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É possível compreender nas análises anteriores que a satisfação profissional docente guiam as expectativas profissionais, na medida em que são dadas respostas para os dilemas da profissão a partir dos estudos que elevam fatores que sustentam a satisfação profissional.

Em consonância com essa perspectiva, buscamos conhecer as respostas dos docentes do Ensino Médio para a questão de estudo: Quais expectativas o professor do Ensino Médio apresenta frente ao desenvolvimento profissional?

A princípio foram elaboradas duas perguntas. Na primeira, pedimos que comparassem como está seu trabalho atualmente em relação ao início de sua carreira, as quais se mostram distribuídas no Gráfico 10.

14,80% 26,80% 1,40% 57,00% 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% Não responderam Bem melhor Menos satisfatório Igual

Gráfico 10 - Expectativas em relação ao trabalho docente.

No que se refere as expectativas no trabalho, os docentes indicam maior percentual de respostas em relação ao trabalho está atualmente bem melhor, com indicação de 57% das respostas, em detrimento do início de carreira.

Essa afirmativa são reveladas em outras respostas comparativas do começo da profissão com o atual exercício no trabalho, quando os docentes confirmam as opções menos

satisfatório em 26,8% das respostas e igual em 14,8% delas, valores inferiores ao que

demonstram esboçar atuais satisfações com a profissão.

A proporção de 57% de respostas indicando que a profissão está bem melhor, evidencia um resultado favorável as expectativas em relação a docência. Tais resultados corrabora para confirmar que apesar das condições difíceis no trabalho, os docentes demonstram estarem satisfeitos com a profissão docente e nos permite concluir, que consideram já ter exercido a profissão em piores condições de trabalho no início da carreira, como visualizam os menores resultados apresentados nas opções menos satisfatório (26,8%) e igual (14,8%).

A segunda pergunta também se refere a expectativa profissional. Por isso, pedimos que os docentes selecionassem somente uma das alternativas para responder quais são suas aspirações no trabalho profissional para os próximos anos ? As respostas encontram-se organizadas no Gráfico 11.

31,70% 14,80% 6,30% 1,40% 7,70% 15,50% 17,60% 4,20% 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00%

Seguir em seu posto atual.

Ocupar cargos de direção e gestão.

O mesmo que faz agora só que em outras instituições.

Realizar outra atividade profissional no âmbito da educação.

Dedicar-se a outra ocupação.

Aspirar um cargo de supervisão.

Aposentar-se.

Não sabe

Gráfico 11 - Aspirações na profissão.

Ainda em relação as expectativas no trabalho docente, as futuras aspirações dos docentes na profissão indicam o desejo de seguir no posto atual, cujas respostas representa 31,7% das respostas.

No geral, aparecem diferenças nas aspirações dos docentes do Ensino Médio em relação a profissão, embora com valores proporcionalmente inferiores ao desejo de manter-se na função. Assim temos os seguintes resultados: realizar outra atividade profissional no âmbito da educação (17,6%), dedicar-se a outra ocupação (15,5%) e ocupar cargos de direção e gestão (14,8%).

Como é possível notar, não se percebe nas respostas dos docentes, o desejo de abandonar a profissão, pois além dos baixos percentuais apresentados (no gráfico 11), foram também constatados valores inexpressivos em aspectos que pode indicar insatisfação, como se observa nas respostas sobre o desejo de mudar de instituição (7,7%), de aposentar-se (6,3%) e de aspirar pelo cargo de supervisão (1,4%).

Prevalecem nas respostas dos docentes do Ensino Médio a expectativa profissional de seguir carreira na função atual.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS:

A vinculação da educação no mundo produtivo do trabalho parece abrir novas discussões sobre a finalidade da profissão docente e o papel exercido pelo docente diante dos atuais desafios. Aplicadas as maneiras como se percebe a atividade docente nesse contexto e por vezes, subordinada as demandas sócio-políticas e econômicas de países reformistas, é que se tem, cada vez mais, desenvolvido estudos sobre a profissionalização.

O estabelecimento de várias posições sobre a profissionalização docente trouxe importantes reflexões sobre o profissionalismo docente, permitindo um entendimento das transformações existentes no espaço de trabalho, resultante das mudanças estruturais do processo de produção (tanto nas bases tecnológicas, como organizacionais) e das relações desencadeados entre setores hierárquicos e subordinados (de empregadores e empregados ou de gestores e educadores), movimentando a ordem lógica dos contextos de trabalho.

Estas mudanças assentam novas estruturas de organizações em vários campos profissionais, em particular, o da educação, tendo colocado os docentes diante de vários questionamentos sobre diferentes aspectos que envolvem as condições nas quais exercem sua atividade, deixando-os imersos a um quadro de vulnerabilidade sobre tais condições.

Assim, as pesquisas sobre profissionalização (exploradas em seções anteriores) comprovam que a docência como profissão passa por novas estruturas de organização e imprime diferentes estágios na profissionalidade e no profissionalismo, onde situam as condições de trabalho. São análises que dão subsídios para situar as condições de trabalho como dimensão do profissionalismo e, por sua vez, a interdependência da satisfação e das expectativas profissionais em relação a esta, permitindo também tomá-las como dimensões do profissionalismo.

Nossa pretensão nesse estudo, é averiguar qual a compreensão dos docentes do Ensino Médio sobre os impactos dessas mudanças nas condições de trabalho e de identificar o estágio em que se encontra a satisfação profissional diante da reestruturação do espaço de trabalho, tendo em vista que a introdução das novas Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio (1998), além de restringir-se à formação (continuada) estimula novas formas de organização do currículo e dissemina a idéia de inovação no lócus de trabalho.

Atualmente se estabelece muitas discussões acerca do sentido de reformas nos sistemas de ensino (entre elas a do Ensino Médio), que tem provocado constantes debates sobre a maneira como os docentes correspondem as mudanças no ambiente de trabalho, imprimindo a

eles maiores responsabilidades ou intensificações de funções para atender as exigências postas, sem no entanto, apontar soluções para os problemas das condições de trabalho.

Nesse sentido, a presente dissertação discorre sobre as condições de trabalho e a satisfação profissional como dimensões do profissionalismo docente no Ensino Médio, buscando identificar de que maneira contribuem na promoção do desenvolvimento da profissionalização docente. Entendemos que a abordagem do objeto de estudo, inserem importantes características da docência do Ensino Médio nas discussões do profissionalismo docente e promove um debate sobre a natureza da profissionalização.

É relevante citar, que os resultados encontrados nas respostas dos docentes do Ensino Médio mostram-se significativos para compor o quadro de caracterização, muito embora, não constitua finalidade da pesquisa estabelecer a correlação (num sentido mais amplo) entre condições de trabalho e grau de satisfação na profissão, mas revelar quais aspectos a elas relacionados interferem no trabalho docente e inibem avanços no profissionalismo docente.

Se valendo disso, observamos que os docentos do Ensino Médio não expressam novas e grandes dificuldades na docência, mas reafirmam fatores historicamente tratados como intervenientes das condições de trabalho, quais sejam: remuneração, status profissional, jornada de trabalho, contexto social da escola, infraestrutura econômica e material das instituições escolares.

De igual maneira, prevalecem nos resultados obtidos a sensação de que a Reforma Educativa não conseguiu promover as mudanças esperadas no contexto de trabalho dos docentes do Ensino Médio, sustentando algumas posições que colocam avanços insuficientes no profissionalismo docente em relação as condições de trabalho. (VEIGA; ARAÚJO, 1999); (HYPOLITO, 1999); (NÚÑEZ; RAMALHO, 2004).

Essas consideraçoes estão marcadas nas avaliações que os docentes fazem do contexto de trabalho, quando situam em suas respostas inúmeras transformações que qualificaria a educação, sobre as quais se referem: as condições materiais da escola, gestão, carga horária, trabalho da supervisão, formas de relacionamento entre professores, disciplina dos estudantes, direção da escola, organização do tempo na escola e relações com a Secretaria da Educação.

Por outro lado, apesar da consistência de fatores apontados como sendo implicativos nas condições de trabalho, o quadro de satisfação com a profissão parece não alterar em relação ao estado de situações adversas.

Quanto as expectativas profissionais (ou perspectativas profissionais), acompanham o mesmo rítmo da satisfação que os docentes sentem em relação a profissão, de maneira que se

percebem atualmente numa situação mais favorável em detrimento do início da carreira, imprimindo o desejo de está e se manter na profissão.

O que evidencia, em nossa compreensão, é que a heterogeneidade dos docentes em vista de suas crenças, representações, concepções, etc. constróem substratos comuns em relação as condições de trabalho (muito mais vantajosa pela consistência objetiva que sustenta o sentido dessa categoria na profissão), de maneira que não conseguem atribuir valores as dificuldades relacionadas a satisfação por estarem ligados a sua subjetividade.

Assim, apesar da satifação profissional ser uma problemática bastante visualizada em estudos que comprovam um crescente fenômeno movido por sensações de desistência, abandono, dispersão e adoecimento docento no exercício da profissão, marjoritariamente, as motivações e expectativas em relação a profissão docente ficam relativisadas nas posições que os docentes do Ensino Médio apresentam. Contrariando, sobretudo, a insatisfação que possa existir em relação a determinados fatores desfavoráveis das condições de trabalho, quando apresentam uma percepção positiva em face da profissão, já que não explicitam as interferências da satisfação docente nas expectativas de desenvolvimento profissional.

Podemos até sugerir que se amplie o estudo, pois valemos de algumas pesquisas realizadas no Brasil que se voltam a problemática da satisfação profissional quando expõe uma série de fatores agravantes para o exercício da profissão docente, mas ainda estabelece uma relação genérica com as discussões das condições de trabalho enfocada no debate da profissionalização docente.

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