• Nenhum resultado encontrado

No Capítulo2é dada uma abordagemresumida dos métodos de otimização,

e posteriormente, éfeitoum detalhamentodoMOT, desta ando-se, uma revisão

bibliográ a sobre OT (Seção 2.2), os on eitos prin ipaisdo MOT (Seção2.3),

e onsiderações sobre o método e seus problemas numéri os, nas Seções 2.5 e

2.6, respe tivamente. NosCapítulos3e4estãodes ritos osprojetosdos MAPse

LOMPs,respe tivamente,ondesãoabordadosomodelodematerial,aformulação

do problema da OT na forma ontínua e dis reta, e os resultados obtidos. Na

Seção3.4sãoapresentadososresultadosnuméri oseexperimentaisdosprotótipos

fabri ados dos atuadores MAPs. Os projetos apresentados nos Capítulos 5 e 6

in luem o on eito MGF na formulação da OT no desenvolvimento dos MAPs

MGFs e Bilaminares MGFs, respe tivamente. Nesses apítulos são des ritos a

formulaçãodeOTutilizadae omoo on eitoMGFfoiapli adonaOT,bem omo

osresultadosobtidos. ComooprojetodosBilaminaresMGFséum asoparti ular

daformulação desenvolvidapara osMAPs MGFs. NoCapítulo6são detalhados

apenas os pontos prin ipais da formulação desse problema. Finalmente, no

Capítulo7 en ontram-seas on lusões e observações gerais sobre essa tese, bem

omo são apresentados propostas de trabalhos futuros.

Os textos omplementares para entendimento da tese são apresentados em

apêndi es. Nos apêndi es A e B estão des ritos os on eitos de piezeletri idade

e do MEF piezelétri o, respe tivamente. No apêndi e C é des rita a formulação

bási a da transdução média utilizada nas formulações des ritas nessa tese. No

apêndi e D está des rito a teoria da PLS (Programação Linear Seqüen ial)

utilizada nos programas desenvolvidos. Os protótipos dos MAPs fabri ados

e não- ara terizados estão ilustrados no apêndi e F, e a des rição da té ni a

interferométri a utilizada,bem omo os pro edimentosde montagem dos MAPs

2 Método de Otimização

Topológi a

A otimização de estruturas me âni as bus a a melhor onguração possível

de maneira a atender uma função objetivo espe i a. Desta forma, onsidere

o exemplo des rito na Figura 2.1 para o problema de otimização estrutural. O

problema onsiste em en ontrar a estrutura otimizada om a máxima rigidez

om o mínimo volume de material, para as mesmas ondições de arregamento

e restrições me âni as, apli adas à estrutura. Existem essen ialmente três

abordagens para solução desse problema de otimização estrutural.

A primeira ategoria de otimização estrutural (ver Figura 2.1(a)) onsiste

em assumir para a estrutura uma forma xa previamente denida, neste aso,

a estrutura está dis retizada om elementos de treliça, onde as ara terísti as

geométri as, omo por exemplo, a área da se ção transversal de ada elemento

são as variáveis de projeto do problema, ou seja, os parâmetros que podem ser

alterados paraotimizaraestrutura. Essa abordagemé onhe idaporotimização

paramétri a(Vanderplaats1984). Assim,utilizandoumalgoritmo omputa ional

deotimizaçãoparaen ontrarasáreasindividuaisde adaelementodetreliça,que

maximiza a rigidez da estrutura respeitando a restrição de volume, obtém-se o

resultado mostrado na Figura2.1(b).

A segunda ategoria é a otimização de forma (ver Figura 2.1( )), onde os

ontornosexternos einternosdaestrutura são parametrizados por urvassplines

e os parâmetros dessas urvas onstituem as variáveis de projeto. Através de

um algoritmo omputa ional de otimização são determinados os parâmetros

ótimos das urvas splines, e onseqüentemente a forma ótima da estrutura (ver

Figura2.1(d))quemaximizaarigidezparaum dadovolume (Haftkaetal.1990).

Isto aumenta o espaço de solução, sendo um método mais geral do que o

último, e portanto uma maior maximização da função objetivo é esperado. No

entanto, a prin ipal desvantagem da otimização de forma é omo lidar om a

F

(a)DomíniodeProjeto (b)ResultadoObtido

F

( )Domínio deProjeto (d)ResultadoObtido

F

(e)Domínio deProjeto (f)ResultadoObtido

Figura 2.1: Exemplo de 3 ategorias de otimização estrutural: (a)e (b)

otimizaçãoparamétri a; ( ) e (d) otimização de forma,e (e) e (f) otimização

topológi a.

(MEF) (Bathe 1995) é utilizado para analisar a estrutura durante o pro esso

de otimização,sefaz ne essárioutilizaralgoritmosde remalhamento,esehouver

umagrandemudançanaformadodomínio a extremamentedifí ilmanteruma

malha razoável sem elementosmuito deformados.

Finalmente, a última ategoria onsiste em se obter a onguração ótima,

bus andoen ontraradistribuiçãoótimadematerialnointeriordaestrutura(ver

Figura2.1(e)),de talformaa permitira riação de bura os nas regiõesondenão

houverane essidade dematerial(verFigura2.1(f)). Essa abordagemé hamada

de otimização topológi a(OT). As variáveisde projetopodem ser, por exemplo,

medidas que indi am a distribuição de material em ada ponto do domínio. A

OT é a mais genéri a, sendo que a quantidade de material removida e o valor

nal da função objetivo são maiores do que nos outros métodos de otimização,

onseqüentemente, obtém-se a estrutura mais leve e om melhor desempenho.

Existem vários algoritmos para a solução da otimização, disponíveis para

problemas não-lineares om restrições (Vanderplaats 1984, Haftka et al. 1990).

de optimalidade é um algoritmo de otimização que apresenta uma formulação

espe í a desenvolvida para resolver um dado problema de otimização. No

entanto, é e iente omputa ionalmente e foi apli ado nos primeiros problemas

de OT, prin ipalmente no problema de minimização de exibilidade média (ou

maximizaçãoderigidez)(Cheng&Olho1981,Cheng&Olho1982,Bendsøe&

Kiku hi1988, Suzuki &Kiku hi1991). Já osmétodos baseados naprogramação

matemáti aemétodosdeaproximaçãoseqüen ialsãométodos lassi ados omo

genéri os podendoser apli adosnasolução de qualquer problema de otimização.

Os métodos seqüen iais omo os métodos de PLS (Haftka et al. 1990), MMA

(Svanberg 1987, Bruyneel et al. 2002) e o PQS (Haftka et al. 1990) têm sido os

mais apli adospara resolvero problema de OT. Alémdisso, variaçõesdoMMA,

omo oGMMA (Zhangetal.1996), GBMMA eGCMMA(Bruyneel et al.2002)

também podem ser empregados.

Neste apítulo será apresentada uma abordagem introdutória e uma

revisão bibliográ a sobre a OT nas Seções 2.1 e 2.2, respe tivamente. As

prin ipais ara terísti as doMOT são, on eitos prin ipais, modelo de material,

onsiderações, e problemas numéri os, des ritas nas Seções 2.3, 2.4, 2.5 e 2.6,

respe tivamente.

2.1 Introdução à Otimização Topológi a

O MOT é uma e iente ferramenta de otimização omputa ional. A OT

otimiza estruturas riando bura os lo alizados de forma ótima, de maneira a

extremizarumafunçãoobjetivodenidaesujeitaarestrições, omo,porexemplo,

a redução de volume. Essen ialmente, o MOT distribui material no interior de

um domínio xo, dis retizado emelementosnitos, que permane e xo durante

opro essodeotimização. Omaterialem adapontododomínioxopodevariar,

por exemplo, de um material do tipo A (por exemplo, vazio) a um material do

tipo B (por exemplo, um material sólido), assumindo materiais intermediários

entreAeB dea ordo omumaleidemisturaadotada,denominadade modelode

material. NaOT,asvariáveisdeprojetosãoasvariáveisquedenemomodelode

materialem adapontododomínioxo(Bendsøe&Kiku hi1988,Bendsøe1989).

A OT é um método iterativo que pode ser implementado, por exemplo,

ombinando-se algoritmos de otimização om o MEF, ou seja, a ada iteração

o algoritmo de otimização distribui material no interior do domínio xo, que é

domínioqueatendeàs ondiçõesdeprojeto. AFigura2.2mostraopro edimento

de projeto de atuadores piezelétri os utilizando o MOT desenvolvido neste

trabalho. A OT neste trabalho é apli ada para maximizar a função objetivo,

noqualdeseja-se obtero máximodeslo amentonos movimentosde atuação om

a minimização do movimento a oplado sujeito a restrição de volume, portanto,

trata-se de uma função multi-objetivo.

Primeiramente é gerado um domínio ini ial de projeto, omo mostrado na

Figura 2.2(a), sendo dis retizado em elementos nitos (ver Figura 2.2(b)). A

distribuição de materialno domíniodis retizadoé alteradoa ada iteração,pelo

programa de OT, e após obter a onvergên ia é gerado um arquivo que ontém

adistribuição dematerialotimizadonodomínioini ial(representado porvalores

entre zero e um em ada elemento nito, ver Figura 2.2( )). A imagem da

topologia obtida deve ser interpretada utilizando software de Computer-Aided

Design (CAD), omo mostrado na Figura 2.2(d), e posteriormente é realizada

uma análise da topologia interpretada utilizando o MEF (ver Figura 2.2(e)).

Finalmente,naFigura2.2(f)ilustraoprotótipodoatuadorpiezelétri ofabri ado

utilizando, porexemplo,o pro essode Eletroerosão àFio. Essa interpretaçãodo

resultado pode ser realizadautilizando-se té ni as de pro essamento de imagem

e té ni as de otimização de forma (Bremi ker et al. 1991), ou simplesmente

desenhando-se umanovaestrutura baseada naimagemforne ida peloMOT.São

realizadaspequenasalteraçõesnatopologiadaestruturapara fa ilitaropro esso

de fabri açãoque podem eventualmente alterar oseu desempenho.

Documentos relacionados