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AGRUPAMENTO DE ESCOLA À BEIRA DOURO - MEDAS

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Academic year: 2022

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AGRUPAMENTO DE ESCOLA À BEIRA DOURO - MEDAS

REGIMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS

Anexo ao Regulamento Interno do Agrupamento

Aprovado em Conselho Pedagógico de 8.07.2021

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Índice

Capítulo I – Disposições gerais ... 4

Artigo 1.º - Objeto e âmbito de aplicação ... 4

Artigo 2.º - Vigência ... 4

Artigo 3.º - Legislação ... 4

Capítulo II – Currículo dos cursos profissionais ... 4

Artigo 4.º - Conceção e operacionalização do currículo ... 4

Artigo 5.º - Condições de acesso ... 6

Artigo 6.º - Domínios de autonomia curricular (DAC) ... 6

Artigo 7.º - Cidadania e Desenvolvimento ... 7

Capítulo III - Avaliação das aprendizagens ... 7

Artigo 8.º - Objeto da avaliação ... 7

Artigo 9.º - Intervenientes e competências no processo de avaliação ... 8

Artigo 10.º - Critérios de Avaliação ... 9

Artigo 11.º - Avaliação interna ... 9

Artigo 12.º - Avaliação formativa ... 10

Artigo 13.º - Avaliação sumativa ... 10

Artigo 14.º - Formalização da avaliação sumativa... 10

Artigo 15.º - Modalidades especiais de progressão modular ... 11

Artigo 16.º - Avaliação extraordinária ... 13

Artigo 17.º - Situações excecionais de conclusão do curso ... 14

Artigo 18.º - Regime de Precedências ... 14

Artigo 19.º - Transferências e equivalências entre disciplinas ... 14

Artigo 20.º - Melhoria de classificação ... 15

Artigo 21.º - Avaliação externa... 15

Capítulo IV - Classificação, aprovação e progressão ...16

Artigo 22.º - Conselho de turma de avaliação ... 16

Artigo 23.º - Registo das classificações ... 16

Artigo 24.º - Condições de aprovação e progressão ... 17

Artigo 25.º - Classificações finais das disciplinas e da componente de formação tecnológica ... 17

Artigo 26º - Classificação final do curso ... 17

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Capítulo V - Assiduidade, conclusão e certificação ...18

Artigo 27.º - Regime de Assiduidade ... 18

Artigo 28.º - Falta de assiduidade justificada ... 19

Artigo 29.º - Mecanismo de recuperação de aprendizagem (MRA)... 20

Artigo 30.º - Excesso grave de faltas ... 21

Artigo 31.º - Reposição de aulas... 21

Artigo 32.º - Visitas de estudo/Atividades ... 22

Artigo 33.º - Conclusão e certificação ... 23

Artigo 34.º - Classificação para efeitos de prosseguimento de estudos ... 23

Capítulo VI - Organização e desenvolvimento da componente de Formação em Contexto de Trabalho (FCT) ...24

Artigo 35.º - Âmbito e definição ... 24

Artigo 36.º - Objetivos ... 25

Artigo 37.º - Intervenientes na FCT ... 25

Artigo 38.º - Protocolo de colaboração ... 25

Artigo 39.º - Organização ... 25

Artigo 40.º - Etapas do desenvolvimento da FCT ... 26

Artigo 41.º - Plano de trabalho individual ... 26

Artigo 42.º - Planificação ... 26

Artigo 43.º - Responsabilidades dos intervenientes na componente de FCT ... 27

Artigo 44.º - Incumprimento ... 28

Artigo 45.º - Controlo da assiduidade ... 28

Artigo 46.º - Avaliação ... 28

Artigo 47.º - Norma para elaboração do relatório FCT ... 30

Artigo 48.º - Seguros ... 31

Artigo 49.º - Disposições finais ... 31

Capítulo VII - Prova de Aptidão Profissional (PAP) ...31

Artigo 50.º - Âmbito e definição ... 31

Artigo 51.º - Objetivos ... 31

Artigo 52.º - Condições de admissão à PAP ... 32

Artigo 53.º - Conceção e concretização do projeto da PAP ... 32

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Artigo 54.º - Calendarização da PAP ... 32

Artigo 55.º - Orientação e acompanhamento da PAP ... 33

Artigo 56.º - Júri da PAP ... 34

Artigo 57.º - Incumprimento ... 34

Artigo 58.º - Avaliação ... 35

Capítulo VIII - Organização Pedagógica ...36

Artigo 59º - Coordenador dos cursos profissionais ... 36

Artigo 60.º - Diretor de curso ... 37

Artigo 61.º - Diretor de turma ... 37

Artigo 62.º - Orientador da PAP ... 38

Artigo 63.º - Orientador da FCT ... 38

Artigo 64.º - Conselho de Turma ... 38

Artigo 65.º - Serviço docente nos cursos profissionais ... 39

Artigo 66.º - Dossiê técnico-pedagógico ... 39

Artigo 67.º - Material didático ... 40

Artigo 68º - Omissões ... 40

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Capítulo I – Disposições gerais

Artigo 1.º - Objeto e âmbito de aplicação

1. O presente regulamento define a organização, o desenvolvimento e acompanhamento dos Cursos Profissionais em funcionamento no Agrupamento de Escolas à Beira Douro (AEABD) no presente ano letivo.

2. Os Cursos Profissionais de Nível Secundário constituem uma modalidade de educação de nível secundário, com uma forte ligação ao mundo do trabalho. Visam o desenvolvimento de competências para o exercício de uma profissão, possibilitam o acesso a formação pós-secundária ou ao ensino superior, e assumem uma estrutura curricular modular.

3. O regulamento geral dos cursos profissionais tem por objeto o desenvolvimento do disposto na legislação em vigor para esta tipologia de cursos.

Artigo 2.º - Vigência

O presente regulamento entra em vigor no ano letivo de 2021/2022, depois de aprovado em conselho pedagógico.

Artigo 3.º - Legislação

1. A legislação para os cursos profissionais deve ser consultada em http://www.anqep.gov.pt/

2. Não obstante a consulta privilegiada deva ser feita de acordo com o exposto no ponto do presente artigo, destaca-se a legislação principal:

 Despacho n.º 14 758/2004, DR 172, Série II, de 2004-07-23 define o funcionamento dos cursos profissionais nas escolas secundárias públicas.

 Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de agosto. Procede à regulamentação dos cursos profissionais a que se referem as alíneas a) do n.º 1 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 386/2007 de 31 de dezembro, na sua redação atual, e b) do n.º 4 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 55/2018 de 6 de julho.

Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos, da avaliação dos conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos dos ensinos básico e secundário.

 Lei n.º 51/2012 de 5 de setembro - Estatuto do Aluno e Ética Escolar.

Capítulo II – Currículo dos cursos profissionais

Artigo 4.º - Conceção e operacionalização do currículo

1. Os cursos profissionais visam proporcionar aos alunos uma formação profissional inicial e aprendizagens diversificadas, de acordo com os seus interesses, com vista à inserção no mercado do trabalho e/ou ao prosseguimento de estudos, procurando, através dos conhecimentos, capacidades e atitudes trabalhados

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nas diferentes componentes de formação, alcançar as áreas de competências constantes do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.

2. O plano curricular destes cursos contempla uma carga horária total 3275 horas, distribuída ao longo de três anos do ciclo formativo. A matriz curricular-base engloba as componentes de formação: sociocultural, científica, tecnológica, formação em contexto de trabalho e cidadania e desenvolvimento.

3. Os cursos profissionais assumem a seguinte matriz curricular base (a):

Componentes Formação Disciplinas/UFCD Total de Horas

Sociocultural

Português

Cidadania e Desenvolvimento(d)

320

Língua Estrangeira 220

Área de Integração 220

Tecnologias da Informação e da Comunicação 100

Educação Física 140

Científica 2 a 3 disciplinas (b) 500

Tecnológica

3 a 4 Unidades de Formação de Curta Duração

(UFCD) 1100

Formação em Contexto de Trabalho (FCT)(c) 600

Total 3275

(a)Carga horária global não compartimentada pelos três anos do ciclo de formação a gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o equilíbrio da carga anual de forma a otimizar a gestão modular, a formação em contexto de trabalho e o seu projeto de flexibilidade.

(b)Disciplinas científicas base a fixar nos referenciais de formação do CNQ, em função das qualificações profissionais a adquirir.

(c) A FCT realiza‐se no 11.º ano (300 h) e 12.º ano (300 h).

(d) Cidadania e Desenvolvimento é transversal a todas as componentes de formação, disciplinas e UFCD. No início de cada ano letivo são escolhidos os temas e as aprendizagens a desenvolver em cada ano de escolaridade, sob a coordenação de um dos professores da turma.

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4. Os referenciais de formação e os programas das disciplinas encontram-se publicitados nos sítios oficiais, nomeadamente na Agência Nacional para a Qualificação (ANQEP) - http://www.anqep.gov.pt/

5. O funcionamento destes cursos prolonga-se até 31 de julho, sendo que o AEABD definirá o final do ano letivo de acordo com a sua realidade.

6. A flexibilidade do plano de formação requer no início do cada ciclo de formação os seguintes requisitos:

a) Planificação do ciclo de formação de cada curso por disciplina e UFCD, anos de formação, tempos semanais e momentos de realização da FCT;

b) Análise dos programas e dos referenciais das disciplinas e UFCD para se efetuar a planificação das atividades, nomeadamente as de caráter interdisciplinar, que permitam a otimização e articulação de conteúdos;

c) Planificação anual da disciplina por módulos e UFCD garantindo-se o cumprimento integral dos seus conteúdos e carga horária em cada ano letivo.

Artigo 5.º - Condições de acesso

1. A oferta formativa de cursos profissionais é analisada e proposta anualmente, tendo em conta os recursos humanos e a capacidade das instalações físicas do AEABD, sendo a sua autorização decidida na sequência de procedimento de planeamento e concertação da rede de oferta formativa pelos serviços competentes do Ministério da Educação, observando os critérios de ordenamento da rede de oferta formativa definidos pela Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP).

2. Os candidatos deverão possuir como habilitação mínima o 9.º ano de escolaridade ou equivalente e formalizar o seu interesse nos cursos através do pedido de matrícula apresentado, preferencialmente, via internet na aplicação informática disponível no Portal das Escolas, ou presencialmente nos Serviços de Administração Escolar, nos prazos legalmente fixados.

3. A seleção dos candidatos é feita de acordo com as prioridades legalmente estabelecidas. Após a afixação das listas dos alunos admitidos, estes devem formalizar a sua matrícula até à data definida pela direção.

Artigo 6.º - Domínios de autonomia curricular (DAC)

1. Os domínios de autonomia curricular (DAC) constituem uma opção curricular de trabalho interdisciplinar e/ou articulação curricular, cuja planificação deve identificar as componentes de formação, disciplinas e UFCD envolvidas, bem como a forma de organização.

2. O trabalho em DAC tem por base as Aprendizagens Essenciais, nas disciplinas da componente sociocultural, e os demais documentos curriculares, com vista ao desenvolvimento das áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, bem como no perfil profissional associado à respetiva qualificação.

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3. Os DAC, numa interseção de aprendizagens de diferentes componentes de formação, disciplinas e UFCD, exploram percursos pedagógico - didáticos, em que se privilegia o trabalho prático e/ou experimental e o desenvolvimento das capacidades de pesquisa, relação e análise, tendo por base, designadamente:

a) Os temas ou problemas abordados sob perspetivas disciplinares, numa abordagem interdisciplinar;

b) Os conceitos, factos, relações, procedimentos, capacidades e competências, na sua transversalidade e especificidade disciplinar;

c) Os géneros textuais associados à produção e transmissão de informação e de conhecimento presentes nos vários saberes disciplinares.

4. Na concretização dos DAC não fica prejudicada a existência das componentes de formação, bem como das disciplinas e das UFCD, previstas na matriz curricular.

Artigo 7.º - Cidadania e Desenvolvimento

1. No quadro da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania (ENEC), cabe à escola aprovar a sua estratégia de educação para a cidadania de acordo com o previsto no artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho.

2. Na estratégia de educação para a cidadania definida pelo Agrupamento, os domínios a desenvolver, a que se refere a alínea a) do n.º 2 do artigo 15.º acima mencionado, são os constantes no anexo I à portaria n.º 235-A/2018 e da qual faz parte integrante e que constam no Projeto de Cidadania e Desenvolvimento (CD) do AEABD.

3. A componente de Cidadania e Desenvolvimento é uma área de trabalho transversal, onde se cruzam contributos das diferentes componentes de formação, disciplinas e UFCD com os temas da estratégia de educação para a cidadania da escola, através do desenvolvimento e concretização de projetos pelos alunos.

4. Cabe à escola decidir a implementação da componente de Cidadania e Desenvolvimento…(ver portaria )

Capítulo III - Avaliação das aprendizagens

Artigo 8.º - Objeto da avaliação

1. A avaliação incide sob as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por referência os documentos curriculares e, quando aplicável, as Aprendizagens Essenciais, com especial enfoque nas áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, bem como nos conhecimentos, aptidões e atitudes identificados no perfil profissional associado à respetiva qualificação.

2. A avaliação assume caráter contínuo e sistemático, ao serviço das aprendizagens, e fornece ao professor ou formador, ao aluno, aos pais ou encarregados de educação e aos restantes intervenientes, informação sobre o desenvolvimento do trabalho, a qualidade das aprendizagens realizadas e os percursos para a sua melhoria.

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3. A avaliação dos módulos/UFCD, da FCT e da PAP respeitará os critérios de avaliação definidos pelos departamentos curriculares, ouvidas as respetivas áreas disciplinares e aprovados pelo conselho pedagógico.

4. A avaliação certifica as aprendizagens realizadas, nomeadamente os saberes adquiridos, as capacidades e atitudes desenvolvidas no âmbito das áreas de competência inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, bem como os conhecimentos, aptidões e atitudes identificados no perfil profissional associado à respetiva qualificação.

Artigo 9.º - Intervenientes e competências no processo de avaliação 1. No processo de avaliação das aprendizagens são intervenientes:

a) O conselho de turma;

b) As equipas educativas, caso existam;

c) O diretor de curso;

d) Outros professores ou técnicos que intervenham no processo de ensino e aprendizagem e representantes de serviços ou entidades cuja contribuição o conselho de turma considere conveniente;

e) Os representantes dos pais e encarregados de educação da turma;

f) O orientador da PAP;

g) Os membros do júri da PAP.

2. Aos professores, formadores e outros profissionais intervenientes no processo de avaliação compete, designadamente através da modalidade de avaliação formativa, e em harmonia com as orientações definidas pelos órgãos com competências no domínio pedagógico -didático:

a) Adotar medidas que visam contribuir para as aprendizagens de todos os alunos;

b) Fornecer informação aos alunos, pais ou encarregados de educação sobre o desenvolvimento das aprendizagens;

c) Reajustar as práticas educativas orientando-as para a promoção do sucesso educativo.

3. O acompanhamento e a avaliação das aprendizagens são da responsabilidade do conselho de turma, sob proposta dos professores de cada componente de formação, disciplina, módulos, e UFCD, bem como do órgão de administração e gestão e dos órgãos de coordenação e supervisão pedagógica da escola.

4. Compete ao órgão de administração e gestão, com base em dados regulares da avaliação das aprendizagens e noutros elementos apresentados pelo diretor de turma, bem como pela equipa multidisciplinar prevista no Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, mobilizar e coordenar os recursos educativos existentes, com vista a desencadear respostas adequadas às necessidades dos alunos.

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5. As respostas às necessidades dos alunos, enquanto medidas de promoção do sucesso educativo, devem ser pedagogicamente alinhadas com evidências do desempenho, assumindo, sempre que aplicável, um caráter transitório.

Artigo 10.º - Critérios de Avaliação

1. O conselho pedagógico, define, no âmbito das prioridades e opções curriculares, e sob proposta dos departamentos curriculares, os critérios de avaliação tendo em conta, designadamente:

a) O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória;

b) As Aprendizagens Essenciais, quando aplicável;

c) Os perfis profissionais e referenciais de formação associados às respetivas qualificações constantes no CNQ;

d) Os demais documentos curriculares respeitantes a cada curso profissional, visando, quando aplicável, a consolidação, aprofundamento e enriquecimento das Aprendizagens Essenciais.

2. Nos critérios de avaliação deve ser enunciado um perfil de aprendizagens específicas no âmbito de cada componente de formação, integrando descritores de desempenho, em consonância com o disposto no número anterior.

3. Os critérios de avaliação devem traduzir a importância relativa que cada um dos domínios e temas assume nas Aprendizagens Essenciais, quando aplicável, e nos demais documentos curriculares, designadamente no que respeita à valorização da competência da oralidade e à dimensão prática e ou experimental das aprendizagens a desenvolver.

4. Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns na escola para cada curso profissional e são operacionalizados pelo conselho de turma.

5. Os critérios de avaliação são dados a conhecer aos alunos e encarregados de educação no início do ano letivo pelo Diretor de Turma.

Artigo 11.º - Avaliação interna

1. A avaliação interna das aprendizagens compreende, de acordo com a finalidade que preside à recolha de informação, as modalidades formativa e sumativa.

2. A avaliação interna das aprendizagens é da responsabilidade dos professores, formadores e dos órgãos de administração e gestão e de coordenação e supervisão pedagógica da escola.

3. Na avaliação interna são envolvidos os alunos, privilegiando -se um processo de autorregulação das suas aprendizagens.

4. O tutor intervém também na avaliação interna das aprendizagens, no âmbito da FCT.

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Artigo 12.º - Avaliação formativa

1. A avaliação formativa, enquanto principal modalidade de avaliação, integra o processo de ensino e aprendizagem fundamentando o seu desenvolvimento.

2. Os procedimentos a adotar no âmbito desta modalidade de avaliação devem privilegiar:

a) A regulação do ensino e das aprendizagens, através da recolha de informação que permita conhecer a forma como se ensina e como se aprende, fundamentando a adoção e o ajustamento de medidas e estratégias pedagógica;

b) O caráter contínuo e sistemático dos processos avaliativos e a sua adaptação aos contextos em que ocorrem;

c) A diversidade das formas de recolha de informação, recorrendo a uma variedade de procedimentos, técnicas e instrumentos adequados às finalidades que lhes presidem, à diversidade das aprendizagens, aos destinatários e às circunstâncias em que ocorrem.

3. Na recolha de informação sobre as aprendizagens, com recurso à diversidade e adequação de procedimentos, técnicas e instrumentos de avaliação, devem ser prosseguidos objetivos de melhoria da qualidade da informação a recolher.

4. A melhoria da qualidade da informação recolhida exige a triangulação de estratégias, técnicas e instrumentos, beneficiando com a intervenção de mais do que um avaliador.

Artigo 13.º - Avaliação sumativa

1. A avaliação sumativa consubstancia um juízo global sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos nas diferentes disciplinas, módulos, UFCD e na FCT.

2. A avaliação sumativa traduz a necessidade de informar alunos e pais ou encarregados de educação sobre o estado de desenvolvimento das aprendizagens e ainda a tomada de decisão sobre o percurso escolar do aluno.

3. A avaliação sumativa é da responsabilidade conjunta e exclusiva dos professores e formadores que compõem o conselho de turma, respeitando os critérios de avaliação aprovados em conselho pedagógico, competindo ao diretor de turma a coordenação do processo de tomada de decisão.

Artigo 14.º - Formalização da avaliação sumativa

1. A avaliação sumativa é formalizada pelo conselho de turma de avaliação, nos termos do artigo 22.º tendo como finalidades:

a) a apreciação global das aprendizagens desenvolvidas pelo aluno e do seu aproveitamento ao longo do ano;

b) a atribuição da classificação final nas diferentes disciplinas, módulos, UFCD e na FCT, já concluídos pelos alunos.

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2. No final de cada período letivo, o conselho de turma de avaliação reunirá e elaborará uma pauta trimestral com a informação das disciplinas, módulos e UFCD concluídos e as respetivas classificações finais atribuídas. Esta informação é acompanhada de uma apreciação global das aprendizagens desenvolvidas pelo aluno, incluindo as áreas a melhorar ou a consolidar, a inscrever, sempre que aplicável, na ficha de registo de avaliação.

3. A classificação de cada módulo e UFCD, a atribuir a cada aluno, é proposta pelo professor ou formador ao conselho de turma de avaliação, para deliberação, sendo os momentos de realização da avaliação, no final de cada módulo e UFCD, acordados entre o professor ou formador e o aluno ou grupo de alunos, tendo em conta as realizações e os ritmos de aprendizagem dos alunos.

4. Aos alunos e encarregados de educação deve ser garantida informação regular sobre a sua evolução, incluindo as áreas a melhorar ou a consolidar, a inscrever na ficha de registo de avaliação.

5. A avaliação da FCT é da responsabilidade conjunta do tutor da entidade de acolhimento e do orientador da FCT, que deve propor a classificação ao conselho de turma de avaliação.

6. Expressa-se numa escala de 0 a 20 valores e, sempre que se considere relevante, é acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução da aprendizagem do aluno, incluindo as áreas a melhorar ou a consolidar, a inscrever, na ficha de registo de avaliação.

7. No final de cada módulo/UFCD é elaborada uma pauta onde é registada a classificação de todos os alunos avaliados. As classificações inferiores a dez valores não são publicitadas.

8. No final de cada módulo o formador recolhe a autoavaliação dos alunos.

9. Exceciona -se do disposto no número anterior Cidadania e Desenvolvimento, que, em caso algum, é objeto de avaliação sumativa.

10.A participação nos projetos desenvolvidos no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento é objeto de registo anual no certificado do aluno.

11. As aprendizagens desenvolvidas pelos alunos no quadro das opções curriculares, nomeadamente dos DAC, são consideradas na avaliação das respetivas disciplinas, módulos, UFCD ou da FCT.

12. O aluno pode requerer a avaliação dos módulos e UFCD não concluídos de acordo com o disposto nos artigos 15.º e 16.º.

13.Sempre que o aluno finalize todos os módulos do currículo deverá ser impresso o termo, que após assinatura do Diretor de Curso será arquivado nos serviços administrativos.

Artigo 15.º - Modalidades especiais de progressão modular

1. Antes do término da lecionação do módulo, o professor pode proceder à aplicação de novos instrumentos de avaliação aos alunos que demonstrem não conseguir reunir os elementos necessários para a sua conclusão com sucesso.

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2. O professor deve aplicar a recuperação imediata do módulo aos alunos que não o concluíram, sempre que possível na semana seguinte ao término da sua lecionação, possibilitando uma nova oportunidade para recuperar o módulo em atraso.

3. O aluno que não obtiver a classificação mínima de 10 valores no final de um módulo a uma determinada disciplina, terá ainda direito a mais possibilidades de recuperação durante o período de aulas desse ano letivo.

4. O professor da disciplina em causa, quer na recuperação imediata, quer na recuperação durante o período de aulas do ano letivo, deve elaborar um plano de recuperação que vai incidir sobre as aprendizagens não realizadas, identificando as dificuldades evidenciadas, propondo estratégias que conduzam à sua superação.

5. Este processo que inclui a calendarização de avaliação do módulo ou módulos deve ser acordado entre o professor e o aluno e dado a conhecer pelo diretor de turma ao Encarregado de Educação, através da caderneta do aluno.

6. Esta recuperação de módulos em atraso pode ser feita através de várias modalidades, nomeadamente com a aplicação de instrumentos e atividades diversos, como a realização de fichas de avaliação, trabalhos práticos, portefólios, exposição oral ou provas de recuperação e poderá incidir, apenas, nos conteúdos em que o aluno não teve sucesso.

7. Na determinação da classificação final do(s) módulo(s) devem ser considerados outros parâmetros de avaliação contínua, avaliados ao longo da lecionação do(s) módulo(s), ainda que esta tenha decorrido num ano letivo anterior ao atual, como os relacionados com atitudes e valores e, por exemplo, resultados de trabalhos práticos, ou outros. Esta ponderação é da responsabilidade do professor, tendo em conta os critérios de avaliação definidos.

8. Sempre que se realizar a avaliação final do módulo deve sumariar-se: “Realização de prova de recuperação do aluno número x, ao módulo y.” ou “Avaliação final do aluno número x ao módulo y”.

9. Caso o aluno obtenha classificação igual ou superior a 10 valores, o módulo será considerado como realizado e haverá lugar ao lançamento da classificação no programa informático (INOVAR) com a data da conclusão do módulo.

10.Se o aluno não conseguir classificação igual ou superior a 10 valores, continua em avaliação, tendo o direito de requerer junto do professor mais uma possibilidade de recuperação, numa data a acordar entre o aluno e o professor.

11.Esgotadas as possibilidades elencadas anteriormente, e se a falta de aproveitamento persistir, o aluno poderá realizar o(s) módulos em atraso nas épocas destinadas à avaliação extraordinária.

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Artigo 16.º - Avaliação extraordinária

1. Os alunos com módulos em atraso têm a possibilidade de requerer a avaliação dos mesmos através de uma prova de avaliação extraordinária a realizar:

a) Em fevereiro/março para os alunos do 3.º ano (até quatro módulos);

b) No final do ano letivo (julho), para todos os alunos (até seis módulos);

c) No mês de outubro/novembro só para os alunos que estão em situação de conclusão de curso.

2. Nas situações indicadas nas alíneas a) e b) do ponto 1, a inscrição para a avaliação extraordinária é condicionada a um prazo previamente fixado e publicitado.

3. A inscrição nas provas previstas na alínea: b) deverá ser requerida pelos alunos até ao final da primeira semana do mês de julho.

4. É da responsabilidade do aluno requerer, através dos serviços administrativos, a inscrição nas provas de recuperação mediante o preenchimento de um documento próprio com a indicação do(s) módulo(s) pretendido(s) em cada disciplina.

5. No ato de inscrição nas provas de avaliação extraordinária, o aluno será sujeito ao pagamento de uma caução de 5 euros por prova requerida, importância que lhe será devolvida no caso de obter classificação igual ou superior a 10 valores.

6. Compete ao professor responsável pela lecionação da disciplina/módulo/UFCD, durante o ano letivo, a elaboração da informação prova, prova e critérios de correção, assim como a correção da prova, na ausência ou impossibilidade deste, a um professor indicado pelo coordenador de cada departamento ou Diretor de Curso, no caso dos técnicos especializados e entregar à equipa coordenadora da avaliação extraordinária.

7. A equipa coordenadora da avaliação extraordinária é constituída pelo coordenador dos cursos profissionais e pelos diretores de curso.

8. A calendarização das provas bem como as respetivas informações prova devem ser publicitadas na página do agrupamento até quinze dias antes da realização das mesmas.

9. À equipa coordenadora da avaliação extraordinária compete:

a) Calendarizar as datas das provas;

b) Publicitar a informação sobre a prova com, pelo menos, quinze dias de antecedência em relação à data da realização da mesma;

c) Disponibilizar os recursos humanos e materiais.

10.A prova de avaliação extraordinária tem um peso de 100% na avaliação final do módulo.

11.A classificação da prova de avaliação extraordinária, quando igual ou superior a dez valores, é lançada em pauta no programa informático (INOVAR) pelo professor corretor.

12. As provas ficam arquivadas no dossiê do respetivo curso.

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13. Para os alunos que não conseguirem obter aprovação na totalidade dos módulos previstos para um ano letivo, serão elaboradas medidas universais no início do ano letivo seguinte.

Artigo 17.º - Situações excecionais de conclusão do curso

1. Para efeitos de conclusão de um curso profissional, se o aluno não reunir as condições previstas na legislação, observa-se o seguinte:

a) Caso funcione na escola um novo ciclo de formação do mesmo curso, o aluno pode frequentar as disciplinas desse novo ciclo de formação para conclusão dos respetivos módulos em atraso desde que:

i) O processo formativo dos módulos não concluídos seja consentâneo com o estabelecido para o ciclo de formação que o aluno pretende integrar;

ii) Exista vaga nas turmas em funcionamento e compatibilidade de horários entre os módulos.

b) Caso na escola não funcione um novo ciclo de formação do curso que o aluno frequentou, ou não seja exequível o estabelecido na alínea anterior, a conclusão do mesmo pode fazer-se excecionalmente:

i) Por frequência das aulas das mesmas disciplinas das componentes sociocultural e científica que integram a matriz curricular de outros cursos em lecionação na escola, desde que verificada a consentaneidade entre os processos de formação de ambos os cursos;

ii) Por avaliação extraordinária, nas épocas previstas no ponto 1 do artigo 16.º;

iii) No caso da formação em contexto de trabalho (FCT), quando exista uma entidade de acolhimento que assegure o processo formativo que será coordenado pelo diretor do curso, e nos moldes previstos no ciclo de formação de proveniência do aluno;

iv) No caso da prova de aptidão profissional (PAP) e em módulos das disciplinas da formação técnica, quando na escola existam recursos humanos que permitam a implementação desta modalidade de formação.

2. As situações excecionais previstas no ponto anterior exigem a formalização de um requerimento apresentado pelo encarregado de educação, ou pelo aluno quando maior de idade, dirigido ao diretor do AEABD.

3. As condições referidas nos pontos anteriores não se aplicam aos alunos excluídos por faltas.

Artigo 18.º - Regime de Precedências

1. Salvaguardando-se o respeito pelas precedências definidas nas orientações gerais de cada programa, é permitido que o aluno frequente módulos mais avançados sem a capitalização de módulos anteriores.

2. Quando o aluno obtiver avaliação positiva num módulo que seja objeto da precedência curricular referida anteriormente (tendo o anterior por capitalizar), a avaliação desse módulo ficará congelada durante o ano letivo em que ocorrer a situação, até à realização do módulo anterior.

Artigo 19.º - Transferências e equivalências entre disciplinas

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1. Nos termos do Despacho Normativo n.º 36/2007 de 8 de Outubro, com as alterações introduzidas pelo Despacho Normativo 29/2008 de 5 de junho, os alunos têm a possibilidade de requerer a reorientação do seu percurso formativo, através da mudança de curso, recorrendo ao regime de equivalência entre disciplinas.

2. O aluno que tenha frequentado um curso profissional com aproveitamento em alguns módulos e que pretenda transferência para o entre cursos profissionais com módulos da estrutura curricular com o mesmo nome, a mesma carga horária e os mesmos conteúdos é atribuída equivalência. Para tal, o aluno terá de pedir as equivalências através de requerimento próprio dirigido ao Diretor do AEABD.

3. O pedido referido em 2 deve ser apresentado pelo encarregado de educação ou pelo aluno, quando maior, até ao dia 31 de dezembro.

4. No requerimento deve constar, de forma clara, a identificação completa do interessado e as habilitações académicas de que é detentor.

5. As habilitações académicas declaradas devem ser acompanhadas por documentos comprovativos dos módulos realizados, tais como plano(s) curricular(es) de disciplina(s) ou descrição sumária dos conteúdos dos módulos que constituem a(s) disciplina(s) que o aluno realizou.

6. Para cálculo da classificação final das disciplinas a que forem dadas as equivalências aplicar-se-á o disposto na legislação e regulamentação respetiva.

Artigo 20.º - Melhoria de classificação

1. A melhoria de classificação dos módulos apenas é permitida aos alunos a quem tenha(m) sido concedida(s) equivalência(s).

2. No caso descrito no ponto anterior é necessário que o aluno esteja inscrito na(s) disciplina(s) e o curso esteja em funcionamento.

3. Após a conclusão do módulo não há lugar a melhoria de classificação do mesmo.

Artigo 21.º - Avaliação externa

1. A avaliação externa das aprendizagens deve contemplar a avaliação da capacidade de mobilização e de integração de todos os conhecimentos, aptidões, atitudes e competências profissionais, sendo realizada, em complemento da avaliação interna das aprendizagens, através da PAP.

2. A natureza externa da PAP é assegurada pela integração no júri de personalidades externas, de reconhecido mérito na área da formação profissional ou dos setores de atividade afins ao curso e outros representantes do setor do respetivo curso, realizando-se a prova nos termos previstos nos artigos 50.º a 58.º.

3. Os alunos podem candidatar-se, na qualidade de alunos autopropostos, à realização de exames finais nacionais que elegerem como provas de ingresso para acesso ao ensino superior.

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4. Aos alunos abrangidos por medidas universais, seletivas ou adicionais, aplicadas no âmbito do regime jurídico da educação inclusiva, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, que realizem os exames finais nacionais nos termos do número anterior são garantidas, se necessário, adaptações no processo de realização dos mesmos.

Capítulo IV - Classificação, aprovação e progressão

Artigo 22.º - Conselho de turma de avaliação

1. O conselho de turma para efeitos de avaliação dos alunos é constituído pelos professores e formadores da turma e reúne, pelo menos, três vezes em cada ano letivo.

2. Compete ao conselho de turma:

a) Apreciar a proposta de classificação apresentada por cada professor ou formador, tendo em conta as informações que a suportam e a situação global do aluno;

b) Deliberar sobre a classificação final a atribuir nas diferentes disciplinas, módulos, UFCD e na FCT, já concluídos pelo aluno.

3. O funcionamento dos conselhos de turma obedece ao previsto no Regulamento Interno artigo 46.º, do AEABD.

4. As deliberações das reuniões do conselho de turma de avaliação devem resultar do consenso dos professores e formadores que o integrem.

5. No conselho de turma podem intervir, sem direito a voto, outros professores e formadores ou técnicos que participem no processo de ensino e aprendizagem, bem como outros elementos cuja participação o conselho pedagógico considere conveniente.

6. Cabe à direção do AEABD fixar os períodos de realização dos conselhos de turma, bem como designar o respetivo secretário responsável pela elaboração da ata.

7. Para além das reuniões previstas no ponto 1, a equipa educativa deve, sempre que necessário, reunir para articulação curricular e coordenação pedagógica.

Artigo 23.º - Registo das classificações

1. As classificações são registadas em pauta no programa informático (INOVAR), bem como nos restantes documentos previstos para esse efeito, após deliberação do conselho de turma de avaliação.

2. A publicitação em pauta da classificação de cada módulo ou UFCD só tem lugar quando o aluno atingir, nesse módulo ou UFCD, a classificação mínima de 10 valores.

3. A publicitação em pauta das classificações da FCT e da PAP ocorre após o último conselho de turma de avaliação do ciclo de formação.

4. As deliberações do conselho de turma relativas às classificações são ratificadas pelo diretor do AEABD.

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5. As pautas, após a ratificação são afixadas em local apropriado no interior da escola, nelas devendo constar a data da respetiva afixação.

Artigo 24.º - Condições de aprovação e progressão

1. A aprovação em cada disciplina depende da obtenção, em cada um dos respetivos módulos, de uma classificação igual ou superior a 10 valores.

2. A aprovação na componente de formação tecnológica depende da obtenção, em cada uma das UFCD, ou módulos quando aplicáveis, de uma classificação igual ou superior a 10 valores.

3. A aprovação na FCT e na PAP depende da obtenção de uma classificação igual ou superior a 10 valores em cada uma delas.

4. Progride no ciclo de formação o aluno que reúna os seguintes requisitos globais:

a) no final do 1.º ano de qualquer curso tenha concluído pelo menos 90% do conjunto dos módulos e UFCD previstos para esse ano (valor arredondado por defeito), respetivamente, nas disciplinas das componentes de formação sociocultural e científica e nas UFCD da componente de formação tecnológica;

b) no final do 2.º ano de qualquer curso tenha concluído 85% ou mais do conjunto dos módulos e UFCD previstos para os dois anos (valor arredondado por defeito), respetivamente, nas disciplinas das componentes de formação sociocultural e científica e nas UFCD da componente de formação tecnológica.

4. O conselho de turma, no final do 3.º período, ponderará sempre a situação dos alunos do 1.º e 2.º ano que não reúnam os requisitos previstos nos números anteriores, de modo a decidir pela progressão ou pela repetição da frequência do ano, nos módulos e UFCD em atraso, por se considerar estarem em situação de insuficiente consecução dos objetivos de aprendizagem.

Artigo 25.º - Classificações finais das disciplinas e da componente de formação tecnológica

1. A classificação final de cada disciplina das componentes de formação sociocultural e científica obtém-se pela média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações obtidas em cada módulo.

2. Nas disciplinas sem organização modular a classificação final da disciplina é atribuída após a sua conclusão, nos termos do disposto na legislação em vigor.

3. A classificação final da componente de formação tecnológica obtém -se pela média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações obtidas em cada UFCD, ou módulo quando aplicável.

Artigo 26º - Classificação final do curso

1. A classificação final do curso obtém -se mediante a aplicação da seguinte fórmula:

CFC = 0,22*FSC + 0,22*FC + 0,22*FT + 0,11*FCT + 0,23*PAP sendo: CFC=classificação final do curso, arredondada às unidades;

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FSC=média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que integram o plano de estudos na componente de formação sociocultural, arredondada às décimas;

FC=média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que integram o plano de estudos na componente de formação científica, arredondada às décimas;

FT=média aritmética simples das classificações finais de todas as UFCD que integram o plano de estudos na componente de formação tecnológica, arredondada às unidades;

FCT=classificação da formação em contexto de trabalho, arredondada às unidades;

PAP=classificação da prova de aptidão profissional, arredondada às unidades.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, nos cursos enquadrados em regime provisório no CNQ, em que se mantêm as três a quatro disciplinas da componente tecnológica definidas nos planos de estudo publicados nas portarias de criação de cada curso, a variável FT representa a média aritmética simples das classificações finais de todos os módulos das disciplinas que integram o plano de estudos na componente de formação tecnológica, arredondada às décimas.

Capítulo V - Assiduidade, conclusão e certificação

Artigo 27.º - Regime de Assiduidade

1. No cumprimento do plano de estudos, para efeitos de conclusão do curso com aproveitamento, devem estar reunidos, cumulativamente, os seguintes requisitos:

a) A assiduidade do aluno não pode ser inferior a 90 % da carga horária de cada disciplina nas componentes de formação sociocultural e científica;

b) A assiduidade do aluno não pode ser inferior a 90 % da carga horária do conjunto das UFCD da componente de formação tecnológica;

c) A assiduidade do aluno na FCT não pode ser inferior a 95 % da carga horária prevista.

(artigo 40º, ponto 1, da Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de agosto)

2. Para efeitos do previsto no número anterior, o resultado da aplicação de qualquer das percentagens nele estabelecidas é arredondado por defeito à unidade imediatamente anterior, para o cálculo da assiduidade, e é arredondado por excesso à unidade imediatamente seguinte, para determinar o limite de faltas permitido aos alunos. (artigo 40º, ponto 2, da Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de agosto) 3. Para efeitos de contabilização, registo ou justificação das faltas será considerado o segmento letivo de 45

minutos.

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4. Considera-se falta justificada a dada pelos motivos descritos no estatuto do aluno e ética escolar artigo 16.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro, regulamentado no ponto 1 do artigo 107.º, do Regulamento Interno.

5. No que respeita à justificação de faltas aplica-se o previsto no artigo 107.º, do Regulamento Interno.

Artigo 28.º - Falta de assiduidade justificada

1. Quando a falta de assiduidade do aluno for devidamente justificada, nos termos da legislação aplicável, a escola deve assegurar:

a) No âmbito das disciplinas da componente sociocultural e científica e das UFCD da componente de formação tecnológica, em alternativa:

i) O prolongamento das atividades até ao cumprimento do número total de horas de formação estabelecidas;

ii) O desenvolvimento de mecanismos de recuperação tendo em vista o cumprimento dos objetivos de aprendizagem.

b) No âmbito da FCT, o seu prolongamento a fim de permitir o cumprimento do número de horas estabelecido.

2. Sempre que o aluno ultrapassar o limite de 10% de faltas (justificadas e injustificadas) previstas para a carga horária de cada disciplina ou UFCD, será desencadeado um Plano de Reposição de Horas correspondente às faltas justificadas, com o objetivo de recuperar o atraso das aprendizagens desenvolvidas na(s) aula(s) em falta e repor as horas de formação, para dar cumprimento à alínea a) do número anterior

3. O Diretor de Turma comunicará tal facto, pelo meio mais expedito, ao Encarregado de Educação e ao aluno, quando maior de idade, e informará o professor da(s) disciplina(s) que acionará o referido plano com a maior brevidade possível.

4. O Plano de Reposição de Horas implica a realização de uma atividade ou trabalho prático a designar pelo professor e poderá ser cumprido fora da escola, mediante a modalidade acordada entre o professor e aluno.

5. A aplicação deste plano poderá repetir-se na mesma disciplina ou em outras disciplinas, sempre que a falta de assiduidade do aluno for devidamente justificada.

6. Em todos as situações previstas anteriormente, o professor fará a avaliação da atividade que ficará registada no próprio documento da reposição de horas, assinalando a concretização ou não das atividades propostas e a reposição das horas de formação.

7. Após a conclusão de todo o processo, o Professor da disciplina identificará essas faltas no Programa Inovar na “Área Docente” > “EA” onde faz a descrição da medida (Plano de Reposição de Horas(PRH): “descrição da tarefa dada ao aluno”), a avaliação da medida e a recuperação das faltas. Simultaneamente deverá

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entregar ao Diretor de Turma o documento de Reposição de Horas devidamente preenchido que irá ser arquivado no dossiê técnico - pedagógico.

Artigo 29.º - Mecanismo de recuperação de aprendizagem (MRA)

1. Quando um aluno ultrapasse o limite de faltas injustificadas previsto desenvolverá mecanismos de recuperação de atrasos na aprendizagem (MRA), que incidirão sobre a matéria lecionada nas aulas em que o aluno esteve ausente.

2. O cumprimento do MRA realiza-se em período suplementar ao horário letivo, no espaço escolar ou fora dele, neste caso com acompanhamento dos pais ou encarregados de educação, de acordo com o seguinte:

a) As medidas serão realizadas pelo aluno, através de um trabalho ou atividade, definida pelos professores das disciplinas em que foi ultrapassado o limite de faltas.

a) As medidas deverão ser cumpridas no prazo máximo de 15 dias, a partir da data em que foi comunicado ao aluno e encarregado de educação.

b) O MRA deverá ter a duração, em tempos de 45 minutos, igual ao número total de faltas injustificadas que o aluno excedeu em cada disciplina/módulo/UFCD e que motivou a realização do plano.

c) O MRA será objeto de avaliação do grau de concretização das tarefas propostas e de recuperação das horas de trabalho estipulado.

d) Após a conclusão de todo o processo, e tendo o aluno realizado as tarefas propostas, o professor da disciplina procede à avaliação da atividade e entrega o documento ao Diretor de Turma, bem como os trabalhos produzidos pelo aluno, para arquivo no respetivo dossiê técnico-pedagógico.

e) Após a conclusão de todo o processo, o Professor da disciplina identificará essas faltas no Programa Inovar na “Área Docente> “EA” onde faz a descrição da medida (MRA: “descrição da tarefa dada ao aluno”), a avaliação da medida e recupera as faltas.

3. As atividades de recuperação de atraso na aprendizagem (MRA) apenas podem ser aplicadas uma única vez, por disciplina, no decurso do ano letivo e são registadas em documento próprio que será colocado no processo individual do aluno.

4. Com o cumprimento da medida de recuperação serão desconsideradas as faltas em excesso.

5. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade pode dar ainda lugar à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias previstas no regulamento interno.

6. O previsto nos números anteriores não exclui a responsabilização dos pais ou Encarregados de Educação dos alunos, ou dos alunos quando maior de idade, nos termos do ponto 3 do artigo 19.º do Estatuto do Aluno.

7. Caso se revele impraticável o referido nos números anteriores, por motivos não imputáveis à escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respetiva comissão de proteção de crianças e jovens (CPCJ) deve ser informada do excesso de faltas do aluno menor de idade, assim como dos

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procedimentos e diligências até então adotados pela escola e pelos encarregados de educação, procurando em conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de assiduidade. (artigo 18º ponto 5 da Lei n.º 51/2012 de 5 de setembro).

Artigo 30.º - Excesso grave de faltas

1. Nos cursos profissionais, onde se exigem níveis mínimos de cumprimento da respetiva carga horária, o aluno encontra-se na situação de excesso de faltas quando ultrapassa os limites de faltas justificadas e/ou injustificadas daí decorrentes, relativamente a cada disciplina, módulo, unidade ou área de formação, nos termos previstos na regulamentação própria. (n.º 2 do artigo 18º da Lei n.º 51 / 2012 de 5 de setembro) 2. Não são consideradas para efeitos de excesso grave de faltas as que são devidamente justificadas.

3. Quando for atingido metade dos limites de faltas injustificadas, os pais ou o encarregado de educação ou o aluno maior de idade são convocados à escola, pelo meio mais expedito, pelo diretor de turma sobre a situação, com o objetivo de os alertar para as consequências do excesso grave de faltas e de se encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efetivo do dever de frequência, bem como o necessário aproveitamento escolar.

4. A notificação referida no número anterior deve alertar para as consequências da violação do limite de faltas injustificadas e procurar encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efetivo do dever de assiduidade.

5. Caso se revele impraticável o referido, no número anterior, por motivos não imputáveis à escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respetiva comissão de proteção de crianças e jovens deve ser informada do excesso de faltas do aluno, assim como dos procedimentos e diligências até então adotados pela escola, procurando em conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de assiduidade.

6. Para efeitos do disposto nos números anteriores, são também contabilizadas como faltas injustificadas as ausências decorrentes da aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão prevista na alínea c) do n.º 2 do art.º 27.º da supracitada lei.

Artigo 31.º - Reposição de aulas

1. Perante a exigência do cumprimento da totalidade das horas previstas para cada disciplina e UFCD, de forma a assegurar a certificação dos alunos, torna-se necessária a reposição das aulas não lecionadas.

2. As aulas previstas e não lecionadas por colocação tardia dos professores e formadores ou por falta de assiduidade destes, devidamente justificada, são recuperadas através de:

a) Permuta entre professores e formadores e com a obrigação de dar conhecimento prévio à direção e aos alunos;

b) Tempos semanais atribuídos para esse efeito, logo que possível;

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c) Prolongamento da atividade letiva diária, desde que não ultrapasse as 7 horas e tenha a concordância por parte do encarregado de educação ou aluno quando maior de idade;

d) Diminuição do tempo de interrupção das atividades letivas (Natal, Carnaval e/ou Páscoa) ou prolongamento das atividades letivas no final do ano letivo.

3. As situações previstas nas alíneas do ponto anterior implicam a autorização prévia do diretor do AEABD, mediante parecer favorável do diretor de curso.

4. Devido à obrigatoriedade de reposição de aulas, não deve ser marcada falta ao formador.

Artigo 32.º - Visitas de estudo/Atividades

1. As visitas de estudo/Atividades/DAC e os respetivos objetivos fazem parte do planeamento curricular de turma (PCT) tendo, portanto, de ser aprovadas pelo conselho pedagógico e constar do plano anual de atividades (PAA).

2. Estas atividades constituem estratégias pedagógicas/didáticas que, dado o seu carácter mais prático e de articulação curricular que devem interligar os saberes oriundos das componentes de formação e disciplinas, numa perspetiva de articulação horizontal e ou vertical, tendo por objetivo a construção progressiva de conhecimento global.

3. As horas efetivas destas atividades convertem-se em tempos letivos, para o turno da manhã (4 tempos) e turno da tarde (4 tempos), até ao máximo de 8 tempos diários.

4. Sempre que haja atividades conjuntas de dois ou mais professores, ou visitas de estudo, a planificação deverá justificar a presença dos professores intervenientes para que possam ser contabilizados tempos de formação às respetivas disciplinas/UFCD.

5. Na proposta de visita de estudo/atividades devem figurar as horas de cada disciplina envolvida, bem como os objetivos específicos, e sumariadas no programa INOVAR, para que a contagem das horas de formação se faça no período em que decorreu.

6. Para o acompanhamento dos alunos, têm prioridade os professores envolvidos na visita de estudo ou os professores com aulas no dia da atividade.

7. A atividade só pode ser realizada se houver concordância por parte dos professores afetados pela mesma, sendo por isso feita a sua planificação/articulação, sempre que possível em reunião de conselho de turma.

8. As visitas de estudo/atividades fazem parte do plano de formação, sendo obrigatória a presença do aluno.

9. No caso do aluno não poder comparecer à visita, por razões bem fundamentadas e com conhecimento do encarregado de educação, deverá ser encaminhado para a biblioteca da escola com a indicação da atividade a realizar, a definir pelo(s) professor(es) organizador(es), durante o período correspondente às aulas desse dia.

10. Se o aluno não comparecer à escola, ou não realizar as atividades propostas, ser-lhe-á marcada falta de presença pelos professores envolvidos na atividade/visita de estudo.

Referências

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