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Atenção: Diferencie o responsável/contribuinte envolvendo o papel imune:

São contribuintes

(art. 24, IV)

Os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade, ou remeterem a pessoas que não sejam empresas jornalísticas ou editoras, o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, quando alcançado pela imunidade prevista no inciso I do art. 18

São responsáveis

(art. 25, VIII)

A pessoa física ou jurídica que não seja empresa jornalística ou editora, em cuja posse for encontrado o papel, destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, a que se refere o inciso I do art. 18 (Lei nº 9.532, de

1997, art. 40, parágrafo único);

Responsável como contribuinte substituto:

O contribuinte substituto é o responsável, por substituição tributária (ST) pelo IPI relativo às operações anteriores, concomitantes ou posteriores.

É facultativo, depende de requerimento.

Note ainda que, ao contrário da responsabilidade por transferência, na substituição tributária já conhecemos o responsável antes mesmo do FG.

Conceito de Contribuinte Substituído

O contribuinte substituído é aquele que deixa de recolher o IPI, em função da existência do contribuinte substituto responsável por substituição tributária (ST) do IPI.

A ST poderá ser para frente, para trás e concomitante segundo o RIPI. O substituído se torna responsável solidário.

Responsabilidade solidária

A responsabilidade solidária decorre de lei. São solidários:

 O adquirente de mercadoria importada beneficiada por isenção ou redução.

 Adquirente de produto importado por sua conta e ordem através de PJ importadora (importação por conta

e ordem). Lembre-se que o adquirente também é responsável pela infração.

 Adquirente de produto Importado por encomenda de PJ importadora (importação por encomenda).

Lembre-se que o adquirente também é responsável pela infração.

 Industrial de 2402.20.00 (cigarros de tabaco) e a empresa exportadora em relação à venda destinada à

exportação que não se efetivar.

 Na hipótese de industrialização por encomenda, o encomendante responde solidariamente com o

estabelecimento industrial.

 Os acionistas controladores, diretores, gerentes ou representantes (em relação ao período de sua gestão) quanto aos créditos não recolhidos no prazo legal.

 Curador de deficientes beneficiados com isenção para veículos.

Fato gerador-FG

Segundo o RIPI, art. 35, os FGs do IPI são:

Regra matriz de incidência:

Descrição Hipótese 1 Hipótese 2

Critério Material Situação

abstrata

Industrializar um

produto e transferir

sua posse ou

propriedade

Importar produtos

Critério espacial Local Território nacional,

exceto regiões

incentivadas como a

ZFM.

Na alfândega

Critério temporal Momento Momento da saída do

produto

Momento do

desembaraço

aduaneiro

Não é fato gerador o desembaraço aduaneiro referente devolução de produto nos casos de:

Consignação devolução por não venda. (art. 38, I, a)

Defeito técnico devolução para reparo (art. 38, I, b)

▪ Mudança nas regras de importação no país de destino – devolução (art. 38, I, c)

▪ Guerra ou calamidade pública (art. 38, I, d)

Por quaisquer fatores alheios à vontade do exportador (art. 38, I, e).

I- o desembaraço

aduaneiro de

produto de

procedência

estrangeira

1

II- a saída de produto

do estabelecimento

industrial, ou

equiparado a

industrial.

2

Não é fato gerador a saída de produto industrializado:

nos casos de locação ou arrendamento, salvo se o produto tiver sido submetido a nova industrialização; ou.

quando se tratar de bens do ativo permanente, industrializados ou importados pelo próprio estabelecimento

industrial ou equiparado a industrial, destinados à execução de serviços pela própria firma remetente;

FG – aspectos temporais – situações especiais – art. 36 São situações em que se consideram ocorridos o fato gerador. Em algumas situações temos as saídas fictas.

Principais casos:

Art. 36. Considera-se ocorrido o fato gerador:

I - na entrega ao comprador, quanto aos produtos vendidos por intermédio de ambulantes

II - na saída de armazém-geral ou outro depositário do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial depositante, quanto aos produtos entregues diretamente a outro estabelecimento;

III - na saída da repartição que promoveu o desembaraço aduaneiro, quanto aos produtos que, por ordem do importador, forem remetidos diretamente a terceiros;

Não é FG

Saída do produto Subsequente a primeira No arrendamento mercantil Subsequente a primeira De bens do AP importados/ industrializados para uso na prestação de serviços pelo remetente Desembaraço aduaneiro Retorno ao brasil quaisquer fatores alheios à vontade do exportador

IV - na saída do estabelecimento industrial diretamente para estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, por ordem do encomendante, quanto aos produtos mandados industrializar por encomenda;

V - na saída de bens de produção dos associados para as suas cooperativas, equiparadas, por opção, a estabelecimento industrial;

VI - no quarto dia da data da emissão da respectiva nota fiscal, quanto aos produtos que até o dia anterior não tiverem deixado o estabelecimento do contribuinte;

VII - no momento em que ficar concluída a operação industrial, quando a industrialização se der no próprio local de consumo ou de utilização do produto, fora do estabelecimento industrial.

VIII - no início do consumo ou da utilização do papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, em finalidade diferente da que lhe é prevista na imunidade de que trata o inciso I do art. 18, ou na saída do fabricante, do importador ou de seus estabelecimentos distribuidores, para pessoas que não sejam empresas jornalísticas ou editoras; (FG se materializa tanto em quem compra como em quem vende).

IX - na aquisição ou, se a venda tiver sido feita antes de concluída a operação industrial, na conclusão desta, quanto aos produtos que, antes de sair do estabelecimento que os tenha industrializado por encomenda, sejam por este adquiridos;

X - na data da emissão da nota fiscal pelo estabelecimento industrial, quando da ocorrência de qualquer das hipóteses enumeradas no inciso VII do art. 25.

XI - no momento da sua venda, quanto aos produtos objeto de operação de venda que forem consumidos ou utilizados dentro do estabelecimento industrial.

XII - na saída simbólica de álcool das usinas produtoras para as suas cooperativas, equiparadas, por opção, a estabelecimento industrial; e

XIII - na data do vencimento do prazo de permanência da mercadoria no recinto alfandegado, antes de aplicada a pena de perdimento, quando as mercadorias importadas forem consideradas abandonadas pelo decurso do referido prazo.

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