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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO UPE

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Academic year: 2021

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(1)

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPE

Plano de Desenvolvimento Institucional –

PDI

2014/2018

(Versão Preliminar)

(2)

GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO Eduardo Henrique Accioly Campos

SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - SECTEC Marcelino Granja de Menezes

REITOR

Carlos Fernando de Araújo Calado VICE-REITOR

Rivaldo Mendes de Albuquerque PRÓ-REITORIAS

Pró-Reitora Administrativa – PROADMI Pedro Henrique de Barros Falcão

Pró-Reitor de Planejamento – PROPLAN Béda Barkokébas Júnior

Pró-Reitora de Graduação – PROGRAD Izabel Christina de Avelar Silva

Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa – PROPEGE Viviane Colares Soares de Andrade Amorim

Pró-Reitor de Extensão e Cultura – PROEC Gilberto Dias Alves

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ELABORAÇÃO COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PDI Agostinho da Silva Rosas

Dilene Aguiar Souto Maior

Maria do Carmo Tinôco Brandão Tercina Maria Lustosa Barros Bezerra

COLABORADORES

Ângela Maria Gondim Sales Alencar Ferreira Anna Lúcia Miranda Costa

Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos Cézar Augusto Cerqueira

Claudia Alves de Sena

Emília Isabel de M. Cavalcanti Eveline Glória Borges Samary Geysianne Barbosa Mascarenhas Gilberto Dias Alves

Itamar Lages

Izabel Christina de Avelar Silva Izabele Sousa Barros

José Roberto de Souza Cavalcanti José Thomaz M. Correia

Luiz Alberto R. Rodrigues Márcio Luiz Machado Nogueira Maria Bernadete Campos

Maria do Socorro Mendonça Cavalcanti Maria Helena A. Cunha

Mônica Maria Moreira da Silva Nely Barbosa de Santana

Rivaldo Mendes de Albuquerque Yuri Gonçalves Guerra Santos

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APOIO TÉCNICO

Dilene Aguiar Souto Maior

Maria do Carmo Tinôco Brandão Tarcisio Fulgêncio Alves da Silva Tercina Maria Lustosa Barros Bezerra Yuri Gonçalves Guerra Santos

REVISORES

Maria do Carmo Tinôco Brandão Tarcisio Fulgêncio Alves da Silva Yuri Gonçalves Guerra Santos

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SUMÁRIO INTRODUÇÃO ... 8 1. PERFIL INSTITUCIONAL ... 9 1.1 Breve Histórico ... 9 1.2 Missão e Visão ... 13 1.2.1 Missão ... 13 1.2.2 Visão ... 13

1.3 Diretrizes, Estratégias e Metas ... 14

1.4 Áreas de Atuação Acadêmica ... 36

2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI ...40

2.1 Inserção regional ... 40

2.2 Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas ... 40

2.2.1 Filosóficos ... 41

2.2.2 Teórico-metodológicos ... 42

2.3 Organização didático-pedagógica ... 44

2.3.1 Flexibilização curricular ... 45

2.3.2 Oportunidades diferenciadas de integralização curricular ... 45

2.3.3 Atividades práticas e estágio ... 47

2.4 Políticas de Ensino ... 48

2.5 Políticas de Extensão e Cultura ... 53

2.6 Políticas de Pesquisa ... 54

2.7 Políticas de Gestão ... 55

2.8 Responsabilidade Social ... 56

3. DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO DOS CURSOS (PRESENCIAL E A DISTÂNCIA) ...60

3.1 Oferta de Cursos ... 60

3.2 Expansão da oferta de cursos... 74

4. PERFIL DO CORPO DOCENTE...79

4.1 Composição ... 79

4.2 Plano de Carreira ... 83

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4.4 Procedimentos para substituição (definitiva e eventual) dos

professores do quadro ... 84

4.5 Políticas de qualificação e Plano de expansão do corpo docente ... 85

5. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ...89

5.1 Estrutura Organizacional ... 89

5.2 Organogramas ... 93

5.2.1 Organograma Institucional ... 94

5.2.2 Organograma Acadêmico ... 95

5.2.3 Proposições de reforma do organograma 2014-2018 ... 96

5.3 Órgãos Colegiados ... 97

5.3.1 Conselho Universitário - CONSUN ... 97

5.3.2 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE ... 99

5.4 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas ... 101

5.4.1 Conselho de Gestão Acadêmica e Administrativa – CGA ... 101

6. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ... 104

6.1 Programas de apoio ... 104

6.1.1 Serviço de Orientação Psicopedagógica ... 104

6.1.2 Núcleo de Apoio ao Estudante - NAE ... 105

6.2 Organização Estudantil ... 107 7. INFRAESTRUTURA ... 109 7.1 Infraestrutura Física ... 109 7.2 Bibliotecas ... 111 7.2.1 Acervo ... 113 7.2.2 Serviços Oferecidos ... 114

7.3 Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores de necessidades especiais ... 121

7.4 Cronograma de expansão da infraestrutura ... 121

8. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ... 123

8.1 Autoavaliação Institucional ... 123

8.2 Comissão Própria de Avaliação - CPA ... 123

8.3 Núcleos da Avaliação Institucional ... 128

(7)

8.5 Etapas do Processo de Autoavaliação ... 129

8.5.1 Etapa de Preparação: Mobilização Sensibilização, e Planejamento ... 129

8.5.2 Etapa do Desenvolvimento ... 131

8.5.2.1 Ações das CSAs ... 133

8.5.3 Etapa de Consolidação ... 133

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INTRODUÇÃO

O presente Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI para o período de 2014 a 2018, encontra-se em versão preliminar para aprovação dos colegiados superiores da Universidade de Pernambuco.

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1. PERFIL INSTITUCIONAL  1.1 Breve Histórico

A Universidade de Pernambuco - UPE tem a sua origem na Fundação de Ensino Superior de Pernambuco - FESP, instalada em 1965, pelo Governo do Estado, para manter um complexo de instituições de ensino superior de tradição em Pernambuco e no Nordeste. Extinta a antiga FESP, foi criada, em seu lugar, a Fundação Universidade de Pernambuco - UPE, reconhecida através da Portaria nº 964, de 12 de junho de 1991, do Ministério da Educação.

A Fundação Universidade de Pernambuco é a mantenedora da Universidade de Pernambuco (UPE), integrante do Sistema Estadual de Ensino. É uma instituição de ensino, pesquisa e extensão, com função político-social de formar profissionais cidadãos para atuarem e promoverem mudanças na sociedade, com as seguintes finalidades, além das previstas em lei:

I – produzir e socializar conhecimentos e tecnologias com vistas à promoção humana, econômica e social;

II – elevar, permanentemente, a qualidade do ensino superior e contribuir para sua expansão em todos os níveis;

III – propor e desenvolver uma política científica de ação transformadora, de modo a atender as demandas formuladas pela sociedade e a expandir as fronteiras da ciência para além das necessidades imediatas.

A Fundação Universidade de Pernambuco - UPE, é entidade pública mantida pelo erário estadual, criada pela Lei Estadual nº 10.518, de 29 de novembro de 1990, com base no Art. 186 da Constituição do Estado de Pernambuco, e reconhecida pela Portaria Ministerial nº 964, de 12 de junho de 1991.

A Fundação Universidade de Pernambuco - UPE fundamenta-se nos seguintes princípios básicos:

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II – gestão democrática;

III – caráter público e gratuito; IV – pluralismo de idéias;

V – respeito às diferenças de gênero, de idade, de origem, de etnias, de credo, ideológicas e partidárias;

VI – civilidade e ética;

VII- responsabilidade social.

A UPE tem por finalidade formar profissionais em nível de graduação e de pós-graduação, "lato sensu" e "stricto sensu", nos campos do saber de sua abrangência, estimular atividades de pesquisa, capacitar docentes bem como gerar tecnologias com vistas ao seu aproveitamento no processo produtivo, atuando na prestação de serviços sócio-técnico-culturais à comunidade.

Com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, em dezembro de 1996, que determinou nova organização aos sistemas de ensino federal, estadual e municipal, a Universidade de Pernambuco, na condição de instituição estadual de ensino superior, deixa a subordinação ao MEC e passa para o Sistema Estadual de Ensino, ligando-se ao Conselho Estadual de Educação - CEE. Todavia, os Sistemas de Ensino convivem em regime de colaboração, o que faz a UPE articular-se permanentemente com o Conselho Nacional de Educação. Portanto, até 1996, o credenciamento de Universidades e reconhecimento de cursos era de competência do MEC. Posteriormente, os processos das universidades estaduais ficam no âmbito do Conselho Estadual de Educação - CEE.

As novas normas, que regulamentam os procedimentos de autorização e reconhecimento dos cursos, limitam os prazos de validade destes em, no mínimo, três anos e, no máximo, cinco anos.

Os cursos oferecidos pela Universidade de Pernambuco - UPE funcionam de acordo com a legislação em vigor, renovando o seu

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reconhecimento pelo CEE -Conselho Estadual de Educação, nos prazos legalmente estabelecidos.

Na estrutura do Governo do Estado, a UPE, a princípio, era vinculada à Secretaria de Educação, passando desde 2004 a ser vinculada à Secretaria de Ciência e Tecnologia.

A Universidade de Pernambuco - UPE tem como princípios:  a defesa da UPE como universidade pública e gratuita;

 o pluralismo de idéias e a promoção da autonomia do ser humano;  o respeito às diferenças políticas/partidárias e as de gênero, de

idade, de origem, de etnia e de credo;

 a autonomia e independência frente a pressões de ordem política, ideológica ou econômica que possam desviar a Universidade de seus objetivos científicos, culturais, sociais e institucionais;

 o respeito e a solidariedade na comunidade acadêmica institucional;

 a liberdade de expressão dentro das normas da civilidade, dos preceitos da ética e da moral;

 a interlocução permanente com a sociedade, assegurando o controle social.

Na qualidade da Educação Superior, produção de conhecimentos e formação de profissionais, a Universidade de Pernambuco mantém compromissos com:

 a erradicação de todas as formas de exclusão social;  a garantia do sistema de direitos e de cidadania;

 o processo democrático no País, no Estado e na própria UPE;  a universalização e a elevação da qualidade da educação pública;  a sustentação ecológica para viabilizar o convívio humano com a

natureza;

 as políticas de prevenção e combate ao uso de drogas;  a convivência pacífica e a não-violência.

(12)

A UPE possui uma estrutura de ensino concebida, pioneiramente, no modelo multicampi, ou seja, suas Unidades concentradas em regiões geográficas diferenciadas, tanto na capital como no interior, com características peculiares, tendo em vista a oferta de ensino superior nas diversas regiões do Estado.

Em sintonia com a legislação e as normas legais em vigor e por sua ação formadora na comunidade, a UPE vem afirmando uma peculiar identidade social, pedagógica e científica. Como instituição pública estadual, a UPE exerce a sua autonomia da seguinte forma:

 Estabelecendo uma política de ensino, pesquisa e extensão bem como seu regime acadêmico e modalidades de ensino presencial e a distância;

 Definindo normas próprias de funcionamento;

 Apresentando suas próprias pedagogias, criando, modificando ou extinguindo normas, em sintonia com a expectativa da comunidade universitária e as exigências da sociedade;

 Fixando critérios de seleção, admissão, avaliação, promoção e habilitação de alunos e professores;

 Concedendo graus, diplomas, certificados, títulos honoríficos e outros distintivos universitários;

 Exercitando a autonomia administrativa;

 Promovendo e zelando o nome e a imagem da Universidade de Pernambuco.

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 1.2 Missão e Visão

 1.2.1 Missão

Promover a educação mediante atividades de ensino, pesquisa e extensão que propiciem, de modo reflexivo e crítico, a interação com a sociedade local, regional, nacional e internacional, com uma formação integral, humanística, científica, tecnológica, ética, política e socioambiental de profissionais capazes de contribuir para o desenvolvimento sociocultural, tecnológico e econômico do estado de Pernambuco e do Nordeste.

 1.2.2 Visão

Ser reconhecida pela sociedade e por diversas instâncias de governo, devido a sua contribuição para o desenvolvimento sustentável em todas as regiões do Estado, em razão da excelência no ensino, na pesquisa e na extensão universitária, assumindo-se, definitivamente, como Universidade estatal, pública e gratuita.

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 1.3 Diretrizes, Estratégias e Metas

DIMENSÃO 1 - Sustentabilidade Financeira

SITUAÇÃO EM 2013: Insuficiência dos recursos próprios originários do Tesouro do Estado, da Iniciativa privada, da prestação de serviços e de recursos federais, para a sustentabilidade da expansão da gestão, do ensino, da pesquisa e da extensão da Universidade de Pernambuco.

I - DIRETRIZ: VIABILIZAR AS CONDIÇÕES DE SUSTENTABILIDADE E AUTO-SUFICIÊNCIA ECONÔMICO-FINANCEIRA DA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO PARA A MANUTENÇÃO E O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL.

Estratégias:

1.1 Buscar a autonomia financeira através dos recursos do Tesouro do Estado, da Iniciativa privada, da prestação de serviços, das fundações de apoio à pesquisa (FAPEs ) CNPq, CAPES, INEP, entre outros, para manutenção e ampliação das atividades acadêmicas, administrativas e de gestão, sem necessariamente estarem vinculados a baremas orçamentários;

1.2 Estabelecer articulação entre o planejamento orçamentário e a obtenção dos recursos financeiros com os diferentes órgãos financiadores e de fomento, dos governos estadual, federal e de iniciativa privada;

1.3 Desenvolver metodologias viáveis para captação de recursos, possíveis e capazes de manter a sustentabilidade financeira da UPE; 1.4 Estabelecer contrapartida institucional dos recursos obtidos por meio das habilidades e competências dos pesquisadores e servidores envolvidos em pesquisas, consultorias, assessorias, extensão, entre outras, gerando contribuições para a sustentabilidade da Universidade;

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e seus órgãos financiadores.

1.6 Criar e implantar Câmara de Gestão Universitária com vistas a definir e acompanhar assuntos relacionados a administração.

II - DIRETRIZ: FORTALECER A CAPTAÇÃO DE RECURSOS E A GESTÃO FINANCEIRA DA UPE, COM ALTERNATIVAS DE FINANCIAMENTOS DE PROJETOS E PROGRAMAS.

Estratégias:

2.1 Ampliar a assessoria de captação de recursos orçamentários e de execução financeira, socializando passos e peculiaridades do processo;

2.2 Regular a atuação institucional de grupos de consultoria, projetos e programas existentes na UPE como mais uma possibilidade de inclusão de expansão orçamentária e financeira; 2.3 Monitorar e aperfeiçoar a execução financeira dos recursos externos captados por convênios e programas, destravando-se as dificuldades operacionais;

2.4 Fortalecer os núcleos existentes na UPE para captação de recursos públicos e privados destinados à inovação tecnológica; 2.5 Capacitar servidores em identificar fontes de financiamento, negociação de projetos, execução financeira, relatórios e prestação de contas.

SITUAÇÃO FUTURA EM 2018: A UPE fortalecida com a conquista da autonomia financeira que possibilite o desenvolvimento e a sustentabilidade das funções universitárias, e com processos alternativos complementares de captação de recursos otimizados e consolidados.

META 2014-2018 : Elevar o teto proveniente do tesouro do estado e do crescimento de outras fontes de receita de modo a assegurar a sustentabilidade das funções universitárias e a autonomia financeira

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da Universidade de Pernambuco.

DIMENSÃO 2 - GESTÃO ORGANIZACIONAL

SITUAÇÃO ATUAL 2013: Modelo de gestão parcialmente integrado, que não leva em consideração as diferentes desigualdades entre as Unidades da UPE. Há uma reduzida articulação e comunicação interna entre as gestões de ensino, pesquisa, extensão.

III - DIRETRIZ: ADEQUAR PROPOSTA DE MUDANÇAS NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, CORRIGINDO OU MINIMIZANDO AS DESIGUALDADES ESTRUTURAIS ENTRE OS CAMPI.

Estratégias:

3.1 Apresentar uma nova proposta de mudanças na estrutura organizacional da UPE;

3.2 Implantar Fórum de discussão e monitoramento permanente da agenda de prioridades institucionais, com o envolvimento de todas as representações das categorias funcionais que compõem a Universidade, visando a comunicação e integração;

3.3 Revisar e divulgar os instrumentos normativos institucionais incluindo-os na revisão do estatuto e regimento da UPE.

IV - DIRETRIZ: FORTALECER COMPETÊNCIAS PARA GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DA UPE.

Estratégias:

4.1 Socializar informações sobre o cotidiano universitário de forma integrada com fortalecimento dos órgãos de comunicação; 4.2 Redimensionar e ampliar os mecanismos de monitoramento

da gestão institucional;

4.3 Divulgar o código de convivência em todos os espaços da UPE;

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4.4 Ofertar educação continuada aos gestores e ao corpo funcional;

4.5 Fortalecer os processos logísticos internos, com vistas a atender as demandas institucionais básicas, alinhadas as diretrizes de sua Mantenedora.

V - DIRETRIZ: DEFINIR AÇÕES DE INTEGRAÇÃO ENTRE AS PRÓ-REITORIAS BEM COMO ENTRE AS COORDENADORIAS DOS CAMPI DA UPE.

Estratégias:

5.1 Garantir a articulação entre ensino, pesquisa e extensão nos projetos de cursos e programas, apoiados pelas ações administrativas (gestão de pessoas, financeira, orçamentária e logística).

5.2 Integrar as ações de ensino, pesquisa, extensão e gestão, absorvendo as mudanças resultantes entre as diversas fronteiras do conhecimento e em função das necessidades emergentes da sociedade.

SITUAÇÃO FUTURA EM 2018: Desenvolvimento integrado das ações universitárias para consolidação da política de gestão organizacional;

A UPE com estrutura organizacional equilibrada dos Campi, com distribuição equânime de pessoal, de investimentos e de logística.

META 2014-2018: Ajustar a estrutura organizacional dos Campi universitários, de modo a dotá-los de estruturas semelhantes e articuladas, a fim de potencializar as políticas de gestão acadêmica e administrativa, bem como seus resultados.

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DIMENSÃO 3 - POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO DA GRADUAÇÃO

SITUAÇÃO ATUAL 2013:

Obsolescência de carreiras universitárias ou de seus projetos de curso; assim como a falta de conhecimento do desempenho dos egressos no mundo do trabalho;

Tímidas as experiências internacionais de alunos de graduação e pós-graduação;

Ausência de uma interlocução entre a UPE e as Políticas de desenvolvimento do Estado com vistas a oferta de novos cursos de graduação nos três graus de formação (licenciatura, bacharelado, tecnológico) e nas duas modalidades (presencial e a distância);

Falta de avaliação contínua e regulação interna das formações profissionais, visando às novas exigências do mundo do trabalho e da sociedade, para dar conta da missão de contribuir para o desenvolvimento sustentável do estado de Pernambuco;

Pouca integração entre as áreas de conhecimento e seus cursos, projetos pedagógicos distintos para cursos iguais em campi diferentes, dificultando a mobilidade docente e discente;

Rigidez das Matrizes curriculares, dificultando a flexibilização curricular e formação de redes de conhecimento, favorecendo a retenção e a limitação da formação do estudante;

Falta de estimulo para o uso das tecnologias de inovação pedagógica, das estratégias midiáticas e de internet de qualidade nos cursos de graduação;

Necessidade de instrumentalizar a gestão acadêmica a partir das coordenações pedagógicas e do Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs).

VI - DIRETRIZ:

Expandir e regular os cursos de Graduação conforme a legislação do MEC;

Fortalecer a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs), promovendo a flexibilização curricular e a formação cidadã;

Incluir a Avaliação do Desempenho de Alunos e Avaliação do Curso em todos os PPCs;

Manter interlocução permanente com órgãos governamentais, com o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Graduação, com outras

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instituições de ensino superior e com a sociedade, para análise das políticas relacionadas com a oferta de cursos de graduação;

Reconhecer as necessidades sociais do estado e região formulando políticas de Graduação, abertura de cursos e avaliação da pertinência dos existentes.

Estratégias:

6.1 Realizar estudos para propor extinções, criações ou reformulações de cursos, para subsidiar as decisões colegiadas;

6.2 Acompanhar as mudanças na legislação educacional, atualizando o conhecimento humanístico, científico, tecnológico para atualizar as carreiras profissionais;

6.3 Utilizar a educação a distância como oportunidade sempre crescente de inclusão social e de educação continuada;

6.4 Dispor das tecnologias midiáticas e de internet em cursos presenciais;

6.5 Disponibilizar material didático-pedagógico de ensino produzido no Ensino a Distancia (EAD) no formato de Recursos Educacionais Abertos (REA) os utilizado como suporte de mídia;

6.6 Manter a ampliação da oferta de cursos de graduação a distância de seis para dez nos campi nos próximos 5 anos;

6.7 Promover avanços nas políticas de acesso e de mobilidade na UPE;

6.8 Aprofundar discussões sobre questões de juventude e definir uma política de motivação para a participação ativa na vida acadêmica;

6.9 Integrar o PDI e os Projetos Pedagógicos de Cursos aos demais instrumentos de auto-avaliação da Universidade;

6.10 Organizar os projetos de cursos orientados pelos princípios da produção de conhecimento, ensejando a prática da curiosidade científica como forma de conhecer o mundo e reinventá-lo para a construção de uma sociedade inclusiva;

6.11 Revisar periodicamente os PPCs com vistas a sua atualização, qualificação ou eventual desativação.

6.12 Realizar anualmente estudos coletivos sobre os PPCs dos cursos, para estimar a relação entre professores e componentes curriculares, definindo o quantitativo do quadro de docentes por curso/campi da UPE;

6.13 Elevar a permanência dos alunos na graduação, melhorando a proporção ingressantes/concluintes na UPE;

6.14 Discutir, a cada dois anos, os PPCs das licenciaturas para intervenções necessárias na formação de professores, visando a elevação da qualidade da educação básica;

6.15 Acompanhar as mudanças na legislação educacional, na atualização do conhecimento humanístico, científico e tecnológico

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para atualizar a formação profissional;

6.16 Acompanhar os indicadores de graduação presencial e a distância, analisando os resultados dos exames nacionais dos cursos; 6.17 Analisar os indicadores de gestão da Graduação - número de alunos por curso, tempo médio de integralização curricular, desempenho dos estudantes, relação estudante/docente e estudante/técnico administrativo;

VII - DIRETRIZ:

INOVAÇÃO PEDAGÓGICA, INTEGRAÇÃO E FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR:

Buscar, permanentemente, maior qualidade no ensino de graduação, visando à formação de profissionais com habilidades e competências para atuar nas diversas áreas profissionais. Reforçar a formação para a docência da educação básica e estimular a produção cientifica;

Empreender o ensino para além da reprodução do conhecimento, preocupando-se com as questões da cidadania, da ética e da diversidade sociocultural;

Consolidar uma política de formação docente com atenção especial a flexibilidade do sistema curricular de modo a permitir que docentes e discentes estejam integrados em áreas, cursos e campi distintos;

Permitir ao discente a construção de uma formação ampla a partir da organização de um currículo escolar com elementos profissionais e sociais.

Estratégias:

7.1 Desenvolver esforços para ampliação dos programas de bolsas de iniciação científica;

7.2 Apoiar a inovação de processos e produtos;

7.3 Manter a política de concursos públicos para ingresso de docentes com qualificação preferencial de portadores de diploma de doutoramento;

7.4 Criar parcerias Nacionais e Internacionais para consolidar o Programa de Fortalecimento Acadêmico – PFA na Graduação da UPE;

7.5 Incluir, nas atribuições do professor, o estudo e a discussão coletiva do Projeto Pedagógico do Curso – PPC;

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7.6 Promover a inclusão acadêmica e social, em consonância com a legislação vigente;

7.7 Acompanhar os prazos para o recredenciamento da UPE e os reconhecimentos de cursos;

7.8 Apoiar o desenvolvimento das práticas pedagógicas dos cursos, estimulando a inovação e incorporação das novas tecnologias educacionais;

7.9 Fortalecer fóruns de discussão que favoreçam a integração e flexibilização curricular entre os cursos dos diferentes campi;

7.10 Apoiar o desenvolvimento da Política de Mobilidade Estudantil.

VIII - DIRETRIZ: PROMOVER O EQUILÍBRIO ENTRE A LÓGICA TEÓRICO-ACADÊMICA E A LÓGICA DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL. Estratégias:

8.1 Garantir a interação e integração entre o Pleno dos Cursos e o NDE;

8.2 Fortalecer o NDE e os Plenos dos Cursos como suportes para a excelência do ensino;

8.3 Garantir aos Projetos Pedagógicos de Cursos, em relação à formação teórica e prática, à formação básica e diferenciada, os estágios curriculares e às atividades práticas, aproximando cada vez mais a formação universitária do campo de trabalho;

8.4 Garantir o registro e acompanhamento dos egressos da Universidade em atendimento as novas exigências legais;

8.5 Inserir nos editais de concursos para docentes do Magistério Superior os critérios de apresentação de doutorado e valorização da experiência internacional dos candidatos;

8.6 Promover o ensino das línguas inglesa e espanhola nos cursos de graduação.

SITUAÇÃO FUTURA EM 2018:

Instituição de reconhecida excelência e referência nas áreas profissionais, humanísticas e na produção científica.

Meta 2014-2018:

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tecnológicos) em condições de obter conceitos 4 ou 5 nas avaliações do INEP/SINAES.

- Utilizar educação a distância, tecnologias midiáticas, internet e outras tecnologias, no sentido de potencializar e integrar no interior dos cursos presenciais, o ensino, a produção de conhecimentos e de atividades extensionistas, com qualidade e no ritmo compatível com a contemporaneidade.

- Ampliar a área de estudos de Humanidades e Artes com a expansão de cursos de graduação nos campi da UPE.

DIMENSÃO 4 - POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO DA PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

SITUAÇÃO ATUAL 2013: Necessidade de ampliação dos cursos stricto e lato sensu nos diversos campi da UPE.

IX - DIRETRIZ: FORTALECER A GESTÃO ACADÊMICA E PEDAGÓGICA DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UPE.

Estratégias:

9.1 Apoiar a criação de cursos de pós-graduação que atendam a demanda dos diversos setores produtivos do Estado e da região;

9.2 Ampliar a oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu de três para dez nos próximos 5 anos (2014-2018);

9.3 Avaliar e acompanhar os cursos de residências na área de saúde, especializações e MBAs.

X - DIRETRIZ:

Implantar e consolidar programas de Pós-Graduação stricto sensu, para formação de massa crítica qualificada nas áreas da saúde, tecnologia e educação.

Estratégias:

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interiorização de tais programas, e estabelecendo redes de pesquisa; 10.2 Duplicar os doutorados nos próximos 5 anos (2014-2018);

10.3 Manter a estimulação da qualificação do corpo docente;

10.4 Implantar um sistema de gerenciamento acadêmico nas pós-graduações da UPE;

10.5 Ampliar os mecanismos de apoio e de incentivo à produção científica e tecnológica;

10.6 Ampliar a política institucional de Pesquisa e de Pós-Graduação, com fim de garantir uma maior inserção da UPE no cenário regional, nacional e internacional;

10.7 Incentivar à criação de núcleos interdisciplinares integrados aos núcleos de pesquisa vinculados aos programas stricto sensu;

10.8 Articular e negociar com as agências financiadoras para ampliar o quantitativo de bolsas;

10.9 Atender às chamadas públicas de órgãos de fomento federais e estaduais, visando à captação de recursos para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, visando à elaboração de dissertações de mestrado, teses de doutorado e o consequente aumento da produção científica;

10.10 Manter o incentivo aos professores do quadro efetivo para qualificação em Programas de Pós-Graduação Stricto sensu (mestrado e doutorado);

10.11 Ampliar as parcerias Nacionais e Internacionais para consolidar o Programa de Fortalecimento Acadêmico – PFA na Pós-Graduação;

10.12 Atualizar o acervo bibliográfico, dos laboratórios e dos setores de informática acompanhando os avanços das inovações técnico-científicas, atendendo a legislação vigente para a Pós-Graduação com qualidade e excelência;

10.13 Melhorar a qualidade dos cursos stricto sensu, mestrado e doutorado, elevando o conceito para 5 dos programas e/ou cursos de mestrado e doutorado nos próximos 5 anos (2014-2018);

10.14 Estimular à participação de alunos e professores da Pós-Graduação em processos avaliativos;

10.15 Ampliar gradualmente a oferta de matrículas na pós- graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), presenciais e a

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distância, principalmente no interior;

10.16 Articular com a CAPES e FACEPE, para melhoria dos financiamentos para a pesquisa na Pós-Graduação;

10.17 Ampliar o acervo digital de referências bibliográficas para os cursos de pós-graduação;

XI - DIRETRIZ:

Fortalecer os grupos de pesquisa para formação da base tecnológica que resultem na geração e transferência de conhecimentos e produtos, na promoção da saúde, além da inclusão social.

Estratégias:

11.1 Incentivar à cooperação entre grupos de pesquisa e entre a UPE e outras instituições nacionais e internacionais, por meio da utilização compartilhada de infraestrutura física e laboratorial e por meio da cooperação técnica e científica;

11.2 Fortalecer e ampliar a infraestrutura física multiusuário de apoio à pesquisa;

11.3 Estimular as parcerias dos grupos de pesquisa da UPE com o setor produtivo.

XII - DIRETRIZ: FORTALECER A CULTURA DA PESQUISA NA UPE. Estratégias:

12.1 Ampliar a agenda de eventos acadêmicos e científicos com os

resultados das pesquisas;

12.2 Apoiar a mobilidade dos pesquisadores; 12.3 Implantar meios e tecnologias de produção e divulgação

científica ;

12.4 Incentivar aos núcleos e grupos de pesquisa da UPE;

12.5 Apoiar à publicação de artigos e a divulgação de pesquisas, estudos e produtos desenvolvidos;

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12.6 Divulgar as tecnologias produzidas na UPE;

12.7 Fortalecer o Comitê de Ética em Pesquisa em Humanos e Comitê de Ética em Pesquisa com Uso de Animais;

12.8 Requalificar os espaços para o desenvolvimento da pesquisas; 12.9 Desenvolver um sistema de suporte ao pesquisador, viabilizando informações atualizadas sobre programas e editais em curso;

12.10 Redefinir critérios e padrões para avaliação e acompanhamento das pesquisas.

SITUAÇÃO FUTURA EM 2018:

Programas de Pós-Graduação stricto sensu consolidados com melhoria dos conceitos dos programas existentes de acordo com avaliação da CAPES.

Cursos de doutorado criados nos cursos de mestrado já em funcionamento, consolidando os programas stricto sensu.

A UPE com uma política institucional de pesquisa consolidada.

Meta 2014-2018:

- Atender, por meio da formação lato sensu, demandas da sociedade e dos setores produtivos por uma educação continuada para o desenvolvimento científico e tecnológico regional.

- Apoiar e equipar Núcleos de Pesquisas para fortalecer a base científica e tecnológica da UPE, para fins de geração e transferência de conhecimentos e produtos, e para fins de inclusão social no Nordeste.

- Ampliar e consolidar programas e cursos em nível stricto sensu, a fim de qualificar profissionais nas áreas da saúde, biologia, tecnologia, educação e humanidades.

DIMENSÃO 5 - POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO DA EXTENSÃO SITUAÇÃO ATUAL 2013:

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Pouca articulação da extensão com a Graduação e a Pós-graduação. Estrutura humana deficitária para o atendimento das demandas da PROEC e das coordenadorias setoriais de extensão.

XIII - DIRETRIZ:

Fortalecer a relação transformadora entre universidade e sociedade, articulando-se a extensão o ensino e a pesquisa, consolidando compromissos, parcerias e ações múltiplas, disponibilizando os conhecimentos, técnicas e competências à comunidade externa.

Estratégias:

13.1 Consolidar programas de extensão vinculados aos setores da organização acadêmico-administrativa em parceria com os setores organizados da sociedade;

13.2 Criar projetos de extensão desenvolvidos a partir dos componentes curriculares dos cursos;

13.3 Conceber e realizar de cursos de extensão, presenciais e não presenciais, com bases nas demandas e necessidades dos cursos de graduação e da sociedade;

13.4 Realizar eventos de ação cultural multidisciplinar para complementar o processo de formação acadêmica, contribuindo para o desenvolvimento cultural e da melhoria da qualidade de vida da sociedade;

13.5 Prestar serviços de ação continua como atividades assistenciais e realização de consultorias;

13.6 Ampliar a estrutura humana para o atendimento das demandas da PROEC e nas Coordenadorias Setoriais de Extensão e Cultura nos Campi da UPE;

13.7 Articular permanentemente com a direção acadêmica e coordenações de cursos, numa perspectiva de integração do ensino, pesquisa e extensão;

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avaliativos da extensão;

13.9 Aprimorar a avaliação sistemática da extensão, catalogando e registrando as ações extensionistas e organizando os dados sobre essas atividades acadêmicas;

13.10 Expandir, articular e negociar com as agências financiadoras para ampliar o quantitativo de bolsas para a extensão;

13.11 Buscar parceiros para financiamento de programas e projetos de extensão com os diferentes órgãos a nível Estadual, Municipal, Empresarial, entre outros;

13.12 Criar parcerias Nacionais e Internacionais para consolidar o Programa de Fortalecimento Acadêmico – PFA - na Extensão;

13.13 Apoiar a publicação de artigos e a divulgação de ações extensionistas desenvolvidas;

13.14 Apoiar a divulgação de produtos extensionisas produzidos na UPE.

XIV - DIRETRIZ:

Incentivar ações de cultura e manifestações artísticas que procurem resgatar as raízes culturais de grupos organizados em âmbito regional, nacional e internacional.

Estratégias:

14.1 Ampliar e consolidar eventos de ação cultural multidisciplinar para complementar o processo de formação acadêmica, contribuindo para o fortalecimento cultural dos alunos, da comunidade acadêmica e da sociedade.

SITUAÇÃO FUTURA EM 2018:

A extensão com maior flexibilidade dispondo de autonomia e agilidade para responder as demandas da sociedade e possibilitando gerar recursos.

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Meta 2014-2018:

- Articular a Universidade com a sociedade, estabelecendo compromissos, parcerias e ações múltiplas na transferência de conhecimentos, tecnologias e competências aos diversos segmentos sociais.

- Incentivar ações de cultura e manifestações artísticas que procurem resgatar as raízes culturais de grupos organizados em âmbito regional e nacional e internacional.

DIMENSÃO 6 - GESTÃO DE PESSOAS

SITUAÇÃO ATUAL 2013: Recursos humanos em quantidade insuficiente e com baixa aderência às propostas institucionais da UPE.

XV - DIRETRIZ: DEFINIR E IMPLANTAR POLÍTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS, JUNTO A SUA MANTENEDORA PARA AS CARREIRAS DE MAGISTERIO SUPERIOR, TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E CARREIRAS PRÓPRIAS.

Estratégias:

15.1 Conceber e implementar uma Pró-Reitoria de Desenvolvimento de Pessoas;

15.2 Definir os critérios orientadores das Políticas de Gestão de Pessoas para cada carreira profissional, alinhadas as políticas de sua mantenedora; 15.3 Redimensionar os quadros de talentos no: magistério superior, técnico-administrativo, carreiras próprias, cargo comissionados e funções gratificadas constantes do Manual de Serviços;

15.4 Distribuir o quantitativo de servidores técnico-administrativos, de modo a assegurar a sustentabilidade institucional;

15.5 Fazer uso da tecnologia da Informação como facilitador das ações dos processos administrativos.

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XVI - DIRETRIZ: ESTABELECER PROGRAMA DE AVALIAÇÂO E QUALIFICAÇÃO PERMANENTE DOS RECURSOS HUMANOS.

Estratégias:

16.1 Qualificar os servidores, nas especificidades de cada nível de formação e área do conhecimento, e de acordo com as necessidades das atividades que desenvolve na UPE, em conformidade com as exigências legais;

16.2 Atualizar periodicamente os servidores na operacionalização de sistemas informatizados internos da UPE e externos de órgãos públicos estaduais e nacionais, parceiros no financiamento de projetos e programas;

16.3 Consolidar e ampliar o Programa Anual de Capacitação para os servidores da UPE;

16.4 Capacitar os servidores com vistas a captação de orçamento, execução financeira, elaboração de pedidos de compras e prestação de contas institucionais, de programas e projetos;

16.5 Adotar mecanismos de avaliação de desempenho e de resultados nos quadros de pessoal da UPE;

16.6 Capacitar servidores para identificar fontes de financiamento, apresentação e negociação de projetos, execução financeira, relatórios e prestação de contas.

SITUAÇÃO FUTURA EM 2018: A UPE com seus quadros de talentos no magistério superior, técnico-administrativo e carreiras próprias, devidamente qualificadas, e engajadas no projeto institucional da Universidade, sempre atentos às demandas do estado de Pernambuco e do Nordeste Brasileiro.

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Meta 2014-2018:

- Consolidar políticas de Gestão de Pessoas que valorizem a qualificação dos servidores e possam promover justiça social.

- Criar uma política salarial estadual para os quadros de Magistério Superior e de Pessoal Técnico-administrativo da Universidade de Pernambuco.

DIMENSÃO 7 – INTERNACIONALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE SITUAÇÃO ATUAL 2013:

Ações para a internacionalização ainda frágeis em razão da deficiente estrutura física, organizacional e de recursos humanos.

Existência de barreiras linguísticas pela baixa proficiência de alunos, servidores técnico-administrativos e professores em línguas estrangeiras.

XVII - DIRETRIZ: Fortalecer as ações de internacionalização da Universidade e ampliação da estrutura de relações internacionais. Estratégias:

17.1 Redimensionar a Assessoria Internacional na estrutura organizacional da UPE, de modo a dotá-la de orçamento, espaço físico, pessoal técnico-especializado, mobiliário, tecnologias de informação e comunicação, para maior resolutividade, acolhimento e envio de estudantes, professores e pessoal técnico-administrativo em processos de mobilidade e outras ações internacionais;

17.2 Implantar uma política de internacionalização, com metas e estratégias nos planos de graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão e cultura;

17.3 Ampliar o programa de inclusão/fortalecimento dos conteúdos internacionais, interculturais, de mobilidade estudantil e de ensino de línguas nos Projetos Pedagógicos de Curso-PPCs;

17.4 Ampliar oportunidades para intercâmbios e mobilidades internacionais para alunos e professores entre a Universidade de Pernambuco, outras universidades e instituições de pesquisa estrangeiras, para crescimento pessoal e institucional, incluindo

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concessão de bolsas de estudo;

17.5 Fomentar as pesquisas internacionais, a fim de fortalecer a produção do conhecimento;

17.6 Incentivar programas de co-tutela e de duplo-diploma com instituições parceiras estrangeiras;

17.7 Identificar, articular e captar recursos de fontes financiadoras internacionais, de corporações nacionais e estrangeiras, para fins de estudo, pesquisa, extensão e cultura;

17.8 Qualificar alunos, servidores técnico-administrativos e professores em língua estrangeira, dotando-os de condições para viver e trabalhar em um mundo globalizado;

17.9 Orientar professores, alunos e bolsistas internacionais, sobre benefícios, respeito, equidade, direitos, diversidade cultural e linguística;

17.11 Implantar mecanismos de monitoramento e avaliação das ações de internacionalização;

17.12 Estimular as relações de reciprocidade com a sociedade, promovendo parcerias interinstitucionais e internacionais em questões de relevância regional e nacional.

SITUAÇÃO FUTURA EM 2018:

Universidade internacionalizada, permitindo uma formação profissional de acordo com as necessidades da sociedade frente ao mundo globalizado.

Meta 2014-2018:

- Existência de um escritório de Relações Internacionais estruturado; - Pesquisas e produção de conhecimentos fortalecidos pelas oportunidades de pesquisas conjuntas com as Universidades e instituições internacionais.

- Ampliação da participação da Universidade de Pernambuco em redes internacionais.

DIMENSÃO 8 – Infraestrutura Física, Tecnológica e de Sistema de Informação

SITUAÇÃO ATUAL 2013: Infraestrutura Física, Tecnológica e de Sistemas de Informação ainda insuficientes para as atividades de

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ensino, pesquisa, extensão e gestão.

XVIII - DIRETRIZ: AMPLIAR, MANTER E REQUALIFICAR A INFRAESTRUTURA FÍSICA DA UPE.

Estratégias:

18.1 Instalar estrutura laboratorial atualizada e complementar ao ensino, à extensão e à pesquisa nos diversos campi, bem como um órgão de acompanhamento das instalações físicas existentes e planejamento da expansão desses espaços laboratoriais;

18.2 Planejar estruturas físicas com espaços informatizados e compartilhados para as atividades de ensino, pesquisa e extensão; 18.3 Implantar política de conservação e manutenção do patrimônio da UPE;

18.4 Ampliar ou requalificar espaços de convivência para docentes, discentes e técnico-administrativos;

18.5 Ampliar a estrutura física do Ensino a Distância e dos campi, em qualidade e quantidade necessária para atender as necessidades de professores, tutores, técnicos e estudantes;

18.6 Requalificar, construir e equipar as bibliotecas e arquivos documentais da UPE;

18.7 Melhorar a estrutura de acessibilidade e atendimento a portadores de necessidades especiais;

18.8 Construir, equipar e instalar os novos campi;

18.9 Definir políticas de aquisição de terrenos e imóveis para atender à necessidade de instalação e/ou expansão da UPE;

18.10 Definir uma política de aquisição e manutenção de equipamentos;

18.11 Implantar um banco de dados da estrutura física da UPE para recuperar o acervo técnico, vetorizar o manual dos projetos de engenharia e arquitetura e digitalizar as imagens;

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universidade: salas de aula, laboratórios, bibliotecas, espaços administrativos, esporte, auditório, entre outros;

18.14 Concluir a Elaboração do Plano Diretor de Urbanização contemplando todos os Campi da UPE.

XIX - DIRETRIZ: AMPLIAR, MANTER E REQUALIFICAR A INFRAESTRUTURA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA UPE.

Estratégias:

19.1 Definir o modelo de governança corporativa de tecnologia da informação a ser adota pela UPE;

19.2 Adotar no Planejamento da UPE um modelo de política de segurança da informação;

19.3 Ampliar a estrutura tecnológica do EAD e dos campi, em qualidade e quantidade necessárias para atender as necessidades de professores, tutores, técnicos e estudantes;

19.4 Planejar os padrões de comunicações institucionais a serem adotadas na UPE:

19.5 Criar um padrão institucional para o uso e divulgação dos meios de acesso à Internet nos campi, como redes locais cabeadas e redes sem fio wi-fi;

19.6 Ampliar o padrão institucional da telefonia em cada Campi;

19.7 Ampliar o gerenciamento dos serviços de rede e datacenter para todos os campi;

19.8 Ampliar o serviço de inventário eletrônico de hardware e software para todos os campi, de forma que todos passem a ser inventariados, eletronicamente, em tempo real e de forma centralizada;

19.9 Ampliar o serviço de segurança da informação contra códigos maliciosos para todos os campi;

19.10 Ampliar o serviço de backup de dados e backup de serviços para todos os campi;

19.11 Ampliar o serviço de outsourcing de impressoras e multifuncionais para todos os campi;

19.12 Requalificar a velocidade de Internet de cada campus, garantindo a relação de qualidade do serviço;

19.13 Implantar o serviço de service desk unificado para atendimento de suporte técnico á toda a UPE;

19.14 Ampliar o padrão de laboratórios de informática da graduação e extensão em dois alunos por computador, e o padrão da pós-graduação e pesquisa em um aluno por computador;

19.15 Requalificar os acessos via rede local cabeada, em todos os campi, de forma a estabelecer o padrão de qualidade de 1000Mbps/ponto;

19.16 Requalificar as salas técnicas e data centers em todos os campi, de forma a garantir uma disponibilidade mínima de suporte,

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nos casos de interrupções de energia elétrica;

19.17 Planejar a inclusão de inovações tecnológicas institucionais dentro das graduações e pós-graduações;

19.18 Ampliar a equipe técnica de tecnologia da informação para melhorar a prestação de serviços institucionais e de novos projetos. XX - DIRETRIZ: AMPLIAR, MANTER E FORTALECER O SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA UPE.

Estratégias:

20.1 Ampliar e unificar o sistema de gestão acadêmica com todos os setores da UPE: pesquisa, extensão, pós-graduação, processo de ingresso, vestibular, concursos e imprensa;

20.2 Integralizar um sistema de gestão acadêmica com a aplicação do modelo de ensino adotado pela UPE;

20.3 Construir um sistema de dotação orçamentária articulado com a execução e controle das ações físicas e financeiras, a fim de prestar melhor suporte à tomada de decisões da área de planejamento; 20.4 Implantar um sistema de gestão de processos para reduzir o trânsito de papel;

20.5 Implantar sistemas corporativos de E-procurement e gestão de contratos para compras de materiais e serviços para todos os campi; 20.6 Implantar sistema de gestão de conteúdo para os sites da UPE; 20.7 Criar um sistema de controle para visibilidade da marca UPE dentro das redes e mídias sociais.

XXI - DIRETRIZ: AMPLIAR E FORTALECER O NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA UPE.

Estratégias:

21.1 Redimensionar em termos de atribuições e objetivos esse setor; 21.2 Ampliar a equipe de monitoramento dos serviços de comunicação e tecnologia da informação para operar 24h por dia e 07 dias na semana;

21.3 Ampliar as equipes de projetos para suportar as demandas de requalificação física da UPE;

21.4 Requalificar as equipes técnicas de prestação de suporte de todos os campi;

21.8 Fortalecer a comunicação e a tecnologia da informação, promovendo inovação e suporte de sistemas de informação .

XXII - DIRETRIZ: IMPLEMENTAR O PROCESSO DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS EXTERNOS COMO UMA ATIVIDADE PARTICIPATIVA, ARTICULADA E CONTÍNUA, INTEGRADA AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL DA UPE.

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Estratégias:

22.1 Divulgar em todos os campi da UPE, através de palestras em cada um dos campi, a importância da captação de recursos externos como atividade planejada, contribuindo para o desenvolvimento de programas e projetos que favoreçam o fortalecimento das atividades das áreas de ensino, pesquisa e extensão.

SITUAÇÃO FUTURA EM 2018: A UPE com infraestruturas física, informacional e tecnológica adequada e suficiente para suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Meta 2014-2018:

Adequação da infraestrutura física e informacional da UPE compatível com as demandas de qualidade e capaz de acompanhar os avanços dos conhecimentos e das tecnologias.

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 1.4 Áreas de Atuação Acadêmica

A Universidade de Pernambuco - UPE é uma instituição universitária pública estadual vinculada à Secretaria de Ciência e Tecnologia, composta, atualmente, por treze unidades acadêmicas e três hospitais universitários, distribuídos em estrutura multicampi que cobre a Região Litorânea, a Zona da Mata, o Agreste e o Sertão do Estado de Pernambuco. A atividade ensino saúde parte integrante da UPE, é realizada no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM) e no Pronto Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco Prof. Luiz Tavares (PROCAPE), todos situados na região litorânea.

A gestão superior é exercida pela Reitoria e pelos Conselhos (Conselho Universitário, Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e Conselho Social). Destaca-se o Conselho Universitário – deliberativo, consultivo e normativo – ao qual compete a regulamentação e organização dos processos eleitorais; a criação e extinção de cursos e programas na área de ensino, unidades de educação e saúde; o plano de ação e orçamentário, inclusive de Cargos e Salários; entre outras atribuições.

Considerando á área do Ensino, a UPE abrange a graduação, a pós-graduação, o ensino fundamental, médio, além de cursos de curta duração e outras atividades de extensão.

Na Graduação a UPE oferta 48 cursos presenciais e 04 na modalidade a distância. No último vestibular da UPE (2013) foram ofertadas 3.470 vagas, somando todos os campi, para as quais se inscreveram 52.173 candidatos.

Quanto à pós-graduação, a universidade oferece 13 cursos stricto sensu - um doutorado e doze mestrados acadêmicos; 64 cursos de especialização, sendo 63 presenciais e um a distância; 32 programas de residência e 11 MBAs.

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Em 2012, os cursos de pós-graduação tiveram 3.909 alunos matriculados, 3.435 em cursos lato sensu e 474 em cursos stricto sensu.

Em termos de Pesquisa, a UPE possui 110 grupos de pesquisa cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No ano de 2012, no que se refere à distribuição dos grupos por área do conhecimento, percebe-se uma maior concentração na área de Ciências da Saúde, seguida pela área de Ciências Humanas.

Em 2012 a universidade ofereceu 264 bolsas de Iniciação Científica (IC), quanto à produção científica, a instituição apresenta inúmeras publicações com um aumento substantivo a partir de 2004, com tendência crescente nos anos seguintes.

A Extensão Universitária na UPE realiza-se por meio de programas, projetos, cursos, eventos e prestações de serviços desenvolvidos pela UPE, a partir de suas unidades de educação e de educação e saúde ou, ainda, de suas pró-reitorias.

As ações de extensão da universidade estão classificadas em áreas do conhecimento, seguindo as orientações do CNPq, e em Áreas Temáticas, seguindo as orientações do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (FORPROEX)1.

Entre as atividades de extensão realizadas pela UPE destaca-se o Programa Pré-Vestibular da Universidade de Pernambuco (PREVUPE), que tem como objetivo “ preparar alunos oriundos das Redes Pública Estadual e Municipal de Ensino do Estado de Pernambuco candidatos aos Vestibulares para concorrerem, em nível

1

Áreas do Conhecimento: 1. Ciências Exatas e da Terra; 2. Ciências Agrárias; 3. Ciências

Biológicas; 4. Ciências Sociais; 5. Engenharia / Tecnologia; 6. Ciências Humanas; 7. Ciências da Saúde; 8. Linguística, Letras e Artes.

Áreas Temáticas: 1. Comunicação; 2. Meio Ambiente; 3. Cultura; 4. Saúde; 5. Direitos

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de igualdade, com os candidatos oriundos da Rede Particular de Ensino”.

Unidades de educação e saúde

Três Unidades de Educação e Saúde pertencem a UPE: o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC); o Centro Universitário Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM) e o Pronto Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco Professor Luiz Tavares (PROCAPE) - esse atende à demanda referenciada em cardiologia incluindo a realização de procedimentos de alta complexidade em assistência cardiovascular.

O Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) atua na UPE como hospital-escola, para formação e desenvolvimento do conhecimento das Faculdades de Ciências Médicas, Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças (FENSG), Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Escola Superior de Educação Física (ESEF) e Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP).

O HUOC está diretamente subordinado à Reitoria da UPE em termos de supervisão e controle administrativo. No âmbito do ensino, encontra-se vinculado à Secretaria de Ciência e Tecnologia, e no plano da assistência encontra-se inserido na rede de estabelecimentos de saúde vinculada ao Sistema Único de Saúde.

O CISAM é uma unidade de saúde de referência no Estado de Pernambuco no atendimento a gestantes e partos de alto risco, com o maior número de ocorrências obstétricas integrada à Central de Leitos do estado, sendo os seus leitos disponibilizados para o Sistema Único de Saúde (SUS). É também Hospital Referência na Assistência à Mulher Vítima de Violência Sexual.

O Pronto Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco Prof. Luiz Tavares (PROCAPE) atende à demanda referenciada em Cardiologia por meio de consultas especializadas, até a realização de

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procedimentos de alta complexidade em assistência cardiovascular, contando, inclusive, com laboratório de eletrofisiologia, implante de marca passo, implante de células tronco, cirurgias e transplantes cardíacos. O serviço atende desde o recém-nascido ao paciente idoso. Destaca-se o diagnóstico complementar por meio de equipamentos de última geração que não existem em outros hospitais da rede pública do estado.

(40)

2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - PPI  2.1 Inserção Regional

A Universidade de Pernambuco - UPE está presente nas diferentes regiões do Estado de Pernambuco, promovendo o desenvolvimento local e regional. Pode-se afirmar que os municípios, que abrigam unidades da UPE, vêm apresentando, ao longo dos anos, melhorias sociais, econômicas e culturais para a região, além de alavancar o crescimento dos municípios periféricos.

Abaixo, a relação de Unidades que vêm contribuindo de forma decisiva para o crescimento da região:

a) Campus Arcoverde; b) Campus Benfica; c) Campus Camaragibe; d) Campus Caruaru; e) Campus Garanhuns; f) Campus Mata Norte; g) Campus Mata Sul; h) Campus Petrolina; i) Campus Salgueiro; j) Campus Santo Amaro; k) Campus Serra Talhada.

 2.2 Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas

A Universidade de Pernambuco, a partir de seus princípios filosóficos, teóricos e metodológicos, se compromete em romper com paradigmas contrários à formação plena do ser humano. Fundamenta-se na concepção de educação que tem por base o

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documento da UNESCO: “Educação - Um Tesouro a Descobrir coordenado por Jacques Delors.

“... ela [a educação] situa-se, mais do que nunca, no âmago do desenvolvimento da pessoa e das comunidades; sua missão consiste em permitir que todos, sem exceção, façam frutificar seus talentos e suas potencialidades criativas, o que implica, por parte de cada um, a capacidade de assumir sua própria responsabilidade e de realizar seu projeto pessoal.” (DELORS, 2012, p.10).

Nesta perspectiva, a UPE reafirma seu comprometimento e responsabilidade social com a educação integral e qualificação profissional dos discentes canalizando esforços em busca da excelência acadêmica e técnica, através do tripé – ensino, pesquisa e extensão.

Para tanto estabelece como princípios, os seguintes pressupostos:

 2.2.1 Filosóficos

o A educação efetivamente democrática revela-se no respeito ao saber próprio de cada ser humano – a Universidade de Pernambuco respeita a pluralidade cultural que define sua comunidade. O respeito aos diferentes “quereres” e “saberes”, torna a UPE uma instituição ética e de valores humanitários.

o O ser humano tem uma vocação ontológica que o transforma em um ser da práxis quando atua para transformar o mundo – o reconhecimento ao saber próprio de cada ser humano possibilita que este se torne consciente de seu papel como protagonista de diferentes histórias, refletindo sobre seus próprios atos e implicações sociais que podem provocar.

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(sujeito cognoscente) estabelece sobre algo (objeto cognoscível), numa relação dialética – refletir crítica e sistematicamente sobre o objeto a ser apreendido permite que homens e mulheres possam dar maior significado ao ato de aprender.

o Movemo-nos a partir da ética universal, impulsionando avanços tecnológicos em favor da satisfação das necessidades sociais da maioria – a Universidade de Pernambuco, instituição educacional pública compromete-se socialmente em atender as demandas sociais impostas, objetivando contribuir com a melhoria da qualidade de vida dos pernambucanos.

 2.2.2 Teórico-metodológicos

o A Educação Superior deve estar comprometida com uma educação emancipadora – a prática pedagógica dialógica é condição essencial à formação plena do ser humano. Recheadas de valores éticos, essas práticas possibilitam a formação de um sujeito crítico, consciente de seu papel no e com o mundo.

o O acesso democrático ao conhecimento é oportunidade do exercício de cidadania plena – é preciso repelir paradigmas contrários à educação emancipadora e a favor de uma educação “bancária” e “conteudista”. Docentes e discentes são protagonistas efetivos do ato de ensinar e aprender, são sujeitos do diálogo que precede e procede à formação do conhecimento. Eles precisam ser capazes de “usar o conhecimento científico de todas as áreas para resolver problemas novos de modo original, o que implica o domínio não só dos conteúdos, mas dos caminhos metodológicos e das formas de trabalho intelectual multidisciplinar, e exige educação inicial e continuada rigorosa, em níveis crescentes de complexidade”

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(Kuenzer, 2001, p.18).

o O docente é um sujeito em formação constante - como organizador do trabalho pedagógico, se disponibiliza ao ato incansável da pesquisa, da busca pelo saber mais. Consciente que é um dos protagonistas do ato educativo, e não o único e sensibiliza-se pelo saber do outro, diferente do seu, mas, não mais ou menos importante.

“Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo, educo e me educo. Pesquiso para conhecer e o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade”. (FREIRE, 2000)

o O discente como sujeito da práxis - a prática pedagógica dialógica e crítica articula ensino e pesquisa, promove reflexões sobre o saber e fazer, problematiza, instiga, questiona o feito e o acabado. Sujeitos epistemologicamente curiosos frequentam a Universidade, aprendem juntos, questionam a realidade com o objetivo de modificá-la, torná-la mais humana.

o A avaliação é uma prática formativa e emancipadora – enquanto prática educativa e ética possibilita a ressignificação da proposta educativa.

“Educadores, que exercem seu direito de avaliar, exercem cidadania e são capazes de desenvolver práticas avaliativas democráticas, visando qualificar cada vez mais a sua prática pedagógica, garantindo aos seus alunos o direito ao

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atendimento das suas necessidades básicas de aprendizagem”. (Albuquerque, 2001)

o Indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão – a questão da pesquisa e da produção científica são indicadores relevantes à avaliação da qualidade das IES – Instituições de Ensino Superior, pelo SINAES.

Produção acadêmico-científica. Análise das publicações científicas, técnicas e artísticas, patentes, produção de teses, organização de eventos científicos, realização de intercâmbios e cooperação com outras instituições nacionais e internacionais, formação de grupos de pesquisa, interdisciplinaridade, política de investigação, relevância social e científica, etc. (SINAES, 2004, p.17)

o Formação continuada do docente – os protagonistas do fazer pedagógico (docentes e discentes) são responsáveis por ressignificar o ato educativo através de atitudes e instrumentos de avaliação de caráter formativa e emancipadora, revelando indícios de práticas ou atos contrários aos princípios ideológicos estabelecidos pela UPE.

 2.3 Organização didático-pedagógica

A UPE preserva a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, inspirada nos princípios da gestão democrática, esta organizada com base na formação de colegiados, representações e comissões em diferentes níveis, eleição dos dirigentes pela comunidade acadêmica na forma da lei e do seu Estatuto e Regimento Geral e com a participação da comunidade acadêmica no planejamento institucional.

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 2.3.1 – Flexibilização curricular

A flexibilização curricular compreende modificações na estrutura curricular do Curso de maneira a ressignificar a prática docente e proporcionar ao discente melhores condições para sua formação e inserção no mercado de trabalho.

Estas modificações curriculares estão previstas nos projetos Pedagógicos dos Cursos, e organizadas em atividades e projetos que promovem associação de novas experiências com aquelas estabelecidas na integralização mínima prevista na matriz curricular.

Neste sentido, a Universidade de Pernambuco mantém um processo constante de atualização, inovação e avaliação dos projetos pedagógicos dos seus cursos de graduação, conforme as especificidades da área de formação.

Entretanto, dentre as inovações referentes a flexibilidade dos componentes curriculares, temos como proposta:

- Criar uma aproximação da estrutura curricular entre os componentes curriculares dos Cursos de Licenciaturas que existem nos diferentes campi da UPE, respeitando suas especificidades, e com isso facilitar a mobilidade estudantil e de professores dos referidos Cursos.

- A implantação de cursos tecnológicos em campi onde já existe bacharelado e/ou licenciatura oferecerá a todos os alunos oportunidade de uma formação mais ampla a partir da escolha livremente de disciplinas eletivas que atendam os interesses intelectuais e sociais do discente.

 2.3.2 - Oportunidades diferenciadas de integralização curricular

Considera-se integralização curricular o cumprimento da carga horária de todos os componentes curriculares ofertados pelo Curso,

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