4.2 MÉTODOS
4.2.3 Ordens de Serviço
Nesse software as ordens de serviço não são geradas automaticamente, o usuário que deve gera-las. Na figura 33 observa-se os seguintes passos para realizar o mesmo:
1 Selecionar “OTs, Vales e consumos” no menu principal;
2 Selecionar “ Fase 1 – Gerador de OTs” (OTs significa Ordem de Trabalho que é similar a Ordem de Serviço);
3 Após clicar em Fase 1, o programa abrira uma janela ao lado. Na qual mostrara o equipamento num quadro e no quadro abaixo os Planos de manutenção do mesmo. Como pode-se ver, existe um quadrado ao lado do equipamento e dos planos, o qual serve para se marcar e para gerar a OT. Marcando o quadrado referente ao equipamento, serão gerados todos os
planos de manutenção, agora se marcar o quadrado referente ao plano, só o mesmo ou outro marcado serão gerados;
4 Para gerar definitivamente a OT selecionar “Gerar OT”.
Figura 33 – Janela para gerar ordens de serviço
Após selecionar-se o plano de manutenção, e gerar-se a OS. O programa abrira algumas janelas (as duas figuras abaixo) referente a impressão da OS. A sequência a seguir-se será clicar em “Aceitar” e “OK” como observa-se respectivamente nas figuras 34 e 35.
Figura 35 – Janela para confirmar a geração da OS
Como consequência dessas escolhas surgem duas janelas contendo opções, que devem ser escolhidas de acordo com as necessidades do usuário.
A primeira janela observa-se na figura 36 e destina-se a definir se a OS vai ser impressa ou visualizada na tela do computador, ao selecionar-se as opções desejadas clica-se em “Aceitar”.
Figura 37 – Janela de detalhes para impressão
Na figura 37 observa-se a segunda Janela na qual selecionam-se detalhes que acha-se necessário constarem na OS.
Após os procedimentos realizados a OT deve estar semelhante a que consta na figura 38.
Figura 39 – Preventiva de lubrificação gerada no MPsoftware para a furadeira de coluna KM 38
Na figura 39, observa-se uma preventiva gerada no MPsoftware para a furadeira de coluna KM 38, nela pode-se observar algumas características que estarão presentes em qualquer outra preventiva que seja gerada no referido
software, ou seja:
1 Número da Ordem de serviço, é consecutivo e nunca será repetido em outras ordens de serviços, seja corretiva, preventiva etc;
2 Código do equipamento, que foi definido pela gerencia de manutenção e está fixado no equipamento, neste caso FUR01, e nome do equipamento segundo o fabricante, neste caso Furadeira de Coluna Kone KM 38;
3 Localização, ou seja, onde se encontra o equipamento na planta baixa, e neste caso o J25 Laboratório de Máquinas;
4 Indica a prioridade de execução se é baixa, média ou alta, nessa preventiva há a indicação de média;
5 Frequência, ou seja, a cada quanto tempo realiza-se a preventiva. Observa-se que esta em especifico é semestral, porem as preventivas podem variar de diárias a polianuais;
6 Tempo necessário para realizar-se o serviço, ou seja, quanto tempo o eletromecânico vai levar para executar a preventiva. Nesse caso em específico está indicado 10 minutos. É importante ressaltar-se que conforme forem executadas as preventivas pode-se aumentar ou diminuir os tempos de realizações das tarefas de acordo com as necessidades;
7 Indica se a manutenção requer programação da parada ou não, sendo esse caso indicado que não é necessário parada;
8 Indica se o serviço a ser executado é mecânica, elétrica ou eletromecânica; No caso desta preventiva observa-se descrito ser um serviço de mecânica;
9 É a lista de EPIs que o mantenedor deve usar ao executar os serviços descritos no procedimento;
10 São os EPCs necessários para a execução das tarefas descritas no procedimento;
11 Sobressalentes ou materiais necessários para a execução da preventiva, no caso desta preventiva apenas graxa Lubrax GMA 2 Petrobrás; 12 São as ferramentas necessárias, nesta preventiva observa-se a indicação da engraxadeira;
13 Neste campo há a indicação de usar-se os EPIs e EPCs, seguir os procedimentos da NR10, como realizar a manutenção e ao final repor o equipamento em funcionamento e deixar o meio ambiente onde executou-se as tarefas limpo e organizado;
14 O campo de comentários reserva-se para especificar imprevistos que ocorreram durante a manutenção e sugerir melhorias ou alterações na preventiva se o mantenedor achar necessário.
Algumas preventivas que o software indica em sua lista para serem executadas gerou-se e encontram-se em anexo neste TCC.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após implantar-se o software de manutenção, tornou-se mais prático e fácil gerenciar as informações, ou seja, planejar as intervenções para manutenções, controlar estoques de sobressalentes, adquirir ferramentas, distribuir tarefas a equipe de manutenção, criar um histórico dos equipamentos e instalações e mante- lo acessível aos mantenedores.
No processo de implantação necessitou-se de planejamento, definição dos objetivos a serem alcançados e principalmente verificar se o software disponibilizava as ferramentas necessárias para atingir-se as metas que foram traçadas, ou seja, não escolheu-se o primeiro software que encontrou-se, não seria nada conveniente notar-se após certo tempo que o empenho que dedicou-se na implantação do mesmo foi desnecessária, ou seja, que não gerou resultados satisfatórios.
Pode-se dizer que o processo de implantação é contínuo, ou seja, conforme realizam-se as preventivas melhoram-se os procedimentos padrões, e conforme criam-se os históricos dos equipamentos verificam-se a periodicidade das trocas de componentes e havendo necessidade criam-se novas preventivas.
REFERÊNCIAS
CARDOSO. Fresadora Ferramenteira FC 30. Disponível em:
<www.cardosomaquinas.com.br>. Acesso em: 29 de novembro de 2013.
FATEC. Paquímetro. Disponível em:
<www.fatecsorocaba.edu.br/principal/pesquisas/.../apostila_paquimetro.pd>. Acesso em: 24 de novembro de 2013.
KONE. Furadeira de coluna KM-38. Disponível em: <www.kone.com.br>. Acesso em: 01 de dezembro de 2013.
MINIPA. Alicate Amperímetro. Disponível em:
<www.minipa.com.br/Caracteristicas.aspx?ID_Sub_Categoria=74&ID=77>. Acesso em: 24 de novembro de 2013.
MIRSHAWKA, Victor; OLMEDO, Napoleão Lupes. Manutenção combate aos
custos da não-eficácia A vez do Brasil. 1ª edição. São Paulo. Editora McGraw-Hill
Ltda. 1993.
MPSOFTWARE. Software de Manutenção. Disponível
em:<www.mpsoftware.com.mx/software_manutencao/index.html>. Acesso em: 04 de março de 2013.
NEPOMUCENO, Lauro Xavier. Técnicas de Manutenção Preditiva: volume 1. 5 ed. São Paulo: Edgard Blücher. 2011.
NR 6. Equipamento de Proteção Individual – EPI. Disponível em: <www.portal.mte.gov.br>. Acesso em: 21 de novembro de 2013.
NR 10. Segurança em Instalações e Serviços em eletricidade. Disponível em: <www.portal.mte.gov.br>. Acesso em: 21 de novembro de 2013.
PEREIRA, Mario Jorge da Silva. Técnicas avançadas de Manutenção. 1ª edição. Rio de Janeiro. Editora Ciência Moderna Ltda. 2010.
PINTO, Alan Kardec; XAVIER, Júlio Aquino Nascif. Manutenção Função
Estratégica. 2ª edição. Rio de Janeiro. Qualitymark Editora Ltda. 2001.
XENOS, Harilaus Georgius d’ Philippos. Gerenciando a Manutenção Produtiva. 1ª edição. Nova Lima. INDG Tecnologia e Serviços Ltda. 2004.