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PARA MEDIDAS

OUTROS TIPOS DE CHAVES

A figura a seguir mostra outros tipos de interruptores, mais comumente empregados em eletrotécnica:

O tipo mais simples é a “chave-faca”, que podem ser simples, duplas ou triplas, com ou sem porta-fusíveis. As triplas com fusíveis de rosca são comumente utilizadas em ligações residenciais trifásicas.

Na instalação das chaves-facas, deve-se tomar cuidado para que elas “abram para baixo” de forma que com o desgaste das articulações, ou mesmo acidental, elas tendam a abrir e não a fechar. Tal procedimento garante a segurança das instalações. Pode-se classificar as chaves-faca como a seguir.

Fig. 3.33– Interruptores para iluminação

Fig. 3.34 – Chave-faca de um pólo (simples)

Fig. 3.35. – Chave-faca de três pólos (tripla) com porta-fusível

103 Chaves de Faca

- Simples - Com fusíveis

- Para baixa tensão - Para alta tensão

- De rolha - De cartucho

- Base de ardósia - Base de mármore

- Monopolar - Bipolar - Tripolar - Para montagem em painel

- Abertura rápida - Abertura normal (lenta)

- Normal - Blindada

Os outros tipos de interruptores mostrados na figura são comumente empregados para iluminação, ligando ou desligando uma ou mais lâmpadas, e podem ser classificadas a seguir:

Interruptores

De embutir Comuns

De meio de fio Three-way

De sobrepor Four-way

Tipo pêra (pendente) De alavanca

Simples Rotativo

Duplos De tecla

Triplos Push-button

Na figura com interruptores da página anterior, vêem-se:

a) Chave de alavanca - utilizada para embutir na parede, em instalações residenciais (chave de embutir), podendo ser simples, dupla ou tripla;

b) Chave do tipo botão (push-button) - em desuso;

c) Chave de alavanca de mecanismo suave - conhecida pelo nome de “silentoque”; d) Chave-pêra - usada para ligações onde a chave fica pendente;

e) Chave de alavanca externa - usada para instalações em que os condutores não estão embutidos na parede.

INTERRUPTORES DE ACIONAMENTO REMOTO (Three-way e Four-way)

A figura acima mostra um comutador de duas vias, em um arranjo conhecido pela denominação, em língua inglesa, three-way. As chaves permitem o controle independente de uma carga, a partir de dois locais situados afastados um do Fig. 3.36 – Ligação de interruptores

104 outro. Para controlar mais locais, deve-se utilizar para cada um deles um interruptor four-way, além dos dois three-way em cada extremidade.

Fig. 3.37 – Ligação de interruptores para acionamento de três ou mais pontos

PRÁTICA

1 - Verifique com o ohmímetro as condições de comutação das chaves fornecidas: 1)___________________________________________________________________ 2)____________________________________________________________________ 3)____________________________________________________________________

2 - Teste as condições dos fusíveis fornecidos:

1)____________________________________________________________________ 2)____________________________________________________________________ 3)____________________________________________________________________

QUESTIONÁRIO

1 - Responda:

a) O que é uma chave de onda? Por que ela tem esse nome?

Resp.: _______________________________________________________________ _____________________________________________________________________

b) Cite aplicações para: • Chave N.A.:

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

105 • Chave N.F.:

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

c) Sabendo que um televisor P&B tem potência máxima de 60 W, dimensione o fusível apropriado para a sua fonte.

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2. PROTOBOARD

Protoboard (ou placa de ensaio) é um equipamento que possui um circuitos

elétricos de contatos, também chamado de matriz de contatos. É composto de uma placa de material isolante com furos e conexões condutoras para montagem de circuitos elétricos experimentais. É utilizado especialmente em laboratório para montagem de circuitos eletrônicos pela facilidade de inserção e interligação elétrica de componentes sem a necessidade de soldagem. As placas variam de 800 furos até 6000 furos, tendo conexões verticais e horizontais.

Na superfície de uma matriz de contato há uma base de plástico em que existem centenas de orifícios onde são encaixados os componentes. Em sua parte inferior são instalados contatos metálicos que interligam eletricamente os componentes inseridos na placa.

Fig.3.38 - Vista superior de um protoboard Fig.3.39 - Detalhe superior e inferior sem o material isolante

Fig. 3.40 – Detalhes da vista superior e inferior (sem isolante) As ligações do protoboard, considerando a figura abaixo, são:

107 1. Todos os pontos das linhas externas (identificadas como X e Y na figura) estão

interligados, na sua respectiva linha (somente os da X e somente os da Y; X não se liga com Y).

Essas linhas são usadas, geralmente, para ligar a alimentação e a massa (ponto comum) dos circuitos.

Nota: Em alguns tipos de protoboard, como os da marca Minipa, apenas metade dos pontos de cada uma dessas linhas é interligada. Ou seja, a metade dos pontos da esquerda é interligada e a metade dos pontos da direita é interligada, mas os da direita não se interligam com os da esquerda. Em caso de dúvida, introduza um pedaço de fio (jumper) em dois furos e, com o multímetro,

teste a continuidade entre eles (dará resistência próxima a zero se estiverem ligados entre si, e infinita, se não estiverem).

2. Os cinco pontos das colunas internas (numeradas como 1 a 47 na figura) estão interligados, na sua respectiva coluna (somente os da parte superior – linhas A a E – e somente os da parte inferior – linhas F a J; a parte superior não se liga com a parte inferior).

Essas colunas permitem, portanto, interligar até cinco terminais. Caso seja necessário interligar mais terminais de componentes, então se utilizam as linhas externas ou pontes de fio (jumpers) entre duas ou mais colunas internas.

Os bornes coloridos que existem na maioria das bases em que são montadas réguas do tipo protoboard servem para receber as pontas de prova que vêm da fonte de alimentação. Assim, em vez de ligar essas pontas diretamente aos componentes no

protoboard, com garras jacaré, elas são ligadas, com pinos banana, aos bornes e

destes um fio (jumper) vai ao circuito, evitando curtos.

Na figura a seguir, o borne preto é destinado à massa do circuito (ponto comum, por vezes também chamado de “terra”), o vermelho à tensão positiva e o verde à negativa, caso o circuito necessite de alimentação simétrica. Se não necessitar, então o borne preto é usado para a tensão negativa, que vai à massa.

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Fig. 3.41– Placa base para protoboard com bornes

Fig. 3.42 – Borne com a capa superior aberta, exibindo o orifício para colocação do fio

ATIVIDADE

1. Esboce no layout A do protoboard a seguir, os seguintes circuitos: a. Circuito de quatro resistores em série b. Circuito Misto

109 2. A seguir, vemos o símbolo do LED e seu aspecto físico, com a identificação

dos terminais: Simbolo A (anodo)

K (catodo)

Fig. 3.43– Imagem, com escala, de dois LEDs

Ainda, a seguir, temos a imagem do circuito montado em protoboard: R

ILED

E FONTE E LED

Fig. 3.44 – Circuito com resistor e LED Fig.3.45 – Exemplo de montagem

Esboce um layout alternativo do circuito acima na figura de layout B a seguir:

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3ª PRÁTICA

MEDIDAS DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA E DE TENSÃO

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