• Nenhum resultado encontrado

Obaluayê e Nanã Buruquê

No documento AAs Sete Leis Herméticas (páginas 56-59)

Obaluayê e Nanã Buruquê formam o par energético da linha Telúrica ( Evolução).

Obaluayê

Obaluayê – O Trono Masculino da Evolução

Obaluayê, Caronte, Osíris, Rudra, Taliesin, Enki, Dumuzzi, Ninazu, Mimir, Shou Lao, Gtsitemo.

Obaluayê — Divindade de Umbanda, é o Trono Masculino da Evolução, irradia Evolução o tempo todo de forma passiva, não forçando ninguém a vivenciá-la, mas sustentando a todos que buscam evoluir. Fator transmutador. Orixá Masculino que  junto a Omolu reina no Cemitério, por ser o Senhor das Almas. Também muito

evocado como Orixá da cura, já que é senhor das transformações e das passagens, tem facilidade de levar do estado doentio ao estado saudável.

Elemento terra, presente no Mar e cemitério. Sua cor é o violeta ou branco e preto. Obaluayê: ―Rei das almas do Ayê‖, ―Senhor das almas‖. É considerado um Orixá velho, ancião, coberto de palha da costa.

Caronte — Divindade grega, era o barqueiro velho e mal humorado que

atravessava o rio Aqueronte, pelo qual todos os mortos tinham que passar para chegar ao mundo subterrâneo. Todos tinham que lhe pagar a viagem e, por isso, os gregos punham uma moeda na boca de seus mortos.

Osíris — Divindade egípcia, masculina, das mais cultuadas tendo vencido a morte e se tornando rei no mundo dos mortos é sempre evocado na passagem desse mundo para aquele. Os faraós quando mumificados eram vestidos de Osíris para contar com sua proteção.

Taliesin — Divindade celta, o Ancião senhor da sabedoria, da transmutação, da evolução e da magia.

Enki — Divindade sumeriana, ―O Senhor (En) da Deusa terra‖ ou ainda ―O senhor  da terra‖, é filho da ―velha mãe água‖ Namur. O deus mais antigo de origem

suméria aparece também como assírio-babilônico como o deus da superfície terrestre. Deus da sabedoria e do renascer (purificação) pelas águas, o que acontecia nos rituais da ―casa de batismo‖ ou de ―lavagem‖.Ele podia trazer os mortos à vida, pois dele era toda a fonte do conhecimento mágico da vida e da imortalidade. Foi chamado de Ea na Babilônia. Berossos, sacerdote babilônico tardio, 280 a.C., atribuía a Enki o nome de Oannes que pode ser comparado com o grego Iõanes, o latino Johannes, o hebraico Yohanan, João, daí chegamos a João Batista e a idéia do renascimento pela água.

Dumuzzi — ―Filho fiel‖, deus sumério, consorte de Inanna, irmão de Geshtin-anna, rei-pastor de Uruk, guardião do portal dos céus de Anu, junto com Gishzida, e

pescador de Ku‘ara. Passa metade do ano no Mundo Subterrâneo, depois da descida de Inanna e do acordo que fez com Ereshkigal. Nome pronunciado Du‘uzi na Assíria; chamado Tammuzi, na Babilônia, e Adonis, na Grécia.

Ninazu —Divindade babilônica, Deus de Eshnunna. Templo chamado E-sikil e E- kurmah. Filho de Enlil e Ninlil, concebido durante a descida de Enlil e Ninlil ao Mundo Subterrâneo, pai de Ningishzida. Substituído por Tishpak como patrono de Eshnunna. Deus babilônico da cura, da mágica e dos encantamentos.

Mimir — Divindade nórdica, sábio enviado pelos Aesir aos Vanir para estabelecer uma trégua entre eles e que é morto pelos Vanir. Odin preserva a sua cabeça e coloca-a junto à fonte na base da raiz de Yggdrasill que mergulha em Jotunheim. A fonte fica conhecida como Fonte de Mimir de cujas águas Odin bebe para adquirir sabedoria. Como pagamento, ele dá um dos seus próprios olhos.

Shou Lao — Divindade chinesa, seu nome significa ―estrela da vida longa‖. Aparece como um velho calvo e sorridente, traz a longevidade, carregando um pêssego, símbolo da imortalidade e, às vezes, traz também uma cabaça, símbolo de prosperidade.

Gotsitemo— Divindade japonesa chamada para curar as moléstias.

Comentários: Trono Masculino da Evolução, Obaluayê, aparece sempre como o detentor da sabedoria, facilmente encontrada nos mais velhos que já passaram

pelas experiências da vida. Sempre nos auxilia a fazer as passagens entre

realidades durante nossa evolução. Na Umbanda, é sincretizado com São Lázaro.

Nanã Buruquê

Nanã Buruquê – O Trono Feminino da Evolução

Nanã Buruquê, Perséfone, Maia, Hécate, Shitala, Hell, Cerridwen, Belet-seri, Ereshkigal, Befana, Baba Yaga, Madder-akka, Cailleach.

Nanã Buruquê — Divindade de Umbanda, é o Trono Feminino da Evolução, absorve o que impede o ser de evoluir de forma natural. Cósmica, pune quem dá mau uso ou se aproveita dessa qualidade divina com más intenções. Fator

decantador, ajuda a decantar nossos males e tudo o mais que atrasa nossa

caminhada. Aparece como uma velha senhora, arquétipo da avó paciente e sábia. Elemento água. Ponto de força nos lagos. Sua cor é o lilás.

Perséfone — Divindade grega (seus movimentos refletiam as estações do ano). Casada com Hades, filha de Deméter, tornou-se rainha do mundo subterrâneo. Maia — Divindade grega, Mãe de Hermes, avó de Pã, divindade de culto tão antigo que é considerada pré-helênica, anciã detentora de grande sabedoria e senhora da noite.

Hécate — Divindade grega, Senhora dos mortos e da noite, tinha o dom de proteger contra os maus espíritos; era cultuada e oferendada nas encruzilhadas. Shitala —Divindade hindu feminina da varíola ligada, portanto, às doenças e à cura.

Hell — Divindade nórdica da região dos mortos. Aquela que reina sobre os abismos de Helheim e Niflheim. Antiga Deusa da terra. Aparecia com partes do corpo infectadas por doenças.

Cerridwen — Divindade celta, senhora da noite e da magia. Cerridwen traz o arquétipo da velha senhora detentora da sabedoria antiga, que possui o caldeirão mágico onde decanta suas poções.

Ereshkigal — Divindade sumeriana e babilônica, ―Rainha da grande t erra‖, ―Rainha da Terra‖, avó de Inanna em alguns mitos e sua irmã em outros. É a

esposa de Gugalana e mãe de Ninazu. Deusa dos mortos, do Mundo Subterrâneo. Muitos hinos são dedicados a ela.

Befana — Antiga Divindade da região itálica, representa a anciã que trazia presentes para as crianças e espantava os espíritos do mal.

BabaYaga — Divindade eslava, anciã, enorme velha com cabelos desgrenhados. Aparecia com pés e bocó de ave. Construía sua casa com os ossos dos mortos. Viajava montada em um socador de grãos. Tinha modos impetuosos, selvagens e penetrantes. Destruidora do que é superficial, eterno.

Madder-akka — Divindade finlandesa, ―a velha‖. Mãe das deusas Juks-akka, Sar- akka, Uks-akka, padroeira dos partos e guardiã das almas das crianças até que elas estivessem prontas para encarnar.

Cailleach — Divindade celta, pouco conhecida, trazia as doenças, a velhice e a morte. É uma velha senhora ou velha bruxa. Guardiã do portal que leva aos

períodos de escuridão do ano, é também Divindade evocada perante a morte e a transformação.

Comentários: Trono Feminino da Evolução, Nanã Buroquê, aparece para nós como uma avô, a velha senhora que tem a paciência e a sabedoria para nos ouvir. Na Umbanda, é sincretizada com Santa Ana.

No documento AAs Sete Leis Herméticas (páginas 56-59)

Documentos relacionados