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O trabalho realizado 107!

No documento Dissertação Luís Guedes 18753 (páginas 121-200)

IV. !Conclusão 101!

4.3. O trabalho realizado 107!

Limitações e sugestões. Para além de que medição manual em CAD reduz a precisão dos dados obtidos, a análise executada compreende apenas os dados constantes nos PDM’s e não o real uso do solo. Com este exercício partimos, portanto, de um pressuposto de que a utilização do solo corresponde inteiramente ao regulamentado pelo PDM. No entanto, sabemos que isto não acontece, nomeadamente, com os municípios de Matosinhos e de Gondomar cujos PDM's têm sofrido alterações por Planos de Urbanização ou por Planos de Pormenor. Da mesma forma, a existência de um SIG regional que estabelecesse uma estrutura de Classificação e Qualificação do Solo uniforme, permitiria o desenvolvimento de uma análise com outros dados de índole territorial, social ou económica.

É por isto que consideremos interessante o estudo do planeamento territorial pois, no seguimento deste nosso exercício ainda é possível procedermos a um aprofundamento de várias formas: com base na escala NUT II, sobre a Área Metropolitana do Porto, verificar e comparar os PDM’s com real uso do solo, ou então,

fazer uma análise por épocas de forma a compreender o desenvolvimento da estrutura espacial do solo ao longo do anos e estabelecer tendências para o futuro.

Notas finais. A conclusão deste trabalho não é o fim, mas sim o princípio de uma etapa num processo de investigação que se espera com continuidade para outros níveis académicos. O planeamento do território, nomeadamente no que toca ao planeamento urbano, é uma área muito vasta, em constante evolução com novos instrumentos e com novas técnicas.

Embora este exercício seja apenas uma parte de todas as possibilidades, creio que fornecemos um pequeno contributo para a analise e estudo do território e dos instrumentos de planeamento. Esse era o primeiro desafio e acreditamos ter cumprido o desiderato. Tal como refere Hill (1928:113), “if you cannot do great things yourself, remember that you can do small things in a great way”, julgamos que com este Porto e os seus Planos correspondemos ao merecimento do Porto, mas também aos nossos Planos.

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Ministério das Obras Públicas. Decreto-Lei n.º 560/71, de 17 de Dezembro. Diário do Governo - 1.ª Série, Nº 294, de 17.12.1971, pp. 1921.

Ministério das Obras Públicas. Decreto n.º 561/71, de 17 de Dezembro. Diário do Governo - 1.ª Série, Nº 294, de 17.12.1971, pp. 1923.

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a) Plano director municipal — igual ou superior à escala de 1:25 000;

b) Plano de urbanização — igual ou superior à escala de 1:5000 ou, excepcionalmente, à escala de 1:10 000;

c) Plano de pormenor — igual ou superior à escala de 1:2000.

Artigo 9.º Regime transitório

1 — O presente decreto regulamentar aplica-se aos pro- cedimentos já iniciados à data da sua entrada em vigor. 2 — Excepcionam-se do disposto no número anterior: a) Os procedimentos relativos aos planos directores municipais relativamente aos quais a comissão de acom- panhamento tenha já emitido o respectivo parecer final; b) Os procedimentos relativos aos planos de urbanização e planos de pormenor cujas propostas tenham sido apre- sentadas à comissão de coordenação e desenvolvimento regional territorialmente competente, à data da entrada em vigor do presente decreto regulamentar, para efeitos de realização de conferência de serviços.

Artigo 10.º Regiões Autónomas

O presente decreto regulamentar aplica-se às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, com as devidas adaptações, nos termos da respectiva autonomia político- administrativa, cabendo a sua execução às respectivas administrações autónomas regionais, sem prejuízo das atribuições das entidades de âmbito nacional.

Artigo 11.º Entrada em vigor

O presente decreto regulamentar entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 19 de Março de 2009. — José Sócrates Carvalho Pinto de Sou- sa — João António da Costa Mira Gomes — Francisco Carlos da Graça Nunes Correia.

Promulgado em 8 de Maio de 2009. Publique-se.

O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.

Referendado em 12 de Maio de 2009.

O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.

Decreto Regulamentar n.º 11/2009 de 29 de Maio

O regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, desenvolve as bases da política de ordenamento do territó- rio e de urbanismo, remetendo, no entanto, a definição dos critérios de classificação e de reclassificação do solo, bem como os critérios e as categorias de qualificação do solo rural e do solo urbano, para decreto regulamentar posterior.

É neste contexto que se cumpre o objectivo de estabe-

dos procedimentos de elaboração, alteração e revisão dos planos municipais de ordenamento do território, assim se permitindo que, num domínio de elevada complexidade técnica, possam aqueles planos dispor de uma base har- monizada de critérios.

O presente decreto regulamentar trata, num primeiro momento, os critérios a observar na classificação do solo, entendida esta como a opção de planeamento territorial determinativa do destino básico dos terrenos e assente na diferenciação entre as classes de solo rural e de solo urbano.

Estabelece -se depois que a reclassificação do solo rural como solo urbano apenas seja admitida a título excepcio- nal, combatendo -se a prática de aumento indiscriminado dos perímetros urbanos, com a consequente inutilização desproporcionada de espaços agrícolas, florestais ou verdes lúdicos. Simultaneamente, sinaliza -se de forma clara que os processos de reclassificação do solo devem ser criteriosa e tecnicamente justificados, em prol de melhores e mais qualificadas cidades.

Opta -se ainda por prever a reclassificação do solo ur- bano como solo rural nas situações em que o município não procede à programação através da correspondente inscrição no plano de actividades municipal e, quando aplicável, no orçamento municipal, e ainda nas situações em que, tendo procedido a essa inscrição, não a concretiza no prazo previsto para a execução do plano, salvaguardando -se no entanto os direitos que hajam sido validamente constituídos e que como tal se mantenham.

Deste modo, procura -se evitar a criação de bolsas de terrenos puramente especulativas e assegurar a prossecu- ção programada das opções de planeamento municipal. Paralelamente, criam -se condições para que a expansão das infra -estruturas se enquadre num desenvolvimento também programado, e por isso mais eficiente, de transformação e valorização do território.

Quanto à qualificação do solo, define -se, de acordo com os princípios fundamentais da compatibilidade de usos, da graduação, da preferência de usos e da estabilidade, o conceito de utilização dominante de uma categoria de solo como a afectação funcional prevalecente que lhe é atribuída pelo plano municipal de ordenamento do território.

No que se refere ao solo rural, prevê -se que a sua quali- ficação se processe de acordo com as categorias previstas no regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial, conferindo -se, no entanto, aos planos municipais de or- denamento do território a possibilidade de proceder à sua desagregação por subcategorias, desde que estas se revelem adequadas à estratégia de desenvolvimento local e ao mo- delo de organização espacial do território municipal.

Consagra -se ainda a possibilidade de os planos mu- nicipais de ordenamento do território definirem outras categorias de solo rural para os aglomerados rurais, para as áreas de edificação dispersa ou para outros tipos de ocupação humana que não confiram o estatuto de solo urbano, proporcionando -se deste modo aos municípios as necessárias condições para que possam, na ampla margem de discricionariedade de planeamento que legalmente lhes assiste, prosseguir da melhor forma a concretização do modelo de organização espacial do respectivo território.

No que concerne à qualificação do solo urbano, determina -se que a mesma deve considerar as finalidades que normalmente se encontram associadas ao processo de urbanização e à edificação, estabelecendo -se paralela-

nos planos municipais de ordenamento do território se deve operar através da integração em categorias funcionais e em categorias operativas.

À semelhança do que ocorre no âmbito da qualificação do solo rural, também no que se reporta à qualificação do solo urbano se confere aos municípios a possibilidade de proceder à desagregação das categorias funcionais e operativas por subcategorias adequadas à estratégia de desenvolvimento local e ao modelo de organização espacial do território municipal, abrindo espaço aos municípios para pensarem de forma integrada e adequada a melhor forma de categorizar o solo urbano.

Paralelamente, pretende -se introduzir maior flexibili- dade no exercício da ampla margem de discricionariedade de planeamento, fornecendo aos municípios categorias suficientemente abrangentes para que os diferentes espaços que constituem o solo urbano possam ser disciplinados nos planos municipais de ordenamento do território pela via considerada mais adequada.

Assim, enquanto que as categorias funcionais assentam num critério de utilização dominante, em que cabe aos planos municipais de ordenamento do território providen- ciarem, para cada uma delas e para eventuais subcatego- rias, a respectiva regulamentação, as categorias operativas estruturam -se de acordo com o grau de urbanização do solo, o grau de consolidação morfo -tipológica e a programação da urbanização e da edificação, prevendo -se como catego- rias base a de solo urbanizado e a de solo urbanizável.

Prevê -se ainda que as categorias de solo urbanizado e de solo urbanizável possam, em razão do grau de urba- nização e do tipo de operações urbanísticas previsto, ser desagregadas em subcategorias.

Finalmente, regista -se o facto de esta legislação ser aprovada em simultâneo com os decretos regulamenta-

No documento Dissertação Luís Guedes 18753 (páginas 121-200)

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