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Após terem sido descrito legislações e medidas que permitem melhorar a eficiência do uso da água no sector urbano, importa agora descrever quais os principais consumidores deste recurso assim como enunciar medidas ou estratégias que possibilitem uma poupança eficaz de águ

tem como principais intervenientes as habitações, os edifícios comerciais e institucionais. O sector urbano, apesar de não ser esse o sector

Portugal e na Europa, como se tratamento da água, no transporte a impactes ambientais e financeiros.

Indústria 11%

Consumo de água por sectores na Europa idade de regulação pelo utilizador, a certificação pode ser concedida eficiente, desde que tal critério esteja patente ao consumidor, de forma clara e

colocada junto ao rótulo. Os sistemas de duche com caudal igual l/min e sem torneira termostática só poderão ser certificados quando acompanhados de escrito ao consumidor sobre o risco de escaldão.

No caso da venda de componentes ou partes de um produto certificado e desde qu

especificada essa condição e seja reportado o produto final que se encontra certificado, pode ser locado o rótulo nas respectivas embalagens ou produtos

ONSUMO NO SECTOR URBANO

descrito legislações e medidas que permitem melhorar a eficiência do uso da água no sector urbano, importa agora descrever quais os principais consumidores deste recurso assim como enunciar medidas ou estratégias que possibilitem uma poupança eficaz de águ

tem como principais intervenientes as habitações, os edifícios comerciais e institucionais.

não ser esse o sector em que se verificam os maiores consumos de água em Europa, como se pode observar pelas Figuras 1.3 e 1.4, envolve um esforço

tratamento da água, no transporte até ao consumidor e no respectivo tratamento, com os consequentes impactes ambientais e financeiros.

Figura.1.3 – Consumos por sector na Europa European Environment Agency

Energia 44% Abastecimento Urbano 21% Indústria 11% Agricultura 24%

Consumo de água por sectores na Europa

idade de regulação pelo utilizador, a certificação pode ser concedida para a categoria mais eficiente, desde que tal critério esteja patente ao consumidor, de forma clara e inequívoca, em he com caudal igual ou inferior a ificados quando acompanhados de aviso

No caso da venda de componentes ou partes de um produto certificado e desde que fique claramente especificada essa condição e seja reportado o produto final que se encontra certificado, pode ser

o rótulo nas respectivas embalagens ou produtos. (ETA0806)

descrito legislações e medidas que permitem melhorar a eficiência do uso da água no sector urbano, importa agora descrever quais os principais consumidores deste recurso assim como enunciar medidas ou estratégias que possibilitem uma poupança eficaz de água. O sector urbano que tem como principais intervenientes as habitações, os edifícios comerciais e institucionais.

os maiores consumos de água em envolve um esforço enorme no tratamento, com os consequentes

Figura.

Plano Nacional para o

Tal como se pode observar a agricultura é claramente o maior utilizador em Portugal (87% do total), representando o abastecimento às populações 8% e a indústria 5%.

Relativamente aos custos efectivos para os diversos tipos

relevante com 875 milhões €/ano, correspondendo a 46% do total, seguido da agricultura com 524 milhões €/ano (28%), e da indústria com 484 milhões

foram de 1 €/m3 quer no abastecimento de água quer na drenagem e tratamento de águas residuais resultantes. Os custos adoptados no uso agrícola foram de 0,08

Eur/m3 no abastecimento de água a partir da rede pública (16% do consu abastecimento de água a partir da captação própria (84 % do consumo) e de 1,25 tratamento das águas residuais resultantes.

O uso da água no sector urbano é pautado por grandes hídricos, que dizem respeito não só ao elevado v

água como também devido à escassez de informação relativa aos e à forma como se utiliza a água. Sendo este sector o que

da água, a gestão eficiente da água, para além dos benefícios ambientais, tem elevados benefícios económicos, sendo estes a principal motivação das entidades gestoras.

No consumo urbano, a mais eficaz forma de

importância, na redução dos consumos nos autoclismos, nos duches/banhos e perdas nos sistemas públicos. Para além disso, a redução no consumo urbano permite diminuir a pressão nos recursos hídricos, principalmente quando a sua fonte são barragens ou aquíferos.

O maior potencial de poupança no uso agrícola diz respeito à rega por gravidade. Quanto ao uso industrial, centra-se na parcela da indústria transformadora.

Para reduzir o consumo de água seguidamente enunciadas.

Agricultura

Consumo de água por sectores em Portugal

Figura.1.4 – Consumos por sector em Portugal Plano Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA)

Tal como se pode observar a agricultura é claramente o maior utilizador em Portugal (87% do total), representando o abastecimento às populações 8% e a indústria 5%.

custos efectivos para os diversos tipos de utilização, o sector urbano é

/ano, correspondendo a 46% do total, seguido da agricultura com 524 /ano (28%), e da indústria com 484 milhões €/ano (26%). Os custos adoptados no uso urbano /m3 quer no abastecimento de água quer na drenagem e tratamento de águas residuais resultantes. Os custos adoptados no uso agrícola foram de 0,08 €/m3, e os de uso industrial foram de 1 Eur/m3 no abastecimento de água a partir da rede pública (16% do consumo), de 0,125

abastecimento de água a partir da captação própria (84 % do consumo) e de 1,25 €/ m3 na drenagem e tratamento das águas residuais resultantes.

O uso da água no sector urbano é pautado por grandes ineficiências da utilização dos recur hídricos, que dizem respeito não só ao elevado volume de perdas dos sistemas de abastecimento de

ssez de informação relativa aos consumos autorizados não facturados Sendo este sector o que tem maiores custos associados à utilização eficiente da água, para além dos benefícios ambientais, tem elevados benefícios económicos, sendo estes a principal motivação das entidades gestoras.

No consumo urbano, a mais eficaz forma de poupança centra-se, por ordem decrescente de importância, na redução dos consumos nos autoclismos, nos duches/banhos e perdas nos sistemas Para além disso, a redução no consumo urbano permite diminuir a pressão nos recursos

quando a sua fonte são barragens ou aquíferos.

O maior potencial de poupança no uso agrícola diz respeito à rega por gravidade. Quanto ao uso se na parcela da indústria transformadora.

reduzir o consumo de água neste sector existem algumas medidas importantes que serão

Energia 14% Abastecimento Urbano 7% Indústria Agricultura 75%

Consumo de água por sectores em Portugal

Tal como se pode observar a agricultura é claramente o maior utilizador em Portugal (87% do total),

de utilização, o sector urbano é o mais /ano, correspondendo a 46% do total, seguido da agricultura com 524 Os custos adoptados no uso urbano /m3 quer no abastecimento de água quer na drenagem e tratamento de águas residuais /m3, e os de uso industrial foram de 1 mo), de 0,125 €/ m3 no / m3 na drenagem e

ineficiências da utilização dos recursos olume de perdas dos sistemas de abastecimento de umos autorizados não facturados associados à utilização eficiente da água, para além dos benefícios ambientais, tem elevados benefícios

se, por ordem decrescente de importância, na redução dos consumos nos autoclismos, nos duches/banhos e perdas nos sistemas Para além disso, a redução no consumo urbano permite diminuir a pressão nos recursos

O maior potencial de poupança no uso agrícola diz respeito à rega por gravidade. Quanto ao uso

algumas medidas importantes que serão

Abastecimento

Indústria 4%

1.4.1. MEDIDAS PARA POUPANÇA DE ÁGUA NO SECTOR URBANO

As medidas mais importantes que permitem uma redução do consumo e desperdício de água no sector urbano são :

• Redução no consumo – Promover a utilização de equipamentos eficientes, equipamentos estes que permitem uma redução considerável no consumo de água potável, será uma solução bastante interessante uma vez que é de fácil implementação.

• Aproveitamento das águas pluviais – Sistemas que aproveitem água das chuvas são uma boa escolha, pois além de permitir com a sua utilização diminuir os gastos de água potável, permite reduzir o escoamento superficial e possíveis riscos de cheias. O único problema desta solução, sem falar no aspecto económico, é a não regularidade desta fonte, pois nem sempre se verifica precipitações no local de implementação do sistema

• Aproveitamento das águas cinzentas – Os sistemas de águas cinzentas são outra forma de promover a reutilização da água, sendo que o fornecimento de água destes sistemas é constante, não havendo o risco de não existir abastecimento como o que se verifica com a água da chuvas.

Estas três medidas serão descritas e apresentadas de forma sucinta neste relatório, assim como serão apresentados casos práticos que comprovam a sua utilidade e benefício para uma utilização mais eficiente da água.

2

2.APROVEITAMENTO DE