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CAPÍTULO 3: ATIVIDADES COM TEXTOS LITERÁRIOS EM AULA DE

3.3 Sugestões de atividades

3.3.3 Os discursos da cultura urbana

Objetivo geral: Identificar a heterogeneidade discursiva em Great expectations, a partir das referências aos discursos da cultura letrada.

x Atividade 8

NÍVEL Intermediário. DURAÇÃO 50 minutos.

OBJETIVOS Expandir o conhecimento sobre a Londres vitoriana, a partir da visão de Charles Dickens em alguns fragmentos de Jane Eyre.

Compreender o uso do discurso indireto e do discurso indireto livre nos fragmentos selecionados.

COMPETÊNCIAS Utilizar a língua em nível interativo. Utilizar a língua em nível textual.

Analisar e interpretar no contexto de interlocução. Analisar com o uso da metalinguagem.

Identificar a motivação social dos aspectos culturais. PROCEDIMENTOS 1. Peça aos alunos que trabalhem em pares.

2. Peça que os alunos leiam os fragmentos nos seus pares. 3. Situe os fragmentos lidos no contexto geral da obra.

4. Escreva na lousa ou utilize o retroprojetor para expor as seguintes questões:

x Que imagem da Londres vitoriana é possível depreender, a partir da leitura dos fragmentos?

x Que aspectos da prisão Newgate é possível traçar, a partir da leitura dos fragmentos?

x O que significa a afirmação “[...] literatura e cultura são inseparáveis”?

6. Peça aos alunos que produzam um resumo escrito com os pontos levantados pelo grupo a partir da terceira questão.

7. Para finalizar, peça aos alunos que observem o uso do discurso indireto e do discurso indireto livre nos fragmentos lidos.

FRAGMENTOS 1.“When I told the clerk that I would take a turn in the air while I waited, he advised me to go round the corner and I should come into Smithfield. So, I came into Smithfield; and the shameful place, being all asmear with filth and fat and blood and foam, seemed to stick to me.”

2.“So I rubbed it off with all possible speed by turning into a street where I saw the great black dome of St Paul's bulging at me from behind a grim stone building which a bystander said was Newgate Prison. Following the wall of the jail, I found the roadway covered with straw to deaden the noise of passing vehicles; and from this, and from the quantity of people standing about, smelling strongly of spirits and beer, I inferred that the trials were on.”

3.“As I declined the proposal on the plea of an appointment, he was so good as to take me into a yard and show me where the gallows was kept, and also where people were publicly whipped, and then he showed me the Debtors' Door, out of which culprits came to be hanged; heightening the interest of that dreadful portal by giving me to understand that ‘four on’em’ would come out at that door the day after tomorrow at eight in the morning to be killed in a row.”

4. “It was visiting time when Wemmick took me in; and a potman was going his rounds with beer; and the prisoners behind bars in yards, were buying beer, and talking to friends; and a frouzy, ugly, disorderly, depressing scene it was.”

FONTE Charles Dickens: Great expectations, cap. 20, p. 152; cap. 20, p. 152; cap. 20, p. 152 e cap. 32, p. 239.

x Atividade 9

NÍVEL Intermediário.

DURAÇÃO 30 minutos (procedimentos 1-6) 50 minutos (procedimentos 7-10)

OBJETIVOS Expandir o conhecimento sobre o sistema penitenciário inglês, a partir das referências feitas em alguns fragmentos de Great expectations. Compreender o emprego do discurso indireto e do discurso indireto livre nos fragmentos selecionados.

COMPETÊNCIAS Utilizar a língua em nível interativo. Utilizar a língua em nível textual.

Analisar e interpretar no contexto de interlocução. Emitir juízo crítico sobre as manifestações culturais. Analisar com o uso da metalinguagem.

Identificar a motivação social dos aspectos culturais. PROCEDIMENTOS 1. Divida a turma em dois grandes grupos.

2. Entregue as cópias dos fragmentos selecionados.

3. Peça aos alunos que leiam os fragmentos nos seus grupos. 4. Situe os fragmentos lidos no contexto geral da obra.

5. Chame a atenção dos alunos para o modo como o autor da obra remete o leitor aos aspectos do sistema penitenciário inglês no período vitoriano.

6. Estabeleça uma das tarefas abaixo, para cada metade da turma, a serem apresentadas no encontro seguinte. Lembre-se de combinar que os alunos deverão apresentar oralmente os resultados da pesquisa no encontro seguinte.

x Pesquisar sobre o sistema penitenciário da Inglaterra vitoriana. x Pesquisar sobre o sistema penitenciário da Inglaterra nos dias

atuais.

7. Solicite que os alunos escolham um colega de cada grupo para fazer uma apresentação oral sobre os resultados da pesquisa realizada.

8. Promova uma discussão no grande grupo, procurando estabelecer comparações sobre o sistema penitenciário nas diferentes épocas.

9. Peça aos alunos que produzam um texto sobre um dos pontos pesquisados, emitindo a sua opinião sobre o assunto.

10. Para finalizar, peça aos alunos que releiam os fragmentos e procurem identificar de que modo são expressas as ocorrências da heterogeneidade discursiva.

FRAGMENTOS 1.“But, when the defence come on, then I see the plan plainer, for, says the counsellor for Compeyson, ‘My lord and gentlemen, here you has afore you, side by side, two persons as your eyes can separate wide; one, the younger, well brought up, who will be spoke to as such; one, the elder, ill brought up, who will be spoke to as such; one, the younger, seldom if ever seen in these here transactions, and only suspected; t’other, the elder, always seen in ’em and always wi’ his guilt brought home. Can you doubt, if there is but one in it, which is the one, and if there is two in it, which is much the worst one?’”

2.“And when it come to character, warn’t it Compeyson as had been to school, and warn’t it his schoolfellows as was in this position and in that, and warn’t it him as had been know'd by witnesses in such clubs and societies, and nowt to his disadvantage? And warn’t it me as had been tried afore, and as had been know’d up hill and down dale in Bridewells and Lock-Ups?”

3.“And when we’re sentenced, ain’t it him as gets seven year, and me fourteen, and ain’t it him as the Judge is sorry for, because he might a done so well, and ain’t it me as the Judge perceives to be a old offender of violent passion, likely to come to worse?”

4.“At that time it was the custom (as I learnt from my terrible experience of that Sessions) to devote a concluding day to the passing of Sentences, and to make a finishing effect with the Sentence of Death. But for the indelible picture that my remembrance now holds before me, I could scarcely believe, even as I write these words, that I saw two-and-thirty men and women put before the Judge to receive that sentence together.”

FONTE Charles Dickens: Great expectations, cap. 42, p. 320; cap. 42, p. 320; cap. 42, p. 321 e cap. 56, p.417.

x Atividade 10

NÍVEL Intermediário. DURAÇÃO 40 minutos.

OBJETIVOS Compreender o emprego do discurso indireto nos fragmentos selecionados.

Interpretar a visão de mundo subjacente ao tratamento dado aos presidiários da Inglaterra vitoriana, a partir das referências feitas em alguns fragmentos de Great expectations.

COMPETÊNCIAS Utilizar a língua em nível interativo. Utilizar a língua em nível textual.

Analisar e interpretar no contexto de interlocução. Analisar com o uso da metalinguagem.

Contextualizar e comparar diferentes visões de mundo.

PROCEDIMENTOS 1. Apresente o tema do tratamento dado aos presidiários na Inglaterra do período vitoriano.

2. Peça aos alunos que leiam os fragmentos selecionados. 3. Situe os fragmentos lidos no contexto geral da obra.

4. Solicite aos alunos que reflitam sobre a visão de mundo coerente com o tratamento dado aos presidiários na Inglaterra do período vitoriano. 5. Promova uma discussão geral sobre o assunto.

6. Discuta o emprego do discurso indireto nos fragmentos lidos.

FRAGMENTOS 1.“At that time it was customary to carry Convicts down to the dock- yards by stage-coach. As I had often heard of them in the capacity of outside passengers, and had more than once seen them on the high road dangling their ironed legs over the coach roof, I had no cause to be surprised when Herbert, meeting me in the yard, came up and told me there were two convicts going down with me.”

2.“The great numbers on their backs, as if they were street doors; their coarse mangy ungainly outer surface, as if they were lower animals; their ironed legs, apologetically garlanded with pocket-handkerchiefs; and the way in which all present looked at them and kept from them; made them (as Herbert had said) a most disagreeable and degraded spectacle.”

Após a apresentação das sugestões de atividades para sala de aula, com o objetivo de oferecer uma visão geral, elaboramos uma síntese dos objetivos e habilidades envolvidos, nos Quadros 10, 11, 12 e 13, a seguir:

Quadro 10: Objetivos das atividades

Atividades Objetivos

1 Relacionar algumas referências ao discurso cristão em Jane Eyre com os trechos bíblicos correspondentes, a partir da leitura de alguns fragmentos da obra.

Contextualizar o uso de um determinado trecho bíblico na obra e justificar a visão de mundo ali representada.

2 Compreender o emprego do discurso indireto livre nos fragmentos selecionados. 3 Relacionar algumas referências ao discurso cristão em Jane Eyre com os trechos

bíblicos correspondentes, a partir da leitura dos trechos bíblicos.

Interpretar, no contexto da obra, o provérbio utilizado em um dos fragmentos selecionados.

4 Compreender o emprego de pressupostos e subentendidos nos fragmentos selecionados.

Ser capaz de se posicionar sobre a disciplina nos orfanatos ingleses do período vitoriano.

5 Expandir o conhecimento sobre autores, obras e períodos a partir das referências em alguns fragmentos de The mill on the Floss.

Compreender o emprego do discurso indireto e do discurso indireto livre nos fragmentos selecionados.

6 Explorar o conhecimento sobre outras obras, a partir das referências em alguns fragmentos de The mill on the Floss.

Interpretar a visão de mundo expressa em uma das fábulas de Esopo. 7 Compreender o emprego do discurso direto nos fragmentos selecionados.

Expandir o conhecimento sobre o assunto através de pesquisa em outras obras. 8 Expandir o conhecimento sobre a Londres vitoriana, a partir da visão de Charles

Dickens, em alguns fragmentos de Great expectations.

Compreender o uso do discurso indireto e do discurso indireto livre nos fragmentos selecionados.

9 Expandir o conhecimento sobre o sistema penitenciário inglês, a partir das referências feitas em alguns fragmentos de Great expectations.

Compreender o emprego do discurso indireto e do discurso indireto livre nos fragmentos selecionados.

10 Compreender o emprego do discurso indireto nos fragmentos selecionados. Interpretar a visão de mundo subjacente ao tratamento dado aos presidiários da Inglaterra vitoriana, a partir das referências feitas em alguns fragmentos de Great expectations.

Quadro 11: Atividades e competências do eixo Representação e Comunicação Atividades Competências 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1. Utilizar a língua em nível interativo

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

2. Utilizar a língua em nível textual

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

Quadro 12: Atividades e competências do eixo Investigação e Compreensão Atividades

Competências

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1. Analisar e interpretar no

contexto de interlocução

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

2. Emitir juízo crítico sobre

as manifestações culturais

9 9

9

3. Analisar com o uso da

metalinguagem

9

9 9

9 9 9 9

Quadro 13: Atividades e competências do eixo Contextualização sócio-cultural Atividades

Competências

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1. Identificar a motivação social dos aspectos culturais

9

9 9 9

2. Contextualizar e

comparar diferentes visões de mundo

C

COONNCCLLUUSSÃÃOO

A

o iniciar as nossas considerações finais, retomamos o que foi constatado na análise dos fragmentos dos romances selecionados, com reflexo nas atividades sugeridas. Pudemos observar que, na prática de sala de aula, para aqueles que buscam trabalhar no campo da enunciação, é possível que se encaminhem por dois níveis diferentes que se complementam. O primeiro deles diz respeito ao tipo de ocorrências da heterogeneidade discursiva, isto é, como se apresentam essas ocorrências do ponto de vista formal. O segundo nível envolve as relações que um discurso estabelece com outros que o atravessam, apontando para o exterior lingüístico.

Na nossa análise, identificamos o emprego do discurso direto, discurso indireto, discurso indireto livre, modalização autonímica, pressupostos, subentendidos, ironia, paráfrase e as marcas tipográficas, como itálico e travessão, para o primeiro nível, mais objetivo. Para o outro nível, que requer maior grau de interpretação, uma vez que se apresenta de modo mais subjetivo, identificamos referências culturais, tais como: características da religião, literatura e vida urbana dos falantes nativos da língua-alvo.

Apesar de distintos, julgamos necessário, ao se estudar a língua do ponto de vista do discurso, contemplar ambos os níveis de análise do heterogêneo que invade o texto. A construção dos sentidos, a partir do levantamento das vozes em uma obra, como é o caso dos romances, ressalta a complexidade de um texto. Por meio da exploração dos elementos que compõem a heterogeneidade, chega-se aos sentidos que ela abrange. Nessa perspectiva, elaboramos dez atividades para a aula de inglês língua estrangeira.

Nossas atividades refletem as escolhas que fizemos ao longo de um percurso que envolve tanto o processo de realização desta pesquisa como a trajetória profissional que vimos trilhando. Não temos a pretensão de apresentar soluções metodológicas para o ensino- aprendizagem de inglês língua estrangeira, mas de alargar as possibilidades de trabalho educativo na perspectiva dos estudos discursivos. São inúmeras as possibilidades de obras a serem trabalhadas, de aspectos a serem explorados e, conseqüentemente, de sugestões que o

professor poderá fazer para a sua prática pedagógica. Essa busca incessante é o que nos torna capazes de exercer o nosso ofício de modo mais completo, uma vez que temos no nosso aluno o principal beneficiado de qualquer reflexão tanto de ordem teórica como prática.

As nossas reflexões apontam para uma perspectiva que se estende para além do emprego da língua como meio de comunicação e passa a percebê-la como meio de acesso à cultura, em suas mais variadas manifestações discursivas. Nessa perspectiva, o aluno e o professor são vistos como aprendizes de outras visões de mundo, comprometidos com valores de respeito às diferenças, de valorização de sua própria cultura, assim como da cultura de outros países. Ao desvendar fronteiras culturais, esperamos estar contribuindo, para que nossos alunos, assim como nós, possamos atuar em prol da paz e do entendimento entre os povos.

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