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Como funcionaria um vira-tempo? Uma maneira possível é através da criação de um buraco de minhoca. O famoso escritor de ficção científica norte-americano John Campbell foi o homem que inventou esses portais espaciais. Em seu romance de 1931, Islands of Space, Campbell usou a ideia como um atalho de uma região do espaço para outra. E em sua história de 1934, The Mightiest Machine, ele chamou esse mesmo atalho de hiperespaço, outro termo que hoje é familiar.

Um ano depois, o mundialmente famoso cientista vencedor do prêmio Nobel Albert Einstein, juntamente com seu colega, Nathan Rosen, pensou a ciência por trás da invenção da viagem no tempo.

Eles elaboraram a teoria científica que explicava o conceito de

pontes no espaço. Foi muito mais tarde que os cientistas começaram a chamar essas pontes de buracos de minhoca.

Imagine que criamos um buraco de minhoca. Um buraco de minhoca é uma região do espaço que possui uma curvatura. É basicamente um atalho no espaço e no tempo pelo qual viajar. O problema, no entanto, é que os viajantes do tempo bruxos não poderiam voltar no tempo até uma data anterior à criação do buraco de minhoca. Por exemplo, se um bruxo conseguisse criar um buraco de minhoca em 1o de abril de 1666, não lhe seria possível voltar no tempo antes de 1666. Portanto, algum esplêndido bruxo num passado distante deveria ter conjurado um buraco de minhoca para fazer a coisa toda funcionar.

Então, como é um buraco de minhoca? É o tipo de túnel cósmico em espiral frequentemente retratado em filmes quando algo está em uma jornada pelo espaço e tempo. Um buraco de minhoca tem pelo menos duas bocas, conectadas por uma única garganta. E os cientistas acreditam que, de fato, eles existem. Pelo menos em teoria. E, como essa teoria é de Einstein, as pessoas a levam a sério. As coisas podem viajar de uma boca para a outra passando pelo buraco de minhoca. Ainda não encontramos um, mas o universo é imenso. E não estamos realmente procurando há muito tempo.

A CIÊNCIA TEM LIMITES, COMO OS LIMITES DA MAGIA DE J.K. ROWLING?

A natureza é sua própria magia. No universo de Harry Potter, a magia é retratada como uma força sobrenatural que, quando usada com destreza, pode suplantar as leis normais da natureza. Mas, como as leis da natureza são muito bem concebidas, tendo cozinhado a fogo brando ao longo de uns treze bilhões de anos de evolução, é aconselhável se perguntar de que forma a magia poderia suplantá-las, e em que situações. E, dizem os rumores, foi exatamente isso que J.K. Rowling se perguntou antes de publicar o primeiro romance. Durante cinco anos, conta a história, ela estabeleceu os limites da magia para sua fantasia – decidindo o que a magia poderia e não poderia fazer. “O mais importante a se decidir quando você está criando um mundo de fantasia”, disse Rowling em 2000, “é o que os personagens não conseguem fazer”.

Daí as Principais Exceções à Lei de Transfiguração Elementar de Gamp. A Lei de Gamp era uma lei que governava o mundo mágico.

E a comida era a primeira das cinco principais exceções: bruxas ou bruxos podiam cozinhar comida com magia, mas não conjurá-la do nada. Quando a comida parecia ter sido conjurada a partir do nada, como a bandeja de sanduíches da Professora McGonagall, que se reabasteciam automaticamente, ou as grandes quantidades de comida durante os banquetes em Hogwarts, ou essa comida estava sendo multiplicada ou transportada de outro lugar.

O mundo mágico também não estava cheio de bruxos que enriqueciam rapidamente. É de conhecimento público que Rowling sugeriu que, embora não tenha sido explicitamente afirmado na série, os bruxos não poderiam simplesmente conjurar dinheiro do nada. Um sistema econômico baseado em tal possibilidade seria terrivelmente falho e altamente inflacionário. Talvez seja também por

isso que foi imposto um limite no uso da Pedra Filosofal na alquimia.

As habilidades da Pedra foram descritas como extremamente raras, possivelmente até únicas, e possuídas por um dono que não tirou vantagem de seus poderes.

Considere o amor e a morte. Alguns feitiços mágicos necessitavam de uma contribuição emocional ao serem lançados. O Feitiço do Patrono precisava que o bruxo se concentrasse em uma lembrança feliz. Por exemplo, Harry conjurou um Patrono corpóreo quando Sirius estava prestes a receber o Beijo do Dementador. A força de vontade de Harry era um ingrediente essencial na magia.

De fato, o amor é retratado como uma poderosa forma de magia. O amor era, de acordo com Dumbledore, uma “força que é ao mesmo tempo mais maravilhosa e mais terrível que a morte, que a inteligência humana, que as forças da natureza”. Em O Cálice de Fogo, Dumbledore também diz que não há feitiço que possa trazer as pessoas de volta dos mortos. Claro, eles podem ser reanimados para se tornarem submissos Inferi sob o comando de um bruxo vivo.

Mas não passam de zumbis sem alma, sem vontade própria. O limite é bastante mencionado na série, e os bruxos tentam extrapolá-lo por sua conta e risco.

Também não é possível para um bruxo alcançar a imortalidade.

Não sem a Pedra Filosofal ou uma Horcrux – ou sete delas. As três Relíquias da Morte eram lendárias por conceder ao proprietário o dom de ser o senhor da morte. Mas, ainda assim, foi sugerido que um verdadeiro senhor da morte na verdade era um bruxo que estava disposto a se curvar diante da inevitabilidade da morte.

E, no entanto, a morte ainda exerce fascínio sobre a classe bruxa.

No Departamento de Mistérios, existe uma câmara que abriga um

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