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Organização didático-pedagógica

No documento UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO UPE (páginas 44-48)

2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI

2.3 Organização didático-pedagógica

A UPE preserva a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, inspirada nos princípios da gestão democrática, esta organizada com base na formação de colegiados, representações e comissões em diferentes níveis, eleição dos dirigentes pela comunidade acadêmica na forma da lei e do seu Estatuto e Regimento Geral e com a participação da comunidade acadêmica no planejamento institucional.

 2.3.1 – Flexibilização curricular

A flexibilização curricular compreende modificações na estrutura curricular do Curso de maneira a ressignificar a prática docente e proporcionar ao discente melhores condições para sua formação e inserção no mercado de trabalho.

Estas modificações curriculares estão previstas nos projetos Pedagógicos dos Cursos, e organizadas em atividades e projetos que promovem associação de novas experiências com aquelas estabelecidas na integralização mínima prevista na matriz curricular.

Neste sentido, a Universidade de Pernambuco mantém um processo constante de atualização, inovação e avaliação dos projetos pedagógicos dos seus cursos de graduação, conforme as especificidades da área de formação.

Entretanto, dentre as inovações referentes a flexibilidade dos componentes curriculares, temos como proposta:

- Criar uma aproximação da estrutura curricular entre os componentes curriculares dos Cursos de Licenciaturas que existem nos diferentes campi da UPE, respeitando suas especificidades, e com isso facilitar a mobilidade estudantil e de professores dos referidos Cursos.

- A implantação de cursos tecnológicos em campi onde já existe bacharelado e/ou licenciatura oferecerá a todos os alunos oportunidade de uma formação mais ampla a partir da escolha livremente de disciplinas eletivas que atendam os interesses intelectuais e sociais do discente.

 2.3.2 - Oportunidades diferenciadas de integralização curricular

Considera-se integralização curricular o cumprimento da carga horária de todos os componentes curriculares ofertados pelo Curso,

delineados nas Diretrizes Curriculares específicas, bem como os Estágios, as Atividades Práticas e as Atividades Complementares expressos no Projeto Pedagógico do Curso.

Além das atividades acadêmicas obrigatórias inseridas na estrutura curricular dos cursos de graduação, deve constar no Projeto Pedagógico um conjunto de outras atividades necessárias à formação que possibilite a integralização curricular. Neste sentido, os cursos de graduação (em suas modalidades) da Universidade de Pernambuco oportunizam a seus alunos a participação em atividades de ensino, pesquisa e extensão, através de projetos desenvolvidos em parcerias com entidades públicas e privadas sem fins lucrativos. É importante salientar a importância do acompanhamento e avaliação do desempenho dos alunos em tais atividades, bem como sua autorização junto ao Colegiado do Curso.

Neste contexto, podemos afirmar que são várias as atividades possíveis para a integralização dos Cursos da Universidade de Pernambuco, sejam os componentes curriculares ou as atividades complementares. As primeiras, apontadas anteriormente, têm caráter obrigatório ou eletivo, são consideradas como necessárias para a formação integral e generalista do discente. As Atividades Complementares também norteadas pelas Diretrizes Curriculares objetivam oportunizar aos discentes uma participação em atividades que contribuam para sua formação. Tais atividades estão compreendidas como participação do formando em: congressos, seminários, monitorias, cursos de extensão, oficinas, mostras pedagógicas e apresentações de trabalhos científicos (artigos, pôster, capítulo de livro).

Os acadêmicos dos cursos de Licenciatura que exercem o magistério terão aproveitado suas atividades profissionais para fins de integralização da prática pedagógica, nos termos do parágrafo único do Art. 1º da Resolução CNE/CP 002 de 19 de fevereiro de

2002; Estágio Curricular para os alunos das Licenciaturas nas Escolas de Aplicação que estão sob a responsabilidade da UPE.

 2.3.3 - Atividades práticas e estágio

O estágio curricular, nos cursos de graduação, tem um papel mais relevante e mais abrangente na formação profissional de nível superior do que o de simples oportunidade de “aplicação de teorias” ou de “vivências do que estudou”. Para que o estágio, como um momento curricular, seja imprescindível à inserção do graduando no mundo do trabalho, ele integra competências adquiridas ao longo do curso, aproximando o acadêmico à situações concretas com as quais vai se defrontar na atuação profissional.

Superando a tradicional dicotomia entre informação (teoria) e seu uso ou aplicação (prática), o estágio curricular concebido conforme os objetivos do projeto curricular, possibilita a integração de saberes provenientes do conhecimento geral e específico e das experiências. Então, se constitui em um espaço formativo que favorece à atuação responsável, à expansão da visão do campo profissional e à melhoria do comportamento social do graduando.

A perspectiva de efetivação entre os benefícios recíprocos-campo de estágio e universidade ocorre em relação às novas idéias trazidas pelo estudante para uma renovação de posturas profissionais no campo de atuação – em termos de evolução e qualidade, como por outro lado, há o acréscimo de conhecimentos proporcionados pelas instituições/organizações, em situações reais de convívio e de trabalho.

A seleção e posterior indicação de espaços nos quais se dá a atuação do estagiário, sendo da responsabilidade da unidade de ensino, pauta-se pela sintonia de objetivos comuns às duas instituições responsáveis pela qualidade da oferta. O planejamento

das ações, a partir da instituição de origem, prevendo formas de reflexão, discussão e socialização das orientações e das produções dos estagiários, está articulado à proposta da instituição/organização campo de estágio, em seus objetivos, projetos e expectativas, face à sociedade e ao mundo do trabalho.

Dessa forma, a preocupação pelo desenvolvimento da formação profissional, em todas as áreas, está materializada numa nova organização curricular, na qual a apropriação dos conhecimentos e dos saberes profissionais dá-se através das ações e das reflexões, mediadas pela indagação, pela investigação e pelo trabalho coletivo diante de situações reais.

O projeto pedagógico dos cursos, desenvolvendo uma metodologia interativa e interdisciplinar, concebe o estágio como um espaço e um tempo curricular integrador de competências e de habilidades (profissionais) à luz dos conhecimentos, tendo como foco relevante o desenvolvimento de atitudes sociais e a capacidade de responder aos desafios do mundo.

No documento UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO UPE (páginas 44-48)

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