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Incentivos fiscais: o impacto na geração de empregos no Estado do Ceará

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Academic year: 2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA – CAEN

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA – MPE

ANTÔNIO LEITE DE OLIVEIRA

INCENTIVOS FISCAIS:

O IMPACTO NA GERAÇÃO DE EMPREGOS NO ESTADO DO CEARÁ

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ANTÔNIO LEITE DE OLIVEIRA

INCENTIVOS FISCAIS:

O IMPACTO NA GERAÇÃO DE EMPREGOS NO ESTADO DO CEARÁ

Dissertação submetida à Coordenação do Curso de Pós-Graduação em Economia – Mestrado Profissional – da Universidade Federal do Ceará - UFC, como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Economia.

Orientador: Prof. Dr. Emerson Luís Lemos Marinho

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ANTÔNIO LEITE DE OLIVEIRA

INCENTIVOS FISCAIS:

O IMPACTO NA GERAÇÃO DE EMPREGOS NO ESTADO DO CEARÁ

Dissertação submetida à Coordenação do Curso de Pós-Graduação em Economia – Mestrado Profissional – da Universidade Federal do Ceará - UFC, como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Economia.

Data de Aprovação: 22 de janeiro de 2010

BANCA EXAMINADORA

___________________________________ Prof. Dr. Emerson Luís Lemos Marinho

Orientador

___________________________________ Prof. Dr. Ronaldo de Albuquerque e Arraes

Membro

___________________________________ Prof. Dr.Ricardo Brito Soares

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AGRADECIMENTOS

Realizar uma pesquisa cientifica é uma tarefa árdua. No seu decorrer, precisamos de várias mãos e mentes para concretizá-la. Essas ajudas se dão mediante a existência de condições objetivas e subjetivas, percebidas por múltiplos sentimentos: de um lado a sensibilidade, o desejo e a leveza; e de outro, a angústia, desânimo e coragem para encarar os desafios.

Agradeço a Deus, primeiramente, pela força, sabedoria, saúde e coragem para conseguir atingir os meus objetivos tão sonhados.

À toda equipe de docentes que constituíram o curso de Mestrado em Economia de Empresas da Universidade Federal do Ceará – UFC/CAEN, principalmente ao Professor e Orientador Dr. Emerson Marinho pela orientação, apoio e disponibilidade com que me acompanhou na elaboração deste trabalho.

A todos os colegas do curso que, direta ou indiretamente, compartilharam este momento tão importante para a minha realização pessoal.

À minha esposa e companheira Luci pelo estímulo e incentivo, principalmente à minha filha Ana Paula, professora substituta da UFC, pela ajuda e contribuição. Aos meus filhos que me ajudaram e me deram forças para que eu não fraquejasse nas dificuldades encontradas.

Aos meus pais que já se foram, mas me deixaram como herança o espírito de luta para conseguir ser um vencedor.

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“Se algum dia vocês forem surpreendidos pela injustiça ou pela ingratidão, não deixem de crer na vida, de engrandecê-la pela decência, de construí-la pelo trabalho.”

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RESUMO

O estado do Ceará vem, nestes últimos, anos utilizando intensamente a política de incentivos fiscais consolidada através da criação do Fundo de Desenvolvimento Industrial – FDI. Essa Dissertação tem como objetivo principal analisar o efeito dessa política na geração de emprego no estado. Neste sentido, especifica-se um modelo econométrico e seus resultados estimados apontam que o FDI contribuiu para o aumento do emprego no setor industrial em todos os municípios cearenses. Verificou-se também que essa política apresentou externalidade positiva no mercado de emprego nos outros setores da economia do Ceará.

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ABSTRACT

The state of Ceará has been lately using intensily the policy of tax incentive, which was consolidated through the foundation of the Industry Development Fund – FDI (for its abbreviation in Portuguese). The principal objective of this dissertation is to analyze the effect of this policy on employment development in the state. Thus, an econometric model is specified and its estimated results indicate that the FDI contributed to employment rising in industry sector in all cearense cities. It was also verified that this policy presented positive externality in labor market in other sectors of Ceará’s economy.

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 Número de Empregos e Crescimento por Setores da Economia

-Ceará – 2003/2008... 21

TABELA 2 - Principais municípios em número de empregados – distribuição por setores – Ceará – 2003... 24

TABELA 3 - Principais municípios em número de empregados – distribuição por setores – Ceará – 2008... 24

TABELA 4 - Principais municípios em número de empregados – indústria – Ceará – 2003... 26

TABELA 5 - Principais municípios em número de empregados – indústria – Ceará – 2008... 26

TABELA 6 - Principais municípios em crescimento no número de empregados e contribuição por setores – Ceará – 2003/2008... 28

TABELA 7 - Principais municípios em crescimento no número de empregados na indústria – Ceará – 2003/2008... 30

TABELA 8 - Número de empregados – RMF e Interior - distribuição por setores – Ceará – 2003... 31

TABELA 9 - Número de empregados – RMF e interior - distribuição por setores – Ceará – 2008... 32

TABELA 10 - Crescimento no número de empregados e contribuição por setores – RMF e interior – 2003/2008... 33

TABELA 11 - Crescimento no número de empregados na indústria – RMF e interior – 2003/2008... 34

TABELA 12 - Modelo com a variável dependente EmpregInd... 36

TABELA 13 - Modelo com a variável dependente EmpregTotal... 37

TABELA 14 - Modelo com a variável dependente EmpregTotal_Ind... 38

TABELA 15 - Investimentos e número de empregos previsto pelas empresas atraídas pelo FDI, no período de agosto/1995 a abril/2002 (R$ de janeiro /2006)... 45

TABELA 16 - Benefícios Médio das Empresas Atraídas pelo FDI no período de agosto de 1995 a dezembro de 2004 (R$ de janeiro/2006)... 45

TABELA 17 - Investimentos e número de empregos previsto pelas empresas atraídas pela FDI no período de abril/2002 a maio /2003 (R$ de janeiro/2006)... 45

TABELA 18 - Beneficio Médio das Empresas atraídas pelo FDI no período de abril de 2002 a dezembro de 2004 (R$ de janeiro / 2006)... 46

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TABELA 20 - Beneficio Médio das Empresas atraídas pelo FDI no período de maio de 2003 a dezembro de 2004 (R$ de janeiro/2006)...46 TABELA 21 - Evolução dos Benefícios Médios das Empresas Atraídas pelo

FDI... 46 TABELA 22 - Investimento, emprego e empresas atraídas por período (R$ de

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LISTA DE QUADROS

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 12

2 OS INCENTIVOS FISCAIS... 14

2.1 Incentivos Fiscais: Contexto Geral... 14

2.2 Fundo de Desenvolvimento Industrial – FDI... 17

2.3 Finalidades do FDI (conforme Dec. 27.040 de 09/05/2003)... 18

3 EVOLUÇÃO DO EMPREGO NA ECONOMIA CEARENSE: UMA ANÁLISE DESCRITIVA... 20

3.1 O Emprego nos Setores da Economia Cearense... 20

3.2 O Emprego nos Municípios Cearenses... 22

3.3 O Emprego na Região Metropolitana de Fortaleza e no Interior do Estado... 30

4 O IMPACTO DO INCENTIVO FISCAL: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA... 35

5 CONCLUSÃO... 40

REFERÊNCIAS... 42

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1 INTRODUÇÃO

Vários fatores contribuíram para os desníveis regionais, impedindo, assim, uma igualdade no desenvolvimento dos países, no caso do Brasil, devido não só a sua extensão territorial, mas devido a um modelo concentrador de riquezas, constitucionalmente adotado ao longo de sua história. Outros fatores que contribuíram para a desigualdade regional foram o tardio desenvolvimento industrial, ciclos econômicos desarticulados, desordenado processo de urbanização das cidades, etc. Algumas regiões foram mais favorecidas que outras, marginalizadas em função de condições desfavoráveis, tanto geográficas quanto econômicas.

O governo federal, tentando amenizar estas desigualdades, tem lançado mão de políticas públicas tais como transferências de recursos para estados e municípios, criação de fundos regionais, concessão de incentivos fiscais, etc.

A partir dos anos de 1960 os estados brasileiros procuraram complementar essas políticas de desenvolvimento industrial do governo central através dos incentivos fiscais. Começou, então, nesta época a se instalar nos estados brasileiros a chamada “guerra fiscal”, assim entendida como a disputa dos governos estaduais pela atração de indústrias.

No Ceará, a política de incentivos fiscais consolidou-se em 1979, quando foi criado o programa Fundo de Desenvolvimento Industrial que teve como objetivos: investimentos, incentivos para implantações, ampliação, diversificação e recuperação das indústrias, além de atrair novas indústrias para o território cearense através da política de redução ou isenções de impostos, gerando emprego e renda. Os principais benefícios concedidos pelos governos estaduais às indústrias são de ordem: fiscal, financeira e estímulo para infra-estrutura, etc.

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Em função do exposto acima, o principal objetivo dessa Dissertação é justamente analisar o impacto do FDI na geração de emprego no setor industrial dos municípios do estado do Ceará. Avalia-se também se esta política de incentivos fiscais também teve efeitos positivos no mercado de trabalho nos outros setores da economia cearense.

Em função desses objetivos, especifica-se um modelo econométrico para dados em painel considerando os municípios do estado do ceará no período anual de 2003 a 2006. O modelo relaciona o emprego total no setor industrial desses municípios com uma variável binária que define se um determinado município apresentou ou recebeu pelo menos uma empresa com incentivo fiscal em cada ano da amostra. Essa dependência é controlada adicionando-se outros determinantes que afetam o mercado de emprego, tais como o PIB Industrial municipal per capita, o estoque de capital humano e o consumo de energia elétrica na indústria. Este modelo com essas mesmas características é utilizado para analisar os efeitos do FDI no emprego total de todos os setores e nos setores não industrial.

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2 OS INCENTIVOS FISCAIS

Atualmente, um dos temas mais debatidos é o da concessão de incentivos fiscais, conjunto de medidas que dá margem à chamada "Guerra Fiscal", na qual os países, estados federados e municípios travam verdadeiras competições em busca de investimentos de grandes empresas. Ganha aquele que oferecer, além de infra-estrutura apropriada, o melhor incentivo, ou seja, a maior isenção ou redução de tributos, pelo maior tempo.

O presente capítulo menciona a discussão central deste trabalho. Onde o Estado propicia os incentivos fiscais aos agentes beneficiários as empresas. É exposto também, no contexto geral, o papel do Fundo de Desenvolvimento Industrial – FDI.

2.1 Incentivos Fiscais: Contexto Geral

Como a constituição de 1988 concedeu maior autonomia político-administrativa aos estados brasileiros, o Governo do Ceará pode assumir a liderança no processo de desenvolvimento estadual. Desde então, a política estadual vem se baseando na consolidação de sua infra-estrutura e na atração de investimentos para o Estado, especialmente por meio da concessão de incentivos fiscais.

Dentre o conjunto dos incentivos, as isenções fiscais se enquadram entre as isenções denominadas condicionadas. De um lado, está o Poder Público ofertando isenções para incentivar determinadas atividades, como por exemplo, a empresarial, e, de outro, está o contribuinte disposto a preencher os requisitos exigidos pela lei criadora do incentivo para recebê-lo.

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especificamente jurídico. É o caso, por exemplo, do problema da revogação dessas isenções ou reduções. Essa questão mal considerada pode acarretar, no futuro, situação pior do que aquela que se queria remediar através do incentivo fiscal. Por isso a importância do estudo de tal assunto.

Neste contexto, será abordada a política de incentivos fiscais no Estado do Ceará, relacionado-a com o processo de industrialização cuja trajetória mais nítida e expansionista configurou-se basicamente a partir da criação do Fundo de Desenvolvimento Industrial – FDI, criado no ano de 1979, ainda no governo Virgílio Távora. Avançando nos demais governos ligados aos coronéis, com a execução dos vários planos de desenvolvimento, chega até o governo Tasso, momento esse em que esta política é consolidada e verticalizada na concessão dos benefícios fiscais, configurando-se como modelo pragmático de política pública que seria posta em prática até os dias atuais.

Os incentivos fiscais fazem parte do conjunto de políticas econômicas. Facilitam o aporte de capitais em uma determinada área através da cobrança de menos impostos ou de sua não cobrança, visando o aquecimento econômico do respectivo território ou estado principalmente com capitais exógenos (de fora).

Segundo Gomes de Sousa (1960), no caso atual, apesar das críticas feitas sobre o aumento dos incentivos fiscais concedidos pelos governos estaduais nordestinos como política de desenvolvimento, o Ceará vem criando novas medidas, facilidades para dar condições atraentes do ponto de vista tributário para atrair as empresas de outros Estados, ampliando assim a infra-estrutura para o desenvolvimento.

A política de concessão de benefícios fiscais é utilizada em várias partes do mundo e, em alguns casos, de maneira bem arrojada e benéfica para o desenvolvimento. Em alguns outros países, como os estados dos EUA, por exemplo, disputam entre si empreendimentos, países da Europa da mesma forma.

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podem ser dadas após análise do Conselho de Desenvolvimento Industrial – CEDIN, órgão decisório no estado. Outra possibilidade é corrigir as diferenças econômicas existentes entre os municípios da região metropolitana de Fortaleza (RMF) e os localizados fora desta Região. Uma realidade bastante desigual entre capital e interior motivou alterações nos mecanismos de incentivos. As principais modificações ocorreram nos anos de 1995, 2002 e 2003.

Segundo Marinho (2004), o Ceará notabilizou-se nos últimos anos pela agressividade de sua política industrial alicerçada nas isenções e nos incentivos fiscais. A magnitude de tal política pode ser constatada pelo montante de incentivos concedidos na última década, passando de 4,40%, por exemplo, do total da arrecadação do ICMS, em 1990 para mais de 15% a partir de 2000.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sua pesquisa em 2005 menciona que a indústria cearense cresceu bem acima da média nacional em 2004. Enquanto o país registrou o crescimento de 8,3%, o desempenho do estado do Ceará foi de 11,9%.

No Ceará, os segmentos têxtil e coureiro/calçadista apresentaram as melhores perfomances em 2004, 12,9% e 16,5% respectivamente. Outro destaque foi o setor de alimentos e bebidas, com desempenho positivo de 11,1%. Somente a produção de metal apresentou resultado negativo (-9,7%).

O desempenho do Ceará, segundo avaliação do IBGE, está ''associado ao dinamismo das exportações, à produção de bens duráveis e de bens de capital e ao agronegócio''. Logo atrás do Estado, vem São Paulo, com 11,8%. O Ceará superou também a média nordestina, que acumulou 7,7% no ano passado. De janeiro a dezembro, o crescimento no Nordeste decorreu da influência positiva de nove das 11 atividades pesquisadas, com destaque para refino de petróleo e produção de álcool (25,1%), alimentos e bebidas (8,0%) e têxtil (13,6%). O maior impacto negativo veio da metalurgia básica (-9,1%).

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conjunto realizado pelo Governo e pelos empresários. Ele ressalta a competitividade e seriedade da política de desenvolvimento do Estado como fator que contribuiu para o incremento da produção industrial. ''Incentivo fiscal não é um pecado. Quando ele é criteriosamente concedido é um grande instrumento para o desenvolvimento econômico'', diz.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Jorge Parente, ressalta que o desempenho do Ceará superou em 43% o índice nacional (diferença percentual de 8,3% para 11,9%) e em 54,5% a média do Nordeste (que ficou em 7,7%). ''É um resultado altamente significativo. Não é toda hora que se consegue destaque enquanto todos os estados do País estão disputando o mercado interno e incrementando as exportações'', afirma.

2.2 O Fundo de Desenvolvimento Industrial – FDI

O FDI passou por diversas reformulações ao longo do tempo, principalmente nos últimos 20 anos, e uma das principais é a desconcentração espacial, incentivando projetos a serem implantados fora da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). No caso, os empréstimos concedidos seriam de 60% do ICMS para os empreendimentos a serem instalados na RMF e 75% para aquelas empresas que se instalassem fora da RMF. Os incentivos também se davam em função do prazo de gozo. Empresas que optassem localizar-se a mais de 500 km da RMF poderiam gozar do beneficio por até 180 meses. Aquelas a serem localizadas a menos de 300 km tinham o prazo do beneficio fixado em 120 meses enquanto plantas industriais a serem instaladas na RMF gozaram do beneficio por 72 meses. Poderiam pleitear o benefício, as indústrias “consideradas de fundamental interesse para o desenvolvimento econômico do Estado” (Lei 10.367, Art 2°), sendo definidas posteriormente como aquelas que a) contribuíssem para a absorção intensiva de mão-de-obra; b) utilizassem de forma preponderante matéria-prima local; c) produzissem bens sem similar no Estado; e d) contribuíssem para a substituição de importações.

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Em 2002 houve novas modificações, a concessão de incentivos foi reformulada, passando a ser, a partir de então, mais seletiva em seus critérios, ampliando seu objetivo de ser apenas uma política de atração de investimentos para se destinar a promover o desenvolvimento do estado de maneira mais responsável, através do apoio à atração de empreendimentos considerados essenciais para a formação de aglomerações industriais, cadeias produtivas e atividades estratégicas para o fortalecimento do empreendedorismo (SDE, 2005).

Portanto, os incentivos passaram a ser considerados em função das cadeias produtivas já existentes ou em formação.

Em 2003, a Lei 13.377, de 29 de setembro de 2003 trouxe novas alterações na sistemática de operacionalização dos incentivos fiscais, modificaram essa sistemática que passou a consistir no diferimento de uma percentagem do saldo devedor do ICMS, com dedução de uma parcela do montante diferido, no caso de pagamento do débito até a data de vencimento do diferimento.

2.3 Finalidades do FDI (Conforme Dec. 27.040 de 09/05/2003)

I. Ações voltadas para atração seletiva de investimentos industriais, visando à formação e o adensamento das cadeias produtivas selecionadas e a formação de aglomerações espaciais;

II. Disponibilidade de infra-estrutura necessária para implantação e pleno desenvolvimento da atividade produtiva;

III. Apoio e indução ao desenvolvimento industrial objetivando:

a) O fortalecimento da rede de instituições voltadas para o

desenvolvimento sócio econômico e a absorção e disseminação de novas tecnologias;

b) O fomento do empreendedorismo, com ênfase no segmento de micro e pequenas empresas;

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d) A geração e o incremento de cadeias produtivas. IV. Treinamento e capacitação de mão-de-obra.

Para consecução de seus objetivos o Fundo de Desenvolvimento Industrial do Estado do Ceará concede às empresas incentivos para implantação, ampliação, diversificação, e recuperação de estabelecimentos industriais, por meio de programas aprovados pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Industrial (CEDIN), por proposição da Secretaria de Desenvolvimento Econômico – SDE (Art 4°, Dec 27.040).

O governo do Estado decidiu, ultimamente, ampliar a política de desoneração fiscal reduzindo o ICMS para outras atividades que não apenas a indústria, como produtos de confecções, autopeças, construção civil e vários outros. O Objetivo é dar incentivos fiscais para as empresas crescerem, aumentando a geração de emprego e cooperando com o desenvolvimento econômico do Estado, além de elevar a competitividade destes setores.

Outra medida do governo do Estado foi a de estabelecer a desoneração fiscal para o comércio varejista. O fundo de desenvolvimento do comercio varejista (FDCV) permitirá um desconto aos empreendedores cearenses do setor de até 75% no pagamento do ICMS. Tudo em prol do desenvolvimento econômico do Estado.

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3 EVOLUÇÃO DO EMPREGO NA ECONOMIA CEARENSE: UMA ANÁLISE DESCRITIVA

Identificar a distribuição do emprego entre os setores da economia e entre os municípios cearenses, bem como sua evolução no período avaliado, de 2003 a 2008, é o objetivo desta etapa. Os resultados aqui alcançados, além de ajudar a entender a dinâmica do emprego no estado, auxiliam a perceber quais são e como os diferentes fatores contribuíram para construção do padrão então percebido. Dentre estes, os incentivos fiscais concedidos pelo estado à atividade industrial.

Como destacado anteriormente, o objetivo da presente pesquisa é dimensionar o impacto dos incentivos fiscais concedidos à indústria sobre o estoque de emprego no estado. Tais incentivos possuem o intuito de promover o desenvolvimento do setor e com ele o desenvolvimento econômico de suas regiões. Assim, atenção maior deve ser dada ao comportamento do emprego na atividade industrial.

Entretanto, o crescimento do emprego, e o conseqüente aumento de renda, seja no estado, seja em determinadas regiões, pode estar ou não associado ao desenvolvimento da atividade industrial, quer direta, quer indiretamente. Daí a importância de se considerar os demais setores na análise, assim como os diferentes municípios que compõem o Ceará.

3.1 O Emprego nos Setores da Economia Cearense

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Em 2003, a economia do estado registrava 825,0 mil empregados formais. Neste ano, a administração pública concentrava 30,6% dos empregos existentes, assumindo a colocação de maior empregador. Na sequência, tinha-se o setor de serviços, com 29,3%, e a indústria de transformação, com 19,9% dos empregos formais.

Já em 2008, o total de empregos existentes saltou para 1,130 milhões. Assim como em 2003, o setor público se destaca com 31,5% dos empregados, seguido pelos serviços (27,3%) e pela indústria manufatureira (19,1%). (tabela 1)

Tabela 1 – Número de Empregos e Crescimento por Setores da Economia - Ceará – 2003/2008

2003 2008 Crescimento

Setores

Nº Empregados % Nº Empregados % Absoluto %

Adm. Pública 252.215 30,6% 356.239 31,5% 104.024 41,2% Serviços 241.659 29,3% 307.988 27,3% 66.329 27,4% Ind. Transformação 164.473 19,9% 215.542 19,1% 51.069 31,1% Comércio 113.438 13,7% 169.887 15,0% 56.449 49,8% Construção Civil 27.091 3,3% 45.715 4,0% 18.624 68,7% Agropecuária 17.566 2,1% 25.510 2,3% 7.944 45,2% Serv. Ind. Utilidade

Pública 6.763 0,8% 6.518 0,6% -245 -3,6% Extrativa Mineral 1.857 0,2% 2.600 0,2% 743 40,0% TOTAL CEARÁ 825.062 100,0% 1.129.999 100,0% 304.937 37,0% Fonte: RAIS/MT - Elaboração própria.

Entre 2003 e 2008, o crescimento no emprego experimentado pelo estado foi de 37,0%, o equivalente a 304,9 mil vagas adicionais. Tal desempenho foi influenciado principalmente pela expansão na quantidade de empregados na administração pública. No período, o aumento foi de 104,0 mil postos de trabalho, ou 41,2%. Na sequência, como maiores contribuições, destacam-se o setor de serviços, o comércio, e a indústria. (tabela 1).

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Um ponto importante é localizar nos municípios cearenses o estoque de emprego existente e o crescimento observado ao longo destes anos.

3.2 O Emprego nos Municípios Cearenses

Como a atividade industrial tem aqui uma atenção especial, o emprego nos municípios cearenses foi observado considerando todos os setores, e a indústria em particular.

Em 2003, doze cidades concentravam 75,2% do emprego formal no estado. Dentre estas, a capital Fortaleza, com 445,7 mil postos de trabalho, detinha a maior quantidade de empregados, respondendo por 54,0% do total. Logo em seguida, mas com percentuais bem menores, destacavam-se Sobral, Maracanaú, Eusébio e Juazeiro do Norte. (tabela 2)

A capital cearense tinha, em 2003, o setor de serviços e a administração pública como maiores empregadores, respondendo em conjunto por 62,6% dos postos de trabalho existentes na cidade. Considerando o setor industrial, os municípios de Sobral, Maracanaú, Crato, Horizonte, Maranguape e Cascavel o tinham como a atividade de destaque em termos de emprego.

Cinco anos mais tarde, em 2008, a realidade pouco mudou. Neste ano, treze cidades passam a concentrar 75,5% dos empregos formais no estado. Fortaleza continua como a maior empregadora. Com um estoque de 614,7 mil empregos, a cidade responde sozinha por 54,4% dos postos formais existentes no Ceará. Outras a se destacar são, novamente, Maracanaú, Sobral e Juazeiro do Norte. Sobressaem-se, ainda, Aquiraz, Russas e Itapipoca, municípios que passam em 2008 a ocupar posição de destaque no estado quando o assunto é emprego, realidade não existente em 2003. (tabela 3)

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novos integrantes: Caucaia e Russas. Assim como nas demais, nestas o setor industrial se sobressai na quantidade de empregos.

Os municípios acima se mostram relevantes quando se observa a totalidade dos empregos existentes em todos os setores da economia cearense. Entretanto, é importante identificar aqueles que ganham relevância quando se considera apenas a indústria.

No ano de 2003, a indústria de transformação empregava um contingente de 164,5 mil trabalhadores, o equivalente a 19,9% do total existente no estado. Dezessete municípios concentravam 90,0% deste estoque, totalizando 148,0 mil empregados. Dentre estes, Fortaleza, Maracanaú e Sobral eram os mais importantes. (tabela 4)

Já em 2008, os empregados na indústria somaram 215,5 mil, o que corresponde a 19,1% do total no estado. Neste ano, dezoito municípios concentraram 90,0% dos empregos industriais, com destaque para Fortaleza, Maracanaú, Sobral, Horizonte, Eusébio e Juazeiro do Norte. Em 2008, os municípios de Pacatuba e Iguatu assumiram posições relevantes, integrando a lista dos maiores empregadores no setor industrial, o que não ocorreu no ano de 2003. (tabela 5)

Uma vez observados os estoques de emprego em cada ano, cabe agora avaliar como se deu a evolução da quantidade de empregados entre os anos analisados nos municípios cearenses.

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Tabela 2 – Principais municípios em número de empregados – distribuição por setores – Ceará - 2003

Nº Municípios Extrativa Mineral Transformação Indústria

Serviços Industriais

Utilidade Pública

Construção

Civil Comércio Serviços Administração Pública Agrope- cuária Total %

1 Fortaleza 269 60.833 4.389 20.501 77.647 165.287 113.829 2.961 445.716 54,0% 2 Sobral 73 16.763 321 243 3.332 5.870 2.849 73 29.524 3,6% 3 Maracanau 50 17.973 58 503 2.230 3.931 3.702 312 28.759 3,5% 4 Eusébio 57 5.923 48 1.055 783 13.918 1.115 85 22.984 2,8% 5 Juazeiro do Norte 23 4.602 200 888 6.240 4.685 3.202 5 19.845 2,4% 6 Caucaia 302 3.436 428 632 1.424 4.325 3.301 140 13.988 1,7% 7 Crato 46 4.364 75 167 1.860 3.305 2.975 55 12.847 1,6% 8 Horizonte 43 8.844 5 38 232 755 1.161 325 11.403 1,4% 9 Ocara 0 1 0 0 12 11.211 12 4 11.240 1,4% 10 Maranguape 2 4.873 6 25 416 1.318 1.858 393 8.891 1,1% 11 Iguatu 37 1.632 251 151 2.004 1.662 2.260 78 8.075 1,0% 12 Cascavel 0 4.408 0 91 295 342 1.532 217 6.885 0,8% TOTAL SELECIONADOS 902 133.652 5.781 24.294 96.475 216.609 137.796 4.648 620.157 75,2% TOTAL CEARÁ 1.857 164.473 6.763 27.091 113.438 241.659 252.215 17.566 825.062 100,0% Fonte: RAIS/MT - Elaboração própria.

Tabela 3 – Principais municípios em número de empregados – distribuição por setores – Ceará - 2008

Nº Municípios Extrativa Mineral Transformação Indústria

Serviços Industriais

Utilidade Pública

Construção

Civil Comércio Serviços

Administração Pública

Agrope-

cuária Total %

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Nº Municípios Extrativa Mineral Transformação Indústria

Serviços Industriais

Utilidade Pública

Construção

Civil Comércio Serviços

Administração Pública

Agrope-

cuária Total %

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Tabela 4 – Principais municípios em número de empregados – indústria – Ceará – 2003

Nº Municípios Transformação Indústria Indústria % Total Total %

1 Fortaleza 60.833 37,0% 445.716 54,0% 2 Maracanaú 17.973 10,9% 28.759 3,5% 3 Sobral 16.763 10,2% 29.524 3,6% 4 Horizonte 8.844 5,4% 11.403 1,4% 5 Eusébio 5.923 3,6% 22.984 2,8% 6 Maranguape 4.873 3,0% 8.891 1,1% 7 Juazeiro do Norte 4.602 2,8% 19.845 2,4% 8 Cascavel 4.408 2,7% 6.885 0,8%

9 Crato 4.364 2,7% 12.847 1,6%

10 Caucaia 3.436 2,1% 13.988 1,7% 11 Russas 3.241 2,0% 5.763 0,7% 12 Aquiraz 2.972 1,8% 6.482 0,8% 13 Itapipoca 2.288 1,4% 6.238 0,8% 14 Aracati 1.962 1,2% 6.448 0,8% 15 Barbalha 1.869 1,1% 4.554 0,6% 16 Itapage 1.859 1,1% 3.281 0,4% 17 Pacajus 1.847 1,1% 4.423 0,5% TOTAL SELECIONADOS 148.057 90,0% 638.031 77,3% TOTAL CEARÁ 164.473 100,0% 825.062 100,0% Fonte: RAIS/MT - Elaboração própria.

Tabela 5 – Principais municípios em número de empregados – indústria – Ceará - 2008

Nº Municípios TransformaçãoIndústria Indústria % Total Total %

1 Fortaleza 77.516 36,0% 614.690 54,4% 2 Maracanaú 24.984 11,6% 40.104 3,5% 3 Sobral 16.748 7,8% 33.357 3,0% 4 Horizonte 12.233 5,7% 15.812 1,4% 5 Eusébio 9.807 4,5% 28.296 2,5% 6 Juazeiro do Norte 8.796 4,1% 30.937 2,7% 7 Caucaia 6.606 3,1% 20.861 1,8% 8 Maranguape 5.692 2,6% 12.522 1,1% 9 Russas 4.824 2,2% 11.285 1,0% 10 Crato 3.754 1,7% 14.541 1,3% 11 Pacatuba 3.566 1,7% 6.414 0,6% 12 Aquiraz 3.322 1,5% 11.905 1,1% 13 Cascavel 2.984 1,4% 5.849 0,5% 14 Itapipoca 2.856 1,3% 7.698 0,7% 15 Itapage 2.846 1,3% 4.681 0,4% 16 Iguatu 2.686 1,2% 11.570 1,0% 17 Pacajus 2.656 1,2% 6.980 0,6% 18 Barbalha 2.084 1,0% 5.907 0,5% TOTAL SELECIONADOS 193.960 90,0% 883.409 78,2% TOTAL CEARÁ 215.542 100,0% 1.129.999 100,0% Fonte: RAIS/MT - Elaboração própria.

(28)

empregos formais. Trinta e quatro deles apresentaram um crescimento expressivo, aumentando em quantidades superiores a mil postos os estoques existentes. Dentre estes destaques, sobressaem-se como as maiores contribuições positivas Fortaleza, com 169,0 mil vagas adicionais, seguida por Maracanaú (11,3 mil), Juazeiro do Norte (11,1 mil), Caucaia (6,9 mil), Russas (5,5 mil), Aquiraz (5,4 mil) e Eusébio (5,3 mil). (tabela 6)

Avaliando a contribuição de cada setor para o crescimento expressivo observado nestes municípios, a administração pública e a atividade industrial, nesta ordem, mostraram importância decisiva. Desta forma, está na indústria uma das principais explicações para o bom desempenho de determinados municípios na geração de empregos formais. São exemplos: Maracanaú, Juazeiro do Norte, Caucaia e Eusébio.

Considerando apenas a atividade manufatureira, o crescimento experimentado entre os anos de 2003 e 2008 foi de 31,1%, um aumento de 51,1 mil novas vagas. Dentre os municípios do estado, dezoito deles registraram um aumento expressivo no estoque de emprego industrial. Com incrementos superiores a 500 vagas adicionais, tais cidades se colocam como as maiores contribuições a expansão do emprego na atividade cearense. Dentre estas, destacam-se Fortaleza, com 16,7 mil novos postos seguida por Maracanaú (7,0 mil), Juazeiro do Norte (4,2 mil), Eusébio (3,9 mil), Horizonte (3,4 mil) e Caucaia (3,2 mil). (tabela 7)

(29)

Tabela 6 – Principais municípios em crescimento no número de empregados e contribuição por setores – Ceará – 2003/2008 Crescimento Total Contribuição Setorial

Municípios Absoluto % Extrativa Mineral TransformaçãoIndústria Serviços Ind Utilidade Pública

Construção

Civil Comércio Serviços Administração Pública Agropecuária

(30)

Crescimento Total Contribuição Setorial Nº

Municípios Absoluto % Extrativa Mineral TransformaçãoIndústria Serviços Ind Utilidade Pública

Construção

Civil Comércio Serviços Administração Pública Agropecuária

(31)

Tabela 7 - Principais municípios em crescimento no número de empregados na indústria – Ceará - 2003/2008

Crescimento Indústria Nº Municípios

Absoluto %

1 Fortaleza 16.683 27,4%

2 Maracanaú 7.011 39,0%

3 Juazeiro do Norte 4.194 91,1%

4 Eusébio 3.884 65,6%

5 Horizonte 3.389 38,3%

6 Caucaia 3.170 92,3%

7 Pacatuba 1.857 108,7%

8 Russas 1.583 48,8%

9 Iguatu 1.054 64,6%

10 Itapage 987 53,1%

11 Maranguape 819 16,8%

12 Pacajus 809 43,8%

13 Paraipaba 739 1040,8%

14 Quixadá 616 299,0%

15 Itapipoca 568 24,8%

16 Pentecoste 552 2905,3%

17 Pindoretama 512 222,6%

18 Jaguaruana 501 86,8%

TOTAL CEARÁ 51.069 31,1%

Fonte: RAIS/MT - Elaboração própria.

3.3 O Emprego na Região Metropolitana de Fortaleza e no Interior do Estado

Uma discussão presente na política de concessão de incentivos a atividade industrial conduzida pelo estado diz respeito à decisão de instalar os empreendimentos na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) ou em cidades do interior: os incentivos concedidos deveriam estimular a localização dos estabelecimentos industriais nas cidades do interior.

A ideia subjacente é a de que a atividade industrial contribuiria, desta forma, para promoção do desenvolvimento nas diversas regiões do estado. Neste contexto, avaliar o comportamento do emprego na RMF e no interior cearense ajuda, de certa forma, a dimensionar esta contribuição.

(32)

distribuíam-se pelas cidades do interior cearense. Neste ano, o setor de serviços, a administração pública, e a indústria se destacavam, nesta ordem, como os maiores empregadores na RMF. No interior, apenas a ordem é diferente. Aqui, administração pública era a principal fonte de emprego formal, seguida pelo setor de serviços e pela indústria de transformação. (tabela 8)

Considerando a participação nos setores da economia, a maior parte dos empregados formais encontrava-se no interior apenas para atividades agropecuárias e de extração mineral. Ou seja, para estas atividades o interior era o maior empregador. Já para a indústria em particular, 33,0% dos empregados estavam no interior, onde o setor concentrava 19,9% dos trabalhadores formais. (tabela 8).

No ano de 2008, a capital cearense e seu entorno responderam por 67,9% do emprego no estado, o equivalente a 767,7 mil trabalhadores. No interior, esse percentual passou para 32,1%, formando um contingente de 362,2 mil empregados. Na RMF, serviços, administração pública e indústria continuam como maiores empregadores. Enquanto isso, no interior a expansão do postos de trabalho no comércio o colocou como uma das principais fontes de emprego formal. Na ordem, administração pública, indústria e comércio se destacaram como maiores empregadores. (tabela I).

Já quanto à participação nos diversos setores, o interior concentrou a maior parte dos empregados formais existentes na agropecuária e, agora, na administração pública. No tocante a indústria, o interior detinha 30,9% do total de empregados formais existentes na atividade em todo o estado. A atividade industrial, por sua vez, respondeu por 18,4% do emprego existente no interior. Na RMF, o percentual foi de 19,4%. (tabela 9)

Tabela 8 – Número de empregados – RMF e Interior - distribuição por setores – Ceará - 2003 Região Metropolitana de Fortaleza Interior

Setores Nº

Empregados % Setor % Local EmpregadosNº % Setor % Local

Total Ceará

Extrativa Mineral 827 44,5% 0,1% 1.030 55,5% 0,4% 1.857 Indústria

(33)

Região Metropolitana de Fortaleza Interior Setores Nº

Empregados % Setor % Local EmpregadosNº % Setor % Local

Total Ceará

Serviços Ind Utilidade

Pública 5.065 74,9% 0,9% 1.698 25,1% 0,6% 6.763 Construção Civil 23.033 85,0% 4,2% 4.058 15,0% 1,5% 27.091 Comércio 84.163 74,2% 15,2% 29.275 25,8% 10,7% 113.438 Serviços 191.722 79,3% 34,7% 49.937 20,7% 18,3% 241.659 Administração Pública 131.863 52,3% 23,9% 120.352 47,7% 44,2% 252.215 Agropecuária 5.621 32,0% 1,0% 11.945 68,0% 4,4% 17.566 Total 552.513 67,0% 100,0% 272.549 33,0% 100,0% 825.062 Fonte: RAIS/MT - Elaboração própria.

Tabela 9 – Número de empregados – RMF e interior - distribuição por setores – Ceará - 2008 Região Metropolitana de Fortaleza Interior

Setores Nº

Empregados % Setor % Local Empregados % Setor % Local Nº

Total Ceará

Extrativa Mineral 1.393 53,6% 0,2% 1.207 46,4% 0,3% 2.600 Indústria

Transformação 148.897 69,1% 19,4% 66.645 30,9% 18,4% 215.542 Serviços Ind Utilidade

Pública 4.869 74,7% 0,6% 1.649 25,3% 0,5% 6.518 Construção Civil 38.990 85,3% 5,1% 6.725 14,7% 1,9% 45.715 Comércio 124.308 73,2% 16,2% 45.579 26,8% 12,6% 169.887 Serviços 265.171 86,1% 34,5% 42.817 13,9% 11,8% 307.988 Administração Pública 177.835 49,9% 23,2% 178.404 50,1% 49,2% 356.239 Agropecuária 6.284 24,6% 0,8% 19.226 75,4% 5,3% 25.510 Total 767.747 67,9% 100,0% 362.252 32,1% 100,0% 1.129.999 Fonte: RAIS/MT. Elaboração própria.

Considerando a evolução do emprego nos cinco anos analisados, a RMF registrou a criação de 215,2 mil novas vagas, um crescimento de 39,0%. No interior, a quantidades de vagas adicionais foi de 89,7 mil, perfazendo uma expansão de 32,9%. Enquanto que na região metropolitana as principais contribuições foram dadas pelo setor de serviços, pela administração pública e pelo comércio, no interior, foram determinantes a administração pública, o comércio e a atividade industrial. (tabela 10).

(34)

Tabela 10 – Crescimento no número de empregados e contribuição por setores – RMF e interior – 2003/2008 Crescimento Total Contribuição Setorial

Regiões Absoluto % Extrativa Mineral TransformaçãoIndústria Industriais Serviços Utilidade Pública

Construção

Civil Comércio Serviços Administração Pública Agropecuária

Região Metropolitana de

Fortaleza 215.234 39,0% 0,3% 18,0% -0,1% 7,4% 18,7% 34,1% 21,4% 0,3%

Interior 89.703 32,9% 0,2% 13,8% -0,1% 3,0% 18,2% -7,9% 64,7% 8,1% TOTAL CEARÁ 304.937 37,0% 0,2% 16,7% -0,1% 6,1% 18,5% 21,8% 34,1% 2,6%

(35)

Tabela 11 – Crescimento no número de empregados na indústria – RMF e interior – 2003/2008 Crescimento Indústria

Regiões

Absoluto % Região Metropolitana de Fortaleza 38.678 35,1%

Interior 12.391 22,8%

TOTAL CEARÁ 51.069 31,1%

(36)

4 O IMPACTO DO INCENTIVO FISCAL: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA

A metodologia utilizada aqui consiste na utilização de um modelo econométrico com dados em painel descrito como,

it i it

it X c u

Y = ′β + + i=1,...,184 t =2003,...,2006 (1)

onde Yit representa a variável dependente, Xit a matriz das variáveis explicativas,

β o vetor de coeficientes a serem estimados, ci representa a heterogeneidade não

observada no modelo e uit é o erro estocástico onde se supõem que E

(

uit Xi,ci

)

=0.

O subscrito i representa a dimensão cross-section e t a dimensão tempo.

As variáveis utilizadas no modelo acima estão descritos no quadro 1 abaixo:

Variáveis Descrição Fonte

EmpregTotal Quantidade de emprego formal total. RAIS/MTE EmpregInd Quantidade de emprego formal na indústria. RAIS/MTE

EmpregTotal_Ind Quantidade de emprego formal total menos o emprego formal na indústria. RAIS/MTE EnergInd Consumo de energia elétrica na indústria. COELCE

PIBIndpc PIB Industrial municipal per capita. IPECE

Educ Estoque de capital humano. IRFFI et al (2008)

FDI Dummy representado a ação do programa nos municípios. SDE/CE

Quadro 1 – Descrição das Variáveis

Nota: O estoque de capital humano construído por Irffi, Trompieri Neto, Oliveira et. al. (2008), leva em consideração o número de habitantes por município com no mínimo 11 anos de estudo; ou seja, com ensino médio completo.

Fonte: Elaboração própria

(37)

emprego formal na indústria (EmpregTotal_Ind) . O modelo será estimado na forma log – log, assim os coeficientes estimados representarão as elasticidades entre as variáveis explicativas e a variável dependente.

É importante ressaltar que a análise econométrica aborda os anos de 2003 a 2006, diferente, portanto, do período considerado na avaliação da evolução do emprego no estado (2003 a 2008). Tal diferença deve-se unicamente a disponibilidade de informações para os anos de 2007 e 2008, como seria o ideal. Apesar desta diferença as análises são complementares e ajudam a entender a influência dos incentivos sobre o emprego no estado.

A tabela 12 seguinte mostra os resultados da estimação do modelo tomando como variável dependente a quantidade de emprego formal na indústria.

Tabela 12 – Modelo com a variável dependente EmpregInd

Variáveis Explicativas Coeficiente Erro Padrão Estatística t P-valor

Intercepto 1,1812 0,0450 26,2471 0,0000

PIBIndpc 0,1491 0,0288 5,1767 0,0000

EnergInd 0,0554 0,0041 13,4708 0,0000

Educ 0,1329 0,0250 5,3108 0,0000

FDI 0,1987 0,0342 5,8111 0,0000

Teste de Hausman Estatística Graus de Liberdade P-Valor

99,1910 4 0,0000

Outras Estatísticas

R2 0,9995

R2 Ajustado 0,9993

Estatística - F 6016,422 P-valor 0,0000

Durbin - Watson 2,0259

Durbin - Watson 2,3501

Fonte: Elaboração Própria

(38)

Observa-se que a variável FDI mostrou-se estatisticamente significante indicando assim que o programa apresentou influência na geração de empregos formais na indústria. Todas as demais variáveis também se mostraram estatisticamente significantes. O aumento de 1% na variável Educ aumenta em cerca de 0,13% a quantidade de empregos na indústria mostrando assim a importância do capital humano na geração de empregos na indústria. Já o aumento

de 1% na produção industrial per capita aumenta em cerca de 0,14% a quantidade

de empregos neste setor.

A tabela 13 seguinte mostra os resultados da estimação do modelo tomando como variável dependente a quantidade de emprego formal total. Deseja-se verificar com isso, Deseja-se o programa FDI impactou o mercado de trabalho agregado no estado do Ceará.

Tabela 13 – Modelo com a variável dependente EmpregTotal

Variáveis Explicativas Coeficiente Erro Padrão Estatística t P-valor

Intercepto 4,1507 0,1144 36,2864 0,0000

PIBIndpc 0,0722 0,0132 5,4703 0,0000

EnergInd -0,0032 0,0051 -0,6318 0,5278

Educ 0,3569 0,0145 24,5869 0,0000

FDI 0,0546 0,0082 6,7009 0,0000

Teste de Hausman Estatística Graus de Liberdade P-Valor

117,4469 4 0,0000

Outras Estatísticas

R2 0,9986

R2 Ajustado 0,9981

Estatística - F 2149,138 P-valor 0,0000 Durbin - Watson 2,0724 Durbin - Watson 1,8370 Fonte: Elaboração Própria

(39)

verifica-se que o programa de atração de indústrias mostrou-se significante na geração de emprego. Já o impacto do capital humano é maior do que se tomando apenas o emprego industrial. Com efeito, a qualificação do capital humano é inerente a todos os trabalhadores de todos os setores da economia. Isto posto, é provável que o seu impacto no emprego agregado seja maior do que em um único setor isoladamente.

A tabela 14 seguinte mostra os resultados da estimação do modelo tomando como variável dependente a quantidade de emprego formal total menos a quantidade de emprego formal na indústria. A especificação desse modelo tem como objetivo verificar se houve um efeito “transbordamento” (externalidade) ou em outras palavras, se o FDI apresentou impacto no mercado de emprego nos outros setores da economia do Ceará.

Tabela 14 – Modelo com a variável dependente EmpregTotal_Ind

Variáveis Explicativas Coeficiente Erro Padrão Estatística t P-valor

Intercepto 3,9782 0.1928 20,6351 0,0000

PIBIndpc 0,0323 0.0139 2,3275 0,0203

EnergInd -0,0078 0.0035 -2,2132 0,0273

Educ 0,4000 0.0208 19,2291 0,0000

FDI 0,0382 0.0077 4,9794 0,0000

Teste de Hausman Estatística Graus de Liberdade P-Valor

17.1769 4 0,0018

Outras Estatísticas

R2 0,9989

R2 Ajustado 0,9981

Estatística – F 21238,0 P-valor 0,0000 Durbin – Watson 2,0830 Durbin – Watson 1,8223 Fonte: Elaboração Própria

De acordo com os resultados apresentados na tabela 14 verificou-se que todos os coeficientes estimados mostraram-se significantes e apresentam valores muito próximos do modelo anterior indicando que há pouca mudança nas intensidades do impacto das variáveis explicativas no emprego formal dos outros

setores que não o industrial. Esses resultados mostram que o programa FDI

(40)

“transbordamento” no sentido de que o FDI acabou impactando o emprego nos outros setores.

(41)

5 CONCLUSÃO

O objetivo principal é analisar os impactos das políticas do FDI na geração de emprego no estado do Ceará. De acordo com os resultados estimados dos modelos, pode-se concluir que esse programa apresentou efeitos positivos no mercado de emprego do setor industrial. Dentre os outros determinantes do emprego, a produção industrial per capita é quem mais contribui para o aumento do emprego. Para cada aumento de 1% o emprego no setor industrial responde com 0,14%.

O capital humano é o segundo fator importante para a geração de emprego. O aumento de 1% dessa variável aumenta o emprego em cerca de 0,13% mostrando assim a importância do capital humano na geração de empregos na indústria.

Em relação ao agregado de todos os setores, a política de incentivos fiscais também apresentou impacto positivo no mercado de emprego. Verificou-se também que o coeficiente estimado da variável produção industrial per capita é igual a metade do valor estimado dessa variável nos setor industrial. Isto se deve ao fato de que a política de incentivos fiscais é diretamente voltada para o setor industrial. Em assim sendo, era de se esperar o impacto no emprego nesse setor seja maior do que nos outros setores.

Ainda assim verifica-se que o programa de atração de indústrias mostrou-se significante na geração de emprego. Já o impacto do capital humano é maior do que se tomando apenas o emprego industrial. Com efeito, a qualificação do capital humano é inerente a todos os trabalhadores de todos os setores da economia. Isto posto, é provável que o seu impacto no emprego agregado seja maior do que em um único setor isoladamente.

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Ceará no Final do Século XX. Revista Econômica do Nordeste, v. 38, n. 1, jan-mar 2007, p. 87-102. Fortaleza: Banco do Nordeste

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_____. S. de. Aviação no Nordeste terá incentivo. Diário do Nordeste, Fortaleza, p. 07, 20 ago.2009.

_____. Padrão Locacional da Indústria Cearense: Algumas evidências. Revista

(46)

ANEXOS

ANEXO A – TABELAS 15 A 22

Tabela 15 – Investimentos e número de empregos previsto pelas empresas atraídas pelo FDI, no período de agosto/1995 a abril/2002 (R$ de janeiro/2006)

Investimento (I) Emprego Direto (L) Empresas

Região

R$ % Qt. % Qt. %

I/L

RMF 2.872.539.517,40 71,1 27.895 48,6 153 56,7 102.976,86 Maracanaú 1.070.814.290,55 26,5 10.642 18,6 45 16,7 100.621,53 Aquiraz 515.529.071,52 12,8 2.505 4,4 10 3,7 205.800,03 Fortaleza 508.560.238,33 12,6 5.946 10,4 25 9,3 85.529,81 Demais Municípios 777.635.917,00 19,3 8.802 15,3 73 27,0 88.347,64 Rest. Estado 1.165.648.245,60 28,9 29.462 51,4 117 43,3 39.564,46 Sobral 212.185.836,37 5,3 684 1,2 9 3,3 310.213,21 Crato/Juaz/Barb 196.049.087,34 4,9 4.103 7,2 29 10,7 47.781,89 Ubajara 114.554.931,70 2,8 50 0,1 1 0,4 2.291.098,63 Aracati 74.731.736,57 1,9 2.853 5,0 11 4,1 26.194,09 Demais Municípios 568.126.653,63 14,1 21.772 38,0 67 24,8 26.094,37 Total 4.038.187.763,00 100,0 57.357 100,0 270 100,0 70.404,45 Fonte: Pontes, Vianna e Holanda (2006)

Tabela 16 – Benefícios Médio das Empresas Atraídas pelo FDI no período de agosto de 1995 a dezembro de 2004 (R$ de janeiro/2006)

Descrição RMF Restante Estado Total

ICMS Gerado ($) 2.717.666.819,67 1.065.125.991,58 3.782.792.811,26 ICMS Diferido/Financiado ($) 1.870.362.832,29 979.261.196,59 2.849.624.028,88 Beneficio Médio (%) 68,38 91,9 75,3 Nota: *ICMS diferido/ICMS Gerado

Fonte: Pontes, Vianna e Holanda (2006)

Tabela 17 – Investimentos e número de empregos previsto pelas empresas atraídas pela FDI no período de abril/2002 a maio /2003 (R$ de janeiro/2006)

Investimento (I) Emprego Direto (L) Empresas

Região

R$ % Qt. % Qt. %

I/L

(47)

Tabela 18 – Beneficio Médio das Empresas atraídas pelo FDI no período de abril de 2002 a dezembro de 2004 (R$ de janeiro/2006)

Descrição RMF Restante Estado Total

ICMS Gerado ($) 57.523.756,95 6.129.518,30 63.653.275325 ICMS Diferido/Financiado ($) 43.756.129,28 4.403.268,89 48.159.398,17 Beneficio Médio (%) 76,1 71,8 75,7 Nota: *ICMS diferido/ICMS Gerado

Fonte: Pontes, Vianna e Holanda (2006)

Tabela 19 – Investimentos e número de empregos previsto pelas empresas atraídas pelo FDI, no período de maio/ 2003 a dezembro/2005 (R$ de janeiro/2006)

Investimento (I) Emprego Direto (L) Empresas

Região

R$ % Qt. % Qt. %

I/L

RMF 601.599.586,81 76,6 14.237 63,2 64 52,5 42.256,06 Maracanaú 278.726.474,00 35,5 2.974 13,2 11 9,0 93.721,07 Fortaleza 77.626.828,43 9,9 3.136 13,9 27 22,1 24.753,45 Pacatuba 70.547.797,02 9,0 1.879 8,3 2 1,6 37.545,39 Demais Municípios 174.698.487,36 22,2 6.248 27,8 24 19,7 27.960,71 Rest. Estado 184.127.271,75 23,4 8.274 36.8 58 47,5 22.253,72 Limoeiro do Norte 28.356.014,29 3,6 820 3,6 2 1,6 34.580,51 Sobral 28.037.378,86 3,6 392 1,7 2 1,6 71.523,93 Itapipoca 17.195.747,58 2,2 90 0,4 1 0,8 191.063,86 Demais Municípios 110.538131,02 14,1 6.972 31,0 53 43,4 15.854,58 Total 785.726.858,56 100,0 22.511 100,0 122 100,0 34.904,13 Fonte: Pontes, Vianna e Holanda (2006)

Tabela 20 – Beneficio Médio das Empresas atraídas pelo FDI no período de maio de 2003 a dezembro de 2004 (R$ de janeiro/2006)

Descrição RMF Restante Estado Total

ICMS Gerado ($) 28.839.888,94 2.222.290,72 31.062.179,66 ICMS Diferido/Financiado ($) 19.572.742,13 1.411.687,55 20.984.429,69

Beneficio Médio (%) 67,9 63,5 67,6

Nota: *ICMS diferido/ICMS Gerado Fonte: Pontes, Vianna e Holanda (2006)

Tabela 21 – Evolução dos Benefícios Médios das Empresas Atraídas pelo FDI

Benefício Médio FDI I FDI II FDI III

RMF 68,8 76,1 67,9

Restante do Estado 91,9 71,8 63,5

Total 75,3 75,7 67,6

(48)

Tabela 22 – Investimento, emprego e empresas atraídas por período (R$ de janeiro de 2006)

FDI I FDI II FDI III

Período Total % Total % Total %

2.872.539.517,40 71,1 270.610.750,86 72,4 601.599.586,81 76,6 27.895 48,6 5.678 70,7 14.237 63,2 RMF

Investimento (R$) Emprego (QI)

Empresas (QI) 153 56,7 25 62,5 64 52,5 1.165.648.245,60 28,9 103.252.236,45 27,6 184.127.271,75 23,4 29.462 51,4 2.357 29,3 8.274 36,8 Restante

Estado

Investimento (R$) Emprego (QI)

Empresas (QI) 117 43,3 15 37,5 58 47,5 4.038.187.763,00 100,0 373.862.987,31 100,0 785.726.858,56 100,0 57.357 100,0 8.035 100,0 22.511 100,0 Total

Investimento (R$) Emprego (QI)

Imagem

Tabela 1 – Número de Empregos e Crescimento por Setores da Economia - Ceará – 2003/2008
Tabela 3 – Principais municípios em número de empregados – distribuição por setores – Ceará - 2008  Nº Municípios  Extrativa   Mineral
Tabela 5 – Principais municípios em número de empregados – indústria – Ceará - 2008  Nº Municípios  Indústria  Transformação %               Indústria  Total  %            Total  1  Fortaleza   77.516 36,0%  614.690  54,4% 2  Maracanaú   24.984 11,6%  40.1
Tabela 6 – Principais municípios em crescimento no número de empregados e contribuição por setores – Ceará – 2003/2008
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