTINHO, Luciano. Coréia do Sul e Brasil: Paralelos, Sucessos e Desastres. In: FIORI, J.l. Estados e Moedas no Desenvolvimento das Nações. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.

CRUZ, Fernando. Ambiente Criativo: estudo de caso da cidade de Natal. 2014. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) Departamento de Ciências Sociais, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014.

DUISEMBERG, E. S. A Economia Criativa: uma opção de desenvolvimento viável? In: A. C. REIS, Economia Criativa como estratégia de desenvolvimento: uma visão dos países em desenvolvimento. p. 52-73. São Paulo: Itaú Cultural, 2008.

DUISEMBERG, E. S. Secretaria da Economia Criativa no Brasila. In: SECRETARIA DE ECONOMIA CRIATIVA. Plano da Secretaria de Economia Criativa: política, diretrizes e ações, 2011-2014. (pp. 76-78) Ministério da Cultura. Brasília, 2011.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Indústria Criativa: mapeamento da indústria criativa no Brasil. 2012. Disponível em: <http://www.firjan.org.br/economiacriativa/pages/default.aspx>. Acesso em: 14 abr. 2014.

FERREIRA, Angela Lúcia & SILVA, Alexsandro Ferreira Cardoso da. A estruturação do Turismo Imobiliário nas Metrópoles do Nordestinas: conceitos básicos e antecedentes. In: FERREIRA, Ângela Lúcia et hall (coordenação). Turismo Imobiliário nas Metrópoles. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2010.

FLORIDA, R.. A ascenção da classe criativa e seu papel na transformação do trabalho, do lazer, da comunidade e do cotidiano. Porto Alegre: L&PM editores, 2011.

FURTADO, Edna Maria. A “Onda” do Turismo na Cidade do Sol: a reconfiguração urbana da cidade de Natal. Natal, 2005. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) Departamento de Ciências Sociais, Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

GARCIA, Beatriz. The Olympic games and cultural policy. New York: Routledge, 2012. GIRARD, Augustin. Cultural industries: a handicap or a new opportunity for cultural development? In UNESCO. Cultural industries: a challenge for the future of culture. UNESCO, 1982.

HARTLEY, John (Ed.) Creative industries. Oxford (UK): Blackwell Publishing, 2005.

HARTLEY, John et al. Key Concepts in Creative Industries. London: SAGE publications, 2013.

HOWKINS, J. Economia Criativa: como ganhar dinheiro com ideias criativas. São Paulo: M.BOOKS, 2011.

INPI. Portal do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual. Disponível em http://www.inpi.gov.br/portal/. Acesso em 23 out. 2014.

KRATKE, Stefan. The Creative Capital of the Cities: Interactive Knowledge Creation and the Urbanization Economies of Innovation. Oxford: Wiley-Blackwell, 2011.

MAcGUIGAN, Jim. Rethinking cultural policy. Berkshire/UK: Open University Press, 2004. MALLENKOPF, John H.; CASTELLS, Manuel (Org). Dual City: Restructurin New York. New York: Harcout Brace, 1991.

MARCUS, Carmem. Future of Creative Industries: implications for reserach policy. Bruxelas: Comissão europeia, 2005.

MARINHO, Marcia. Natal Também Civiliza-se: sociabilidade, lazer e esporte na Bele Époque natalense. Natal: Editora da UFRN, 2011.

MIGUEZ, Paulo. Repertório de fontes sobre economia criativa. 2007. Disponível em: <http://www.cult.ufba.br/arquivos/repertorio_economia_criativa.pdf>. Acesso em: 11 maio 2014.

MILLER, Tobby; YÚDICE, George. Cultural Policy. Londres: SAGE publications, 2002. MINISTÉRIO DA CULTURA e FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Diagnóstico dos Investimentos em Cultura no Brasil: O Produto Interno Bruto (PIB) das atividades culturais – Brasil – 1980/1985/1994 Análise temporal e espacial das atividades que compõem o setor cultural – Brasil, grandes regiões e estados componentes – 1980/1985/1991/1994. 1998. Disponível em: <https://culturaemnumeros.files.wordpress.com/2013/07/diagnosticos-dos- investimentos-em-cultura-no-brasil-vol-3.pdf>. Acesso em: 10 maio 2013.

MINISTÉRIO DA CULTURA. Cultura em Números: anuário de estatísticas culturais. 2009. Disponível em: <http://culturadigital.br/ecocultminc/files/2019/06/Cultura-em-Números- web.pdf>. Acesso em: 17 dez. 2014.

MINISTÉRIO DA CULTURA, IBGE. Cultura em Números: anuário de estatísticas culturais. 2010. Disponível em: <http://culturadigital.br/ecocultminc/files/2010/06/Cultura-em- Números-web.pdf>. Acesso em: 17 dez. 2014.

NELSON, Richard. As Fontes do Crescimento Econômico. Campinas: Editora da Unicamp, 2006.

NETO, Manuel Marcondes Machado; FERREIRA, Luisa Angelete. Economia da Cultura : Contribuições para a construção do campo e histórico das gestão de organizações culturais no Brasil. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda, 2011.

OLIVIERI, Cristiane Garcia. Cultura neoliberal: leis de incentivo como política pública de cultura. São Paulo: Escrituras, 2004.

PERRERAS, Luis Eduardo. Apresentação. In: IPEA/MDIC. Distribuição Espacial da Atividade Artesanal Segundo MUNIC/2009 IBGE. Brasília: Ipea / Mdic, 2012.

REIS, A. C. Cidades Criativas: da teoria à prática. São paulo: SESI, 2012.

REIS, A. C. Economia Criativa como estratégia de desenvolvimento: uma visão dos países em desenvolvimento. São Paulo: Itaú Cultural, 2011.

RUBIM, Antonio Albino Canelas. Políticas Culturais no Brasil. In RUBIM, Antonio Albino Canelas (org). Políticas Culturais no Brasil. Salvador: Editora UFBA, 2007.

SANTAGATA, Waltes (Ed). White paper on Crative: towards intalina model of development. Milão: Editora Università Bocconi, 2009.

SASSEN, Saskia. The global City: New York, London, Tokyo. Princeton, New Jersey: Princeton University Press, 1991.

SCHUMPETER, Joseph Alois. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro: Zahar, 1984.

SEBRAE. O Brasil tem o maior mercado de games do mundo em 2012. Disponível em http://www.sebrae2014.com.br/Sebrae2014/Alertas/Brasil-tem-o-maior-mercado-de-games- no-mundo-em-2012#.VD0YJfldWSp. Acesso em: 15 set. 2014.

SECRETARIA DE ECONOMIA CRIATIVA (SEC). Plano da Secretaria de Economia Criativa: política, diretrizes e ações, 2011-2014. Ministério da Cultura. Brasília, 2011.

SEGURIDAD, JUSTICIA Y PAZ: Consejo Ciudadano para la Seguridad Pública y Justicia Penal A. C. Las 50 Ciudades Más Violentas del Mundo – 2014. 2014. Disponível em: http://www.seguridadjusticiaypaz.org.mx/biblioteca/prensa/send/6-prensa/198-las-50-

ciudades-mas-violentas-del-mundo-2014. Acesso em: 10/01/2015.

SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. SILVA. Frederico A. Barbosa & ARAÚJO. Heron Ellery.(coord) Indicador de Desenvolvimento da Economia da Cultura. Brasília: IPEA, 2010.

SOUSA, Moacir Barbosa; MARTINS, Gerson Luiz; HOLANDA, Ricardo Rosado. Projeto Político Pedagógico da Habilitação de Publicidade e Propaganda. 2007. Disponível em: http://www.decom.ufrn.br/Projeto_Pol%C3%ADtico_Pedag%C3%B3gico_de_Comunica%C 3%A7%C3%A3o_Social_(Publicidade_e_Propaganda).pdf. Acesso em: 12/2/2013.

TEPPER, Steven J., Cretive assets and the changing economy. The Journal of Arts Management, Law, and Society, v.32, n.2, Summer 2002, p.159-168. Disponível em: http://www.culturalpolicy.org/pdfTepper.pdf. Acesso em: 25 ago. 2012.

THROSBY, David. Economics and Culture. Cambridge: Cambridge University Press, 2001. THROSBY, David. The Economics of Cultural Policy. Nova York: Cambridge University press, 2010.

UNCTAD – United Nations Conference on Trade and Development. The Creative economy Report 2010: creative economy – a faisible development option. Geneva: United Nation, 2010.

Disponível em: http://www.unctad.org/templates/webFlyer.asp?intltemlD=5763&lang=1. Acesso em: 15 ago. 2012.

UNCTAD – United Nations Conference on Trade and Development. The Creative economy Report 2008. Geneve & Nova York, United Nations 2008. Disponível em: http://states.unctad.org/cretive/tableviewer/document.aspx?Fileld=125. Acesso em: 15 ago. 2012.

UNIDAD DE INVESTIGACIÓN EN ECONOMIA DE LA CULTURA Y TURISMO (ECONOCULT).(2012) Proyeto Sostenuto: La Cultura como Factor de Innovación Económica y Social. Valencia. Disponível em: http://www.uv.es/econcult/. Acesso em 23 set. 2013. VILLARES, Flávio (Org). Propriedade Intelectual: tensões entre o capital e a sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 2007.