• Nenhum resultado encontrado

• Melhorar a atenção ao doente por meio do acolhimento humanizado.

• Possibilitar a adesão, garantindo a cura.

• Reduzir a taxa de abandono.

• Interrromper a cadeia de transmissão da doença.

• Diminuir o surgimento de bacilos multirresistentes.

• Reduzir a mortalidade.

• Reduzir o sofrimento humano, uma vez que se trata de doença consuptiva, transmissível e de alto custo social.

• Realizar uma educação em saúde mais efetiva, de forma individualizada voltada para orien- tar e corresponsabilizar o indivíduo, a família e a comunidade nas ações de saúde.

A organização dos serviços de tuberculose deverá assegurar que:

• O doente receba o tratamento diretamente observado da tuberculose na unidade de saúde mais próxima de sua residência.

• Seja administrada a medicação no domicílio, unidade de saúde ou trabalho, auxiliada pelo profissional de saúde (enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem, agente comunitário de saúde).

• A pessoa que participa da administração dos medicamentos deverá ser identificada e aceita pelo paciente.

• Dois profissionais da unidade de saúde se responsabilizem concomitantemente pelo TDO do doente, em virtude de licenças, férias e doença.

• Seja disponibilizado o tratamento para cada doente que ingresse no programa de tuberculose.

• Seja viabilizado fluxo para a realização dos exames de escarro e a entrega dos resultados.

• Seja garantida a internação do paciente (± 10,0% dos casos novos), quando necessário.

• Na unidade de saúde, haja uma organização dos registros e de informações dos usuários sob investigação e em tratamento da tuberculose, a saber:

a) Registro de sintomático respiratório no serviço de saúde.

b) Registro de Pacientes e Acompanhamento de Tratamento dos Casos de Tuberculose. c) Ficha de Notificação/Investigação de Tuberculose (Sinan).

d) Registro dos Contatos.

e) Boletim de Acompanhamento de Casos de Tuberculose (Sinan). f) Ficha de Acompanhamento da Tomada Diária da Medicação. g) Agenda para Marcação de Consulta.

h) Boletim de Transferência para os Casos Necessários.

a) Registro de sintomático respiratório (Anexo F)

Após a abordagem do paciente sintomático respiratório, o profissional de saúde deverá proce- der à entrevista, solicitar a baciloscopia de escarro e preencher adequadamente os dados no livro de Registro de Sintomático Respiratório no serviço de saúde. Esse registro é importante em fun- ção da identificação do sintomático respiratório para efetivação do diagnóstico de tuberculose e início do tratamento; também subsidia o alcance de metas anuais de sintomáticos a serem exa- minados pelos serviços de saúde. Permite ainda verificar o tempo decorrido entre a identificação do caso e a realização do exame pelo paciente; o seguimento do protocolo que preconiza a coleta de duas amostras de escarro para o diagnóstico; e o índice de positividade em cada serviço. Os dados no sistema de registro deverão ser preenchidos corretamente e atualizados regularmente, inclusive as informações “em branco”, logo que os resultados dos exames cheguem à unidade de saúde. Observar as instruções de preenchimento de acordo com as normas do Ministério da Saúde. Cada equipe de saúde (ESF e Pacs) deve utilizar todos os instrumentos de registros padronizados pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose.

b) Registro de pacientes e acompanhamento de tratamento dos casos de tuberculose (Anexo A) Após o diagnóstico do paciente com tuberculose no serviço de saúde, o “caso” será registrado no livro de registro de pacientes e acompanhamento de tratamento dos casos de tuberculose. O enfermeiro deverá preparar a equipe para observar o preenchimento de todos os campos obri- gatórios, a fim de mantê-los atualizados. As informações “em andamento” devem ser atualizadas logo que os resultados cheguem à unidade de saúde. Esse instrumento de registro vai permitir a análise do paciente inscrito no serviço, o acompanhamento do tratamento e o motivo da alta, dos indicadores operacionais e epidemiológicos, dos contatos registrados e examinados, além do acompanhamento mensal das baciloscopias. Subsidia a inclusão das informações para a Ficha de Notificação/Investigação de Tuberculose e de Acompanhamento de Tuberculose, mostrando as- sim a evolução atualizada da totalidade dos pacientes com tuberculose sob sua responsabilidade.

c) Ficha de Notificação/Investigação de Tuberculose/Sinan-NET (Anexo G)

Após o registro do caso de tuberculose, será realizado o preenchimento da Ficha de Notificação/ Investigação de Tuberculose /Sinan-NET. O enfermeiro deverá verificar o preenchimento dessas informações, particularmente dos campos obrigatórios, e providenciar atualização sistemática dos dados “em andamento” e/ou de acompanhamento do paciente. O objetivo dessa informação é manter o registro no banco de dados (Sinan-NET) de forma consistente e atualizado nos três níveis do sistema (municipal, estadual e federal). Assinala-se também que os dados da ficha de notificação devem ser revisados pelo enfermeiro antes da digitação no Sinan-NET, para que ele avalie as informações prestadas nos campos obrigatórios, em branco e as inconsistências.

d) Registro de contatos

Estabelecer um sistema de registro que contemple os contatos identificados, examinados, assim como os exames realizados e as condutas adotadas.

e) Boletim de Acompanhamento de Casos de Tuberculose (Anexo H)

O enfermeiro deverá informar ao sistema de informação (Sinan-NET) sobre os dados de acompanhamento do paciente com tuberculose imediatamente após o encerramento do caso. Identificar os campos obrigatórios que incluem os resultados mensais das baciloscopias, a forma de tratamento e a situação de encerramento do doente até o nono e/ou 12o mês. Providenciar

atualização sistemática dos dados “em andamento” (HIV, cultura e histopatológico) e “em branco”. f) Ficha de Acompanhamento da Tomada Diária da Medicação (Anexo I)

Essa ficha deverá ficar no serviço de saúde ou pode acompanhar o profissional de saúde ou pessoa indicada durante a administração do tratamento diretamente observado. Após a adminis- tração do fármaco, o profissional de saúde ou pessoa indicada deverá registrar a informação na Ficha de Acompanhamento, considerando o dia da tomada, a dose empregada e as intercorrências observadas, sendo esse o registro oficial do tratamento diretamente observado. Cabe ao enfer- meiro orientar e realizar o monitoramento dos profissionais de saúde ou pessoas indicadas no preenchimento dessas informações, observando as legendas do cartão.

g) Agenda Manual para Marcação de Consulta

A agenda faz parte da organização do serviço para o atendimento dos doentes com tuberculo- se, uma vez que o paciente terá que ser acompanhado na unidade de saúde para exames, consulta com enfermeiro e médico. O agendamento manual deve ser utilizado em locais em que o serviço de tuberculose não esteja informatizado.

h) Boletim de Transferência

No caso de transferência do paciente de tuberculose de um serviço para outro, de um município a outro, por qualquer motivo, é necessário o encaminhamento dos dados da unidade de origem do paciente, do início e da evolução do tratamento, da forma clínica, da descrição de reação adversa, se for o caso, do controle de contatos, dentre outros aspectos.

A HUMANIZAçãO DA ASSISTêNCIA DO PACIENTE EM TRATAMEN-