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PROCESSO DE AUTOMAÇÃO DE TESTES

No documento PROJETO, IMPLEMENTAÇÃO E TESTE DE SOFTWARE (páginas 192-196)

O processo de automação de testes, consiste nas seguintes etapas:

Decidir automatizar os testes: estudar o retorno de investimentos, os para- digmas e tipos de testes existentes para evitar falhas.

Aquisição de uma ferramenta de automação de testes: definir critérios e o processo de aquisição das ferramentas. Demonstrar os benefícios, limitações e restrições da ferramenta.

Introdução da automação de testes nas organizações: conduzir os proce- dimentos e melhores práticas que serão adotadas para a atividade de automação de testes.

Planejamento, projeto e desenvolvimento dos testes automáticos: plane- jar e desenvolver os testes automatizados de um projeto.

Ferramentas de Teste de Software Repr odução pr oibida. A rt . 184 do C ódigo P enal e L ei 9.610 de 19 de f ev er eir o de 1998.

Execução e controle da automação de testes: executar os testes automa- tizados desenvolvidos. Também coletar métricas para o controle, por exemplo, indicadores de progresso, cobertura e eficiência.

Revisão e melhoria do processo: conduzir avaliações com o objetivo de melhorias no processo de automação de testes.

“Ao desenvolver um cronograma, divida o trabalho, anote as dependências entre as tarefas, atribua esforço e tempo para cada tarefa e defina responsa- bilidades, resultados e pontos de controle.”

(Pressman).

O teste de software é uma das principais atividades realizadas para melho- rar a qualidade de um produto em desenvolvimento. Seu principal objeti- vo é revelar a presença de erros no software o mais cedo possível no ciclo de desenvolvimento de software, buscando minimizar o custo da correção dos mesmos. Embora o teste de software seja uma atividade bastante com- plexa, geralmente ela não é realizada de forma sistemática devido a uma série de fatores como limitações de tempo, recursos e qualificação técnica dos envolvidos. A automação de parte do teste de software tem sido vista como a principal medida para melhorar a eficiência dessa atividade, e vá- rias soluções têm sido propostas para esta finalidade. A automação do teste consiste em repassar para o computador tarefas de teste de software que seriam realizadas manualmente, sendo feita geralmente por meio do uso de ferramentas de automação de teste.

©shutterstock Repr odução pr oibida. A rt. 184 do C ódigo P enal e L ei 9.610 de 19 de f ev er eir o de 1998.

MÉTRICAS E MEDIÇÃO

Conforme Pressman (2011, p. 538), “um elemento-chave de qualquer processo de engenharia é a medição. Você pode usar medidas para melhorar o entendimento dos atributos dos modelos criados e para avaliar a qualidade dos produtos ou sis- temas construídos. Por sua natureza, a engenharia é uma disciplina quantitativa”.

Mas vocês devem estar se perguntando: por que medimos e avaliamos? Medimos principalmente para obter controle de um projeto e, portanto, poder gerenciá-lo. Medimos e avaliamos para estimar se estamos pertos ou longe dos objetivos definidos no plano em termos de conclusão, qualidade, compatibili- dade com os requisitos etc.

E por que é importante medir? Segundo Pressman (2011), sempre haverá um elemento qualitativo no desenvolvimento do software e, em alguns casos, a avaliação qualitativa pode não ser suficiente. A métrica proporciona uma base por meio da qual a análise, projeto, codificação e teste podem ser conduzidos mais objetivamente e avaliados de maneira mais quantitativa.

Para entendermos melhor sobre métricas e medição, vamos apresentar alguns conceitos relacionados a métricas, que serão fundamentais para se entender o conteúdo a ser tratado nos próximos tópicos.

Métricas e Medição Repr odução pr oibida. A rt . 184 do C ódigo P enal e L ei 9.610 de 19 de f ev er eir o de 1998.

Mas qual a diferença entre uma medida e uma métrica? E os indicadores? São termos que são usados com frequência e que em algum momento você já ouviu falar. Vamos apenas nos ater ao contexto de engenharia de software. Segundo Pressman (2011, p. 539):

■ Medida: indicação quantitativa da extensão, quantidade, capacidade ou tamanho de algum atributo de um produto ou processo.

■ Medição: é o ato de determinar uma medida. O IEEE define métrica como “uma medida quantitativa do grau com o qual um sistema, componente ou processo possui determinado atributo”.

■ Indicador: é uma métrica ou combinação de métricas que proporcionam informações sobre o processo de software, em um projeto de software ou no próprio produto. Um engenheiro de software coleta medidas e desen- volve métricas para obter indicadores.

Pressman (2011, p. 594) define que

o principal objetivo da engenharia de software é produzir um sistema, aplicação ou produto, de alta qualidade, dentro de um prazo que satis- faça as necessidades do mercado. Para atingir esse objetivo, devem-se aplicar métodos eficazes, combinados com modernas ferramentas den- tro do contexto de um processo de software bem desenvolvido. Além disso, um bom engenheiro de software (e bons gerentes de engenharia de software) deve medir se a alta qualidade será obtida.

As métricas de processo têm impacto de longo prazo. Seu objetivo é melhorar o próprio processo. As métricas de projeto muitas vezes contribuem para o desen- volvimento de métricas de processo.

Sommerville (2011) define que a medição tem um objetivo a longo prazo que é o de ser usada para revisões e fazer julgamento sobre a qualidade de sof- tware. Segundo o autor, ao usar a medição de software, o sistema poderia ser parcialmente avaliado e com isso deduzir um valor para a qualidade do sistema e se ele atingir o valor estipulado, ele poderia ser aprovado. A medição também pode ser usada para realçar áreas do software que podem ser melhoradas.

Repr odução pr oibida. A rt. 184 do C ódigo P enal e L ei 9.610 de 19 de f ev er eir o de 1998.

CONCEITOS RELACIONADOS A MÉTRICAS DE TESTE DE

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