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PODER CENTRAL

3.2. Regulamentação das Actividades Económicas

3.2.1. Pesos e Medidas

Até ao fim do século XV fizeram-se tentativas para estabelecer no reino a igualdade dos pesos e medidas. « Vinham de tempos muito anteriores à monorchia grande numero dos nomes

que se lhes davam em Portugal. Designação d' alguns a que se referem as posturas de Coimbra de 1145 e a lei de 1253. Os nomes dos pesos mencionados n ' essa lei são, com poucas excepções, os mesmos que se lêem ainda em documento especial do reinado d' Affonso V ou do seu successor. O marco de Colónia d' oito onças é expresso como peso legal da moeda em 1261. Igual peso em casos différentes se dá ao marco em 1278 a 1283, (...) Os pesos e medidas eram da jurisdicção do rei. A diversidade do valor e dos nomes existia mais nas medidas do que nos

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pesos».

Os reis tentaram resolver a confusão que havia com a desigualdade dos pesos e medidas

existentes em todo o reino. «Muitos dos pesos e medidas então usados em Portugal, ressalvada a

differençado seu valor, eram anteriores à monorchia, e os seus nomes estão indicando que na maior parte procediam da dominação dos Romanos ou dos Arabes. As posturas municipaes de Coimbra de 1145 referem-se ao arrátel, alqueire, libra, quintal e almude. A lei de 26 de Dezembro de 1253 menciona o marco ('marcha'), a onça ('uncia'), o quintal ('quintale'), a arroba ('arrova' ou 'arroba'), o arrátel ('arraial'), apedra ('petra de lana'). Medidas de peso não designa outras, e d' essas mesmas não diz o peso, senão o respeito do arrátel quando se usava para pesar cera. A libra apparece ahi representando apenas moeda de conta. Essas denominações, com excepção da pedra e accrescentando a libra, são também as dos pesos em uso no reinado d' Affonso V, ou de seu filho, e constavam então das seguintes fracções: quintal, 4 arrobas; arroba, 16 libras; libra, 2 arráteis; arrátel, 1 marco e 6 onças, portanto 14 onças,

mais uma e meia do que o peso da cera referido na lei de 1253; marco, 8 onças; onça, 8

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oitavas».

No ano de 1278, «na relação da praia recebida pelo reposteiro mór do infante D. Diniz,

e também d'aquillo que recebeu no anno seguinte havendo D. Diniz succedidojú a seu pai, vê-se que o marco continuava a ser de oito onças, porquanto a todas as peças se designa o peso por marcos e suas fracções, mas d' estas nunca o numero chega a oito onças. O mesmo se observa nas outras avaliações d'esté inventario em 1278, 1279, 1280 (?) e 1283; e igualmente em 1507, na avaliação da prata no inventário da infanta D. Beatriz, mãe de D. Manuel». 9S

A diversidade verifíca-se mais nas medidas do que nos pesos. «O foral do Porto,

concedido pelo bispo em 1123, mandava que a medida para a venda dos cereaes fosse a mesma em toda a villa; assim também a do vinho e a do sal». Aparece ainda nos forais outro facto, «e que apparece com frequência nos contratos d' emprazamento e n' outros, era a estipulação do uso exclusivo de medidas d' uma certa procedência, ou a distincção entre medida velha e medida nova».

A lei de 26 de Dezembro de 1253 menciona os seguintes pesos: marco, onça, quintal, arroba, arrátel e pedra. O arrátel já se encontra «nas posturas municipaes de Coimbra de 1145;

que em 1253, pelo menos quando se usava para medir cera, tinha o peso de doze onças e meia, e provavelmente o de quatorze no maior numero de casos, muito antes do ultimo quartel do século XV». Para além do arrátel de catorze onças, «usavam-se até o fim do reinado de D. João II pesos especiaes para diversas mercadorias. Assim, para a carne serviam os folforinhos, que D. Pedro I quis abolir mas deixou continuar a pedido das cortes de 1361». Havia-os também «para objectos de marcaria e de seda. O linho e a lã pesavam-se com medidas de pedra, e com estas já D. João 1 tentara acabar, (...). Outros existiam de varias quantidades, como declara a carta régia de 10 de Março de 1497». Em 1507, no inventário da infanta D. Beatriz, «mãe do rei D. Manuel, regista-se varias vezes por onças o peso de différentes objectos, taes como 'semente preta da índia em caixa - 26 onças '; 'sasenta onças de mirra '». m

BARROS, Henrique da Gama - História da Administração Pública ..., p. 297. BARROS. Henrique da Gama - História da Administração Pública..., p. 298. BARROS, Henrique da Gama - História da Administração Pública..., p. 300. ' BARROS, Henrique da Gama - História da Administração Pública..., p. 301.

Os múltiplos do arrátel aparecem com frequência. Das arrobas são muito os exemplos encontrados nos inventários e contas da Casa de D. Dinis (1278-1282) e no inventário da infanta D. Beatriz (1507). Quanto ao quintal, existem referências na lei de 1253, e «que no tempo cie D.

Affonso Vo quintal constava de quatro arrobas, cada uma de dezeseis libras, e portanto sessenta e quatro libras. Nas cartas de quitação, relativas a gerências exercidas desde os últimos annos do século XV, e igualmente nas que não passam dos primeiros do século seguinte, é vulgar a designação de quintaes, arrobas ou arráteis». ""

Os primeiros artigos sobre pesos e medidas foram apresentados na assembleia de 1352, em Lisboa. «D'esses artigos um queixa-se da maneira por que os mercadores medem os pannos

de côr, porquanto o fazem pelos ourelos e não pelo festo, do que resulta receber de menos o comprador dois covados ou alnas. Adegava também que os negociantes mercavam esses pannos em logares onde as alnas e os covados eram grandes, e traziam-nos para terra onde as medidas eram mais pequenas. Requeria, pois, que as medidas dos pannos de côr fossem todas iguaes. Em resposta determina D. Affonso IV que no seu reino a medição d'essa mercadoria seja feita só pela alna, de que usam agora para tal effeito os mercadores de Lisboa e todos lhe pediram. Quer

também que se meça pelo festo, e não pelo ourelo, extendendo-se sobre um taboleiro o panno dobrado, e servindo-se o mercador da alna e do giz, sem outras polegadas, diz o texto. A pena para o transgressor era, pela primeira vez, a perda da peça toda, duas partes para o concelho e

o terço para o accusador. Reincidindo incorria na pena de falsario. Não sabemos, porém, attenta a immensa variedade da alna, qual era o padrão d'essa medida que os mercadores de Lisboa tinham adoptado em 1352, e cujo uso o soberano decretara então para todo o reino; mas, do que dizem as cortes e do que lhes responde D. Affonso, parece-nos inferir-se que os pannos de côr compravam-se fora do paiz por medidas maiores do que aquellas por que os vendia aos commer dantes de Lisboa quem fazia negocio da sua exportação para Portugal; e como era pela alna que vinham medidos esses panos, adoptou-se um determinado padrão que lhe correspondesse, o qual terá sido o antigo covado, mas igualado à alna então corrente em Lisboa. E dizemos o covado, não a vara, porque apesar do uso da alna ficar sendo obrigatório

em 1352 poucas vezes se encontra depois, e é por covados, como veremos logo, que se faz ordinariamente a medição dos pannos de car». m

O covado e a vara são os principais tipos das medidas lineares. «Quanto ao uso da alna,

já muito antes das cortes de 1352, em 1314 e 1316, se faz menção da ulna (evidentemente o mesmo que alna) em aforamentos d'uma corporação monástica. As posturas antigas d'Évora, que parece poderem alribuir-se ao ultimo quartel do século XIV, mencionando, entre outros, os vendedores de pannos de côr e de linho, referem-se a varas e alnas (allas), e suscitam a obrigação de serem mensalmente afiladas todas as medidas. O regimento da mesma cidade, que se julga ser de 1392 approximadamente foi feito por João Mendes, corregedor da corte no reinado de D. João I. para cohibir a falta d'execução de disposições antigas estabelece que os vendedores de pão, vinho, azeite, sal ou legumes, hajam as medidas referidas pela marca do concelho, e não por outra; e assim as alnas (allas) e varas de medir pannos de côr, de burel e de linho. O afilamento da vara ou da alna custava meio real. Num dos capítulos especiaes do concelho de Santarém nas cortes de Lisboa de 1410 há referencia, como vimos, a aidas. Depois encontramos ainda a alna em 1411 n 'um contracto com o município d'Évora». m

As medidas lineares citadas na lei de 1253 são: «o covado ('cobilus'), a vara ('vara') e

a braça ('brada '), mas nem se deduz da lei qual era o seu comprimento legal, nem que, em rigor, a applicação de cada uma das duas primeiras fosse especial para determinadas mercadorias. Covado de escarlata ingleza, flamenga, e de varias outras espécies de pannos extrangeiros; covado de burel; vara de burel, de bragal, de bom panno de linho, do melhor

lentie '. Todavia para designar o burel e o bargal é mais frequente na lei a medida de vara». m

Na medição de panos de linho e de outros de qualidade inferior, a vara empregava-se com mais frequência do que o covado. «Contudo ainda nos foraes dos séculos XII e XIII,

declarando-se a pena imposta ao falsificador de medidas, faz-se menção do covado, e não há referencia a vara». "° Quanto aos inventários e contas da Casa de D. Dinis, «a do infante, relativamente a vestiaria, anno de 1278 (era de 1316), todas as peças de pannos são designadas por covados, e todas parecem de proveniência extrangeira». No foral da alfândega do Porto, de

- BARROS, Henrique da Gama - História da Administração Pública .... pp. 302 - 303. BARROS, Henrique da Gama - História da Administração Pública .... p. 304. BARROS, Henrique da Gama - História da Administração Pública..., pp. 304 - 305. - BARROS, Henrique da Gama - História da Administração Pública .... p. 305.

1461, aparece a palavra covado empregue no tratamento de certos tecidos estrangeiros. «Pelo

contrario, o regimento da alfandega de Lisboa de 1463, nas poucas vezes em que se reporta a medidas, menciona apenas as varas; mas tal menção só apparece nos casos especiaes que tratam de pannos vendidos por essa medida». m

Os artigos das sisas de 1476, «legislando acerca dos varejos que os rendeiros e

recebedores podem fazer quanto aos pannos, mandam que uma vez no anno sejam medidos por vara e covado aquelles que forem para medir, e os das peças inteiras sejam vistos a olho. O alvará de 22 de Novembro de 1498, occupando-se dos pannos de côr, determina que ninguém, natural ou extrangeiro, metta no reino, pelos portos seccos, pannos de lã de maior preço que 130 reaes o covado ou vara, e o alvará repete depois muitas vezes a referencia a essas medidas». 107

Nos finais do século XI e no primeiro ano do seguinte aparecem «exemplos em que o

passal está expressamente equiparado ao covado. Mas, quando menos, no primeiro quartel do século XII ainda se usa d'ambas as medidas conjuntamente. É todavia por covados que, fazendo- se composição judicial em 1270 sobre o uso de certas aguas aproveitadas por azenhas, se determina a medição dos canaes». m

No século XV, em algumas terras, a vara de medir pano distinguia-se da outra, continuando-se a utilizar a vara e o covado na medição de terrenos. «Comquanto a confusão e

desigualdade se extendessem nopaíz a toda a metrologia em geral, era muito principalmente nas medidas de capacidade que a desordem se manifestava. São essas medidas que offerecem maior diferença entre si, tanto de nome como de capacidade. A lei de 1253 refere-se unicamente ao alqueire (alqueire de mel; azeite, pane, trilicio) e a quarteiros de pane mediatos in senara mensuram de Sanctarena; mas existiam já então outras medidas» em elevado número. «A designação que a lei faz da medida de Santarém inculca, em relação a cereaes, ser ella reputada mais exacta do que as das outras terras». m

Das medidas de capacidade, a teiga e o moio eram as que mais variavam. «O moio não

estava no caso da teiga quanto à variedade de designações especiaes, que em muitas terras se accrescentavam, como vimos, ao nome d'esta medida; estava contudo em caso muito semelhante

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BARROS, Henrique da Gama - História da Administração Pública.... p. 306. BARROS, Henrique da Gama - História da Administração Pública ..., pp. 306 - 307. BARROS, Henrique da Gama - História da Administração Pública.... p. 309. BARROS, Henrique da Gama - História da Administração Pública.... p. 311.

quanto à differença da sua capacidade. Pela medida de Lisboa o moio constava em 1300 de 16 alqueires». "n

Para Viterbo, «citando o Tombo do Aro de Lamego feito em 1346, um moio de pão da

medida de Lamego constava de 16 alqueires; e referindo-se ao testamento dum bispo de Lamego, de 1246, em que se legavam 95 moios (55 dos quaes se declara expressamente serem de pão), entende que eram alqueires, aliús o testador deixava mais de vinte mil alqueires em moios, o que de nenhuma sorte se pôde acreditar». !" Segundo o mesmo autor, «expondo que à quarta

d'um alqueire chamam hoje quarto de pão, distingue nos antigos foraes entre quarta e quarteiro, e adverte que a quarta se referia ao moio e ao quarteiro do moio. Sendo este de 64 alqueires, chamavam quarteiro à sua quarta parte, 16 alqueires, e quarta era a quarta parte do quarteiro, 4 alqueires». n

Em 1459 continuava a ser pela medida de Santarém que se «recebia o trigo no celleiro

do almoxarifado de Torres Novas; e três quarteiros de pão correspondiam a 48 alqueires. Portanto o moio era então a/u de 64 alqueires». m O moio era medida numérica e de conta, «e

comprehendia alqueires e almudes. Assim, diziam moios de pão, de vinho, e d'azeite; alqueires e almudes de vinho, d'azeite e de pão». 1N

No caso português, o uso de almudes e alqueires para medição de sólidos e de líquidos é muito remoto, «mas em relação ao azeite as provas que temos encontrado ascendem a época

menos afastada, provavelmente pela razão, que já démos, de ser mais moderno o desenvolvimento d'esta cultura». lh Para a medição do vinho utilizava-se mais o almude do que

o alqueire. No entanto no século XVI, nomeadamente até à reforma de 1575, era corrente o uso do alqueire para medir o azeite.

Pelo menos em Évora utilizavam-se as fracções do alqueire: meio alqueire e quarta. «Ao

meio alqueire correspondia talvez o alqueirinho de trigo, de que faz menção um emprazamento de Paço de Sousa em 1417». Pelo termo buzeos designa-se «certa medida, cujo uso, nos exemplos que conhecemos, se restringe só a cereaes, mas Viterbo diz, em geral, que era medida

BARROS, Henrique da Gama - História da Administração Pública... ^ BARROS, Henrique da Gama - História da Administração Pública ... - BARROS, Henrique da Gama - História da Administração Pública...

BARROS, Henrique da Gama - História da Administração Pública ... BARROS, Henrique da Gama - História da Administração Pública.

p. 315. p. 316. p. 318. p. 319. p. 320.

de sólidos, e ainda no seu tempo se usava entre Douro e Minho. Accrescenta que no Livro Velho dos óbitos da sé portugalense, e n 'outros documentos antigos do Porto, se declara que o buzeno são dois alqueires e meio, mas hoje contém quatro alqueires justos da medida corrente». "6

Segundo o que «se registou no Censual da sé do Porto, 12 buzeos, medidos pelo do

celleiro portugalense, faziam um moio raso. Regulando-nos pois pelo Censual, vemos que algumas das medidas, de que serviam no celleiro da sé, eram maiores do que as d'igual nome que se usavam n 'outros celleiros, porquanto no de Gitim um moio raso fazia apenas três quarteiros da medida adoptada no celleiro da sé, e o mesmo acontecia com um moio d'aveia do mosteiro de Moreira». Como medidas inferiores ao moio existiam o puçal e o quarteiro. O puçal

como medida de vinho é anterior à monarquia. «O quarteiro era principalmente medida de

sólidos. Como já disse Viterbo, representava a quarta parte do moio». "7

Nos forais aparecem frequentemente o sestario ou sesteiro, que corresponderão à sexta parte do moio. «Das fungas, designando medida de capacidade, restam muitas raras noticias, o

que persuade ter sido pouco vulgar a existência de medida com esse nome até o fim do século XV». O cântaro aparece «mencionado nas posturas de Coimbra de 1145 (Cantarus), mas apenas para dizerem que o fabricante o há de vender por 1 dinheiro, que é também o preço que taxaram a dois almudes. Teria então o cântaro maior capacidade ahi do que o almude? Viterbo, argumentando com foraes reformados no reinado de D. Manuel, entende que o cântaro correspondia ao alqueire. O que nos parece é que até o fim do século XV usava-se poucas vezes d'essa medida, porquanto os exemplos não são vulgares; sabemos, comtudo, que se applicava ao vinho e ao azeite, mas ignoramos quanto ella comportava. Todavia a continuação do uso do cântaro desde os primeiros annos do século XVI, com quanto esta nomenclatura não appareça até nas reformas d'esse século, auctonza a suppol-o no período anterior mais em pratica do que inculca a falta d'exemplos d'esse (empo. No inventario da mãe do rei D. Manuel regista-se em 1507 o pagamento de 160 reaes que eram devidos ao fornecedor dum cântaro de mel». A

canada aparece nos aforamentos dados por congregações monásticas «não só com applicação ao

vinho, e era o mais frequente, mas também a outras coisas, por exemplo a manteiga». "8

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BARROS, Henrique da Gama - História da Administração Pública.... p. 321. BARROS. Henrique da Gama - História da Administração Pública .... pp. 324 - 325. BARROS. Henrique da Gama - História da Administração Pública.... p. 325. BARROS, Henrique da Gama - História da Administração Pública.... pp. 326 - 327.

As oitavas correspondiam «não só a um determinado tributo que existia nalguns

concelhos e ordinariamente pertencia ao rei, mas também à medida pela qual se haviam de vender as coisas sobre que recahia esse tributo, e até ao local onde ellas se vendiam. Neste ultimo sentido approximavam-se muito das fungas, se é que não se confundiam com ellas». ,I9 As

inquirições de 1395 são menos incompletas no fornecimento de dados. «Em primeiro logar

declaram pertencerem na Guarda as ochavas ao rei, quaes as coisas que só ahi se podem vender, e o tributo a que se acham sujeitas. Essas coisas eram: pão, sal, castanhas, nozes, linhaça, cal, e lodos os outros objectos, diz o inquérito, 'que se vendem per ochava e alqueire '».

As infracções eram punidas «com a multa de trinta soldos. O tributo cobrava-se na seguinte

proporção: do alqueire pagava-se uma garfa de mão; do almude, duas; de três alqueires, três; da ochava, uma colhar. Quatro garfas faziam uma colhar, e oito colhares um alqueire. Trinta e duas colhares faziam uma ochava, 'e dez e seis Colhares moio '. Neste ultimo ponto o texto precisa de commentaho. Se oito colhares faziam um alqueire, e trinta e duas colhares correspondiam a uma ochava, segue-se que a ochava tinha quatro alqueires». m Por vezes, em

alguns textos, a palavra ochava é substituída por teiga.