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Capítulo I – Enquadramento Institucional e Caraterização Psicopedagógica

5. Caraterização Psicopedagógica

5.1. O grupo de crianças da educação pré-escolar

O grupo de crianças da sala n heterogéneo (figura 16) contudo desequilíbrio quantitativo no este de grande destaque. Ora, este

onze crianças, com idades compreendidas entre os 3, 4 e 5 anos, é constituído por

raparigas e 82% rapazes. No

à assiduidade, verificamos que o grupo em regra é assíduo.

No que diz respeito à conduta do grupo, de um modo geral, notoriamente assertivo. Trata

motivação em desempenhar diversas elaboração de regras, bem como na distribuiç

No domínio da interajuda quer nas atividades em grupo, longo do estágio, nomeadamente,

sala a desempenhar determinada tarefa, como Quanto à autonomia

são bastante independentes,

completamente dotadas de autonomia para desapertar o botão das calças ou para irem buscar um lenço para se assoarem. Em relação ao asseio,

que grande parte das crianças consegue realizar a sua higiene sem ajuda. carências afetivas e mostra-se

umas mais afáveis, calmas e traba propostas.

Por outro lado, acerca d

possui uma linguagem enriquecida e bem desenvolvida, não utilizando diminutivos. No entanto, existe uma minoria, que apresenta algumas dificuldades

de idade. Regra geral, as crianças c possuem um vasto léxico de palavras.

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Carolina Alexandra Fernandes Costa

5. Caraterização Psicopedagógica

O grupo de crianças da educação pré-escolar

O grupo de crianças da sala n.º 2 do jardim de infância de Póvoa do Mileu é um grupo contudo, existe um

no género, sendo ra, este grupo de com idades compreendidas entre os 3, 4 e 5 anos, é constituído por 18% de

que concerne que o grupo é,

que diz respeito à conduta do grupo, de um modo geral, é calmo, agradável e notoriamente assertivo. Trata-se de um grupo dinâmico, mostrando interesse em trabalhar, e motivação em desempenhar diversas e enriquecedoras aprendizagens. Gosta de

elaboração de regras, bem como na distribuição das tarefas necessárias à vida coletiva.

interajuda, assinalamos o facto de o grupo interagir muito bem entre si, atividades em grupo, quer nas atividades de pares. Pudemos constatar esta situação ao longo do estágio, nomeadamente, no simples gesto de uma criança que ajuda o seu colega na sala a desempenhar determinada tarefa, como no arrumar um jogo.

das crianças de nível etário compreendido entre

contrariamente às crianças de 3 anos, que ainda não estão completamente dotadas de autonomia para desapertar o botão das calças ou para irem buscar um Em relação ao asseio, o grupo, na sua maioria, é autónomo, uma vez que grande parte das crianças consegue realizar a sua higiene sem ajuda. O grupo nã

se calmo, ainda que possua personalidades distintas trabalhadoras, e outras mais agitadas e até desatentas à

Por outro lado, acerca do seu desenvolvimento da linguagem, a maioria das crianças possui uma linguagem enriquecida e bem desenvolvida, não utilizando diminutivos. No entanto,

ste uma minoria, que apresenta algumas dificuldades, nomeadamente as crianças de 3 as crianças conseguem compreender facilmente as mensagens orais e possuem um vasto léxico de palavras. É de salientar igualmente que algumas c

Figura 16: Género das crianças Escolar.

18%

82%

Feminino Masculino

34

nfância de Póvoa do Mileu é um grupo

calmo, agradável e se de um grupo dinâmico, mostrando interesse em trabalhar, e s. Gosta de participar na tarefas necessárias à vida coletiva.

ir muito bem entre si, Pudemos constatar esta situação ao no simples gesto de uma criança que ajuda o seu colega na ntre os 3 e os 5 anos, e ainda não estão completamente dotadas de autonomia para desapertar o botão das calças ou para irem buscar um , é autónomo, uma vez O grupo não apresenta personalidades distintas, mormente, até desatentas às atividades linguagem, a maioria das crianças, possui uma linguagem enriquecida e bem desenvolvida, não utilizando diminutivos. No entanto, , nomeadamente as crianças de 3 anos as mensagens orais e já e algumas crianças, deste Género das crianças do grupo Pré-

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grupo, já conseguem reconhecer por escrito o seu nome e o dos seus colegas, o que se pode constatar no quadro de presenças. Algumas das crianças identificam o seu nome no placar e conseguem escrevê-lo nos seus trabalhos.

Passando à área do Conhecimento do Mundo, o grupo possui algumas noções significativas, sobre o corpo humano (o esquema corporal, a imagem de si mesmos, a noção de género), o sobre o meio físico, as caraterísticas das diferentes estações do ano, noções espaciais e temporais, descriminação de algumas cores, formas, tamanhos e os números. Esta área provoca curiosidade natural nas crianças, desejo de saber o porquê, visto terem a oportunidade de contactar com novas situações e ocasiões de descoberta.

No domínio da motricidade fina, as crianças mais velhas (4 e 5 anos) já conseguem colorir as imagens, respeitando os limites das mesmas. Quanto ao desenho da figura humana, esta já é notória e diferenciada, porque já realizam desenhos completos e estruturados. Neste sentido a ação do educador é indispensável no processo de desenvolvimento de cada criança.

Neste nível também é visível que algumas crianças conseguem utilizar tesouras corretamente nas suas atividades. Relativamente ao manuseamento do lápis ou do pincel, as crianças mais velhas, já o conseguem segurar corretamente o que facilita um maior desempenho nas tarefas de pintura, da escrita e picotagem. Como quer que seja, o educador deve saber em que ponto se encontra cada criança aquando da produção gráfica no jardim de infância, isto porque cada um tem um ritmo diferente de aprendizagem. Nas crianças mais novas (de 3 anos), constatamos que ainda apresentam algumas dificuldades em colorir as imagens, não respeitam os limites do desenho e pegar numa tesoura ou num lápis revela-se algo complexo e difícil.

No que diz respeito ao domínio da expressão motora, as crianças de 4 e 5 anos, apresentam uma motricidade bem desenvolvida, como, por exemplo, saltar com os dois pés juntos. No entanto, as crianças de 3 anos ainda apresentam algumas dificuldades, sendo que esta área constitui o instrumento de relação com o mundo e o fundamento de todo o processo de desenvolvimento e aprendizagem. Trata-se de uma área potencializadora de ocasiões de exercício e motricidade global.

Como nos indicam as OCEPE (ME, 2009, p. 58), “tendo em conta o desenvolvimento motor de cada criança, a educação pré-escolar deve proporcionar ocasiões de exercício da motricidade global e também da motricidade fina de modo a permitir que todas e cada uma aprendam a utilizar e a dominar melhor o seu corpo”.

Em relação à escolha do material didático, o grupo demonstra ser bastante autónomo na sua escolha, pois quando este realiza as suas atividades lúdicas, escolhe e retira os materiais da prateleira com facilidade e, finda a utilização, arruma-os com facilidade, sem necessitar constantemente da intervenção ou do auxílio de um adulto. O material que se encontra em cada

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sala de atividades pode condicionar cada área, por isso, o educador deve saber como agir para solucionar o problema e adaptá-lo às necessidades de cada criança.

Tendo em atenção as atividades livres, grande parte das crianças tem tendência para brincar em grupo, socializam umas com as outras, sem fazer qualquer distinção. Efetivamente, a criança deve ser capaz de se integrar no quotidiano do grupo.

Como preconizam as OCEPE (ME, 2009, p. 93), “a educação pré-escolar deverá familiarizar a criança com um contexto culturalmente rico e estimulante que desperte a curiosidade e desejo de aprender”.

Por conseguinte, o educador deve proporcionar momentos estimulantes e de grande interesse para cada criança, fazer com que a sua curiosidade de aprender despertem e se desenvolva, enriquecendo, assim, o seu quotidiano.

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