• Nenhum resultado encontrado

Capítulo III – Atividades desenvolvidas

3.4.9. Outras Actividades

No estágio devemos olhar para a organização como um todo, tendo cada um tarefas específicas, onde a união contribui para o bem comum. Com o propósito já referido em pontos anteriores, a versatilidade, elaborei diversas pequenas actividades, que nem sempre se relacionavam com a área da comunicação.

Logo, na segunda semana, recebi um pedido do vereador da cultura para transpor o áudio da Assembleia Municipal para documento Word. Esta foi uma tarefa que realizei em conjunto com a secretária da assembleia, devido à minha inexperiência em relação ao assunto.

A montagem dos espaços para a concretização de exposições ou lançamentos de livros são um dos exemplos de outras actividades realizadas. O técnico operacional era o responsável por essa montagem, sempre com a supervisão de um dos técnicos superiores disponíveis. Esta experiência permitiu-me ter noção de bastantes pormenores técnicos e de algumas responsabilidades que até à data desconhecia por nunca estar do lado da organização.

Concluí que é necessária a compreensão e a humildade para desenvolver qualquer tipo de trabalho porque isso só nos faz crescer e ganhar experiência.

36  Reflexão Final

“A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por

ele, mas aquilo em que ele nos transforma7.” John Ruskin Gestão de eventos, a minha área de eleição. Ciente das ofertas que o meu curso me oferece a nível profissional, optei por enveredar num estágio relacionado com a organização de eventos. A Câmara Municipal de Tondela, mais propriamente, o Gabinete de Cultura e Projectos Culturais, estendeu-me a mão e viajou comigo nesta etapa crucial.

Apesar de ter ouvido muitas experiências de estágios curriculares, tinha esperança que o meu estágio não assentasse essencialmente na observação. O medo que me estava incutido, não fez desmoronar a ânsia de fazer e de mostrar utilidade, sempre acreditei que a minha presença no GCPC seria uma mais-valia, embora soubesse que a margem de manobra podia ser limitada numa organização onde não pode haver falhas, uma entidade pública não se pode dar ao luxo de descurar dos interesses públicos.

O respeito pela instituição e pelos seus foi essencial, em momentos de maior desagrado ou frustração. Sempre quis fazer mais, a minha juventude e fulgor fizeram-me esquecer da situação económica do país e das questões burocráticas que limitam determinados projectos e ambições. Felizmente, tive sempre do meu lado o meu supervisor, um mentor que me fez crescer a nível pessoal e acima de tudo profissional e que nunca poupou nos conselhos que me deu.

Posso dizer que o gabinete me ofereceu a oportunidade de exercer funções relacionadas com a área em que estava a trabalhar, enquanto estudante e futura técnica superior de Comunicação e Relações Públicas e que, eu ofereci a oportunidade ao gabinete de absorver os meus conhecimentos adquiridos durante o curso. Esta relação que assentou numa troca mútua de conhecimentos resultou num estágio de três meses com saldo positivo.

Todas as actividades desenvolvidas durante o estágio tiveram o seu contributo no meu crescimento profissional, umas directamente relacionadas com a minha área, outras nem tanto, por isso, admito que a que me marcou mais, foi a participação na organização da FICTON. Organização de eventos é um sonho antigo e participar na organização deste certame foi sem dúvida excecional e enriquecedor.

37

Criar de raiz uma imagem para o património cultural é outra experiência que retenho com enorme orgulho na memória. Através desta tarefa apercebi-me do quão difícil é criar uma imagem de uma instituição ou serviço e do quão importante é ter essa imagem de marca. Agradeço a oportunidade que me deram de trabalhar numa área que nunca teria escolhido à partida, porque este trabalho tornou-me mais polivalente e como referi no presente relatório, tenho noção da importância da versatilidade no mundo laboral.

A nível pessoal aprendi, no que diz respeito à área do trabalho, que por melhor profissionais que sejamos, todos sentimos necessidade de carinho e estímulo constante de forma a não prejudicar o nosso rendimento. Eu recebi esse incentivo, mas vi de perto as consequências de quem não tem esse privilégio. Espero num futuro próximo fazer parte de uma equipa de trabalho onde o ser e as relações pessoais são valorizadas.

O estágio curricular findou. Um capítulo de muitos desta narrativa à qual chamamos vida académica foi encerrado. Fica a tristeza de não estar a exercer funções, mas fica também a alegria de saber que, durante três meses, fui acolhida da melhor forma e fui o alvo escolhido para dispararem todos os seus saberes e experiências profissionais.

Cada vez mais, acredito que estou no caminho certo e que, ser profissional de Comunicação e Relações Públicas vai contribuir significativamente para a minha felicidade pessoal.

38  Bibliografia

- BLACK, C. (2001), Guia Prático do Profissional de R.P. Publicações, Mem Martins: Edição Europa América.

- CAETANO, J.; RASQUILHA, L. (2004), Gestão da Comunicação (1ª Edição): Quimera Editores, Lda.

CARVALHO, A. F. (1981), A Terra de Besteiros e o Atual Concelho de Tondela – (Esboço

Histórico e Toponímico), Câmara Municipal de Tondela (reedição do original publicado em

1945).

- CHIAVENATO, I. (1979), Teoria Geral da Administração, Vol. I, São Paulo: McGraw-Hill do Brasil.

- GARCÍA, Manuel M. (1999), As Relações públicas, (1ªedição), Lisboa: Chaves do êxito. Editorial Estampa.

- JOLY, M. (2005), A imagem e os Signos, Bordeaux: Edições 70.

- KATZ, B. (1993), Comunicação – Poder da Empresa; Lisboa: Clássica Editora.

- LAMPREIA, J. M. (1996), Técnicas de Comunicação: Publicidade Propaganda e relações

públicas, (7ª edição), Mem Martins: Publicações Europa América.

- LAMPREIA, J. M. (1998), Comunicação Empresarial – As Relações Públicas na Gestão, (2ª edição); Lisboa: Texto Editora.

- LAMPREIA, J. M. (1999), A Assessoria de Imprensa nas Relações Públicas, (2ª edição), Coleção Saber, Publicações Europa América

- LINDON, D. et al (2008), Mercator XXI: Teoria e Prática do Marketing (11ª Edição), Lisboa: Publicações Dom Quixote.

39

- LOZANO, Fernando (SD) Manual Prático de relações públicas; Lisboa: Livros do Brasil

- Manual de produção económica, Um concelho para o seu investimento, Coordenação e redação Departamento Técnico da A.D.I.C.E.S, Edição da Câmara Municipal de Tondela, 1993.

- MARTINHO, A. M. (1994), Tondela, roteiro do concelho, 24horas Editora e Publicidade.

- MARTINHO, A. M. (2003), Tondela-Breve percurso histórico, Dom Jaime, Cadernos de Cultura, n.º3, Edição da Câmara Municipal de Tondela.

- PEDRO et al (2007), Gestão de eventos, Lisboa: Quimera.

-RAPOSO, E. (2000), Besteiros-Terra de… muitos caminhos, Edição da Câmara Municipal

de Tondela.

- VILLAFAÑE, J. (1998), Imagem Positiva - Gestão estratégica da imagem das empresas, Lisboa: Edições Sílabo.

- WESTPHALEN, M. H (s.d.). A Comunicação na Empresa. Paris: Rés-Editora.

- WRAGG, D. (1989), Relações Públicas em Marketing e Vendas. São Paulo: Editora McGraw-Hill.

Outras Fontes

- Jornais/revistas

- Revista “Tondela, o Concelho sempre em movimento”, Edição da Câmara Municipal de Tondela, 2011.

Sítios online

40

http://www.cne.pt/index.cfm?sec=0501010100 (consultado em Novembro de 2011)

www.citador.pt (consultado Novembro, Dezembro de 2011).

http://www.portugal.gov.pt/pt/GC19/Documentos/MAAP/Doc_Verde_Ref_Adm_Local_Ane xos.pdf.

ǀ

Lista de Anexos

ǀ

Anexo I: Plano de Estágio Anexo II: Proposta Lannemezan

Anexo III: Layout Mapa de Expositores Anexo IV: Layout Lonas

Anexo V: Cartões de Identificação

Anexo VI: Proposta Relatório da Feira Industrial e Comercial de Tondela Anexo VII: Propostas de Logótipos de Património Cultural

Anexo VIII: Proposta Marcador de Livros Anexo IX: Proposta de Press book

Anexo X: Cartaz de actividades do Parque Urbano (Agosto) Anexo XI: Cinema ao ar livre no Parque Urbano

Anexo XII: Cartaz lançamento do livro de Filipa Duarte Anexo XIII: Programação FICTON

Anexo XIV: Lista de Jantares FICTON

Anexo XV: Exposição de instrumentos Chineses

ǀAnexo I

ǀ

Anexo II Proposta Lannemezan

ǀ

GEMINAÇÃO LANNEMEZAN

Proposta de programa 2011

Dia 27 de Outubro (quinta-feira):

18h – Recepção no Auditório Municipal -> é servido uma espécie de coffe break

20.30h- Jantar em restaurante ainda a designar

Dia 28 de Outubro (sexta-feira)

09.30h – Saída de Tondela em direcção à cidade do Porto 11.00h – Visita ao Museu de Vinho do Porto (2,06 euros)

12.30 – 13h – Almoço no restaurante Vais & Cais (a pé fica a 2 min do museu do vinho) 14.30h – Partida para Guimarães (40min de viagem)

15.20h- Visita ao Castelo de Guimarães

17h – Saída de Guimarães para Tondela (2h e 10min de viagem) 20.30h - Jantar em Restaurante ainda a designar

Dia 29 de Outubro (sábado)

10h – partida para Montemor-o-Velho (1h14min)

10.30h- Visita ao parque zoológico europaradise (5 euros)

12.30- 13h – Almoço no restaurante “A Moagem” (11 min de distancia do parque) 14.30h – Passeio pelo centro de Montemor-o-Velho

ǀ Anexo III

Antes

ǀ Anexo IV

ǀ Anexo V

Cartões de Identificação ǀ

ǀ Anexo VI

INDICE

RELATÓRIO DA FEIRA INDUSTRIAL E COMERCIAL DE TONDELA (FICTON) ... 14 ASPECTOS A VERIFICAR A NÍVEL DE ORGANIZAÇÃO: ... 15 ESPAÇO EXTERNO ... 18 TASQUINHAS... 20

FEIRA DAS FREGUESIAS ... 20 FARTURAS E CARROS DE CHOQUE ... 21 SUGESTÃO PARA COLMATAR A CRISE E EVITAR A FALTA DE VISITANTES ... 21

CONCLUSÃO ... 22

Um evento é um acontecimento que tem como principal objectivo criar um impacto positivo diante os públicos-alvo, tornando-se em notícia, aumentando assim a notoriedade da instituição ou serviço. Nos passados dias 15, 16, 17 e 18 decorreu um dos, se não o maior evento da cidade de Tondela.

Sendo assim, acho pertinente fazer uma análise a esta feira que conta com quase duas décadas de existência, a FICTON.

Para melhorar a nossa percepção sobre este evento, é preciso ter em consideração o tipo de evento que é. Comecemos pela sua principal característica, o facto de ser um evento cultural, com o intuito de proporcionar à instituição e, neste caso, à cidade de Tondela, uma imagem de maturidade e seriedade.

A Câmara Municipal de Tondela, optou por organizar uma feira, a fim de colmatar as falhas existentes. A falta de visibilidade do concelho, não correspondia às potencialidades do mesmo no que diz respeito à indústria, comércio e artesanato, sendo assim, era necessário criar um evento que mostrasse a força da cidade a nível socioeconómico. Nasceu assim, a FICTON.

A data escolhida para a FICTON não foi ao acaso. Esta feira coincide com as comemorações do feriado municipal e o aniversário dos bombeiros voluntários.

O local escolhido para a realização desta feira é o pavilhão desportivo municipal de Tondela, bem como, o seu espaço envolvente.

Para um evento desta envergadura são necessários bastantes recursos humanos e físicos. A câmara dispõe de vários recursos humanos, nomeadamente os seus funcionários. Todos os recursos físicos essenciais estão dependentes do orçamento (orçamento ao qual não tive acesso) que, em geral, dada a experiência dos técnicos superiores responsáveis pela organização, nunca é excedido.

É um facto mais do que evidente, que com 19 anos de existência, esta feira tem já uma imagem extremamente consolidada, no entanto, um evento cria mais impacto se houver bastante criatividade, quer antes ou durante a organização do mesmo.

Na minha opinião, esta imagem consolidada, é a grande entrave à organização do mesmo. Falta criatividade, falta ritmo, vontade e acima de tudo medo, medo de que as pequenas falhas que têm ocorrido se tornem num ponto de foco dos media e do público, acabando assim com a notoriedade ganha até à data.

Durante os quatro dias de feira, presenciei algumas falhas que irei mencionar neste relatório. Estas falhas foram identificadas com base no meu conhecimento académico e pelo trabalho de campo efectuado.

Aspectos a verificar a nível de organização:

O Gabinete de Cultura e Projectos Culturais (GCPC) dispõem de bastante tempo para organizar esta feira com o máximo de sucesso, no entanto, a mecanização de todo o planeamento é um obstáculo à criatividade e antecipação de certas situações.

Sugiro um maior entrosamento entre a organização. A divisão de tarefas é na minha opinião uma opção bastante válida. Às vezes, os técnicos executavam as mesmas tarefas, dando-lhes a sensação de tempo perdido, aumentando assim a frustração interior. Com a divisão de tarefas, o tempo é mais rentabilizado, sobrando espaço para dar asas à imaginação e melhorar a imagem da FICTON.

Outro aspecto que acho importante salientar, é a falta de pulso firme da parte da organização. O regulamento foi algumas vezes quebrado, o que gerou alguns problemas ao GCPC. Na minha opinião os pontos do regulamento que não podem ser quebrados, ou então, têm de sofrer alterações são:

- Art.º3 INSCRIÇÕES (artº 5 e 6):

2.1-Sendo a mesma aceite (inscrição), o pagamento do custo estipulado no artº 4 terá que ser efectuado de imediato, caso contrário, a referida inscrição não terá qualquer validade. Este

ponto não foi cumprido em raras excepções, mas o não incumprimento do mesmo, demonstrou a sua real importância. Durante esta edição da FICTON, houve quem se aproveitasse da boa vontade da organização em alargar o prazo de pagamento, para usufruir de stands no espaço da FICTON sem consumar qualquer pagamento.

ainda mais prejuízo ao município de Tondela.

-Artº 4 TARIFAS DE OCUPAÇÃO E CONDIÇÕES (artº7 e 9):

6- O interior de cada stand deverá estar montado/decorado em tempo útil no dia anterior ao início da FICTON e o prazo para o levantamento dos materiais é de um dia finda a exposição.

Mais uma vez, a organização pecou no incumprimento deste artigo ao não punir quem não cumpriu com a data de montagem dos stands, deixando assim um ar de desleixo para com a imagem dos expositores, gerando assim, um dos motivos de queixa de alguns artesãos.

Quanto ao horário de levantamento dos materiais, penso que há um erro na construção deste artigo. Aliás, este também foi um motivo de descontentamento por parte dos expositores do espaço externo aquando foi entregue um horário de desmontagem que visava apenas o dia seguinte. A principal razão da sua queixa era o facto de serem de outras cidades e de trabalharem no dia seguinte. As condições monetárias, também foram um impedimento para permanecerem mais uma noite em Tondela. Ou seja, tendo em conta que a organização permitiu a desmontagem assim que a feira encerrou, penso que este era um descontentamento totalmente evitável. Assim, sugiro que seja alterada a parte final deste artigo “…o prazo para

o levantamento dos materiais é de um dia finda a exposição.” para “…o prazo para o

levantamento dos materiais é após o encerramento da FICTON com tolerância de um dia finda a exposição”.

Art.º5:

2- Os artesãos que trabalhem ao vivo, terão direito ao seguinte apoio:

a)Refeição, nos dias em que decorre a Feira em lugar a definir pela organização.

Este foi sem dúvida um dos artigos que mais contestação gerou entre os expositores do espaço externo, nomeadamente, os artesãos. A incongruência deste artigo estava manifesta no facto de não serem todos os artesãos que trabalhavam ao vivo a terem direito ao dito jantar.

Apesar de haver um artigo que referia:

c) tal apoio apenas poderá ser considerado, caso tal seja manifestado, pelo artesão, no boletim de inscrição.

Os artesãos, não entenderam o porquê de uns terem e outros não, tendo em conta que muitos trabalhavam nas mesmas condições. Penso que deverá haver alterações significativas neste ponto tendo em conta que uma das alegações que a organização fez quando se deparou com este problema foi, que só teriam direito a este benefício quem fosse residente em Tondela.

Na minha modesta opinião, não deveriam ser os artesãos de Tondela a receberem tal ajuda até porque, pensando bem, os maiores gastos a nível económico são feitos pelos artesãos oriundos de outros pontos do país. A Câmara Municipal de Tondela (CMT) já dá grande benefício aos artesãos de Tondela, dando-lhes prioridade no acto das inscrições. Dado o descontentamento geral verificado pelos artesãos, penso que mudar os jantares para os artesãos vindos de fora do concelho e que trabalhassem ao vivo era uma boa medida tendo em conta que o descontentamento destes expositores provavelmente já ultrapassou as fronteiras da FICTON. Há que criar estes incentivos, para que haja uma maior satisfação e para que esta feira ande na “boca do mundo” pelas melhores razões e não pelas piores. Estes incentivos só demonstram preocupação com os vários interesses inerentes à feira.

Finda a observação do regulamento, quero ainda salientar a falta de organização e entreajuda durante o período festivo.

Um grupo de trabalho deve ser coeso para que os seus objectivos sejam atingidos com o máximo sucesso. Falta coesão a este grupo de trabalho e acima de tudo falta organização.

Estou convicta que a criação de horários para todos os elementos da organização seria uma mais valia.

O secretariado é o local onde as pessoas podem colocar as suas dúvidas, expor problemas ou pedir esclarecimentos sobre a feira, no entanto, nem todos os técnicos dedicaram tempo suficiente ao secretariado, pondo assim em causa a funcionalidade do mesmo.

horários de forma a manter sempre dois técnicos dentro do secretariado e outros dois a verificar se está tudo a correr como o previsto. O sistema de rotatividade evita também a saturação de tarefas.

O contacto com o público, expositores, associações e tasquinhas, é extremamente necessário e penso que também foi uma falha por parte da organização. Apesar de estarmos perante um evento que é organizado há 19 anos e tendo em conta que maior parte dos envolvidos conhece a organização, é preciso lembrar os que não conhecem, e são esses os mais importantes a cativar, para que tenham vontade de voltar e para que a primeira impressão deles seja a melhor.

Acredito que, a organização deveria dar uma volta pelos stands, antes da abertura da feira, para cumprimentar os expositores e se colocarem à disposição dos mesmos, indicando- lhes onde fica o secretariado e desejando-lhes uma boa feira. Esta atitude ajuda em possíveis situações de crise, ou seja, se o expositor tiver uma imagem simpática da organização, dificilmente apontará o dedo à primeira falha, a não ser que seja uma falha grave, mas mesmo assim, se a atitude da organização for a correcta desde o inicio, é provável que haja uma menor austeridade na abordagem ao problema por parte do queixoso.

Esta equipa falhou no tempo de resposta às queixas que lhes foram dirigidas durante a FICTON, penso que esta foi a falha mais grave a nível interno. Uma coisa é haver falhas, outra coisa é não mostrar interesse ou dar a devida importância a essas falhas de forma a corrigi-las no momento certo.

Um evento, nunca agrada a todos, não existe o evento perfeito. Mas cabe à organização saber separar as críticas com fundamento das críticas sem fundamento, resolvendo assim o que é importante.

Espaço externo

Este foi um espaço, onde incidiu o meu trabalho de campo, logo, consegui ter uma maior percepção do descontentamento de alguns artesãos.

Uma das minhas sugestões seria oferecer melhores condições aos artesãos que vêm de fora, dado que a CMT dispõem de recurso físicos suficientes para poder ceder essas condições.

Disponibilizar os colchões usados no pavilhão desportivo municipal seria uma das medidas a ter em consideração, dado que os expositores que vêm de fora para além da alimentação têm gastos com as dormidas. A opção seria disponibilizar um colchão por stand, que só poderia ser usado dentro do stand do próprio. Esse mesmo colchão teria de ser devolvido no fim da FICTON, juntamente com as chaves dos cadeados.

A organização também deve ter em atenção os horários dos banhos, pois desta feita, os horários não correspondiam às necessidades dos expositores. Salvo no primeiro dia, os expositores eram obrigados a fechar os stands para poderem usufruir do banho, ou então tomavam banho de manhã, que dadas as temperaturas elevadas que se faziam sentir, não lhes servia de muito.

Antes de oferecer os banhos, convém verificar se os balneários e água estão em plenas condições, para não acontecer como este ano, em que os artesãos se viram obrigados a tomar banho de água fria.

Outro aspecto importantíssimo e que demonstrou uma certa falta de cuidado e coerência foi na distribuição dos stands pelo espaço envolvente ao pavilhão. O facto de colocar o stand das gomas, o stand dos licores e de outros produtos feitos à mão (como quadros) virados para o sol, gerou um descontentamento geral e penso que é uma falha fácil de resolver, pois apenas requer mais atenção e sensibilidade.

Quem visita esta feira de Tondela, consegue ter a percepção que há um corredor mais movimentado do que outro, isto não se deve aos produtos expostos (até porque ambos os corredores são de artes e ofícios tradicionais), na minha opinião isto deve-se à clara falta de

Documentos relacionados