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OBRIGAÇÕES PERÍODO OBSERVAÇÕES FONTES 1504 de sobs

PODER CENTRAL

OBRIGAÇÕES PERÍODO OBSERVAÇÕES FONTES 1504 de sobs

cubertos antte a sua porta». na Ribeira, junto das casas de João Garcês, boticário.

Martins,

barbeiro «na dieta cassa vivir

e lhe aprover». Liv. 7, foi. ! 176. 7 Jun. 1504 Pedaço do ardo rio

Rio da vila «duas

braças craveiras dehante da sua casa que esta a ponte de Sam Domingos».

João

Afonso 50 reais Perpétuo, desde que ele «e seus

erdeiros se concertem com as pessoas que no dicto rio da vila teem cassas e enxidos asy de hua parte como de outra». A.H.M.P., Liv. 7, foi. 202.

I.

1500, Setembro, 3 - Lisboa.

D. Manuel I outorga um alvará aos moradores da comarca de Entre Douro e Minho, dando-lhes licença para deitarem fogo nos matos e montes maninhos que pretenderem aproveitar.

A.H.M.P., Livro de Vereações n.° 7.

[fl.41]

«Nos el rey fazemos saber a quantos este nosso alvará virem que a nos praz dar logar e licença aos moradores das cydades villas logares da comarca d' antre Doyro e Minho que posam poor e ponham fogos nos matos e montes maninhos de que se entenderem d' aproveytar sem embargo de nosa ordenaçam e defesa em contrayro porem que ho dicto fogo ponham com licença

[fl. 41v] e autoridade dos juyzes de cada huum logar e acerqua diso se guarde ho que per ordenaçam he mandado e com limitaçam que posto que com a dieta licença ho ponham se fizer nosso ho paguem a seus donos segundo forma da dieta ordenaçam e quanto a pena crime que por ella esta ordenada e dada aos taees se nam faraa exueaçam naqueles que niso comprendidos sem noso espicuall mandado porem mandamos a todas nosas justiças a que este nosso alvará for mostrado que ho cunpram e guardem como nelle he contheudo porque asy nos praz fecto em Lixboa a III dias de Setembro de mill Vc annos.

IL

1500, Setembro, 3-Lisboa.

D. Manuel I outorga um alvará a todo o reino proibindo os fidalgos e senhores de terras de fazerem apurações sem especial mandado do rei.

A.H.M.P., Livro de Vereações n.° 7.

[fl. 41 v]

«Nos el rey fazemos saber a todolos nosso corregedores juyzes justiças ofícyaees e pesoas a que este for mostrado que os povos de nosos regnos nos enviaram dizer que alguns fidalgos e senhores de terras soltamente agora se metiam apurar nas dietas suas terras algua gente deytando cavalos a lavradores e gibanetes a omeens velhos e pobres e espingardas a filhos de lavradores fazendo nisto outras muitas opresoees em que recebiam muita fadiga e perda de suas fazendas pedindo nos que mandasemos sobre ello prover e dar alguum remedeo e porque das semelhantes apuraçoees temos sabido que se nam segue nenhuum serviço de Deus nem nosso avemos por bem defendemos e mandamos que nenhua pessoa de nosos regnos de quallquer estado e condiçam que seja nam faça semelhantes apuraçoees sem nosso espicyall mandado e mandamos as justiças das terras onde ysto acontecer que lho nam consintam [fl. 42] porque quando dos ditos nosos povos nos conprir alguum nos prouver que quem a servyço de Deus e nosso e menos opresam sua que see possa fecto em Lixboa a III dias de Setembro Joham Paeez a fez de mill V c e por este vos mandamos que se lhe por esto alguuns penhores sam tomados que

lhos façaees logo tornar.

in.

1500, Setembro, 4 - Lisboa

D. Manuel I concede no alvará régio perdão aos que ainda não plantaram árvores, desde que o façam no prazo de dois anos.

A.H.M.P., Livro de Vereações n.° 7.

[fl. 42]

«Nos el rey fazemos saber a quantos este nosso alvará virem que a nos praz <relevramos> e de feyto relevamos aos povos de nossos regnos todas e quaeesquer penas em que atee ora tenham encorrido por nam poerem e prantarem as arvores segundo que per nossa ordenaçam saber ysto fecta e mandamos e queremos e nos praz que nam sejam por yso requeridos nem demandados com limitaçam porem que elles e cada huum em seus lugares fiquem obrigados de da feytura deste a dous annos primeyros seguyntes poerem as ditas arvores e encherem delias aquelle numero que temos mandado poendo as e pratendo as porem daquelas primajees e fruytos que as terras milhor criarem e derem e que elles milhor poderem criar e fazer porque a obrigaçam da sortes e fruytos delias que mandamos que poesem lhe alevantamos em theudo elles porem ho conto delias segundo que temos mandado e poendo as de quaesquer fruytos que quyserem como dicto he dentro do tempo dos ditos dous annos entam mandaremos exuquetar por yso aquellas penas que for nossa mercee porem mandamos a todos nosos corregedores juyzes e justiças ofícyaees e persoaas a que este nosso alvará for mostrado que em todo ho cunpram e guardem e façam cumprir e guardar como nelle he contheudo porque asy nos praz fecto em Lixboa a IIII dias de Setembro anno de mill e Vc.

IV.

1500, Setembro, 6 - Porto.

Os vereadores da cidade de Lisboa enviaram uma carta aos oficiais do Porto a pedir que mandassem dois fidalgos à corte a requerer a D. Manuel Ipara não ir às partes de além-mar. Foram escolhidos: Afonso Ferraz e Álvaro Pinto.

A.H.M.P., Livro de Vereações n.° 7.

[ A H ]

«Aos VI dias do mees de Setembro do anno de mill V c annos em ha dieta cidade do

Porto na cassa da vereaçam delia estando em vereaçam e fazendo vereaçam as pessoas seguintees:

Item Rui de Baboo juiz

Item Luis Alvarez Rangell vereador Item Joham Rodriguiz do Avellar vereador Item Álvaro Rodriguiz Courros vereador Item Andre da Rocha procurador

Item Anrique d' Essa fídalguo

Item Joham Brandom contador em esta cidade

Item Gill Alvares contador da cassa d' el rey nosso senhor Item Álvaro Pinto cavaleiro

Item Gonçallo Camello cavaleiro Item Afonsso Feraz cavaleiro Item Diogo Carneiro

Item Lopo de Callvos

Item Gorje Ferraz cavaleiro Item Joham Martinz Ferreira

Item Afonsso Rodriguiz genro d' Afonso Feraz Item Fernam Brandam cavaleiro

Item Joham do Porto capellam d' el rey nosso senhor [fl. 1 lv]

Item Pedro Alvares criado do bispo dom Joham Item Álvaro Dominguis

Item Gonçalo Vaasquez Pessoa Item Vasco Carneiro

Item Pêro Gonçallvez seu genro Item Luis Cadueiro

Item Gonçalo Reimam

Todos cidadãos e outros muitos do povo e estando asy todos na dicta camarra e vereaçam ho dicto Andre da Rocha procurador apresentou hi hua carta dos vereadores da cidade de Lixbooa em derrencada aos juizes e vereadores e procurador desta cidade que lhes faziam a saber como elles fallaram a el rey nosso senhor que escusase em pessoa hir as partees d' aliem mar por manteer cedo e que el rey ho ouvira mui bem e lhes ficara de dar resposta rogando lhes que enviase dous homes fidalguos ao dicto senhor que lhe falia sem que nom fose ha quall cada hi foi leuda em suas pessoas e levada ho dicto procurador as vozes perguntou a cada hum per sy que lhes parecera ho que se devia de fazer sobre ho contheudo em ha dieta carta e todos diseram a hua voz que era bem que a dieta cidade enviase <a el rey> dous homens fidalguos e descretos pêra a quall cousa lhe saberem requereer que representasem a cidade e loguo ho dicto juiz e vereadores [fl. 12] e procurador em apartado perguntaram a cada huum que lhes parecia que devia asy dir ao dicto senhor rey e pellas vozes que se esprimiram caio em sortes aver d' ir ao dicto senhor pêra ho atras escripto e outras coussas que a dieta cidade eram necesarias aver de requerer aos dictos Afonso Ferraz e Álvaro Pinto aos quaees Afonso Ferraz e Álvaro Pinto hos

dictos juiz e vereadores e procurador e cavaleiros cidadãos e povo rogaram que acepeitasem ha dicta hida e elles diseram que por servirem a cidade ho fariam e estavam prestes pêra ello».

V.

1501, Janeiro, 19 - Lisboa.

D. Manuel I escreve uma carta à Câmara do Porto a pedir o

recrutamento de homens da cidade para com ele irem a África no dia 15 de Maio de 1501.

A.H.M.P., Livro de Vereações n.° 7.

[fl. 17]

«Juizes veradores procurador e homens boons nos el rey vos enviamos muito saudar bem sabees como per nosa carta de que em vossa camará ficou ho trelado mandamos jerallmente a todolos cavaleiros e vasalos alem daqueles a que per nosas cartas temos escrito que todos se percebesem e aparelhasem pêra pasarem comnoscos em Africa este anno a quall pasajem prazendo prazendo (sic) a nosso senhor sera a XV dias de Mayo [fl. 17v] seguynte e queremos saber se tem dello cuydado e se se fazem todos prestes como lhe temos mandado e porem vos mandamos que tanto que esta virdes logo façaees huum rooll de todolos desa cydade e termo cada huum per nome com decraraçam deses que se per ventura tem asentado de hyrem com alguns fidalgos ou acostados a elles ho que bem podem fazer segundo que he decrarado na dieta primeyra carta e os avisées outra vez dello porque os que nam conprirem e fezerem ho que lhe asy temos mandado sera nelles ixuquetada a pena em nosa carta contheuda e asy em vos se asy ho nam fizerdes venha decrarado alguuns que per ventura forem de tall ydade ou desposiçam de doença que nam posam la hir porque outra algua escusa lhe nam sera recebida e ho dicto roll nos seja enviado atee per todo o mes de Março que vem em que o bem podees fazer e os asy aperceber e avysar vos ees que nenhuum nam fique e com decraraçam do lugar em que cada huum he morador. Escrita em Lixboa a XLX dias de Janeiro Álvaro Ferrnandez a fez de 501 annos.

VI.

1501, Abril, 17-Porto.

D. Manuel I enviou uma carta ao procurador da cidade onde manda que se recrutem quarenta e cinco homens para com ele irem numa armada contra o turco. Carta foi lida na vereação e data do dia 28 de Março de 1501 - Lisboa.

A.H.M.P., Livro de Vereações n.° 7.

[Fl. 28]

«Aos XVII dias do mês d' Abrill de V c e huum annos sendo em camará fazendo

veraçam os senhores:

Item Ruy Gonçallvez Maracote corregedor com alçada

Item Lopo Rabello juyz Item Fernam Jacome

Item Rodriguyz do Avelar veradores Item Manuell Gonçallvez

Item Egas Vaasquez procurador da cydade

Item Pêro Cam cavaleiro

Item Gomez Ferrnandez Casall d' Avoos Item Gonçalo d' Abreu

Item Jusarte Lobo Item Gonçalo do Rego Item Ruy Gramaxo