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5 Análise dos dados

5.3 O trabalho da coordenação pedagógica em relação às avaliações

Com relação à análise sobre o trabalho da coordenação pedagógica da escola pesquisada frente às avaliações externas podemos ressaltar que, o trabalho destes atores escolares ocorre no sentido de apoiar as ações governamentais, apesar do CP1 ter sido o único sujeito a classificar a interferência das avaliações externas como negativa:

CP1: Interfere, é diretamente neh, por exemplo, de novo neh, essa AAP (Avaliação da Aprendizagem em Processo) fomos nós que tabulamos tudo.

Então assim, gastou-se muito tempo ali pra detecta todas as dificuldades, fazer os gráficos, tudo aquilo pra muitas vezes neh. Ter pouco resultado.

Pesquisadora: E essa interferência em sua opinião, ela é positiva ou negativa? CP1: Negativa.

Para além disso, não identificamos por parte dos coordenadores nenhuma resistência significativa e nenhuma tentativa efetiva de burlar o trabalho que é “cobrado” com relação às avaliações externas e uma confirmação acerca disto pode ser encontrada nas respostas dos professores sobre o posicionamento que a coordenação assume frente às interferências produzidas pelas avaliações externas no interior da escola.

O P2 aponta para o posicionamento dos coordenadores como sendo algo satisfatório, porque estes trabalham no sentido de tentar “sanar as dificuldades

apresentadas na avaliação”. Entretanto, este professor faz ainda uma ressalva: “de uma certa forma eles ficam meio tentando apagar incêndio, então vai tentando, é sanar essas

dificuldades conforme elas vão aparecendo”.

P2: Eu acho que eles tentam sanar as dificuldades apresentadas na avaliação. Então, de uma certa forma eles ficam meio tentando apagar incêndio, então vai tentando, é sanar essas dificuldades conforme elas vão aparecendo, porque não tem como você projeta que os alunos do outro ano tenham as mesmas dificuldades que os do ano passado, em tanto a gente trabalha em cima de uma hipótese. Eu acho que pelo menos, por exemplo, o resultado do Saresp sai muito tarde, você vai ter o índice lá com as questões tudo, tarde pra trabalhar, aquela turma já foi. Você pega uma outra turma que teve outra, então, assim a gente trabalha com projeção não é uma coisa assim. Então, a gente tenta sanar as dificuldades que a gente vê, mas a gente não sabe se é totalmente efetivo isso. Então eu vejo os coordenadores tentando sanar essas dificuldades, tentando auxiliar. A gente tem uma boa equipe aqui nesse ponto (...)

O P3 enfatiza que o trabalho da coordenação pedagógica em relação às avaliações externas ocorre “ao longo do ano todo”, assim, podemos inferir que a escola tem se preocupado bastante com essas avaliações, e que o posicionamento da coordenação ocorre mais no sentido de aceitação das mudanças que as avaliações externas vêm imprimindo na dinâmica escolar do que de oposição:

P3: A coordenação tem um trabalho assim, ao longo do ano todo com relação a essas avaliações, que como eu disse, a gente faz a análise do resultado, fazemos os gráficos, que são gerados a partir dos dados coletados nessas avaliações. Depois a gente tem que trabalhar um plano de ação. Então, a coordenação pedagógica está a todo tempo nos auxiliando, acompanhando, cobrando, sim, de cada um de nós, que esse trabalho seja realizado. E acompanhando também na sala de aula se a gente precisar também de um acompanhamento com alguma turma, que apresentou um resultado assim, pior. Certamente a gente encontra aqui, então, esse trabalho é constante durante o ano todo, isso em relação as nossas provas individuais também, mas como as avaliações externas acontecem, no caso o Saresp, final do ano. Mas essa outra que vem agora (referência a AAP - Avaliação da Aprendizagem em Processo), então, a gente está trabalhando o ano todo em cima dessas habilidades.

O P4 também evidenciou em sua resposta as ações que a coordenação pedagógica tem em relação às avaliações externas. Este professor falou ainda dos procedimentos que a coordenação emprega para acompanhar e verificar se o trabalho com as avaliações externas está sendo realizado pelos professores, e neste caso, aponta para a prática do caderno volante como sendo um dos instrumentos usados pela coordenação pedagógica como forma de verificação e acompanhamento do trabalho dos professores.

P4: A coordenação pedagógica, analisa junto com a gente os resultados das avaliações e depois, igual eu te falei, a coordenação cobra ações, para que você sempre melhore, porque mesmo no Saresp, você tem que sempre estar melhorando em relação a você mesmo. Então, a coordenação cobra ações assim, pra melhora esse desempenho. E a coordenação acompanha isso, acompanha assim, se você está trabalhando ou não, porque tem o caderno volante, que você registra o que você trabalha, e você percebe que a coordenação assim, estão acompanhando se você está trabalhando ou não, mesmo assim, as vezes, igual a gente está imprimindo umas atividades pra passar para os alunos, e tudo isso são ações da avaliação. E a coordenação sabe, e estão acompanhando, estão apoiando, se precisar a coordenação também ajuda (...) Eu acho assim, você trabalha assim, a coordenação cobra, mas assim, incentivando você a trabalhar pra vê se melhora esse desempenho.

Cabe reafirmar que o trabalho da coordenação com as avaliações externas se estende até ao ponto de incidir sobre as próprias avaliações institucionais, uma vez que as orientações que a coordenação passa aos professores com relação à elaboração das avaliações internas demonstram que há uma tendência de tornar semelhante às avaliações internas com avaliações externas.

P4: (...) É do tipo da prova, como que tem que ser a prova assim, então, é aquilo que eu já falei pra você assim, então a coordenação quer que coloque imagem na prova, que coloque uma tabela, uma questão que tenha tabela, uma questão que tenha gráfico, é claro que tudo dentro do conteúdo que você tá dando (...) Então eu sigo, a gente segue o currículo, o currículo do Estado de São Paulo. Não posso fugi do currículo néh é o que eu tenho que segui. Então dentro daquele conteúdo que eu estou dando o que eu encontra de questões assim, que tenham essas características (...). É o que eu falei, o nosso foco é o Saresp. É o ano inteiro pensando néh no Saresp, então procura trabalha questões assim, daquele conteúdo que eu dei o quê que tem nessas matrizes de referência do Saresp, questões com esse conteúdo (...). É até aquilo lá que eu já comentei néh trabalha questões do Saresp que já foram néh, questões do Saresp pra você dar assim, uma avaliação é mais interpretação néh da uma música, um quadrinho, uma coisa assim, diferente néh. Então fazer uma mistura assim, de coisas, algumas questões também dissertativas. Então, pra mostra para o aluno pra ele saber interpretar néh, então essas diferentes questões das diferentes maneiras aí. Então é essa a orientação que a gente recebe.

Com vistas a reafirmar esta questão vos apresento ainda as seguintes respostas dos professores: P1, P2, P3 e P5.

P1: Ah explica é como elabora uma prova, e dentro das competências e habilidades. Diversifica uma prova. Onde a prova, uma prova bimestral ela tenha que ter perguntas de múltipla escolha. Porque às vezes você faz. Elabora uma prova às vezes só coloca múltipla escolha. Mas o aluno às vezes ele tem a necessidade de ter uma dissertação, um verdadeiro ou falso, charges, porque muito no Saresp mesmo trabalha-se muita, é a questão da charge, muitas figuras, então, eles recomenda pra nós trabalharmos é diversifica na elaboração da avaliação pra que quando o aluno for fazer uma prova do Saresp, ele já tenha a maturidade necessária, as competências e habilidades.

P2: Aí então, elas assim, no começo quando a gente tava com muita dificuldade em fazer a avaliação, porque a avaliação que a gente faz aqui não sei se alguém já respondeu isso, mas a avaliação que a gente faz aqui é com base nas matrizes de referência. Então nós temos que pelo menos tá contemplando as habilidades lá que estão previstas no conteúdo nosso no currículo, e a gente tem que tê lá o G1 que é a primeira néh a G2, G3 (...).

P3: (...) Assim, a orientação de que há uma diversidade de gêneros textuais nas nossas provas néh bem de acordo também com o modelo das avaliações externas, que por exemplo, tem texto verbal, não-verbal, diversos gêneros que sejam é tratados na prova, questões elaboradas a partir de textos (...).

P5: Bom, primeira coisa a coordenação falou muito sobre habilidades e competências, onde a gente podia se informar sobre isso, onde podia achar questões com essas habilidades, que vão ser cobradas néh no Saresp, no Enem, ou mesmo na hora de monta nossa prova néh pro aluno desenvolver esse conhecimento. Então a coordenação orienta muito sobre o material. Se a gente sentir alguma dificuldade pode recorre à coordenação, que eles respondem sempre prontamente (...).

Podemos nos atentar ainda para o seguinte aspecto: a coordenação pedagógica desta escola tem a prática de analisar as avaliações internas preparadas pelos professores, sendo assim, essas avaliações precisam passar pelo crivo da coordenação. Assim, podemos apontar que a coordenação desta escola através desta prática exerce certo controle sobre as avaliações que são elaboradas pelos professores:

P3: (...) Então, a coordenação analisa a nossa prova pra ver se estão de acordo com a própria proposta néh da escola, ou com o conteúdo trabalhado no bimestre. É se há uma diversidade, por exemplo, de questões, de modo que possa propiciar ao aluno que ele consiga é demonstrar, às vezes tem um que tem uma facilidade num determinado tipo de questão dificuldade em outra. Então, alguma coisa equilibrada (...)

CP1: E como faz. Então, nossa escola, a gente tem a prática de recolhe geralmente uma semana antes. A gente recolhe um modelo de prova pra vista essa avaliação. Então ela tem que contempla as competências e habilidades, o conteúdo neh. (...) Então a gente vê essa avaliação. A gente analisa essa avaliação se tá neh digamos nos moldes, e aí dá o ok para o professor.(...)

Outro aspecto que podemos destacar acerca destas referidas orientações que os professores relataram receber, refere-se à utilização das matrizes de referência como base para a avaliação interna, bem como P2 registrou em sua fala.

E os professores P1, P2 e P5 abordaram em suas falas de uma maneira mais direta a questão do trabalho com as habilidades e competências, que de acordo com estes professores também incide e é levado em conta no momento de elaboração das avaliações internas.

As respostas dos coordenadores em relação às orientações que passam aos professores para o momento de elaboração das avaliações internas vêm retificar que existe uma tendência identificada nessas orientações para que as avaliações internas sigam mais ou menos uma linha do que é pedido ou cobrado nas avaliações externas, bem como apontado pelo CP1 no seguinte trecho: “Então têm uma infinidade de gêneros dentro do

que tá sendo trabalhado, ele encaixa ali neh. Tê uma cara de, já pensando em avaliação externa neh”. E confirmado ainda pelo CP2 no trecho: “Se está correlacionando com o bimestre néh, se está contemplando as habilidades das avaliações externas néh, que são aplicadas, que ainda o aluno não tem”.

Então, isto tudo vem comprovar que há esta tendência de fazer com que as avaliações internas, que são elaboradas pelos professores sigam numa direção para se assemelhar ao que é cobrado nas avaliações externas. Há, portanto, uma preocupação com o enquadramento às determinações oficiais e com os treinamentos dos alunos, via avaliações internas, para os testes padronizados.

Além disso, podemos ressaltar ainda que existe por parte destes atores escolares uma preocupação quanto ao desenvolvimento do currículo, visto que uma das orientações para a elaboração das avaliações internas é justamente com relação aos conteúdos que devem ser “cobrados” nas avaliações internas. Assim, levando em conta as orientações dos coordenadores, o conteúdo a ser cobrado nessas provas, deve estar de acordo com o que é “indicado” pelo currículo oficial do Estado, seguindo concomitantemente as indicações do que deve ser trabalhado para o determinado bimestre. Esta questão pode ser comprovada no seguinte trecho da fala do CP2: “E sim, somente na parte estrutural e na parte dos

conteúdos em si mesmo trabalhados pra vê se ele tá enquadrado no currículo”.

O CP1 também abordou a questão do currículo e sua relação com o que é cobrado nas avaliações internas, no seguinte trecho de sua fala: “Então ela tem que contempla as

competências e habilidades, o conteúdo neh”.

Agora, apresentamos o que os dados obtidos nas observações das ATPC(s) permitem enfatizar em relação ao trabalho da coordenação pedagógica.

Primeiro, faz-se válido reiterar que a ATPC constitui-se como um dos poucos, ou talvez até mesmo o único momento direcionado para estudos, e para a interação entre professores e coordenadores. Como apontado no primeiro sub-item de análise deste capítulo, a escola é a principal fornecedora de informações e estudos para os professores, pois estes disseram que é inclusive e principalmente na ATPC que recebem informações acerca das avaliações externas.

O que pode-se constatar com as observações realizadas nos momentos de ATPC da escola foi que as avaliações externas, sobretudo, o Saresp, e também a AAP, são preocupações constantes dos atores escolares. E essas preocupações por sua vez, são principalmente por conta dos resultados dessas avaliações, no caso do Saresp, por ter a questão do bônus e ainda a publicitação de seus resultados, e no caso da AAP, por haver uma cobrança, principalmente da Diretoria de Ensino para que haja por parte da escola um trabalho de recuperação das defasagens dos alunos, que são identificadas na AAP.

Observe o que o CP2 relata em determinado momento de sua entrevista:

Pesquisadora: E pensando de Janeiro até agora (...) qual a porcentagem das ATPC(s) em que foi abordado o tema das avaliações?

CP2: De 0 a 100? Pesquisadora: É!

CP2: Uns 80% delas foram voltadas pra essas avaliações, até porque a AAP, ela já chega logo no início do ano. Então o quê que acontece é um trabalho todo voltado a ela, que ela é para o Saresp néh. Ela é uma preparação para o Saresp. Então, acaba a atenção sendo voltada a elas. Aí esses 20%, eu acredito que seja assim, é referente às observações, algum detalhe que a gente percebe que não está de acordo, então, a gente entra com aquela capacitação na formação do professor mesmo.

Durante o tempo das observações nas ATPC(s) da escola pudemos acompanhar todo o trabalho que os coordenadores desenvolveram em relação ao acompanhamento do trabalho dos professores com vistas a recuperar as defasagens dos alunos que foram apontadas pela primeira aplicação da AAP, que ocorreu em Fevereiro de 2014.

No primeiro dia de observação da ATPC, os coordenadores fizeram a apresentação dos gráficos e tabelas que continham os resultados da primeira aplicação da AAP. Na sequência, como os resultados da AAP de uma maneira geral não foram muito bons, acompanhamos, nas observações, as cobranças que os coordenadores exerciam sobre os professores para que estes desenvolvessem um trabalho “em cima” das habilidades não alcançadas pelos alunos na AAP.

As ações da coordenação para pressionar os professores ocorreu ao longo das ATPC(s), como por exemplo no segundo e no terceiro dia de observação, nos quais os

professores foram orientados pela coordenação para elaborarem por escrito ações para desenvolver na sala de aula com relação as habilidades em defasagem dos alunos.

Cabe reiterar que AAP segundo a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo - (SEE/SP) é uma avaliação externa que só avalia conteúdos das disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa, entretanto a orientação da coordenação desta escola, bem como as cobranças em relação ao desenvolvimento das ações voltadas ao trabalho com as habilidades não alcançadas na AAP foram direcionadas a todos os professores, de todas as disciplinas.

No quarto e quinto dia de observação a ATPC foi usada como “pré-conselho”. E, no sexto dia, o momento de ATPC foi utilizado pelos professores para preenchimento dos consolidados, deliberações, e organização de cadernetas. Portanto, nestes dias não houve nenhum tipo de intervenção da coordenação com relação ao acompanhamento, ou ainda cobranças acerca das ações que os professores precisariam desenvolver sobre as habilidades da AAP.

Já no sétimo e oitavo dias de observação a atividade principal esteve relacionada ao preenchimento de uma ficha de acompanhamento das ações desenvolvidas. Esta ficha deveria ser preenchida pelos professores, e estes deveriam explicitar na mesma o desenvolvimento das ações que já haviam elaborado (planejado) quando do segundo e terceiro dia de observação. O resultado desta atividade foi que os coordenadores constataram que a maioria dos professores haviam elaborado as ações, mas que não estavam colocando-as em prática. Depois o que acabou acontecendo foi que os coordenadores em medida mais enérgica pediram para os professores separarem pelo menos um dia da semana para desenvolver um trabalho com as habilidades não alcançadas na AAP. E a confirmação disto pode ser encontrada nos dados das entrevistas, como por exemplo, nos seguintes relatos:

P4: Aí nos ATPC(s) então a gente analisa esses resultados do desempenho dos alunos, e depois dessa análise então assim, é cobrado do professor as ações, o que ele vai fazer. Então, essa sala, ela não apresento um desempenho bom. Eles estão com defasagem, o quê que o professor vai fazer pra sanar essas dificuldades. Então aí, assim, a gente tem que pensa o quê, apresenta essa proposta. A gente é orientado, mas a gente apresenta uma proposta e depois é até cobrado assim, se você está trabalhando, se você está tendo resultado. Eu acredito assim, o resultado a gente espera na próxima, assim, você trabalha para esperar um resultado melhor na próxima (...).

P4: (...)Estava trabalhando uma por semana. Pegava uma aula da semana e trabalhava isso, então, dava uma questão por semana (...). Começamos com as questões que eles tiveram maior índice de erros, assim, pretendemos trabalhar todas. Agora, depois das férias acredito que vá continuar. Então assim, eu acho

que isso é uma ação que mudou o meu trabalho, porque assim, eu estou dando conteúdo da série? Estou! Mas, aí eu tirei uma aula da semana que eu agendei certinho, porque na minha ação que eu passei para coordenadora tem o dia que eu trabalho certinho (...).

Depois os subsequentes seis dias de observação da ATPC que se seguiram foram utilizados para discussões acerca do Conselho de Classe, no material de anotações estas atividades foram registradas como: devolutiva do conselho. Por sua vez, estas atividades consistiam em discussões acerca da aprendizagem e do comportamento dos alunos. Os coordenadores conduziam as discussões e uma por uma, eles (professores e coordenadores) discutiam sobre uma sala de cada vez. Vale acrescentar que estas atividades não foram muito proveitosas, pois em sua maioria os professores reclamavam do comportamento dos alunos, e ainda culpabilizavam de várias maneiras as famílias e outras causas externas à escola, com relação ao fracasso escolar de determinados alunos.

Então, no décimo quinto e no décimo sexto dia de observação que já faz parte do segundo período de observações, aconteceu na ATPC a orientação aos professores das disciplinas de Matemática e de Língua Portuguesa sobre a segunda aplicação da AAP, que ocorreu na semana do dia 13 de Agosto de 2014.

Porém, não pude participar desta orientação em nenhum dos dias em que ela ocorreu, visto que os coordenadores não permitiram que eu acompanhasse esse momento. Assim, o fato de ter sido de certa forma impedida de participar desta orientação já denota que talvez os sujeitos tivessem algo a discutir que um membro externo à escola não pudesse saber. Nestes dias já que não estive participando das orientações, acompanhei nas observações as respectivas atividades: indicação da coleção de livro didático para o ano de 2015 e o manuseio e preparação de atividades na plataforma: Secretaria Escolar Digital

(SED).

No décimo sétimo e no décimo oitavo dia de observação acompanhei na ATPC um momento de estudo com os seguintes textos: “História das ideias pedagógicas no Brasil”