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Organização Pedagógica

Artigo 59º - Coordenador dos cursos profissionais

1. A designação de coordenador dos cursos profissionais é da responsabilidade da direção do AEABD.

2. O coordenador dos cursos profissionais terá assento no conselho pedagógico e disporá de horas segundo os normativos em vigor.

3. São competências do coordenador dos cursos profissionais:

a) Supervisionar e articular com os diferentes diretores de curso e diretores de turma;

b) Representar no conselho pedagógico os diretores de curso, no âmbito das suas funções;

c) Coordenar a ação técnico-pedagógica dos diretores de curso em estreita articulação com o diretor da escola, na planificação, implementação, coordenação e avaliação das atividades a desenvolver, na apresentação de sugestões organizativas e pedagógicas e na definição de linha orientadoras;

d) Reunir com os diretores de curso sempre que houver necessidade;

e) Promover, em estreita cooperação com os departamentos curriculares, as coordenações de curso, em conformidade com as necessidades diagnosticadas pelas estruturas que representam;

f) Coordenar, o processo de avaliação dos cursos (qualidade das aprendizagens, adequação do perfil de formação às necessidades do mercado de emprego/níveis de empregabilidade dos alunos);

g) Conceber, conjuntamente com os diretores de curso, instrumentos de avaliação dos cursos a submeter ao conselho pedagógico;

h) Colaborar com os departamentos curriculares na análise de perfis de formação e na apresentação de propostas de cursos;

i) Coordenar, em articulação com o diretor, a apresentação de candidaturas pedagógicas e financeiras e proceder ao acompanhamento da sua execução;

j) Coordenar, com os diretores de curso, o levantamento de necessidades do curso bem como o controlo das horas de formação;

k) Coordenar o processo de protocolos em articulação com o diretor da escola;

l) Coordenar, em conselho de diretores de curso, no início de cada ano letivo, a aprovação do Regulamento dos Cursos Profissionais a aprovar no mês de setembro no conselho pedagógico;

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m) Coordenar, junto dos diretores de curso, a aplicação de mecanismos tendentes à verificação do preenchimento dos sumários das lições, na plataforma informática INOVAR dos cursos profissionais.

Ação que consiste em garantir o cumprimento dos programas, através da adequação do conteúdo do sumário ao respetivo programa;

n) Apresentar à direção um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido;

o) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na Lei e no Regulamento Interno da escola.

Artigo 60.º - Diretor de curso

1. O diretor de curso é designado pelo diretor do AEABD de entre os docentes do curso e preferencialmente deverá ser um professor do quadro da escola e que lecione a componente de formação tecnológica.

2. O mandato do diretor de curso deverá ter a duração do ciclo de formação do respetivo curso.

3. São competências do diretor de curso:

a. Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes componentes de formação, disciplinas e UFCD;

b. Organizar e coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da componente de formação tecnológica;

c. Participar nas reuniões do conselho de turma, no âmbito das suas funções;

d. Intervir no âmbito da orientação e acompanhamento da PAP, nos termos da legislação em vigor;

e. Assegurar a articulação entre o AEABD e as entidades de acolhimento da FCT, identificando-as, selecionando-as, preparando protocolos, participando na elaboração do plano de trabalho, procedendo à distribuição dos alunos por aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação com o orientador da FCT e o tutor responsáveis pelo acompanhamento dos alunos na FCT;

f. Assegurar a articulação com os serviços com competência em matéria de apoio socioeducativo;

g. Requisitar material e matérias-primas indispensáveis ao curso;

h. Coordenar o acompanhamento e a avaliação do curso;

i. Proceder aos registos das horas de formação ministradas no final de cada período e dar a conhecer ao conselho de turma e ao coordenador, a data previsível para a conclusão das atividades letivas;

j. Apresentar, anualmente, um relatório do trabalho desenvolvido ao coordenador dos diretores de curso, que deverá apresentar, ao diretor da escola, um relatório síntese dos relatórios entregues.

k. Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na Lei e no Regulamento Interno da escola.

Artigo 61.º - Diretor de turma

1. Assumem especial relevância no planeamento curricular os intervenientes diretamente envolvidos no processo de ensino, aprendizagem e avaliação, designadamente o diretor de turma, competindo-lhe, entre outras matérias, promover:

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a) A adequação do currículo e das ações estratégicas de ensino às características específicas da turma ou grupo de alunos, tomando decisões relativas à consolidação, aprofundamento e enriquecimento das Aprendizagens Essenciais e demais documentos curriculares;

b) O desenvolvimento de trabalho interdisciplinar e de articulação curricular, sustentado em práticas de planeamento conjunto de estratégias de ensino e de aprendizagem, incluindo os procedimentos, técnicas e instrumentos e de avaliação.

c) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na Lei e no Regulamento Interno da escola.

Artigo 62.º - Orientador da PAP 1. Os orientadores da PAP são os orientadores da FCT.

2. Os formadores acompanhantes dos projetos da PAP são escolhidos pelos formandos, de preferência entre os formadores, disponíveis, da componente de formação técnica.

Artigo 63.º - Orientador da FCT 1. O orientador da FCT é designado pela direção.

2. Nas deslocações às entidades de acolhimento, o orientador tem direito ao recebimento das despesas de deslocação, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 64.º - Conselho de Turma

1. O conselho de turma é constituído pelos formadores das disciplinas e pelo diretor de curso/diretor de turma.

2. As reuniões do conselho de turma de avaliação são presididas pelo diretor de turma em parceria com o diretor de curso, quando estes forem de disciplinas diferentes;

3. O conselho de turma de avaliação ocorrerá, pelo menos, três vezes ao longo do ano letivo, para ratificar todas as classificações atribuídas. Poderá reunir extraordinariamente, sempre que necessário, sob proposta do diretor de curso e/ou diretor de turma;

4. É da responsabilidade de todos os formadores do conselho de turma, sob a orientação do diretor de curso e/ou diretor de turma a elaboração do plano da turma e do relatório de avaliação qualitativa. O relatório de avaliação qualitativa será entregue ao encarregado de educação do aluno e deve incluir informação sobre o seu percurso formativo;

5. No último conselho de turma de cada ano letivo, os formadores farão a sua autoavaliação e uma avaliação do funcionamento do curso;

6. No 12.º ano, haverá um conselho de turma de avaliação final do curso, após a conclusão do estágio e a realização da Prova de Aptidão Profissional, com a assinatura de termos e a afixação da pauta final;

7. Sempre que o conselho de turma reúna será lavrada a ata de acordo com o modelo aprovado pela escola.

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Artigo 65.º - Serviço docente nos cursos profissionais

1. O serviço docente relativo às turmas dos cursos profissionais deverá ser atribuído, preferencialmente, a docentes colocados no AEABD até ao dia 1 de setembro do respetivo ano letivo.

2. São competências dos docentes:

a) Elaborar os critérios de avaliação, planificações dos módulos/UFCD a lecionar, instrumentos de recolha de informação elaboração de informações-prova e respetivos testes de avaliação para as épocas de avaliação extraordinária e assegurar a recuperação/avaliação de todos os módulos em atraso.

b) Proceder à manutenção das pastas de arquivo da sua disciplina no dossiê técnico-pedagógico da turma

c) Esclarecer os alunos sobre os objetivos a alcançar na sua disciplina, assim como os critérios de avaliação;

d) Articular esforços no sentido de assegurar o sucesso escolar dos alunos e o gosto pela aprendizagem;

e) Elaborar todos os documentos, a fornecer aos alunos (textos de apoio, testes, fichas de trabalho,...) com os logótipos disponíveis na página da escola;

f) Registar, diariamente e por cada tempo de 45 minutos na plataforma de sumários INOVAR, os conteúdos lecionados com a identificação do início e do fim do módulo/unidade, as lições numeradas e as faltas dadas pelos alunos/formandos;

g) Cumprir integralmente o número de horas/tempos destinados à lecionação das respetivas disciplinas no correspondente ano de formação;

h) Sempre que necessite faltar às aulas, deve dar primazia à permuta com outro professor da equipa pedagógica;

i) Repor a(s) aula(s) em falta, de acordo com o artigo 37.º do presente regulamento;

j) Elaborar e realizar Atividades de Recuperação de Aprendizagens, quando os alunos ultrapassam o limite de faltas regulamentado por módulo, as quais privilegiarão a simplicidade e a eficácia, de acordo com o momento definido no ponto 2 do artigo 35.º do presente regulamento;

k) Elaborar e corrigir Provas de Recuperação Extraordinária (informação-prova, prova e critérios de correção).

Artigo 66.º - Dossiê técnico-pedagógico

1. Fazem parte integrante do dossiê técnico-pedagógico, os seguintes documentos:

a) Plano de formação trianual e respetivo cronograma;

b) Lista dos alunos da turma, registo fotográfico e biográfico;

c) Horário da turma;

d) Identificação dos professores de cada uma das disciplinas;

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e) Plano de permutas e contactos;

f) Horário de atendimento do diretor de curso/diretor de turma;

g) Inquéritos para a caraterização da turma e respetivo tratamento de dados;

h) Planificações trianual das diferentes disciplinas;

i) Critérios de avaliação;

j) Compromisso de regras de conduta do aluno;

k) Registo das avaliações qualitativas intercalares dos alunos, por disciplina, em modelo próprio;

l) Registo da classificação final de módulo/disciplina por frequência de aulas

m)Atas de reuniões dos conselhos de turma e respetiva documentação devidamente preenchida;

n) Atas de reuniões com os encarregados de educação e da eleição do delegado, do subdelegado e do representante dos encarregados de educação;

o) Registos dos contactos tidos com os encarregados de educação;

p) Atividade(s) de Recuperação de Aprendizagens (AR): enunciados das tarefas e registo da respetiva avaliação, conforme modelo próprio;

q) Planificação e avaliação das visitas de estudo realizadas;

r) Participações de ocorrências, comunicações e declarações;

s) Contratos da formação profissional dos alunos;

t) Documentação relativa aos processos das Provas de Aptidão Profissional (PAP) – preparação, desenvolvimento e avaliação: matriz da prova, calendarização e identificação dos alunos, constituição do júri, ata e pauta com classificações;

u) Protocolos da Formação em Contexto de Trabalho (FCT) e planos de trabalho individual dos alunos;

v) Registo de presenças dos alunos na FCT e respetivo registo de avaliação final.

Artigo 67.º - Material didático

1. Ao diretor de curso/diretor de turma compete divulgar os procedimentos do empréstimo de material didático aos formandos, de acordo com o Regulamento Interno.

2. Todas as requisições de materiais previstas para o ano letivo de um determinado curso deverão ser submetidas ao Coordenador dos Cursos Profissionais até ao final do mês de outubro.

Artigo 68º - Omissões

Os casos omissos no presente regulamento serão resolvidos pela legislação aplicável ou pela direção do agrupamento de escolas.

julho de 2021

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