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As oficinas de música nas duas escolas: situando alunos, professores e escola neste

FOTO 6 – Corredores das salas de aulas

2. PROCEDIMENTOS METODÓLOGICOS DA PESQUISA

5.5 As oficinas de música nas duas escolas: situando alunos, professores e escola neste

A música sempre buscou seu espaço no ambiente escolar - não que ela não estivesse presente na escola, mas reconhecida e no mesmo grau de importância das demais disciplinas. Já discutimos anteriormente - muito embora de forma breve – sobre diversas tentativas de inserção da música no currículo escolar. As oficinas de música do Mais Educação se mostravam como mais uma oportunidade da música se inserir no contexto da escola não somente como uma prática extracurricular, mas abrindo espaço para a atuação do professor de música.

Mesmo sabendo que boa parte da prática pedagógica está ligada ao desenvolvimento do professor em sala de aula, percebemos diante dos resultados desse trabalho que para uma prática pedagógica consistente e consciente, é necessário o envolvimento de todos que fazem a escola: gestores, professores, alunos e a sociedade como um todo.

Quando buscamos culpar a escola, professores ou alunos não imaginamos que a escola é uma instituição coletiva e que é feita por todos. Segundo Alarcão,

Não se deve atribuir só a escola a culpa por esta caracterização. Há que ter em conta as capacidades individuais, mas também a desresponsabilização da sociedade que, impotente perante a resolução de tantos dos problemas que ela própria criou, coloca na escola expectativas demasiado elevadas sem muitas vezes a valorizar como devia. (ALARCÃO, 2011, p.19-20).

Tem o seu projeto próprio, construído com a colaboração dos seus membros. Sabe para onde quer ir e avalia-se permanentemente na sua caminhada. Contextualiza-se na comunidade que serve e com esta interage. Acredita nos seus professores, cuja a capacidade de pensamento e de ação sempre fomenta. Envolve os alunos na construção de uma escola cada vez melhor. Não esquece o contributo dos pais e toda a comunidade. Considera-se uma instituição em desenvolvimento e em aprendizagem. Pensa-se e avalia-se. Constrói conhecimento sobre si própria. (ALARCÃO, 2011, p. 40).

Uma escola reflexiva só poderá ser realidade se aqueles que fazem a escola também forem reflexivos. Neste sentido quando falamos em educação integral, discutimos a respeito da participação consciente de todos no ato de educar.

As escolas escolhidas para este trabalho apresentam realidades diferenciadas e gerem o programa Mais Educação cada uma a sua maneira. Na Escola A as atividades do programa aparentam não ter importância para a dinâmica da escola, não há uma participação ativa daqueles que a fazem. A atuação da coordenação do programa é solitária e com diversas problemáticas na execução. A Escola B apresenta um desenvolvimento melhor quanto ao funcionamento do programa, o que acreditamos ter uma forte influência do projeto anterior desenvolvido na escola. Onde percebemos que já há na Escola B uma concepção formada da importância da música para a formação dos alunos.

Quanto aos monitores cada um, busca atuar da melhor forma possível, diante de muitas situações de dificuldades que se apresentam nas escolas pesquisadas. A concepção do ser professor está ligada ao desenvolvimento de suas práticas em sala de aula. Os monitores são formados como professores no dia a dia. Enfrentam as situações de sala de forma muitas vezes inconscientes da sua importância para os alunos.

Podemos também observar que os problemas relacionados a como a escola ver o Mais Educação também influenciaram no desenvolvimento das oficinas de música, já que havia muitas reclamações quanto ao barulho causado pelas aulas – como no caso da Escola A.

Os alunos por sua vez não fazem distinção do professor e ou/monitor, para eles não há diferença. Todos são professores. Até mesmo o pesquisador depois de algumas observações passa a ser tratado pelos alunos como professor. Nos alunos pudemos perceber a vontade e o entusiasmo em participar de uma aula de música, no entanto, ao decorre das aulas e da forma como o monitor a conduzia os alunos podiam ficar ainda mais entusiasmados ou desinteressados pela aula.

Ao final do período de observações propomos uma entrevista não estruturada com os alunos com o objetivo de obter informações acerca de suas concepções sobre as aulas de música. Procuramos fazer as perguntas de forma que eles não ficassem constrangidos, como se estivessem sendo avaliados. Portanto, buscamos ter um momento de uma grande conversa aberta com todos os alunos onde pudéssemos perceber as suas principais impressões sobre as aulas de música.

Alunos

Na turma escolhida para observação na Escola A tinham 23 alunos frequentando as oficinas de canto coral, enquanto que na Escola B esse número era de apenas 15 por turma nas aulas de flauta doce. Nas duas escolas os alunos têm entre 7 e 10 anos de idade todos residem próximos a escola. Alguns alunos já tinham contato com música, muitos em suas igrejas, outros tinham pessoas na família que tocavam algum instrumento.

Quanto ao interesse pelas aulas de música todos responderam gostar das aulas. Muito embora, acreditamos que é possível que aqueles que porventura quisessem dizer ao contrário, tenham respondido conforme a maioria. Perguntamos também sobre quais instrumentos gostariam de aprender a tocar, o violão foi o mais desejado.

Os alunos da Escola A disseram cantar em casa as músicas aprendidas nas oficinas do Mais Educação e gostar dos momentos das apresentações. Enquanto que os da Escola B relataram ter dificuldade para aprender a tocar a flauta doce por não ter o instrumento em casa.

Ao questionarmos se eles achavam importante estudar música na escola a maioria dos alunos não souberam responder. Isso demonstra para nós que os alunos não têm consciência do porquê frequentam as oficinas, acreditando estarem ali somente para passar o tempo enquanto seus pais estão no trabalho.

Nas duas escolas os alunos disseram que seus professores de Artes nunca abordam a música como tema e que o seu contato com a música na escola é apenas pelo Mais Educação. Ao observamos as duas escolas, descrevendo suas práticas e seus atores com vistas a entender de que forma as aulas de música que são ministradas no programa Mais Educação estavam inseridas no contexto escolar.

Compreendemos que as oficinas de música poderiam contribuir muito para a inserção da música no ambiente escolar, já que muitas escolas do município ainda não contam com professores específicos de música em toda as escolas da rede. Concluímos que as práticas musicais desenvolvidas nas escolas acontecem como uma atividade secundaria e é diretamente influenciada pela forma como é gerido o programa, pela

prática pedagógica dos monitores e a própria concepção que os alunos têm sobre as aulas de música. Acreditamos que se desenvolvida de forma consciente a prática musical nas oficinas poderá contribuir significativamente para a formação integral dos alunos.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pesquisas na área da educação musical tem apontado para os diversos espaços de aprendizagem, assim como, procedimentos metodológicos e experiências de ensino variados em todas as regiões do país no que se refere a aprendizagem musical. Neste cenário se insere a proposta das oficinas de música do Mais Educaçãoque se mostrou no início da implementação do programa uma iniciativa que poderia abrir novos caminhos para inserção da música na escola. Questões ligadas a gestão do programa, atuação dos monitores e problemas de repasse dos recursos para manutenção das oficinas apareceram como algumas das problemáticas que acabaram enfraquecendo o programa na rede municipal do Natal.

Com o objetivo de compreender como ocorria a inserção da música em duas escolas da rede municipal da cidade, através das propostas das oficinas do programa Mais Educação, propomos ao programa de mestrado da UFRN um estudo qualitativo em que partimos das inquietações causadas pelos resultados da pesquisa do grupo de estudos da escola de música da UFRN- o GRUMUS.

A jornada percorrida para a realização deste trabalho perpassou por momentos difíceis e de incertezas quanto ao campo de estudo. Ainda em 2015 quando definíamos os caminhos que seriam traçados durante a pesquisa nos deparamos com as problemáticas da descontinuidade do programa Mais Educação na rede municipal. Sabíamos que, caso o programa continuasse o número de oficinas atuando não seria mais o mesmo do período da pesquisa do GRUMUS que nos levaram a propor o tema para o PPGMUS. Vale lembrar que as pesquisas realizadas pelo GRUMUS demonstraram um número expressivo de práticas musicais na rede municipal no período de 2011-2014 como atividades extracurriculares. Muitas dessas práticas eram justificadas pelos diretores como cumprimento a lei 11.769/2008.

Ao entrarmos no ano de 2016 muitas oficinas não tinham previsão para início de suas atividades e a resposta que tínhamos era que o programa estava chegando ao fim e que esse possivelmente seria seu último ano. Ao visitar a SME para um contato inicial, apresentar a nossa pesquisa tivemos a informação que somente quinze escolas da rede iriam atuar com o programa. Das quinze escolas apenas oito iriam oferecer alguma oficina relacionada a música. No período de visitas as escolas, muitas já estavam encerrando as suas atividades já que não foram direcionados recursos para a continuidade do programa em 2016.

Ao iniciamos as observações nas escolas nos deparamos com realidades distintas na execução do programa. Na escola A apesar de ter como coordenador alguém formado em música, a prática musical na escola apresentava dificuldades de execução. O uso dos instrumentos musicais não era possível, mesmo estes estando disponíveis em sala de aula por conta do barulho que incomodava os demais professores. Notamos também, que a gestão escolar não participava ativamente no desenvolvimento do programa. O coordenador atuava de forma solitária, o que acabava o sobrecarregando e o impedindo de estar mais presente no auxílio as atividades pedagógicas desenvolvidas na oficina de música. O monitor por sua vez demonstrava muito comprometimento com o programa, dedicação aos alunos, mas não era o suficiente para realizar um trabalho mais significativo devido a sua limitação técnica. Constatamos ainda, durante as observações das aulas dificuldades por parte do monitor no que se refere ao ensino musical. Questões relacionadas a afinação e entrada das músicas acabavam dificultando o desenvolvimento dos alunos

Na escola B, por sua vez, havia um envolvimento maior da gestão com o programa e em especial com as aulas de música, já que mesmo antes da implementação do programa na escola, havia prática musical através do “Projeto Música na Escola”. A gestão da escola atuava diretamente com as coordenadoras dando o suporte necessário a boa realização do programa. O monitor apresentava um bom domínio da turma, ministrando a oficina de flauta doce. O número reduzido de alunos por turma contribuía para esse controle de sala e os alunos terem a mesma faixa etária e/ou idades aproximadas. O desenvolvimento dos alunos no instrumento se dava a contento na escola B. muito embora os alunos não levem os instrumentos para suas casas, há um desenvolvimento considerável no que se refere a aprendizagem musical. Muitos alunos conseguiam executar as notas, com sons agradáveis. Acreditamos que o ambiente proposto pela escola B contribuía para o bom desenvolvimento das oficinas de música do Mais Educação.

Como resultado das análises das entrevistas entendemos que as concepções acerca das aulas nas oficinas de música para os professores perpassavam pelo campo do trabalho em parceria com a escola e a valorização de suas funções. Já os alunos não apresentavam terem consciência da importância de se estudar música no ambiente escolar. As aulas das oficinas estavam muito mais ligadas a concepção assistencialista do que a de educação integral.

Como técnica de pesquisa utilizamos o estudo multicaso por se trata de duas escolas com ações distintas no que se refere a execução do programa. Enquanto que na Escola A tínhamos uma atividade musical marcada pelo esforço da coordenação e do

monitor em realizar um bom trabalho com os alunos, a falta de apoio da gestão escolar para com as atividades do programa dificultava o andamento da oficina de música. Por outro lado, na Escola B já havia um espirito colaborativo de todos que faziam a escola, acreditamos que esse cenário do apresentado por essa escola contribuía no bom desenvolvimento da oficina de música.

Todavia, para responder ao problema de pesquisa concluímos que tanto na Escola A quanto a B a prática musical desenvolvida nas escolas acontece como uma atividade secundária e é diretamente influenciada pela forma como é gerido o programa, pela prática pedagógica dos monitores e a própria concepção que os alunos têm sobre as aulas de música. Acreditamos que se desenvolvida de forma consciente a prática musical nas oficinas pode contribuir significativamente para a formação humana dos alunos. No entanto, a realidade atual das condições para a continuação do programa parece não se confirmar. Devido a inúmeras mudanças dentro do novo projeto educacional que se apresenta no país, não temos esperança que o Mais Educação possa continuar em 2017.

Buscamos dentro da proposta deste trabalho elucidar algumas questões que emergiram durante a pesquisa do GRUMUS. Verificamos que as aulas de música dentro da proposta do programa Mais Educação acontecem de forma descentralizada, mudando significativamente de escola para escola. Dados este já apontado nas pesquisas coordenadas pela professora Maura Penna na cidade de João Pessoa-PB. Quanto aos monitores atuando nas oficinas de música nas escolas municipais do Natal-RN, estes são em sua maioria pessoas apenas com algumas noções de música. É importante relembrar que a formação do monitor não se apresentou como fator preponderante para o bom desenvolvimento das oficinas. Entendemos também que se a escola não apoiar as práticas que acontecem dentro do seu espaço, mediando relações, dando suporte e adequando qualquer atividade que se pretenda realizar a sua realidade física, teremos sérios problemas na implementação de qualquer projeto que se queira colocar na escola. Constatamos que, se melhores condições fossem dadas para o desenvolvimento do programa junto às escolas por parte dos programas de políticas públicas, poderíamos ter uma ação realmente eficaz como proposta de educação integral.

Por fim, consideramos a importância deste trabalho para área da educação musical por se tratar de uma temática atual e de grande relevância para a continuidade dos debates acerca da educação integral no país, sobretudo para a formação humana dos nossos alunos por intermédio da música.

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