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Para além do já apresentado, salientam-se e destacam-se, no essencial, com carácter específico e concreto:

 a existência de soluções já estudadas e cujos resultados são de óptima qualidade e garantido proveito.Todavia, porque estas soluções envolvem a necessidade da

execução de significativos investimentos, num tempo que é de crise económia, levanta- se a real obrigatoriedade do estudo das mesmas, ou até da sua selecção, por critérios de importância e produtividade;

 a necessidade de desenvolver outros estudos, eventualmente mais específicos e concretos, de modo a aumentar o leque de hipóteses e a variedade de soluções;  a necessidade de desenvolver contactos com firmas ESCO, de modo a contratar a

execução de estudos técnicos e económicos, conducentes à decisão da execução, ou não, de investimentos em trabalhos de redução da factura energética deste ou daquele particular edifício do parque equipamentos gerido pelo Município;

 o alargar estes mesmos estudos a outros tipos de energias, como por exemplo, os combustíveis (sob a forma líquida ou gasosa) as quais originando também eles, facturas energéticas de peso significativo, obrigarão o Município ao dispêndio de avultados valores monetários que, não sendo fáceis de obter, nem seguramente renováveis, complicarão ainda mais a normal gestão económica do mesmo;

 o fazer sensibilizar os utilizadores dos seus edifícios para o desenvolvimento de uma atitude racional na utilização da energia, com vista à redução dos consumos, ou seja, definir e fomentar comportamentos energéticos inteligentes e demonstradores da importância da racionalidade energética;

 o criar uma cultura de responsabilidade, baseada na divulgação de informação de boas- prácticas e exemplos relevantes na utilização eficiente da energia é essencial para o disseminar de um espírito de poupança com qualidade e lógico respeito pelo ambiente;  não tendo grande numero de Municípios a capacidade técnica para desenvolver este

tipo de trabalhos, de per si, os mesmos poderão ser feitos através da associação a Agências de Energia ou similares, com carácter municipal, de uma determinada área geográfica ou até mesmo de toda uma região;

 a urgência do alcançar um maior envolvimento de outras entidades nestas situações: toda esta análise aqui executada, é feita apenas ao nível de um Município, mas poderá ser alargada, dando-se continuidade ao presente trabalho a um nível já regional, por exemplo, ao nível de uma Junta Metropolitana ou até de uma Associação Nacional de Municípios – considerando que os custos, quando desenvolvidos para grandes opções, poderão ser sempre mais reduzidos que para casos pontuais;

Resumindo e generalizando não pretente este trabalho constituir-se como um fechado ―manual de boas maneiras energéticas―, pelo que, seguramente, se tem a consciência de que muitos mais (bemvindos) desenvolvimentos poderão ser acrescentados ao mesmo.

Essencial, também, é fazer com que a capacidade financeira para se assegurar a execução dos investimentos necessários, se consiga expandir e multiplicar – face aos actuais tempos de crise manifesta, todas estas situações podem ser colocadas em causa e / ou até suspensas, se uma mínima capacidade económica não existir.

Face ao grau de desenvolvimento já atingido pelas sociedades, tal representaria um

retrocesso, um passo atrás – o que não é nem desejo, nem vontade manifesta de ninguém. O futuro e o amanhã colectivos, é onde todos teremos de viver – tendo de ser assegurado hoje.

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