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No livro Routes: Travel and translation in the late twentieth century (Clifford,1997)

James Clifford observa que um local é antes um itinerário, do que propriamente um bounded site38. Ao se valer dessa noção, Clifford a um só tempo, aponta para os limites da “ortodoxia” etnográfica de extração malinowiskiana – que repousa sobre os pressupostos da associação entre o “lugar” e a “cultura”, da separação entre o caderno de campo e a tese etnográfica, assim como da distinção entre o “campo” e “o lugar de origem”(Gupta;Ferguson,1997) – e sugere alguns modos de contorná-la.

Entre eles, o autor lista a prevalência dos percursos em relação a um local definido, ao trabalho de pesquisa que se beneficia dos movimentos e que se define menos pelo pressuposto da associação entre “lugar” e “cultura” e mais por uma empreitada que não apaga da narrativa os deslocamentos e as incertezas associadas à feitura da pesquisa.

Fieldwork thus takes place in worldly, contingent relations of travel, not in controlled sites of research. Saying this does not simply dissolve the boundary contemporary fieldwork and travel work. (Clifford, 1997:68)

Segundo Clifford (Clifford,1997), um traço absolutamente central nas etnografias tomadas de um estilo experimental, portanto, os trabalhos que conferem primazia às rotas, é que neles não apenas o diário de campo “pinga” sobre o texto etnográfico, assim como este não se constrói segundo a forma de uma “análise”, mas sim por meio de um conjunto de narrativas – as quais são apresentadas como histórias. (Clifford, 1997)

Este texto se forma, em alguma medida, a partir da tentativa de conferir uma centralidade a estes elementos. Em última análise, eles são, antes de tudo, o próprio material constitutivo do

                                                                                                               

trabalho ao qual me dedico neste capítulo, qual seja, fornecer algumas notas etnográficas sobre congressos ufológicos ocorridos no Brasil entre os anos de 2011 e 2014.

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Como se notará, dividi a apresentação dos congressos em dois capítulos. Neste, apresento uma detalhada descrição do processo de preparação de um congresso ufológico, da forma como se escolhe os palestrantes e das estratégias em jogo no momento em que em que se decide o local onde ele será realizado. Desta feita, acompanho as chamadas de divulgação online levadas a cabo pelos organizadores, a decisão dos mesmos de organizar uma conferência dirigida a um tema controverso no próprio domínio da ufologia, o trabalho de recrutamento dos palestrantes convidados e ainda, os meios que permitem a alguns ufólogos falar em nome de uma “comunidade”.

Complemento este quadro com alguns comentários a respeito das relações entre a equipe responsável pela organização do evento e os meios dos quais se valem para comunicar com os outros ufólogos e com notas concernentes a certas modalidades que as palestras ufológicas podem assumir.

Como há de notar o (a) leitor(a), a intenção que guiou a feitura deste primeiro capítulo foi tentar esboçar as fisionomias que podem assumir os congresso ufológicos, a partir da etnografia da dinâmica de organização de um evento de grande monta. O que resulta deste esforço é que o quadro que apresento termina se aproximando de uma descrição sociológica do evento, não obstante a prevalência que se concedeu às próprias interpretações dos ufólogos sobre seu trabalho. Digo sociológica, na falta de outro termo que melhor corresponderia à tentativa de produzir um esboço das dinâmicas próprias ao congresso sobre o qual se falará em seguida. Tal quadro, ou ainda, tal armação, pareceu-me necessária não apenas para introduzir temas que o (a)

leitor(a) poderá ver recapitulados nas linhas ulteriores, mas também para responder ao módico lugar que os trabalhos nas ciências sociais que tomaram a ufologia como tema de suas investigações, deram às pormenorizadas descrições sobre os congressos ufológicos.

Estes, quando figuram nas teses ou dissertações, ou bem são parte das narrativas sobre o início da pesquisa39, ou são reduzidos à função de ilustrações de teses mais gerais de interesse dos autores 40. Não se trata aqui, contudo, de desautorizar estes exercícios. De outro modo, o que se está a apontar é a necessidade de uma pesquisa que possa se debruçar exclusivamente sobre as reuniões empreendidas pelos ufólogos.

No segundo capítulo, já tendo me dedicado à etnografia dos processos de constituição de um congresso ufológico, passo a trabalhar com outros três casos. Este movimento responde ao objetivo de complementar a descrição então delineada, com a apresentação de outros modos de se fazer “um congresso ufológico”.

Assim, nesta seção apresentarei um caso de disputa entre organizadores de congressos em ufologia envolvendo uma acusação de cópia não autorizada de imagem41, tecerei comentários sobres as diferenças entre os congressos de grande porte e aqueles organizados em nível local e, por fim, discutirei o modo como a distinção entre ufologia científica e ufologia mística é articulada nas palestras.

                                                                                                               

39

Um bom exemplo desta atitute é o modo como Anne Cross mobiliza a descrição de um evento ufológico. Ver (Cross,2000)

40

Ver, por exemplo, o ultimo capítulo de (Pícaro,2007)

O aliciamento das redes virtuais

O I Fórum Mundial de Contatados e Abduzidos era um evento que vinha sendo prometido há alguns meses. No site Revista UFO, situado na margem esquerda da página, dispunha-se um calendário com marcações em verde que assinalavam os dias do congresso, anunciando este e outros eventos aos quais a revista daria suporte. Meses antes, em dezembro de 2012, recebi em minha caixa de mensagens um e-mail com múltiplos destinatários, escrito pelo editor-chefe da publicação e também coordenador da mailing list. A mensagem continha um alerta sobre a possível data e local do congresso, e dava conta que os palestrantes seriam pessoas que “estiveram frente a frente com ETs em todo planeta”.42 Junto da mensagem fora anexada uma imagem produzida pelo ufólogo Rafael Amorim. Esta trazia um grupo de pessoas caminhando durante a noite no centro de uma estrada em direção a uma luz intensa que invadia parte da paisagem no primeiro plano. As pessoas estavam dispostas de forma a constituir um “V” e um homem vestido com um terno tomava a frente do grupo.

Poucos dias depois, um novo e-mail do editor da Revista. Desta vez, o referido banner já trazia a previsão de realização e a cidade onde aconteceria: Porto Alegre. Os comentários de suporte se replicavam e entre as respostas, alguém pretendia se antecipar fazendo a inscrição.

Vinte dias depois da indicação de Porto Alegre como o local que receberia o congresso, nova mensagem foi enviada à lista pelo editor, com a informação de que o I Fórum Mundial de Contatados não mais seria realizado naquela cidade, mas em Florianópolis. De acordo com Gevaerd, ele fizera várias visitas técnicas em auditórios e hotéis da cidade a convite de uma agência de turismo e fechara o contrato com um hotel de “localização privilegiada.

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42

Nas linhas acima narrei uma série de episódios típicos dos meses anteriores à realização de um evento ufológico pela Revista UFO. Todos aqueles que assinam a mailing list da publicação, já tem por usuais esta antecipação das características dos eventos, assim como o convite rotineiro para que se inscrevam antecipadamente.

Como notei, estas mensagens são enviadas a uma lista de e-mails, hospedada em um site dedicado à manutenção de grupos de orientações diversas, que como outras do mesmo feitio, permite aos usuários inscritos enviar e receber mensagens a múltiplos destinatários. A lista de e- mails, de algum modo, pode ser descrita como um cyberlocal,43 onde notícias pertinentes ao tema ganham ampla divulgação e, frequentemente, discussões sobre temas caros à ufologia são travadas.

Ali, como se viu, também reproduzem-se anúncios sobre o passo-a-passo das negociações com hotéis e palestrantes. Estes são postados com quase a mesma frequência que o editor os recebe e operam de modo a criar nos assinantes da lista um conjunto de expectativas. Note-se, por exemplo, que a imagem que mencionei na primeira seção, poucos dias depois foi postada novamente, agora transformada em cartaz do congresso. A mesma imagem, somavam-se o mês de realização do evento e agora a lista provisória dos palestrantes.

Na coluna esquerda, reservada àqueles que tiveram experiências com extraterrestres, elencavam-se nomes bem conhecidos nos meios ufológicos, seguidos de descrições sobre aquilo que os distinguia: “ Antônio Urzi: o italiano que já filmou UFOs mais de duas mil vezes e que atrai UFOs onde estiver”. Do lado direito da imagem, em contraste, eram anotados os nomes dos pesquisadores, alguns deles frequentes em quase todos os congressos ufológicos dos quais participei. A esta divisão gráfica entre, de um lado os pesquisadores e de outro os contatados, somava-se outro detalhe: no caso dos contatados, o texto informativo que subscrevia os seus

nomes consistia em uma nota biográfica sobre “quem eram” relativamente ao tema ufológico. Entretanto, a coluna dos pesquisadores, ressentia desta observação biográfica. O que se apresentava em seu lugar eram os títulos das palestras programadas.

O envio de mensagens para os inscritos na lista continuava. Mais de uma mês depois, recebi a notícia de que o evento finalmente havia ganhado um site, tinha data e local definidos, contando ainda com uma lista de objetivos e os materiais de divulgação pela internet, que chamavam atenção pela qualidade da diagramação, pela possibilidade de se fazer inscrições online e também pela lista de parcerias, tais quais agências de viagens e companhias aéreas.

Um congresso temático

No que concerne aos objetivos divulgados do evento o interesse do organizador era criar um fórum onde contatados e abduzidos – respectivamente, pessoas que tiveram contatos com extraterrestres e tomam como missão pessoal a divulgação de suas mensagens e pessoas que foram raptadas e levadas até as naves – se encontrassem com os pesquisadores destas experiências.

No entanto, um congresso que assume como missão apresentar experiências que não são tomadas por legítimas por todos os ufólogos, decerto enfrenta resistências. Há aqueles que consideram a multiplicação dos relatos deste gênero danosa para a legitimidade da ufologia, especialmente quando os sujeitos que passam por tais experiências começam a frequentar programas televisivos de grande audiência. Neste último caso, tudo se passaria como se os contatados, mulheres e homens que um dia tiveram experiências extraterrestres e que encampam a “missão” de divulga-la publicamente, contribuíssem para que a apreensão burlesca sobre a ufologia se propagasse.

Esta impressão sobre os contatados, que é partilhada por alguns dos ufólogos com quem compartilhei a feitura do trabalho de campo e sobre qual fornecerei maiores elaborações mais tarde, pode ser rastreada em matrizes muito diversas.

Uma delas, está ligada à publicação do ufólogo J. Allen Hynek44, intitulada “Ufologia: uma pesquisa científica” (Hynek, 1972), conhecido por ter sido o autor da classificação dos fenômenos ufológicos, de acordo com um procedimento que o escalona segundo a série “Encontros Imediatos de primeiro grau, de segundo grau e de terceiro grau”. No trecho abaixo, o autor deste esquema censura os relatos dos contatados e evoca a imagem dos seus efeitos sobre a legitimidade da pesquisa sobre UFOs:

The contactee cases are characterized by a "favored" human intermediary, an almost always solitary 'contact man' who somehow has the special attribute of being able to see UFOs and to communicate with their crew almost at will (often by mental telepathy). Such persons not only frequently turn out to be pseudoreligious fanatics but also invariably have a low credibility value, bringing us regular messages from the "space men" with singularly little content.The messages are ussually addressed to all humanity to 'be good, stop fighting, live in love and brotherhood, ban the bomb, stop polluting the atmosphere' and other worthy platitudes. The contactee often regard himself as messianically charged to deliver the message on a broad basis; hence several flying saucer clubs have from time to time sprung up. He regards himself definitely as have been 'chosen' and utterly disregards (if,indeed, he were capable of grasping it) the statistical improbability that one person, on a random basis, should be able to have many repeated UFO experiences (often on a nearly weekly basis), while the majority of humanity lives out a lifetime without having even one UFO experience. (Hynek, 1972: 47)

Os alegados motivos figuram para Hynek como uma justificativa para não incluir nos casos sobre os quais se debruça em seu livro e nas tabelas de classificação que produz qualquer relato dos contatados, que de acordo com ele, manteriam “... a imagem popular dos “homenzinhos verdes” (Hynek, 1972:48)

Afora a censura de Hynek ao messianismo impregnado nas mensagens, merece ser observado que a posição dos relatos dos contatados na própria narrativa que a ufologia conta                                                                                                                

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sobre si mesma está eivada de complexidades. Curtis Peebles, na obra intitulada A Chronicle of

the Flying Saucer Myth (Peebles, 1994), dedica um capítulo integralmente ao tema. Conforme

anota o autor, os traços médios das três narrativas de contatados que analisou são:

Certain humans have contact, via personal meetings or mental telepathy, with “space brothers”. The contactees have also flown aboard flying saucers, traveling into space and to other planets. The space brothers come from utopian societies which are free of war, death, disease or any other of the problems of mid-twentieth- century Earth. The “space Brothers” want to help mankind overcome its problems, to stop nuclear testing, and prevent the destruction of human race. (Peebles, 1994:107)

É também Peebles (1994) quem chama atenção para a longa história dos congressos de contatados nos Estados Unidos, em particular, para o Giant Rock Convention, que passa a ocorrer a partir de 1952, atraindo grande público. Sobre eles, Peebles observa que eram locais oportunos para a apresentação dos contatados e venda de livros, fotos, registros e souvenirs (Peebles, 1994). O mesmo autor também descreve que as relações entre contatos e ufólogos interessados na aproximação entre a aproximação entra a “Ciência”45 e a pesquisa sobre o UFOs nem sempre tomava formas amistosas.

Acerca deste ponto em particular, Christopher Roth comenta que:

Admittedly, this particular pedigree of ufology is an embarrassment to investigators of sightings and landings who imposed a forensic seriousness on the saucer topic in the 1960s and to the abduction investigators who have dominated ufology since the 1980s. (Roth, 2005:43)

Contudo, a forma como o I Fórum Mundial de Contatados vinha assumindo, por meio do trabalho de arregimentação do Editor da Revista UFO e organizador do evento, sugeria que, ainda que houvessem tensões entre diferentes orientações no interior da ufologia, elas ali pareciam não impedir a organização do congresso.

                                                                                                               

45

Faço uso da primeira letra em caixa alta na palavra “Ciência”, em conformidade com a distinção, já devidamente acomodada no campo dos “Social Studies of Science”, mas sugerida por Bruno Latour (1987).

Há ainda que notar que, considerando que parte do público que frequenta tais eventos se interessa pelas narrativas dos contatos, a organização de uma convenção configurada desta forma – e a inclusão de palestrantes que se definem como contatados em outros congressos organizados pela Revista UFO – talvez pudesse estar ligada a certa estratégia de sobrevivência dos próprios congressos, uma vez que, na ausência de linhas de financiamento públicos oficiais, o volume dos recursos para organizá-los está diretamente ligado a capacidade de preencher os auditórios.

E aparentemente, a antecipação nos anúncios das convenções e o volume das mensagens enviadas pela mailing list mantida pela revista e por via de cartas postais regulares, está bem aclimatada a tentativa de conseguir a realização do evento. A este respeito, poucos dias depois de recebida a mensagem contendo informações sobre a data e local de realização, eu e os outros membros da lista passamos a receber pelo e-mail alertas sobre o número de inscritos, sobre a necessidade de finalizar a inscrição o quanto antes. Estas notícias procuravam ainda remarcar a particular orientação da convenção, sugerindo que ao invés de discutir o fenômeno, os participantes teriam a oportunidade de ouvir aqueles que estiveram “frente a frente” com eles.

Os referidos anúncios também eram propagados em outros locais, como o site que a Revista UFO mantém online, sempre com a ênfase que este se tratava de um evento “inédito”, dada a particular orientação na escolha dos palestrantes. Outras mensagens, enviadas pelo organizador com a mesma antecedência que aquelas que mencionei, solicitavam o apoio de voluntários para o cuidado dos assuntos operacionais do congresso.

Este ponto conecta-se a certo regime de colaboração vigente na organização das conferências ufológicas que frequentei – e suponho que seja assim nas demais - , que se caracteriza pela arregimentação de interessados no tema que, em troca da inscrição ou de alojamento, emprestam a sua força de trabalho nas mesas de inscrições, na recepção dos

convidados, no registro fotográfico e fílmico e na organização dos aparatos de som e imagem. Em certa ocasião, em um congresso organizado em Brasília, eu mesmo tomei parte como voluntário, ocupando a função de recepcionista para o auditório.

Os alertas na lista de mensagens prosseguiam contendo informações sobre o pedido de outros contatados para serem incluídos na lista de palestrantes, teasers contendo a história de alguns dos palestrantes e informações sobre o preço das inscrições. Acerca das últimas, é prática corriqueira nos eventos ufológicos, assim como ocorre naqueles de natureza acadêmica, o desconto para inscrições antecipadas e para estudantes. Também chegavam fotos do hotel, enviadas pelo organizador e, posteriormente, notificações de que as vagas já haviam se esgotado. Para aqueles que, como eu, se inscreveram para o evento, foram enviadas informações mais detalhadas, algo muito semelhante ao que ocorre no caso dos simpósios e convenções acadêmicas46. Recomendações sobre horário da abertura das mesas para inscrições, informações sobre variados veículos de comunicação que cobririam o evento, além de anúncios sobre atividades as quais o participante poderia se inscrever à parte, quais sejam, um workshop sobre abdução e contatismo com a médica e ufóloga Mônica Medeiros, além de um jantar de confraternização preparado pelo hotel.

Outros anúncios se ajuntavam a estes, tais quais a informação de que haveria comercialização de material produzido pela revista UFO, assim como o de outros participantes.                                                                                                                

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As diferenças entre os congressos ufológicos e aqueles que aqui chamei de “acadêmicos” não devem, contudo, ser obliteradas. Afora a mencionada ausência de linhas de investimentos públicos nas conferências ufológicas, há outros elementos que os distinguem, a saber: se tomamos como contraponto para a comparação congressos nos quais multiplicam-se as mesas redondas ou grupos de trabalho, notamos que elas estão absolutamente ausentes entre os organizados pela ufologia; entretanto, se forem os simpósios colocados em comparação, as semelhanças aparecem no fato de que os palestrantes são escolhidos pela organização do evento e não há possibildade de envio de trabalhos. Ainda no que concerne ao tema das diferenças, nos congressos ufológicos as filiações institucionais têm menos importância do que a “experiência” em pesquisa ou a notoriedade dos palestrantes. Entretanto, no cômputo das dinâmicas de escolha das pessoas que ministrarão as palestras, o fato de pertencer a uma organização militar – exército, marinha ou aeronáutica – pode importar. Ainda no que tange este tema, é preciso comentar que a própria tentativa de estabelecer comparações entre congressos ufológicos e congressos “acadêmicos” é um exercício repleto de fragilidades. Isto tem que ver com o fato das duas categorias disporem de formas de constituição muito variadas, que dificultam a tarefa de traçar estes paralelos.

Completava a mensagem a recomendação aos participantes de um pacote turístico, com vistas a fazer uma viagem "ufoarqueológica" ao Peru. Acerca desta, logo que entrei no saguão do hotel recebi um folder contendo a seguinte descrição, ilustrada por uma paisagem desértica e um ícone

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