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O Estado é a potência absoluta da vida ética, como manifestação da vontade do indivíduo. Cada Estado, em relação ao outro, é soberanamente autônomo. Portanto, um Estado deve ser soberano e autônomo também para um outro, ou seja, deve ser reconhecido como tal.127

125 KANT, Immanuel. À Paz perpétua. Tradução de Marco A. Zingano. São Paulo: L & PM Editores, 1989.

126 HEGEL, G. W. F. Lineamenti di Filosofia del Diritto, p. 557. 127 HEGEL, G. W. F. Lineamenti di Filosofia del Diritto, p. 553.

Contudo, a exigência desse reconhecimento é abstrata, pois um Estado que tem uma Constituição, um governante, existe historicamente. Mas o reconhecimento de um Estado por outro, ao contrário, baseia-se exclusivamente na sua vontade. Não é suficiente que um Estado se proclame autônomo e independente para sê-lo. É preciso que os demais o assim reconheçam. Rosenfield sublinha que não se trata de um procedimento meramente formal, mas sim um processo de efetivação da liberdade.

O surgimento conceitual do Estado efetua-se nas lutas e conflitos que caracterizam as relações entre diferentes individualidades. A existência política de cada Estado, consagrada por um ato de mútuo reconhecimento, é a culminação do movimento de figuração da Idéia de liberdade, logo, de seu processo de condensação em vários povos.128

A legitimidade de um Estado deve ser analisada por dois ângulos: primeiramente voltada ao seu interior, aos assuntos políticos internos e, também para o exterior, por meio do reconhecimento da sua soberania pelos outros Estados.

A legitimidade de um Estado – e mais precisamente, na medida em que o Estado é direcionado para o exterior, a legitimidade de seu poder soberano – é, de um lado, uma relação direcionada totalmente ao interno (um Estado não deve se intrometer nos assuntos internos de outro Estado); por outro lado, essa deve também ser essencialmente

completada pelo reconhecimento por parte dos outros

Estados.129

A respeito da legitimidade, Hegel sublinha que o reconhecimento da legitimidade de um Estado por outro é feita externamente, pois para o seu interior, cada Estado resolve seus problemas por si. Nenhum outro Estado tem a prerrogativa de se imiscuir nos assuntos políticos internos de outro Estado. Permitir a interferência de um Estado nos assuntos internos de outro implicaria no desrespeito à sua autonomia política.

O reconhecimento da soberania de um Estado por outro garante que, no cenário internacional, a sua autonomia e independência sejam respeitadas. Refere-se, portanto, a um duplo reconhecimento: enquanto que um Estado é reconhecido, reconhece os outros e respeita a sua autonomia. Nesse reconhecimento, está em jogo toda a ordem interna do Estado. Por este motivo, é um problema o reconhecimento jurídico internacional de uma comunidade de indivíduos, sem vínculos políticos, que não comportam em si os elementos para a individualização do Estado, como, por exemplo, os povos nômades. O reconhecimento desses povos não é efetivado pela ausência das características específicas de um Estado, são somente um aglomerado de pessoas que compartilham uma unidade étnica, lingüística, cultural. Portanto, somente os Estados independentes são sujeitos no direito internacional, capazes de serem reconhecidos, firmar tratados e entrar em guerra.

Pode-se dizer que as relações entre os Estados unicamente se realizam por meio do arbítrio de cada parte, determinam-se através dos contratos130.

129 HEGEL, G. W. F. Lineamenti di Filosofia del Diritto, p. 553.

130 Ressalta-se que os contratos em âmbito internacional diferem daqueles do

direito abstrato. Isso porque os Estados possuem uma capacidade de autosubsistência muito maior que os indivíduos singulares, que precisam

O direito internacional é um direito universal, ou seja, tem validade em si e para si entre os Estados.131 Os contratos internacionais , seque tem conteúdo obrigacional para os Estados devem, segundo Hegel, ser respeitados.132 Contudo, como a relação dos Estados é governada pelo princípio da soberania, cada Estado atua segundo sua vontade, não é determinado por nenhuma vontade alheia à sua. Nesse sentido, os Estados estão, uns em relação aos outros, no estado de natureza.133

Assim sendo, a determinação universal de que os contratos entre os Estados devem ser respeitados permanece no âmbito do dever ser. Não existe um poder supranacional que obrigue aos Estados obedecer as normas contidas no tratado.

Por esta razão, quando as vontades particulares não chegam a um acordo favorável, quando a controvérsia se torna insolúvel, foram exauridas todas as vias amigáveis, a solução só pode ser encontrada por meio da guerra.134

Em outras palavras, a guerra é o meio próprio para resolver as controvérsias entre os Estados. Basicamente a eclosão da guerra se dá por dois motivos: pela ruptura de um tratado ou pela ofensa à honra e à dignidade de um Estado, isto é, de sua soberania e independência.

encontrar a satisfação de seus desejos na multiplicidade das relações na sociedade civil. A esse respeito, esclarece Cafagna: “Mas enquanto o direito abstrato tem a vontade geral realizada pelo Estado e pelas instituições civis de modo que as leis se tornam positivas, nas relações entre os Estados, nas quais nenhuma vonatde geral, os tratados podem ser respeitados, mas também podem não sê-lo [...]”.CAGAFNA, Emanuele. La libertà nel mondo: etica e scienza dello Stato nei “Lineamenti di filosofia del diritto” di Hegel, p. 435.

131 HEGEL, G. W. F. Lineamenti di Filosofia del Diritto, p. 555.

132 Rosenfield explica que os contratos derivam de uma necessidade conceitual,

pelo que cada Estado deve reconhecer o outro como igual e livre. ROSENFIELD, Denis. Política e liberdade em Hegel, p. 265.

133 Todavia, conforme ensina Rosenfield, não se trata de um estado de natureza

em que os Estados mantenham uma posição arbitrária de uns em relação aos outros. ROSENFIELD, Denis. Política e liberdade em Hegel, p. 266.

No entanto, Hegel suscita o problema da verificação e valoração das ofensas consideráveis como infrações capazes de levar a um conflito armado, consideradas a multiplicidade das relações estatais.135

A honra e a dignidade estão presentes em cada ação do Estado, mas Hegel dá diretrizes para a interpretação das situações causadoras de conflitos.

O Estado, ao invés, enquanto entidade espiritual em geral, não pode se limitar a querer meramente considerar a

realidade da ofensa. Como causa de contrastes, um tanto,

se adiciona a representação de tal ofensa como perigo histórico por parte de um outro Estado, e esta representação consiste também em levar em consideração este e aquele aspecto com maior ou menor probabilidade, ao supor as intenções, etc.136

De fato, deve-se evocar uma boa razão para iniciar uma guerra, mesmo quando se trata de um conflito preventivo, cujo escopo é prevenir danos futuros.

Porém, a guerra é o último recurso, apenas viável quando as diferenças entre os Estados se tornarem insuperáveis.

No plano internacional, a relação entre os Estados é baseada nas vontades particulares, sendo que a validade dos tratados está em conformidade com essas vontades. Neste ponto, é importante destacar o que é essa vontade particular, que, nas palavras de Hegel, é “[...] segundo o seu conteúdo, é em geral o bem-estar do Todo”.137

Tal afirmação denota que a política exterior de um Estado é determinada pela satisfação de seus interesses, do interesse do organismo

135 HEGEL, G. W. F. Lineamenti di Filosofia del Diritto, p. 557. 136 HEGEL, G. W. F. Lineamenti di Filosofia del Diritto, p. 557. 137 HEGEL, G. W. F. Lineamenti di Filosofia del Diritto, p. 557.

estatal, que busca o bem-estar do seu povo, objetivo este que deve ser a “[...] lei suprema no comportamento de um Estado em relação aos outros [...]”.138

O Estado procura alcançar o bem-estar do Todo, o qual, de acordo com Hegel é

O bem-estar substancial do Estado é o bem-estar de um Estado particular no seu interesse determinado, na sua situação determinada e nas circunstâncias externas igualmente peculiares, além das relações particulares vinculadas aos tratados.139

O fim do Estado no seu relacionamento com os outros é o bem- estar, do mesmo modo, na guerra, o princípio de justiça é o bem-estar, que deve ser defendido quando ofendido ou ameaçado na sua “particularidade determinada”140. Isso porque o conceito de bem-estar está diretamente ligado à individualidade daquele Estado.141

A discussão sobre o bem-estar como dever do soberano e do governo suscita a questão da dualidade entre moral e política, bem como a necessidade da adequação da segunda à primeira.142 A esse respeito,

138 HEGEL, G. W. F. Lineamenti di Filosofia del Diritto, p. 557. 139 HEGEL, G. W. F. Lineamenti di Filosofia del Diritto, p. 557. 140 HEGEL, G. W. F. Lineamenti di Filosofia del Diritto, p. 559.

141 “O “bem-estar” dos Estados não pode ser confundido com um simples “bem-

estar” econômico, pois isto equivaleria a conceber o Estado como um “Estado do carecimento e do entendimento”. Deve-se tomar o “bem-estar” do Estado no sentido de um “bem-estar” substancial que perfaz em si a integração de suas determinações econômicas, sociais, morais, culturais e políticas, ou seja, éticas. Trata-se da consciência que cada povo tem do que constitui o seu “bem-estar” substancial”. , Denis. Política e liberdade em Hegel, p. 266.

142 A esse respeito, elucida Jean-François Kérvegan: “A condenação da guerra e

da política pelos filantropos e pelos moralizadores ignora que, em matéria de relações entre Estados, cada um é juiz da sua própria causa. A guerra não deve

Hegel destaca a diferença entre o bem-estar do Estado e aquele do indivíduo. O bem-estar do Estado tem uma existência concreta, não se baseia em preceitos morais, mas reais, nas suas ações e nos seus comportamentos.143

A deflagração de uma guerra não modifica o vínculo que une os Estados através do reconhecimento. Ou seja, a ausência do direito, a irrupção da violência não é motivo para o rompimento da relação de reciprocidade do reconhecimento da autonomia estatal. Esse vínculo entre os Estados é, portanto, mantido em tempos de guerra.144

Então, a guerra, na medida em que é o meio para a salvaguarda da liberdade, é apenas transitória e mesmo enquanto a belicosidade não cessa, nesse período alguns preceitos devem ser garantidos, tais como: respeito aos embaixadores, pessoas e seus bens. Busca-se, ao final, a resolução dos conflitos, a paz: “A guerra implica a determinação jurídico- internacional que, nela, seja conservada a possibilidade da paz”.145

Destarte, a guerra deve ser conduzida de modo a não causar danos desnecessários às instituições internas, vida, propriedade dos cidadãos daquele Estado, isso porque a guerra não é um estado de pura e declarada violência, contém em si já a necessidade de restabelecer a paz. Esse procedimento de respeito em relação ao outro se funda nos

vista político: como decidir entre reivindicações opostas e de mesmo valor?”. KERVÉGAN, Jean-François. Hegel, Carl Schmitt: o político entre a especulação e a positividade, p. 163.

143 HEGEL, G. W. F. Lineamenti di Filosofia del Diritto, p. 559.

144 “[...] a guerra mantém um vínculo entre os Estados, [...] e sendo política

continuada por outros meios, como escreverá um discípulo de Hegel, Clausewitz, ela não pode a rigor ser total, respeitando, portanto, como sua condição mesma de possibilidade, os princípios elementares da relação inter-humana e interestatal, tais como os determina em cada época a ética comum às nações que se confrontam”. BOURGEOIS, Bernard. O pensamento político de Hegel, p. 139.

costumes das nações, que constituem “a universalidade interna da conduta, uma universalidade que se conserva em todas as relações”.146

No jogo das relações entre os estados entram em cena as dimensões particulares, os interesses, paixões, os fins das partes.

3.2.1 A luta pelo reconhecimento: da dialética entre senhor e escravo na Fenomenologia do Espírito à Filosofia do Direito

Toda a dialética da guerra exposta por Hegel na Filosofia do Direito é também a do reconhecimento. Em uma guerra, a autonomia dos Estados é posta à prova, em uma situação em que “se efetua o reconhecimento recíproco das livres individualidades dos povos [...]”.147

Estados que se colocam frente a frente são portadores de uma individualidade concreta, ou seja, quando os Estados se enfrentam, a ameaça é dirigida a essa individualidade, não aos indivíduos singulares que fazem parte daquela unidade. Logo, não é o conjunto dos interesses particulares dos indivíduos que é defendida, mas a unidade política, a soberania estatal.148

Quando uma guerra é declarada, todos os cidadãos são chamados a defender o Todo, a salvaguardar a liberdade. A vida do singular é exposta ao perigo pela defesa do universal, o preço do reconhecimento é o risco da vida.

É a relação da dialética do Senhor e do Escravo na história, de Estados que se enfrentam com o fim de garantir a liberdade,

146 HEGEL, G. W. F. Lineamenti di Filosofia del Diritto, p. 561.

147 HEGEL, G. W. F. Enciclopédia das ciências filosóficas em compêndio. Tradução

de Paulo Meneses. São Paulo: Loyola, 1995, p. 320.

independência e autonomia. Ou seja, as bases da guerra na vida política também podem ser encontradas na Dialética do senhor e do escravo – pelo fato de que a consciência arrisca a sua vida para preservar algo maior e além dela – a liberdade. Na guerra, o propósito é sobreviver, a fim de preservar o sistema ético do Estado e não a de encontrar uma morte honorável.149

Na perspectiva dos Estados soberanos, aplica-se a mesma dialética das consciências que se enfrentam, tem a necessidade imperiosa de ser reconhecidos, de figurarem no plano internacional como sujeitos independentes e autônomos, a individualidade soberana tanto interna quanto externamente. Para garantir essa posição, o Todo é colocado em risco, através da guerra, seja para se defender, seja para conquistar.

Na perspectiva individual, a dialética do reconhecimento faz parte da condição humana, das experiências do indivíduo, que busca sempre a satisfação do seu desejo, e também do desejo de ser reconhecido.150Nesse sentido, os Estados, nas sua relações, tem os mesmo escopo dos indivíduos, qual seja, lutar, com todos os seus recursos, pelo reconhecimento,tradução de sua liberdade.

Portanto, quando os indivíduos são convocados para defender seu Estado, colocam a liberdade, acima do plano da vida natural, pois, de outro modo, não haveria vida digna em um Estado sem liberdade.151 O medo da morte é superado, uma vez que está em jogo a unidade ética estatal, na qual o indivíduo se encontra inserido. Perder essa liberdade

149 VERENE, Donald Phillip. Hegel’s Recollection: a study of images in the

Phenomenology of Spirit, 59.

150 HYPPOLITE, Jean. Gênese e estrutura da Fenomenologia do Espírito de Hegel,

p. 184.

151 “[...] a essência do Estado como unidade ética infinita à qual os indivíduos

devem sacrificar seus bens e sua vida, para se realizarem em sua verdade como membros do Estado, isto é, como participantes da razão real, esse sacrifício, sendo, portanto, seu dever substancial”. BOURGEOIS, Bernard. O pensamento

significaria o mesmo que ser escravo na vida, pois o Estado e seus membros perderiam seu maior bem, sua independência e autonomia.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise do reconhecimento dos Estados soberanos na filosofia política de Hegel demonstra que, essencialmente, sua estrutura segue a lógica da dialética do Senhor e do escravo, texto célebre da obra hegeliana. Para uma melhor compreensão do tema discutido na presente monografia, a mesma foi dividida em três Capítulos.

No Capítulo 1 foi apresentado o escopo pedagógico de Hegel com a obra Fenomenologia do Espírito, qual seja, de levar à consciência do seu saber sensível ao saber absoluto. Iniciou-se com esta perspectiva a fim de apresentar o contexto do pensamento de Hegel.

Ainda, no mesmo capítulo, tratou-se da consciência e consciência- de-si, e, principalmente, da dialética entre senhor e escravo, da sua luta de vida ou morte pelo reconhecimento de sua condição de consciência- de-si.

No Capítulo 2 discorreu-se sobre o Estado, expressão da vida política, momento em que o indivíduo encontra sua liberdade substancial, isto é, vivencia-a de maneira plena.

No Capítulo 3 tratou-se da problemática que envolve esta pesquisa, do reconhecimento dos Estados soberanos no direito internacional na filosofia política de hegel, sob a ótica da luta ´pelo reconhecimento apresentada na dialética do senhor e do escravo.

Por fim, passa-se a revisar as três hipóteses levantadas no início da pesquisa, em conformidade com os resultados alcançados:

9 Hipótese 1: O Estado seria para Hegel o fim último absoluto, realidade da vida ética, personificado na figura do monarca, tendo, portanto, a sua realidade interna,

expressada e garantida pela Constituição e, externa, na sua relação com os demais Estados.

Análise: A pesquisa demonstrou que a hipótese é verdadeira, pois o Estado hegeliano é a expressão da vida ética, objetivação da liberdade substancial, estruturado em uma Constituição política, que articula em si os três poderes.

9 Hipótese 2: O reconhecimento dos Estados soberanos seria baseado na reciprocidade, de modo que enquanto um Estado reconhece, também é reconhecido.

Análise: A segunda hipótese também foi confirmada, uma vez que pesquisa demonstrou que, de fato, trata-se de um duplo reconhecimento: ambas as partes reconhecem e são reconhecidas como organismos soberanos e independentes.

9 Hipótese 3: Há uma relação entre a luta por independência na dialética entre senhor e escravo na Fenomenologia do Espírito e a luta pela soberania estatal externa frente aos demais Estados na Filosofia do Direito.

Análise: Através da apreciação do trabalho em seu conjunto, a terceira hipótese foi confirmada, tendo em vista que a mesma dialética exposta na Fenomenologia do Espírito, a saber, o embate entre duas consciências-de-si desejantes, também poderia ser aplicada no cenário do direito internacional, no que diz respeito ao reconhecimento dos Estados soberanos na filosofia política de Hegel.

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