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PAPÉIS E CARGOS DE TESTE DE SOFTWARE Nessa seção trataremos sobre alguns papéis

No documento PROJETO, IMPLEMENTAÇÃO E TESTE DE SOFTWARE (páginas 145-150)

que uma pessoa pode desenvolver em um projeto de teste de software. Ela poderá acumular mais de um dos papéis que serão citados, de acordo com suas característi- cas e restrições do projeto que está sendo desenvolvido. O Teste de Software possui algumas nomenclaturas de cargos definidos como “default” para área, mas alguns autores e especialistas da área podem mostrar com algumas variações.

Uma das maneiras de priorizar os testes de um software é analisar os prin- cipais riscos para o negócio que uma determinada falha poderia causar. Va- mos supor que, em um dado software, um dos requisitos do produto seja um tempo de resposta adequado à necessidade do negócio. O usuário do software definiu um tempo de resposta por página em torno de dois ou três segundos. O usuário desse sistema concluiu, após estudos de merca- do, que um tempo de resposta superior a dois ou três segundos poderia levar os clientes a desistir do negócio. Para minimizar esse risco, é preciso fazer um teste de performance, simulando as condições reais, para verificar o comportamento do software. Claro que também seria necessário simular um número definido de usuários acessando o software ao mesmo tempo. Com isso queremos dizer, portanto, que um dos riscos para o negócio seria um tempo de resposta superior a dois ou três segundos.

Repr odução pr oibida. A rt. 184 do C ódigo P enal e L ei 9.610 de 19 de f ev er eir o de 1998.

Na Tabela 2, é mostrada a Matriz de Responsabilidade com as funções que cada um deve desenvolver na fase de testes:

Tabela 2 – Matriz de responsabilidades

Líder do Projeto de Testes É o técnico responsável pela liderança de um projeto de testes especifico, normalmente, seja um projeto novo ou um de manutenção.

Arquiteto de Teste

É o técnico responsável pela montagem da infraestrutura de teste, montando o ambiente de teste, escolhendo as ferramentas de teste e capacitando a equipe para executar o seu trabalho nesse ambiente de teste.

Analista de Teste É o técnico responsável pela modelagem e elaboração dos casos de Teste e pelos scripts de teste. Pode ser que em alguns casos os scripts sejam elaborados pelos testadores. Testador Técnico responsável pela execução dos casos de teste e scripts de teste. Fonte: Rios (2013).

Qual o perfil de um bom testador? Um bom testador deve ser explorador, resolver problemas, ser incansável, ser criativo, ser perfeccionista, exercitar o julgamento, ser diplomático e também ser persuasivo.

Conforme Rios (2008, p. 40), “o trabalho do testador é muitas vezes estres- sante e cansativo. Encontrar defeitos num software não é fácil e envolve atenção e cuidado. O bom testador deve ter o perfeito controle do seu trabalho para poder negociar nessas condições de alta pressão”.

O bom testador deve conhecer o processo de desenvolvimento do software no qual está inserido, pois suas atividades fazem parte desse processo. O tes- tador deve conhecer quais são os artefatos de entrada e saída de cada fase do processo, principalmente das que envolvem atividades de testes.

Segundo Tsui e Karam (2013, p. 147), “um testador é um profissional técnico cuja função para o item em particular sob teste é simplesmente compor situa- ções de teste e garantir sua execução. Embora o conhecimento de programação seja extremamente útil para os testadores, os testes constituem uma atividade diferente com requisitos intelectuais diferentes”.

Papéis e Cargos de Teste de Software Repr odução pr oibida. A rt . 184 do C ódigo P enal e L ei 9.610 de 19 de f ev er eir o de 1998.

Esses são os perfis mais conhecidos, mas algumas empresas podem utili- zar outros como, por exemplo: automatizador de testes, analista homologador, entre outros.

Vamos seguir em frente? No próximo tópico vamos conhecer como é o ambiente em que os testes de software são desenvolvidos. Bons estudos!

“Um grupo independente de teste não tem o “conflito de interesses” que os criadores de software podem ter.”

(Pressman).

O teste executado por uma equipe independente, mas integrada à equipe de desenvolvimento, precisa ter um projeto e um líder para que seja condu- zida até o sucesso final. Nesta visão, o líder de teste deve estar alocado tão logo o plano de projeto comece a ser elaborado. Nunca é demais lembrar que a utilização de desenvolvedores como os próprios testadores nunca deu certo e dificilmente irá funcionar, pois é como deixar a raposa tomar conta do galinheiro. Os desenvolvedores tendem a usar métodos informais e incompletos de teste, o que permite que os problemas ocorram só quan- do o sistema é liberado para a produção. Muitas vezes, esses problemas po- derão aparecer meses ou até anos depois, quando a equipe de desenvolvi- mento já estiver alocada em outro projeto ou até em outra empresa. Testar o software usando os desenvolvedores como testadores sai mais caro do que montar uma equipe específica de teste.

©shutterstock Repr odução pr oibida. A rt. 184 do C ódigo P enal e L ei 9.610 de 19 de f ev er eir o de 1998.

AMBIENTE DE TESTE

O ambiente de testes é um conjunto específico de configurações de hardware, software e outros ambientes necessários para a execução de testes mais precisos e que simulem o ambiente do usuário. Conforme Bastos et al. (2007, p. 77) “o ambiente de teste tem uma relação direta com a estratégia de teste adotada no projeto. O ambiente não é apenas uma configuração de hardware, mas toda a estrutura em que o teste será executado”. As configurações do ambiente de teste nos fornece uma ideia de como conduzir os testes necessários e como serão as atividades de avaliação. Fornecer um ambiente conhecido e controlado para a condução desses testes ajuda a assegurar que os resultados sejam precisos e váli- dos na busca de falhas e resolução de erros.

Ambiente de Teste Repr odução pr oibida. A rt . 184 do C ódigo P enal e L ei 9.610 de 19 de f ev er eir o de 1998.

Figura 5: Ambiente de Teste de Unidade

Interface

Estruturas de dados locais Condições de fronteira Caminhos independentes Caminhos de manipulação de erro

Pseudocontrolados Pseudocontrolados Pseudocontrolador RESULTADOS Casos de teste Módulo a ser testado Fonte: Pressman (2011).

Conforme Bastos et al. (2007), o escopo do ambiente poderá ser definido pelo nível de teste a ser executado:

■ Quanto maior o nível: o ambiente de teste deverá ser capaz de reprodu- zir as características do ambiente de produção.

Ainda segundo os autores, o ambiente de teste pode e deve ser planejado em duas fases do ciclo de vida do projeto de teste: na estratégia de teste e no plano de teste. Figura 6: Fluxograma de teste

Gerenciamento do processo de testes (indicadores de desempenho) Criação do ambiente de testes Execução dos testes dinâmicos Planejamento dos testes dinâmicos Definição da estratégia de testes

Repr odução pr oibida. A rt. 184 do C ódigo P enal e L ei 9.610 de 19 de f ev er eir o de 1998.

Para Bastos et al. (2007), a distribuição da preparação do ambiente pode se dar em: fases, estágio ou níveis de teste:

Teste unitário: estágio mais baixo da escala de testes e aplicado aos meno- res componentes de código.

Teste de integração: aplicado à combinação das unidades de componentes. Teste de sistema: aplicado ao sistema como um todo.

Teste de aceitação: teste final do sistema de funcionalidade e usabilidade.

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