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Outras Reflexões Acerca do Projeto da Execução Fiscal Administrativa

Embora não faça parte do objetivo deste presente estudo, tornou-se irrelevante a discussão acerca de alguns pontos críticos no projeto da Execução Fiscal Administrativa.

O primeiro deles diz respeito à fase da arrematação dos bens penhorados no patrimônio do executado quando da prossecução da execução fiscal. Conforme entendimento recente do Senhor Ministro Carlos Velloso129, do Supremo Tribunal Federal, o leilão extrajudicial é considerado inconstitucional à luz da Constituição Federal de 1988, “por violação dos princípios do devido processo legal e do contraditório e ampla defesa.”

Seguindo esse entendimento, portanto, o procedimento da Execução Fiscal Administrativa deve prosseguir administrativamente até a fase anterior à arrematação ou adjudicação dos bens penhorados, quando, então, deverá ser transferido para o Judiciário, com o fim de realização de leilão judicial.

embargos em tramitação não é acompanhada por procedimentos estatísticos, portanto o percentual de 20% referido neste estudo refere-se a uma previsão feita pela própria diretora de secretaria da 3ª Vara, Sra. Cláudia Sampaio. Todos os dados referem-se à posição de out. 2007.

128 FREITAS, Newton. Dívida Tributária, Transação e Execução Fiscal Administrativa. p. 2. Disponível em:

http://www.newton.freitas.nom.br/artigos.asp?cod=386. Acesso em 19 out 2007.

O segundo comentário diz respeito à necessidade veemente de estruturação dos órgãos das Fazendas Públicas, federal, estaduais e municipais. Com a implementação da EFA, os atuais procuradores muito provavelmente não serão suficientes para acumularem suas atuais atribuições com as decorrentes dos processos de execuções fiscais.

Será necessário, dessa forma, grande investimento na estrutura das procuradorias, a fim de se atenderem às novas exigências.

O terceiro aspecto, e, talvez, o mais importante deles, refere-se a uma aparente inconstitucionalidade de dois artigos do referido projeto, quais sejam, o artigo 7º, §5º e o artigo 27, §9º. Ei-los, in verbis:

“Art. 7º - A notificação será feita no endereço do devedor, por carta com aviso de recebimento, ou por outro meio, inclusive eletrônico, com comprovação do recebimento eletrônico certificado digitalmente.

(...)

§ 5° A expedição da notificação da inscrição do crédito interrompe a prescrição.” “Art. 27 - Recebidos os embargos, o juiz mandará intimar a Fazenda Pública para impugná–los no prazo de noventa dias.

(...)

§ 9° Esgotado o prazo para o oferecimento de embargos, é vedado ao devedor, em razão da preclusão, mesmo em ação autônoma, deduzir novas alegações, exceto quando:

I - relativas a direito superveniente;

II - competir ao juiz conhecê–las de ofício; ou

III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e grau de jurisdição.”

Pela leitura do artigo 7º, §5º do referido projeto, a prescrição da ação de cobrança deverá ser interrompida pela expedição da notificação da inscrição do crédito, numa clara alusão ao artigo 174, parágrafo único, inciso I do CTN, que afirma que “a prescrição se interrompe pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal.” Regra esta repetida pelo artigo 8º, §2º da Lei nº 6.830/80, a LEF.

Contudo, a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 146, inciso III, alínea b, estabelece que compete privativamente à lei complementar estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre, dentre outros institutos, a prescrição. Vê-se, portanto, que as regras prescricionais devem ser tratadas, obrigatoriamente, mediante lei complementar, como, por exemplo, o CTN, que, embora editado sob a forma de lei ordinária, foi recepcionado pela atual Constituição sob o status de lei complementar, estabelecendo, pois, legitimamente, regras a respeito do instituto da prescrição.

Portanto, o referido projeto da EFA, sendo aprovado como lei ordinária, não poderá dispor sobre o momento de interrupção prescricional da execução fiscal administrativa, sob

pena de inconstitucionalidade do referido dispositivo. Para isso, dever-se-ia incluir o referido enunciado no texto do próprio CTN.

O artigo 27, §9º, por sua vez, ao vedar ao executado o direito de interpor ação autônoma para discutir questões não levantadas nos processos de embargos, por imposição do instituto da preclusão, agride abertamente o Princípio do Livre Acesso ao Judiciário, previsto no artigo 5º, inciso XXXV da Constituição Federal de 1988, o qual determina que “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.”

Dessa forma, o referido dispositivo, contendo claro teor de inconstitucionalidade, está fadado a ser “letra morta”, com nenhuma aplicabilidade no mundo jurídico, assim como ocorre com outros dispositivos da Administração Tributária que insistem em limitar o acesso ao Judiciário pelos contribuintes.

O último aspecto a ser ressaltado, e não menos importante que este último, refere-se à identificação dos chamados “pontos de estrangulamento” dentro do processo judicial da execução fiscal. A maior problemática dentro desse procedimento encontra-se exatamente na localização do devedor e, principalmente, de seu patrimônio.

Um número considerável de execuções fiscais em tramitação permanece suspenso no Judiciário devido à essa não localização. Grande parte dessas ações acaba atingida pela regra da prescrição intercorrente130, frustrando a esperança da Fazenda Pública de ver atendido seu direito de crédito, e mobilizando inutilmente pessoas e recursos do Poder Judiciário. O resultado é que o estoque da Dívida Ativa cresce infinitamente mais do que se arrecada através da execução.131

Assim sendo, transferir a execução fiscal do Poder Judiciário para a esfera administrativa das Fazendas Públicas sem resolver essa problemática seria apenas transferir de local o verdadeiro causador do baixo índice de arrecadação da Dívida Ativa.

Falando-se a nível federal, o grande ponto de reestruturação parece estar, inevitavelmente, na estrutura da própria Receita Federal. Responsável pelas autuações fiscais dos devedores, este órgão tem acesso às principais informações dos contribuintes, dentre eles, o domicílio e a relação de seus bens. Como é sabido, as maiores dívidas são decorrentes de autuações, além do importante fato de ser a Receita a recebedora da declaração de Imposto de Renda dos contribuintes, o que lhe possibilita o acesso à listagem de todo o seu patrimônio.

130 A respeito da prescrição intercorrente, ver o item 1.7 deste trabalho. 131 A esse respeito, ver dados apresentados no Capítulo 2 deste trabalho.

Dessa forma, há de se estabelecer uma articulação estratégica entre a Procuradoria da Fazenda Nacional e a Receita Federal, com possibilidade de acesso à base de dados deste órgão, como forma de agilizar o procedimento da cobrança administrativa dos créditos inscritos em Dívida Ativa, sob pena de se tornar ineficaz a reforma.

Esse mesmo entendimento deve-se aplicar a nível estadual e municipal, com o acesso aos bancos de dados dos devedores constantes nas Secretarias das Fazendas estaduais e nas Secretarias de Finanças municipais, pelas Procuradorias dos Estados e dos Municípios, respectivamente.

Conclui-se, portanto, que, paralelamente à implementação da Execução Fiscal Administrativa, há de se criarem mecanismos capazes de promover às procuradorias fiscais a localização do devedor e, principalmente, de seu patrimônio, através, sobretudo, do fluxo de informações entre os órgãos da Administração Tributária, como forma de proceder-se a uma reforma realmente eficaz e comprometida com a eficiência.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente monografia buscou fazer uma profunda análise sobre a possibilidade de implementação, no ordenamento jurídico brasileiro, do projeto referente à Execução Fiscal Administrativa. Com esse fim, buscou-se analisar o cabimento jurídico do referido projeto, confrontando-o com os princípios e regras da Constituição Federal de 1988, bem como com as normas aplicáveis à Administração Pública e seus respectivos atos administrativos.

No primeiro capítulo, fez-se um estudo da Ação de Execução Fiscal, que ainda tramita no Poder Judiciário, desde seu conceito até os trâmites processuais regulados pela Lei nº 6.830/80, a Lei de Execução Fiscal. Dentro do estudo do procedimento da Execução Fiscal, levantou-se a discussão acerca de alguns temas mais atuais e outros um tanto polêmicos, como o oferecimento de garantia do juízo insuficiente e respectivo direito de embargar a execução; a responsabilização dos sócios das sociedades empresárias; a prescrição intercorrente; e, ainda, algumas novidades trazidas pela LC nº 118/05.

Constatou-se, através deste estudo, que uma das maiores problemáticas envolvendo a execução fiscal ainda é a localização do devedor ou de seu patrimônio, fato este que acarreta a extinção de inúmeras ações, pela ocorrência da prescrição intercorrente, impossibilitando a Fazenda Pública de reaver grande parte da Dívida Ativa ajuizada.

No segundo capítulo, levantou-se a discussão acerca da crise de superlotação que hoje vive o Poder Judiciário no Brasil, abarrotado pela enorme quantidade de demandas judiciais em tramitação, e fez-se uma relação entre o volume de execuções fiscais ajuizadas e a chamada Crise do Judiciário.

Constatou-se, por conseguinte, que a execução fiscal muito corrobora com a situação de congestionamento das vias judiciais, à medida que é responsável por quase a metade de todos os processos federais em tramitação na 1ª instância da Justiça Federal atualmente.

Em relação à Justiça Estadual, por sua vez, elegeram-se os estados de São Paulo e Ceará como parâmetros para essa análise. Em relação ao estado do Ceará, especificamente, as execuções fiscais se responsabilizam por cerca de 10% (dez por cento) de todos os processos atualmente em tramitação no estado.

Não obstante essa grande representatividade no volume judicial em todo o país, as ações de execuções fiscais pouco têm arrecadado da Dívida Ativa ajuizada até agora. Da Dívida Ativa da União ajuizada desde 1994 até junho de 2007, por exemplo, somente 4% (quatro por

cento) foram arrecadados. A Dívida Ativa do Ceará, por sua vez, já remonta à expressiva soma de 1,4 bilhões de reais ainda não arrecadados.

Nesse diapasão, este estudo mostrou algumas das alternativas propostas atualmente com o fim de diminuir o volume das demandas relacionadas às execuções fiscais, dentre elas, encontra-se o projeto da Execução Fiscal Administrativa, que tem por objetivo dinamizar a execução fiscal, sem o congestionamento das vias judiciais, buscando acelerar, com isso, a cobrança da Dívida Ativa.

O referido projeto tem sido, atualmente, o grande centro das discussões jurídicas acerca dos mecanismos de facilitação da cobrança dos créditos inscritos em Dívida Ativa da União, dos Estados, Distrito Federal e Municípios, e respectivas autarquias. Todavia, sua implementação vem sofrendo grande oposição por parte da doutrina e dos juristas.

Dessa forma, o terceiro e último capítulo deste trabalho ocupou-se em comprovar a

possibilidade jurídica da implementação do referido projeto no ordenamento jurídico

brasileiro, bem como a necessidade dessa implementação e as vantagens trazidas por ela. Assim sendo, analisou-se a figura dos atos administrativos e de seus atributos, principalmente a imperatividade e a auto-executoriedade; o princípio da jurisdição una; a natureza da tutela executiva fiscal; e as regras do devido processo legal administrativo.

Constatou-se, por conseguinte, que a Execução Fiscal Administrativa é plenamente possível na força dos atributos da imperatividade e da auto-executoriedade dos atos administrativos, e que a transferência da execução fiscal dos tribunais para o âmbito da Administração Tributária não ofende o princípio da jurisdição una, adotado pelo ordenamento constitucional brasileiro, por não possuir, o procedimento executivo fiscal, a tutela cognitiva de mérito, privativa do Poder Judiciário.

Concluiu-se, também, que a Execução Fiscal Administrativa não representa uma ofensa aos direitos e garantias individuais constitucionalmente previstos - desde que a Administração Tributária respeite as normas do devido processo legal -, e que, portanto, deve ser implementada no país, bastando, para isso, uma real mudança de mentalidade da sociedade em relação ao Estado do século XXI, cada vez mais jungido pelos princípios constitucionais aplicáveis à Administração Pública, dentre eles, o da legalidade e da impessoalidade.

Por fim, destarte não fizesse parte do objetivo geral deste trabalho, levantaram-se algumas discussões acerca do projeto da Execução Fiscal Administrativa, especialmente quanto à aparente inconstitucionalidade de dois de seus artigos, quais sejam, artigos 7º, §5º e 27, §9º, e à necessidade de criação de um fluxo de informações entre os órgãos da

Administração Tributária como forma de facilitar às procuradorias fiscais a localização do devedor e de seu patrimônio, tornando a referida reforma eficaz e realmente comprometida com a eficiência.

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