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O Emprego na Região Metropolitana de Fortaleza e no Interior do

Uma discussão presente na política de concessão de incentivos a atividade industrial conduzida pelo estado diz respeito à decisão de instalar os empreendimentos na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) ou em cidades do interior: os incentivos concedidos deveriam estimular a localização dos estabelecimentos industriais nas cidades do interior.

A ideia subjacente é a de que a atividade industrial contribuiria, desta forma, para promoção do desenvolvimento nas diversas regiões do estado. Neste contexto, avaliar o comportamento do emprego na RMF e no interior cearense ajuda, de certa forma, a dimensionar esta contribuição.

Em 2003, a RMF concentrava 67,0% do emprego formal existente, um contingente de 552,5 mil trabalhadores. Os outros 33,0%, ou 272,5 mil empregados,

distribuíam-se pelas cidades do interior cearense. Neste ano, o setor de serviços, a administração pública, e a indústria se destacavam, nesta ordem, como os maiores empregadores na RMF. No interior, apenas a ordem é diferente. Aqui, administração pública era a principal fonte de emprego formal, seguida pelo setor de serviços e pela indústria de transformação. (tabela 8)

Considerando a participação nos setores da economia, a maior parte dos empregados formais encontrava-se no interior apenas para atividades agropecuárias e de extração mineral. Ou seja, para estas atividades o interior era o maior empregador. Já para a indústria em particular, 33,0% dos empregados estavam no interior, onde o setor concentrava 19,9% dos trabalhadores formais. (tabela 8).

No ano de 2008, a capital cearense e seu entorno responderam por 67,9% do emprego no estado, o equivalente a 767,7 mil trabalhadores. No interior, esse percentual passou para 32,1%, formando um contingente de 362,2 mil empregados. Na RMF, serviços, administração pública e indústria continuam como maiores empregadores. Enquanto isso, no interior a expansão do postos de trabalho no comércio o colocou como uma das principais fontes de emprego formal. Na ordem, administração pública, indústria e comércio se destacaram como maiores empregadores. (tabela I).

Já quanto à participação nos diversos setores, o interior concentrou a maior parte dos empregados formais existentes na agropecuária e, agora, na administração pública. No tocante a indústria, o interior detinha 30,9% do total de empregados formais existentes na atividade em todo o estado. A atividade industrial, por sua vez, respondeu por 18,4% do emprego existente no interior. Na RMF, o percentual foi de 19,4%. (tabela 9)

Tabela 8 – Número de empregados – RMF e Interior - distribuição por setores – Ceará - 2003 Região Metropolitana de Fortaleza Interior

Setores Nº

Empregados % Setor % Local EmpregadosNº % Setor % Local

Total Ceará Extrativa Mineral 827 44,5% 0,1% 1.030 55,5% 0,4% 1.857 Indústria

Região Metropolitana de Fortaleza Interior Setores Nº

Empregados % Setor % Local EmpregadosNº % Setor % Local

Total Ceará Serviços Ind Utilidade

Pública 5.065 74,9% 0,9% 1.698 25,1% 0,6% 6.763 Construção Civil 23.033 85,0% 4,2% 4.058 15,0% 1,5% 27.091 Comércio 84.163 74,2% 15,2% 29.275 25,8% 10,7% 113.438 Serviços 191.722 79,3% 34,7% 49.937 20,7% 18,3% 241.659 Administração Pública 131.863 52,3% 23,9% 120.352 47,7% 44,2% 252.215 Agropecuária 5.621 32,0% 1,0% 11.945 68,0% 4,4% 17.566 Total 552.513 67,0% 100,0% 272.549 33,0% 100,0% 825.062 Fonte: RAIS/MT - Elaboração própria.

Tabela 9 – Número de empregados – RMF e interior - distribuição por setores – Ceará - 2008 Região Metropolitana de Fortaleza Interior

Setores Nº

Empregados % Setor % Local Empregados % Setor % Local Nº

Total Ceará Extrativa Mineral 1.393 53,6% 0,2% 1.207 46,4% 0,3% 2.600 Indústria

Transformação 148.897 69,1% 19,4% 66.645 30,9% 18,4% 215.542 Serviços Ind Utilidade

Pública 4.869 74,7% 0,6% 1.649 25,3% 0,5% 6.518 Construção Civil 38.990 85,3% 5,1% 6.725 14,7% 1,9% 45.715 Comércio 124.308 73,2% 16,2% 45.579 26,8% 12,6% 169.887 Serviços 265.171 86,1% 34,5% 42.817 13,9% 11,8% 307.988 Administração Pública 177.835 49,9% 23,2% 178.404 50,1% 49,2% 356.239 Agropecuária 6.284 24,6% 0,8% 19.226 75,4% 5,3% 25.510 Total 767.747 67,9% 100,0% 362.252 32,1% 100,0% 1.129.999 Fonte: RAIS/MT. Elaboração própria.

Considerando a evolução do emprego nos cinco anos analisados, a RMF registrou a criação de 215,2 mil novas vagas, um crescimento de 39,0%. No interior, a quantidades de vagas adicionais foi de 89,7 mil, perfazendo uma expansão de 32,9%. Enquanto que na região metropolitana as principais contribuições foram dadas pelo setor de serviços, pela administração pública e pelo comércio, no interior, foram determinantes a administração pública, o comércio e a atividade industrial. (tabela 10).

Na indústria, em particular, a expansão do emprego na RMF foi de 35,1%, o equivalente a criação de 36,7 mil novos postos de trabalho. No interior, essa quantidade foi de 12,4 mil vagas, refletindo em um crescimento de 22,8%. (tabela 11)

Tabela 10 – Crescimento no número de empregados e contribuição por setores – RMF e interior – 2003/2008 Crescimento Total Contribuição Setorial Regiões Absoluto % Extrativa Mineral TransformaçãoIndústria Industriais Serviços

Utilidade Pública

Construção

Civil Comércio Serviços Administração Pública Agropecuária Região Metropolitana de

Fortaleza 215.234 39,0% 0,3% 18,0% -0,1% 7,4% 18,7% 34,1% 21,4% 0,3%

Interior 89.703 32,9% 0,2% 13,8% -0,1% 3,0% 18,2% -7,9% 64,7% 8,1% TOTAL CEARÁ 304.937 37,0% 0,2% 16,7% -0,1% 6,1% 18,5% 21,8% 34,1% 2,6%

Tabela 11 – Crescimento no número de empregados na indústria – RMF e interior – 2003/2008 Crescimento Indústria

Regiões

Absoluto % Região Metropolitana de Fortaleza 38.678 35,1%

Interior 12.391 22,8%

TOTAL CEARÁ 51.069 31,1%

4 O IMPACTO DO INCENTIVO FISCAL: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA

A metodologia utilizada aqui consiste na utilização de um modelo econométrico com dados em painel descrito como,

it i it

it X c u

Y = ′β + + i=1,...,184 t =2003,...,2006 (1)

onde Yit representa a variável dependente, Xit a matriz das variáveis explicativas,

β o vetor de coeficientes a serem estimados, ci representa a heterogeneidade não

observada no modelo e uit é o erro estocástico onde se supõem que E

(

uit Xi,ci

)

=0.

O subscrito i representa a dimensão cross-section e t a dimensão tempo.

As variáveis utilizadas no modelo acima estão descritos no quadro 1 abaixo:

Variáveis Descrição Fonte

EmpregTotal Quantidade de emprego formal total. RAIS/MTE EmpregInd Quantidade de emprego formal na indústria. RAIS/MTE EmpregTotal_Ind Quantidade de emprego formal total menos o emprego formal na indústria. RAIS/MTE EnergInd Consumo de energia elétrica na indústria. COELCE

PIBIndpc PIB Industrial municipal per capita. IPECE Educ Estoque de capital humano. IRFFI et al (2008)

FDI Dummy representado a ação do programa nos municípios. SDE/CE

Quadro 1 – Descrição das Variáveis

Nota: O estoque de capital humano construído por Irffi, Trompieri Neto, Oliveira et. al. (2008), leva em consideração o número de habitantes por município com no mínimo 11 anos de estudo; ou seja, com ensino médio completo.

Fonte: Elaboração própria

A variável FDI é uma variável binária, assumindo valor 1 (um) para o município que recebeu pelo menos uma empresa incentivada no período sob análise, e 0 (zero), caso o município não tenha recebido nenhuma empresa. Serão estimados três modelos, um tomando como variável dependente a quantidade de emprego formal total (EmpregTotal), outro tomando como variável dependente a quantidade de emprego formal na indústria (EmpregInd) e outro tomando como variável dependente a quantidade de emprego formal total menos a quantidade de

emprego formal na indústria (EmpregTotal_Ind) . O modelo será estimado na forma log – log, assim os coeficientes estimados representarão as elasticidades entre as variáveis explicativas e a variável dependente.

É importante ressaltar que a análise econométrica aborda os anos de 2003 a 2006, diferente, portanto, do período considerado na avaliação da evolução do emprego no estado (2003 a 2008). Tal diferença deve-se unicamente a disponibilidade de informações para os anos de 2007 e 2008, como seria o ideal. Apesar desta diferença as análises são complementares e ajudam a entender a influência dos incentivos sobre o emprego no estado.

A tabela 12 seguinte mostra os resultados da estimação do modelo tomando como variável dependente a quantidade de emprego formal na indústria.

Tabela 12 – Modelo com a variável dependente EmpregInd

Variáveis Explicativas Coeficiente Erro Padrão Estatística t P-valor

Intercepto 1,1812 0,0450 26,2471 0,0000

PIBIndpc 0,1491 0,0288 5,1767 0,0000

EnergInd 0,0554 0,0041 13,4708 0,0000

Educ 0,1329 0,0250 5,3108 0,0000

FDI 0,1987 0,0342 5,8111 0,0000

Teste de Hausman Estatística Graus de Liberdade P-Valor

99,1910 4 0,0000 Outras Estatísticas R2 0,9995 R2 Ajustado 0,9993 Estatística - F 6016,422 P-valor 0,0000 Durbin - Watson 2,0259 Durbin - Watson 2,3501

Fonte: Elaboração Própria

De acordo com os resultados apresentados acima, se verifica que o teste de Hausman rejeita a hipótese nula de efeitos aleatórios, sendo então o modelo em painel estimado com efeitos fixos. Dado que a estatística Durbin-Watson é maior do que 2.0, isto indica a presença de autocorrelação nos resíduos. Assim, para contornar este problema, o modelo em painel com efeitos fixos foi estimado por mínimos quadrados generalizados sendo os erros padrões consistentes com a presença de heterocedasticidade.

Observa-se que a variável FDI mostrou-se estatisticamente significante indicando assim que o programa apresentou influência na geração de empregos formais na indústria. Todas as demais variáveis também se mostraram estatisticamente significantes. O aumento de 1% na variável Educ aumenta em cerca de 0,13% a quantidade de empregos na indústria mostrando assim a importância do capital humano na geração de empregos na indústria. Já o aumento de 1% na produção industrial per capita aumenta em cerca de 0,14% a quantidade de empregos neste setor.

A tabela 13 seguinte mostra os resultados da estimação do modelo tomando como variável dependente a quantidade de emprego formal total. Deseja- se verificar com isso, se o programa FDI impactou o mercado de trabalho agregado no estado do Ceará.

Tabela 13 – Modelo com a variável dependente EmpregTotal

Variáveis Explicativas Coeficiente Erro Padrão Estatística t P-valor

Intercepto 4,1507 0,1144 36,2864 0,0000

PIBIndpc 0,0722 0,0132 5,4703 0,0000

EnergInd -0,0032 0,0051 -0,6318 0,5278

Educ 0,3569 0,0145 24,5869 0,0000

FDI 0,0546 0,0082 6,7009 0,0000

Teste de Hausman Estatística Graus de Liberdade P-Valor

117,4469 4 0,0000 Outras Estatísticas R2 0,9986 R2 Ajustado 0,9981 Estatística - F 2149,138 P-valor 0,0000 Durbin - Watson 2,0724 Durbin - Watson 1,8370 Fonte: Elaboração Própria

De acordo com os resultados apresentados na tabela 13 verificou-se novamente que apenas a variável quantidade de energia consumida na indústria mostrou-se não significante e que o coeficiente estimado da variável produção industrial per capita (PIBIndpc) é aproximadamente igual a metade do valor estimado no modelo anterior. Isto se deve ao fato de que a política de incentivos fiscais é diretamente voltada para o setor industrial. Em assim sendo, era de se esperar o impacto no emprego nesse setor seja maior do que nos outros setores. Ainda assim

verifica-se que o programa de atração de indústrias mostrou-se significante na geração de emprego. Já o impacto do capital humano é maior do que se tomando apenas o emprego industrial. Com efeito, a qualificação do capital humano é inerente a todos os trabalhadores de todos os setores da economia. Isto posto, é provável que o seu impacto no emprego agregado seja maior do que em um único setor isoladamente.

A tabela 14 seguinte mostra os resultados da estimação do modelo tomando como variável dependente a quantidade de emprego formal total menos a quantidade de emprego formal na indústria. A especificação desse modelo tem como objetivo verificar se houve um efeito “transbordamento” (externalidade) ou em outras palavras, se o FDI apresentou impacto no mercado de emprego nos outros setores da economia do Ceará.

Tabela 14 – Modelo com a variável dependente EmpregTotal_Ind

Variáveis Explicativas Coeficiente Erro Padrão Estatística t P-valor

Intercepto 3,9782 0.1928 20,6351 0,0000

PIBIndpc 0,0323 0.0139 2,3275 0,0203

EnergInd -0,0078 0.0035 -2,2132 0,0273

Educ 0,4000 0.0208 19,2291 0,0000

FDI 0,0382 0.0077 4,9794 0,0000

Teste de Hausman Estatística Graus de Liberdade P-Valor

17.1769 4 0,0018 Outras Estatísticas R2 0,9989 R2 Ajustado 0,9981 Estatística – F 21238,0 P-valor 0,0000 Durbin – Watson 2,0830 Durbin – Watson 1,8223 Fonte: Elaboração Própria

De acordo com os resultados apresentados na tabela 14 verificou-se que todos os coeficientes estimados mostraram-se significantes e apresentam valores muito próximos do modelo anterior indicando que há pouca mudança nas intensidades do impacto das variáveis explicativas no emprego formal dos outros setores que não o industrial. Esses resultados mostram que o programa FDI também influenciou o mercado de empregos nos outros setores da economia no Ceará. Neste sentido pode-se concluir que ocorreu o fenômeno de

“transbordamento” no sentido de que o FDI acabou impactando o emprego nos outros setores.

Em resumo, dentre os três modelos estimados a variável FDI apresentou um coeficiente bem maior quando se toma como variável dependente a quantidade de emprego formal na indústria. De certa forma, este resultado já era esperado, pois o programa é mais voltado para atração de indústrias beneficiando bem mais o emprego formal deste setor.

5 CONCLUSÃO

O objetivo principal é analisar os impactos das políticas do FDI na geração de emprego no estado do Ceará. De acordo com os resultados estimados dos modelos, pode-se concluir que esse programa apresentou efeitos positivos no mercado de emprego do setor industrial. Dentre os outros determinantes do emprego, a produção industrial per capita é quem mais contribui para o aumento do emprego. Para cada aumento de 1% o emprego no setor industrial responde com 0,14%.

O capital humano é o segundo fator importante para a geração de emprego. O aumento de 1% dessa variável aumenta o emprego em cerca de 0,13% mostrando assim a importância do capital humano na geração de empregos na indústria.

Em relação ao agregado de todos os setores, a política de incentivos fiscais também apresentou impacto positivo no mercado de emprego. Verificou-se também que o coeficiente estimado da variável produção industrial per capita é igual a metade do valor estimado dessa variável nos setor industrial. Isto se deve ao fato de que a política de incentivos fiscais é diretamente voltada para o setor industrial. Em assim sendo, era de se esperar o impacto no emprego nesse setor seja maior do que nos outros setores.

Ainda assim verifica-se que o programa de atração de indústrias mostrou- se significante na geração de emprego. Já o impacto do capital humano é maior do que se tomando apenas o emprego industrial. Com efeito, a qualificação do capital humano é inerente a todos os trabalhadores de todos os setores da economia. Isto posto, é provável que o seu impacto no emprego agregado seja maior do que em um único setor isoladamente.

Outro resultado obtido foi a verificação de uma externalidade positiva do programa FDI. Em outras palavras, o programa FDI também influenciou o mercado

de empregos nos outros setores da economia no Ceará. Neste sentido pode-se concluir que ocorreu o fenômeno de “transbordamento” no sentido de que o FDI acabou impactando positivamente o emprego nos outros setores.

REFERÊNCIAS

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ANEXOS

ANEXO A – TABELAS 15 A 22

Tabela 15 – Investimentos e número de empregos previsto pelas empresas atraídas pelo FDI, no período de agosto/1995 a abril/2002 (R$ de janeiro/2006)

Investimento (I) Emprego Direto (L) Empresas Região R$ % Qt. % Qt. % I/L RMF 2.872.539.517,40 71,1 27.895 48,6 153 56,7 102.976,86 Maracanaú 1.070.814.290,55 26,5 10.642 18,6 45 16,7 100.621,53 Aquiraz 515.529.071,52 12,8 2.505 4,4 10 3,7 205.800,03 Fortaleza 508.560.238,33 12,6 5.946 10,4 25 9,3 85.529,81 Demais Municípios 777.635.917,00 19,3 8.802 15,3 73 27,0 88.347,64 Rest. Estado 1.165.648.245,60 28,9 29.462 51,4 117 43,3 39.564,46 Sobral 212.185.836,37 5,3 684 1,2 9 3,3 310.213,21 Crato/Juaz/Barb 196.049.087,34 4,9 4.103 7,2 29 10,7 47.781,89 Ubajara 114.554.931,70 2,8 50 0,1 1 0,4 2.291.098,63 Aracati 74.731.736,57 1,9 2.853 5,0 11 4,1 26.194,09 Demais Municípios 568.126.653,63 14,1 21.772 38,0 67 24,8 26.094,37 Total 4.038.187.763,00 100,0 57.357 100,0 270 100,0 70.404,45 Fonte: Pontes, Vianna e Holanda (2006)

Tabela 16 – Benefícios Médio das Empresas Atraídas pelo FDI no período de agosto de 1995 a dezembro de 2004 (R$ de janeiro/2006)

Descrição RMF Restante Estado Total

ICMS Gerado ($) 2.717.666.819,67 1.065.125.991,58 3.782.792.811,26 ICMS Diferido/Financiado ($) 1.870.362.832,29 979.261.196,59 2.849.624.028,88 Beneficio Médio (%) 68,38 91,9 75,3 Nota: *ICMS diferido/ICMS Gerado

Fonte: Pontes, Vianna e Holanda (2006)

Tabela 17 – Investimentos e número de empregos previsto pelas empresas atraídas pela FDI no período de abril/2002 a maio /2003 (R$ de janeiro/2006)

Investimento (I) Emprego Direto (L) Empresas Região R$ % Qt. % Qt. % I/L RMF 270.610.750,86 72,4 5.678 70,7 25 62,5 47.659,52 Maracanaú 224.180.225,56 60,0 2.840 35,3 9 22,5 78.936,70 Pacajús 26.017.772,16 7,0 607 7,6 3 7,5 42.862,89 Demais Municípios 20.412.753,14 5,5 2.231 27,8 13 32,5 9.149,60 Rest. Estado 103.252.235,45 27,7 2.357 29,3 15 37,5 43.806,63 Ubajara 56.308.469,46 15,1 835 10,4 1 2,5 67.435,29 Sobral 17.294.300,09 4,6 150 1,9 1 2,5 115.295,33 Barbalha 13.046.691,87 3,5 415 5,2 3 7,5 31.437,81 Demais Municípios 16.602.775,03 4,4 957 11,9 10 25,0 17.348,77 Total 373.862.987,31 100,0 8.035 100,0 40 100,0 46.529,31 Fonte: Pontes, Vianna e Holanda (2006)

Tabela 18 – Beneficio Médio das Empresas atraídas pelo FDI no período de abril de 2002 a dezembro de 2004 (R$ de janeiro/2006)

Descrição RMF Restante Estado Total

ICMS Gerado ($) 57.523.756,95 6.129.518,30 63.653.275325 ICMS Diferido/Financiado ($) 43.756.129,28 4.403.268,89 48.159.398,17 Beneficio Médio (%) 76,1 71,8 75,7 Nota: *ICMS diferido/ICMS Gerado

Fonte: Pontes, Vianna e Holanda (2006)

Tabela 19 – Investimentos e número de empregos previsto pelas empresas atraídas pelo FDI, no período de maio/ 2003 a dezembro/2005 (R$ de janeiro/2006)

Investimento (I) Emprego Direto (L) Empresas Região R$ % Qt. % Qt. % I/L RMF 601.599.586,81 76,6 14.237 63,2 64 52,5 42.256,06 Maracanaú 278.726.474,00 35,5 2.974 13,2 11 9,0 93.721,07 Fortaleza 77.626.828,43 9,9 3.136 13,9 27 22,1 24.753,45 Pacatuba 70.547.797,02 9,0 1.879 8,3 2 1,6 37.545,39 Demais Municípios 174.698.487,36 22,2 6.248 27,8 24 19,7 27.960,71 Rest. Estado 184.127.271,75 23,4 8.274 36.8 58 47,5 22.253,72 Limoeiro do Norte 28.356.014,29 3,6 820 3,6 2 1,6 34.580,51 Sobral 28.037.378,86 3,6 392 1,7 2 1,6 71.523,93 Itapipoca 17.195.747,58 2,2 90 0,4 1 0,8 191.063,86 Demais Municípios 110.538131,02 14,1 6.972 31,0 53 43,4 15.854,58 Total 785.726.858,56 100,0 22.511 100,0 122 100,0 34.904,13 Fonte: Pontes, Vianna e Holanda (2006)

Tabela 20 – Beneficio Médio das Empresas atraídas pelo FDI no período de maio de 2003 a dezembro de 2004 (R$ de janeiro/2006)

Descrição RMF Restante Estado Total

ICMS Gerado ($) 28.839.888,94 2.222.290,72 31.062.179,66 ICMS Diferido/Financiado ($) 19.572.742,13 1.411.687,55 20.984.429,69

Beneficio Médio (%) 67,9 63,5 67,6

Nota: *ICMS diferido/ICMS Gerado Fonte: Pontes, Vianna e Holanda (2006)

Tabela 21 – Evolução dos Benefícios Médios das Empresas Atraídas pelo FDI

Benefício Médio FDI I FDI II FDI III

RMF 68,8 76,1 67,9

Restante do Estado 91,9 71,8 63,5

Total 75,3 75,7 67,6

Tabela 22 – Investimento, emprego e empresas atraídas por período (R$ de janeiro de 2006)

FDI I FDI II FDI III

Período Total % Total % Total %

2.872.539.517,40 71,1 270.610.750,86 72,4 601.599.586,81 76,6 27.895 48,6 5.678 70,7 14.237 63,2 RMF Investimento (R$) Emprego (QI) Empresas (QI) 153 56,7 25 62,5 64 52,5 1.165.648.245,60 28,9 103.252.236,45 27,6 184.127.271,75 23,4 29.462 51,4 2.357 29,3 8.274 36,8 Restante Estado Investimento (R$) Emprego (QI) Empresas (QI) 117 43,3 15 37,5 58 47,5 4.038.187.763,00 100,0 373.862.987,31 100,0 785.726.858,56 100,0 57.357 100,0 8.035 100,0 22.511 100,0 Total Investimento (R$) Emprego (QI) Empresas (QI) 270 100,0 40 100,0 122 100,0 Fonte: Pontes, Vianna e Holanda (2006)

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