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O surgimento do Estado Islâmico e a fundamentação das

A Guerra ao terror, promovida pela coalizão liderada pelos Estados Unidos, acabou gerando grandes consequências nos países do Oriente Médio, como Afeganistão, Irã e principalmente no Iraque. Governos foram destituídos, novos

governos implantados e a destruição gerada deixou a situação da população ainda mais agravada. Além da destruição estrutural deixada, houve uma revolta de diversos grupos nestes países em relação aos países do ocidente, organizações antiocidentais cada vez mais fervorosas foram surgindo, junto com um pensamento de violência dos grupos mais radicais muçulmanos.

Em 2011, com a retirada das tropas americanas do Iraque, havia a esperança de que nove anos de intervenção, guerra, neutralização dos grupos sunitas insurgentes e a implantação de um governo xiita pró-ocidente pudesse finalmente trazer alguma estabilidade política e social ao Iraque. O impulso democratizante norte-americano, no entanto, seria acompanhado de perto pelo seu fracasso quando o que se observou foi uma dura política de marginalização dos árabes- sunitas e uma consequente reação do movimento jihadista. (DE OLIVEIRA, 2016, p. 9)

Apesar de instaurar um governo pró ocidente no Iraque, para neutralizar os rebeldes radicais sunitas da região, a tentativa de domar a região, velada no preceito de expandir a democratização, não surtiu os efeitos desejados, apenas fez com que os rebeldes sunitas os quais deveriam ser controlados, fossem cada vez mais marginalizados e ouve uma crescente no movimento jihadista.

Sobre a consequência desta marginalização dos povos derrotados e marginalizados, Alex Melo de Oliveira (2016, p. 21) explica:

Desestabilizados pelas tropas de coalização lideradas pelos EUA, boa parte dos combatentes derrotados passaram, anos mais tarde, a compor o novo modelo de organização jihadista liderado por um iraquiano que não só nutria um profundo ódio pelos povos e cultura ocidentais, como também traçava objetivos pragmáticos de organização política e militar para o islamismo que professava. Abu Bakr Al-Baghdadi, líder desde 2010 do insurgente Estado Islâmico no Iraque, como antes era conhecido, declarou, em 29 junho de 2014, o califado através do qual ele se destinava a levar a jihad (luta islâmica) sobre todos os povos do mundo.

Percebe-se que os derrotados acabaram por se agrupar em uma nova organização Jihadista, sob a liderança de um novo líder, Abu Bakr Al-Baghdadi, que utilizava do islamismo para ordem política e bélica, organização essa sendo o Estado Islâmico.

Sobre o Estado Islâmico e o conceito de Jihad, leciona Alex Melo de Oliveira (2016, p. 10):

O Estado Islâmico se caracteriza como um grupo sunita jihadista. O conceito de jihad, como veremos, é essencial à vida mulçumana, porém, permite diferentes compreensões em termos do que pode

significar interna ou externamente para vida mulçumana.

Etimologicamente, o conceito refere-se à noção de “luta” ou “guerra santa”, e é essa expressão de jihad a mais difundida, pois é a que é levada a cabo pelos grupos jihadistas insurgentes tanto no Iraque quanto na Síria. Quanto a essa última, cenário de uma guerra civil entre governo e forças rebeldes desde 2011, foi um excelente pano de fundo para a evolução do Estado Islâmico.

Ainda sobre o Estado Islâmico, Alex Melo de Oliveira (2016, p. 17), continua:

A implantação de um Estado religioso que pudesse servir de base política e militar para a comunidade mulçumana havia deixado o plano ideológico dos grupos jihadistas para tornar-se o objetivo imediato da mais nova liderança do Estado Islâmico. Foi na cidade iraquiana de Mossul que al-Baghdadi, em 29 de junho de 2014, declarou ao mundo o califado e seu claro propósito de expandi-lo às proporções do antigo Império Islâmico.

O conceito de Jihad sempre foi presente na vida dos muçulmanos, sendo que pode significar esforço, empenho, luta e Guerra Santa, porém dentre seus diversos significados, o mais propagado, pela mídia ocidental e os radicais islâmicos, sempre foi o de luta, no sentido de combate, e principalmente o de Guerra Santa, que seria a guerra pelo Islã, usada para denominar um conceito de Guerra Justa pela religião, contra os infiéis, conceito este que vem a ser muito utilizado nas pretensões do Estado Islâmico e os demais jihadistas.

Não mais satisfeitos com o antigo sistema de organizações, agora esse grupo jihadista buscava dominar um território e expandi-lo para ser configurado como Estado, apesar de não ter o reconhecimento externo, O Estado Islâmico passou a possuir, território, através de domínios de diversas cidades da Síria e Iraque, controlava a população local e possuía uma espécie de governo, com seu líder na figura de al-Baghdadi.

Al-Baghdadi é dono de um passado bem diferente das origens humildes de seu antecessor. Nascido em 1971, em Samarra, Iraque, alBaghdadi alega ser um descendente direto do profeta Maomé. De acordo com uma biografia citada em muitas fontes por jihaditas, 'ele é procedente de uma família de religiosos. De seu grupo de irmãos e tios, fazem parte imãs e professores universitários do idioma árabe, bem como de retórica e de lógica'. Al-Baghdadi em si tem diploma de estudos islâmicos pela Universidade de Bagdá e trabalhou como imã na capital e em Falluja antes de sua captura. Sua formação acadêmica dá credibilidade à sua interpretação do Islã e serviu para promover sua imagem como uma versão moderna do Profeta (NAPOLLEONI, 2015, p. 12).

Al-Baghdadi, como diversos líderes na história se coloca num patamar de uma espécie de divindade, alegando ser descendente do profeta Maomé, construindo essa imagem de autoridade absoluta, quase como um predestinado, que daria a ele a devida autoridade para praticar a Guerra Justa em nome de sua religião, sendo que seu lado acadêmico lhe daria a competência para a correta interpretação do Islã.

Voltando à análise do Estado Islâmico e sua estrutura:

O Daesh, como é chamado o Estado Islâmico pelos mulçumanos nas áreas sob seu controle, possui uma forma de organização que pressupõe os critérios de formação de um Estado, o que ele afirma ser e se consolidar a cada dia. Diferentemente do que podemos pensar, num primeiro instante, diante do caos presente nas imagens e vídeos que circulam na grande mídia e redes sociais, o grupo jihadista se organiza, de certa forma, em um burocrático sistema com “instituições”, um sistema hierárquico de distribuição de poderes, além de um aparato jurídico próprio composto pela já conhecida lei islâmica (sharia). (DE OLIVEIRA, 2016, p. 23-24)

Sobre o recrutamento de jovens ao Estado Islâmico:

Jovens desassistidos e marginalizados, principalmente de origem árabe mulçumana, encontraram sentido para suas vidas na proposta ideológica do Daesh, em certo sentido revolucionária e edificante de um islamismo integrador do povo mulçumano. As guerras e humilhações sobre o povo mulçumano, pode-se dizer, contribuíram demasiadamente para o crescimento de jihadistas não somente sírio- iraquianos, como nos países ocidentais.

O Estado Islâmico, como mencionado anteriormente, possui muitas similaridades com um Estado de fato, sendo que sua principal característica é possuir um território próprio, o que o difere de outras organizações Jihadistas. Além de possuir seu território, o EI possui um sistema de distribuição e organização de poderes, possuindo líderes militares e financeiros, além de uma ampla rede de recrutamento, que atinge grande parte do mundo, inclusive os países ocidentais, utilizando-se inclusive de redes sócias para tal meio.

Os principais alvos de recrutamento do Estado Islâmico são os jovens, que na sua grande maioria são marginalizados e deslocados socialmente, que nos países do Oriente Médio, provém majoritariamente de jovens que tiveram perda de familiares com os ataques promovidos pelos Estados Unidos e aliados, e que nos países ocidentais, provém principalmente de imigrantes, que sofrem algum tipo de xenofobia e se sentem deslocados em seu país de residência.

De acordo com Henrique Bonato Machado (2017, p. 96) existe uma ligação direta entre a as doutrinas da Jihad e da Guerra Justa, possíveis de perceber em alguns tópicos:

O primeiro destes tópicos é a causa legítima para o emprego da força. Segundo Qutb, a luta no islã deve ser empregada apenas para promover os objetivos já definidos no islã: 1) tornar a palavra de Alá absoluta no mundo; 2) estabelecer sua ordem e proteger os fiéis contra perseguição, coerção, corrupção e todos os esforços que os obrigam a trair ou abandonar a sua fé. De acordo com o Islã, todos os outros tipos de guerra são injustas, e aqueles envolvidos nelas não podem esperar recompensas ou bênção de Deus.

Apesar da lista de “objetivos do islã”, é perceptível que, ainda assim, a definição de causa justa para a guerra é bastante abrangente, podendo justificar atos controversos por aqueles que se julgam mais ortodoxos[...]

Portanto, apesar de estarem bem definidos as motivações pelas quais o islã determina que pode-se engajar em lutas, ainda abre diversos tipos de interpretações que normalmente são utilizadas pelos mais radicais para promover as Jihads, principalmente no que diz respeito a “tornar a palavra de Alá absoluta no mundo, o Estado Islâmico em suas ações de violência costuma se utilizar dessa passagem

para promover conflito contra todas as demais religiões, e inclusive contra a própria religião, contra aqueles que tem interpretação diversa.

Também sobre a interpretação religiosa controversa, utilizada pelos radicais jihadistas, Sônia Campaner Miguel Ferrari (2013, p. 18) expõe:

Organizam atos violentos para expulsar o mal e fomentar o bem dentro do gueto. Substituem o proselitismo e a palavra sagrada pela injunção da violência. Marcam uma ruptura profunda com uma estratégia política de sedução, preferindo lançar uma ação de depuração, pois consideram a população perdida para sempre “nas trevas deste mundo”. Essa resposta dos grupos islâmicos a uma situação considerada injusta é chamada, no Marrocos como em outros países islâmicos, de Jihad.

Seguindo esta toada, Alex Melo de Oliveira (2016, p. 59) disserta acerca da intolerância religiosa praticada pelo Estado Islâmico bem como a diferença da sua ideologia com suas práticas:

O Estado Islâmico, como já vimos, possui um projeto. Diferentemente de outras organizações jihadistas que se destacaram no cenário do Oriente Médio desde os finais do século XX, pela primeira vez uma delas põe em prática um programa real de consolidação de um território político-religioso sob uma forma de governo aos moldes do século VII. Seu pragmatismo implacável desconhece as fronteiras modernas, a legitimidade dos governos locais e declara uma eterna guerra às outras orientações islâmicas ou demais religiões do mundo.[...]

No plano ideológico, seu projeto pressupõe a busca de uma unidade política através da restauração das bases territoriais do antigo califado, e da unificação dos povos árabe-mulçumanos. No plano da realidade, dizima civis e ocupa cidades pelo método da violência e do medo, traduzido pelo ocidente como “terrorismo”.[...]

É palpável que o Estado Islâmico se utiliza do fundamentalismo religioso para construir seu discurso e para justificar suas ações, se baseia no islã para encrustar um cunho divino em sua existência e no seu propósito, porém isso fica apenas no plano ideológico, quando observamos a prática, amplamente divulgada por parte do próprio EI, bem como por parte da mídia ocidental, nota-se que suas ações correspondem as de um Estado com interesses tanto econômicos quanto políticos, e a devastação trazida por esta combinação é tremenda, tanto no Oriente Médio quanto no ocidente.

O conceito de Guerra Justa adotado pelos jihadistas, se assemelha muito ao trazido pelos Estados Unidos na prática da Guerra ao Terror, os dois levam consigo suas religiões, mas o ponto principal onde se assemelham, ironicamente, é no fato da justiça da prática de suas guerras estar pautada na retaliação, de um em relação ao outro, dando a ideia de um círculo vicioso.

Corroborando com esse pensamento, Sônia Campaner Miguel Ferrari (2013, p. 19) explica:

A apropriação do termo pela mídia e pelos movimentos fundamentalistas e terroristas, deu ao termo um outro significado: o de guerra santa, que pretende por meio dessa denominação, justificar-se por si mesma — uma guerra santa é também uma guerra justa! A rebelião, a revolta dos povos árabes que poderia ganhar uma outra figura, fica assim vinculada a uma insurreição armada que utiliza meios violentos, de destruição para atingir seus objetivos que são, como declarou Bin Laden: a expulsão dos ocupantes militares dos territórios habitados por muçulmanos.

No mesmo trecho, continua a autora:

Os americanos por sua vez não aceitam tais motivos, argumentando, em primeiro lugar, que uma guerra não é justa somente por ser guerra feita em nome de um Deus. Argumentam, por seu lado, em favor da sua guerra justa: os americanos lutam em favor da democracia, contra o terrorismo e pelo estabelecimento de um governo justo, como se tentaram fazer no Iraque.

Ainda no seguimento, a autora conclui, abordando que apesar das diferenças as práticas e lógica de pensamento entre ambas as partes apresentam grande similaridades e consequências:

Temos, tanto de um lado como de outro a justificativa de ações de força em defesa de ideias. Ambas poderiam ser caracterizadas, segundo os conceitos expostos acima, como violência como meio: a primeira, porque em nome de um certo ideário religioso dogmático define formas de ação radicais e violentas que põem em risco a vida das pessoas. A segunda porque considera que vida boa, segundo seus padrões, é “a vida boa” e deve ser implantada à força para erradicar a injustiça local. O discurso justificatório dos americanos é o de que lutam do lado da guerra justa, o que tem como consequência provar a legalidade da guerra anti-terrorismo, ou melhor, de sua

guerra particular que objetiva criar melhores condições de expansão dos modelos econômico e político que lhes favorecem.

Como já mencionado no presente capítulo, o conceito de Guerra Justa trazido por ambas as partes, se mostra como nada menos de um pretexto para a prática de seus conflitos, utilizando-se deste conceito, bem como de cunho seja religioso, seja democrático e preventivo, a realidade dos fatos e suas consequências trazem efeitos bem parecidos, que são a realizações de interesses políticos e econômicos, a ampla destruição e uma noção de justiça jamais atendida.

Para amarrar e resumir toda esta ideia Henrique Bonato Machado (2017, p. 49) mencionando Michael Walzer (2003):

É possível que Michael Walzer (2003) tenha razão, e as guerras sejam motivadas meramente por interesses políticos e econômicos. Contudo, elas jamais são justificadas nestes termos. Assim como as Cruzadas no medievo, ainda hoje, a religião é o que torna uma guerra justa.

A prática da guerra é sempre caminhou lado a lado com o homem, por toda a sua história, por ser um ato de violência, sempre foi considerado negativo, portanto sempre teve que ser justificado da melhor forma possível, a religião e os princípios ideológicos foram as melhores formas que o homem encontrou ao longo de sua história para transformar a pratica da guerra em uma guerra justa, buscando maquiar o lado negativo de suas atitudes.

CONCLUSÃO

O presente trabalho de conclusão de curso, mostrou como o conceito de Guerra Justa moldou e continua moldando a prática de Guerra entre os homens e como ele está intrinsicamente ligado ao fundamentalismo religioso de seu povo, bem como da época e local onde se encontra.

A guerra sempre foi inerente ao ser humano e se tratando de uma prática violenta sempre teve cunho negativo, para mitificar essa negatividade, o homem começa a se questionar quando a guerra pode ser validada, tanto internamente quanto externamente. Passa a ser feita uma análise de quando uma guerra seria justa, de qual a justificativa necessária para os povos entrarem em conflito e se o uso da força pode ser validado.

Na Idade Média a validação da prática da guerra era ligada diretamente ao poder da Igreja Católica, tendo um cunho puramente teológico, o que se evidencia no advindo das Cruzadas é que o conceito de Guerra Justa vai se moldando conforme os interesses da Igreja Católica, poder dominante na Europa Ocidental. Com o advindo da Idade Moderna surgem os pensadores contratualistas, que partem de uma análise naturalista do homem e explicam como o conceito de Guerra Justa e a necessidade do contrato social se moldam à natureza do homem.

Na contemporaneidade com os ataques do 11 de setembro, surge uma noção de necessidade do combate ao terror proposto por organizações e nações do Oriente Médio, é empreendida uma Guerra ao Terror, com a intenção de prevenir que o “terror e a barbárie” se alastrem pelo mundo, com a invasão ao Oriente Médio sendo necessária pra lhes levar o “correto jeito de viver” bem como os ideais democráticos. A Guerra ao Terror promovida pelos Estados Unidos, além de inúmeras vítimas gerou uma onda de ódio por grande parte do povo do Oriente Médio, que acabou por fomentar uma nova onda de jihadistas e a criação do Estado

Islâmico, que começou com uma onda ainda mais poderosa de conflitos, criando um conceito de Guerra Justa através do fundamentalismo religioso e uma interpretação radical do Islã, dando justa causa às Jihads.

Acontece que por mais que embasado o conceito de Guerra Justa, seja fundamentado na religião, na defesa pessoal, ou em ideais de paz, ele sempre é imperfeito e muito amplo, por estar sujeito à interpretação de quem pratica a guerra. Cada um tem sua visão de justiça conforme sua perspectiva, vivência, moral, cultura, crença e religião. Pelo conceito de Guerra Justa sempre ser tão ligado a estes fatores, este conceito acaba sendo apenas uma justificativa para a prática da guerra motivada apenas pelos interesses do agressor.

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