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A padronização tem como objetivo garantir que todas os resultados atingidos sejam mantidos sem que ocorra alterações. Os procedimentos devem ser padronizados de tal forma que impeça as ocorrências das principais causas que geram os custos por retrabalhos.

Dentre as medidas adotadas a primeira seria diminuir a rotatividade dos pintores e preparadores das áreas de pintura. Em casos de que não for possível evitas a substituição, logo após contratação do novo funcionário, encaminhá-lo de imediato para a realização da qualificação em pintura pó, com módulo teórico e prático. Para os demais pintores, após passado um ano após treinamento, realizar requalificações com o intuído de rever as técnicas de aplicação, parametrização e sanar possíveis dúvidas dos pintores.

Desenvolver procedimentos padrões de operação, sendo estes de conhecimento de todos os envolvidos. Toda e qualquer alteração realizada deve ser discutida e analisada e caso for aprovada, deverá ser disseminada para todos os envolvidos no processo.

Constantemente deverá ser realizada reuniões, com objetivo principal de analisar os processos, verificar cumprimento de metas previamente estabelecidas e discutir sobre projetos em andamento.

Realizar, por parte dos pintores e preparadores, inspeções semanais nos consumíveis de pintura. Contatar o setor responsável pela compra desses em casos que for identificada a falta de algum componente ou consumível.

CONCLUSÃO

Durante a implementação da metodologia de controle de processo ficou evidente a importância do envolvimento das áreas de gerência e apoio. Os resultados somente foram alcançados em virtude do envolvimento de todas as pessoas, as quais tinham como objetivo principal a melhoria contínua do processo.

O treinamento realizado para todos os pintores foi um passo fundamental para a melhoria da qualidade do processo. Além dos pintores sentirem-se valorizados, também ficou claro a melhoria na qualidade dos produtos pintados, o que é possível medir através da redução dos custos causados pela falta de habilidade.

Outro fato que contribuiu para a qualidade dos produtos pintados e para o aumento da produção foi a padronização de um procedimento padrão para parametrização dos equipamentos de pintura. Além da maior praticidade para as trocas de parâmetros, também favoreceu para a redução do consumo excessivo de tinta, o que antes não se tinha controle sobre esse aspecto.

A elevação da esteira transportadora para a parte externa do jato, o que fez reduzir o consumo de componentes e consumíveis dos equipamentos de pintura, os quais não mais sofreram desgaste em virtude da redução da quantidade de granalha que ficava contida junto com a tinta da cabine de aplicação.

O objetivo de reduzir os custos gerados por retrabalhos foi comprovadamente alcançado. Quanto ao processo de melhoria, no entanto deve ser mantido de forma continua, podendo ser utilizados os dados obtido na fase de verificação para uma nova análise e um novo giro do ciclo PDCA.

REFERÊNCIAS

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WEG, Fábio K, Pintura Industrial com Tintas em Pó. Guaramirim – SC: Seção de Marketing da WEG Tintas Ltda.4ª edição.

APÊNDICE 1 – Planilha de levantamentos de custos.

R$/HORA QUANT. TOTAL/HORA

15 2 R$ 30,00 15 4 R$ 60,00 12 2 R$ 24,00 m²/hora R$/hora R$/m² 12 30 R$ 2,50 8 30 R$ 3,75 * 8 m² considerando os 2 jatistas m²/hora R$/hora R$/m² m²/Kg R$/Kg R$/m² 25 60 R$ 2,40 9,25 35 R$ 3,78 30 60 R$ 2,00 7,35 28 R$ 3,80 m²/hora R$/hora R$/m² m²/L R$/L R$/m² 20 24 R$ 1,20 6 22 R$ 3,66 Dados: Peso Específico (γ) = 1,8 g/ cm³ Camada μm = 60 μm Dados: Peso Específico (γ) = 1,6 g/ cm³ Camada μm = 85 μm

Pintura com tinta de acabamento Verde Liso Brilhante

Cálculo do rendimento (teórico)

Pintura com tinta líquida Verde Ral 6010

Cálculo espessura úmida

SERVIÇO CUSTO MÃO DE OBRA CUSTO MATERIA PRIMA

Mão de obra interna

Jateamento Sa3

Nã o foi mens ura do o cus to da gra na l ha , poi s e pos s ível rea provei tá -l a por ma i s de 300

vezes .

SERVIÇO CUSTO MÃO DE OBRA CUSTO MATERIA PRIMA

Mão de obra interna Tinta de fundo Cinza Semi Brilho

Tinta mde acabamento Verde Liso Brilhante

SERVIÇO CUSTO MÃO DE OBRA CUSTO MATERIA PRIMA

Mão de obra interna

Tinta líquida Verde RAL 6010

Cálculo de rendimento da de fundo Cinza Semi Brilho

PESSOAL ENVOLVIDO JATISTA PINTOR PREPARADOR Jateamento Sa2.1/2 RT RT RT RT RT RT EPSu EPSu

APÊNDICE 2 – Procedimento operacional padrão para pintura.

CARREGAMENTO DAS PEÇAS NA MONOVIA

1. Acessar, através do código da peça a instrução de trabalho da peça disponível no sistema intranet;

2. Selecionar gancheira conforme descrito na instrução de trabalho;

3. Avaliar estado de conservação da gancheira, caso houver divergências, não utilizá-la; 4. Verificar estado de limpeza das gacheiras. Caso estiverem com excesso de tinta,

destiná-la para área de remoção;

5. |Efetuar a suspensão das peças nas gancheiras conforme mencionado na instrução de trabalho;

6. Atentar-se para que as peças não fiquem em contato umas com as outras;

INSPEÇÃO DAS PEÇAS POS JATO DE GRANALHA

1. Efetuar inspeção visual das peças para verificar se está condizente com o grau de jateamento Sa 2 ½;

2. Verificar se o padrão de rugosidade está igual ou maior que 40 μm; 3. Não tocar nas peças sem luvas;

4. Caso houver granalha sobre as peças, removê-las com auxílio de ar comprimido; 5. Medir a temperatura da superfície a ser pintada com auxílio do termo- higrômetro e

laser infravermelho;

6. Medir a temperatura e humidade do ar com auxílio do termohigrômetro;

7. Encaminhar as peças para a pintura somente se a umidade relativa do ar estiver igual ou abaixo de 85% e a temperatura superfície maior que 3°C acima do ponto de orvalho. (Verificar na tabela);

APLICAÇÃO DA TINTA PÓ DE FUNDO E DE ACABAMENTO

1. Verificar níveis de tinta na parte interna dos reservatórios. Caso estiverem abaixo, efetuar reposição;

2. Regular fluidização da tinta na parte interna do reservatório de modo que a mesma fique em suspensão;

3. Verificar condições dos consumíveis: Bico de aplicação, defletor, venturi e eletrodo; 4. Regular Fonte Eletrostática seguindo as configurações descritas abaixo:

5. Verificar as condições do equipamento de segurança individual (EPI): Luvas, mascara, macacão e óculos;

6. Consultar Boletim Técnico do fabricante para verificar o esquema de pintura; 7. Efetuar aplicação da tinta atendando-se para às técnicas de aplicação.

APLICAÇÃO DA TINTA PÓ DE FUNDO E DE ACABAMENTO

1. Fazer inspeção visual em toda a superfície das peças para verificação de possíveis defeitos;

2. Efetuar teste de cura da película de tinta com auxílio do solvente Metil Etil Cetona- MEK;

3. Medir espessura das peças com auxílio do medidor de camada; 4. Realizar ensaio de aderência;

5. Descarregar as peças e acondiciona-las sobre embalagens. Atentar-se para não colidi- las durante descarregamento.

PEÇAS PLANAS 80 30 4 70 0,1 PERFIS E CANALETAS 45 60 4 60 0,1 65 0,1 X AMPERAGEM (μa) AR DE TRANSPORTE (m3/h) AR DE SUCÇÃO (%) AR DE ATOMIZAÇÃO TROCA DE CONFIGURAÇÕES X DUPLO CLIK 50 40 4

TINTA PARA APLICAÇÃO

TINTA DE FUNDO CINZA SEMI BRILHO

TINTA DE ACABAMENTO VERDE LISO BRILHANTE

FORMATO DAS

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