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PARA ALÉM DA BANDA CÊ

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5. NOTAS FINAIS

5.1 PARA ALÉM DA BANDA CÊ

Em 2014, Caetano Veloso grava o primeiro I Tunes Sessions da América Latina. Trata-se de um álbum digital, que faz parte de uma série, na qual são gravadas ao vivo, em estúdio, oito faixas. Com uma banda formada especialmente para a empreitada, com Pedro Sá (guitarra), Danilo Tenembaum (baixo), Márcio Victor (percussão) e Nilton César (bateria), Caetano regrava: “Livros”, do disco Livro (1997), “13 de maio”, de Noites do Norte (2000), “É de manhã” (1965), sua primeira música gravada, “Coração vagabundo” (1967), do disco Domingo (1967), “Por quem?”, de Zii e Zie (2009), “Samba da Cabeça”, lançado em um compacto em 1978, “Lost in Paradise” (1969), do disco branco de Caetano e “Cu-cu-ru-cu-cu Paloma”, única do disco que não é de sua autoria.152 Lançado simultaneamente em mais de 100 países, tem um repertório que fornece um belo panorama de sua obra.

Como bem lembrou o jornalista do Globo, Leonardo Lichote153, “o disco guarda semelhanças com o seu álbum americano de 1986, lançado no Brasil em 1990”. Se o álbum de 1986, junto ao seu disco ao vivo Totalmente demais, gravado no Copacabana Palace, em 1985, é um disco solo, pós-Outra Banda da Terra, este é um disco com banda, pós-Banda Cê. Assim como os primeiros, faz um balanço da sua obra, depois do passo à frente anterior. O primeiro com a Outra Banda da Terra, e o segundo com a Banda Cê. Sendo assim, o que há de novo neste disco lançado em 2014?

Primeiro, antes mesmo do fim da turnê de Abraçaço, Caetano reafirma o fim do projeto com a Banda Cê. Segundo, com um repertório que vai da sua primeira música gravada “É de Manhã” à “Por quem?”, do segundo álbum com a Banda Cê, Zii e Zie, o artista incorpora esse novo Caetano, que surge na Trilogia Cê, ao primeiro Caetano, que, por sua vez, incorporou todos os outros.

E é sempre esse o movimento de Caetano Veloso. Primeiro apresenta-se a base, a princípio, joão-gilbertiana; depois, num segundo momento, aumentando o seu raio de ação, o artista procura novas linguagens; por fim, num terceiro momento, o músico incorpora à sua máquina de canção a diferença, que, deglutida, torna-se parte da sua própria identidade. Nesse disco, Caetano passa outra vez por esse terceiro momento. Terá o artista as forças para ir além?

152 A canção citada é de autoria do mexicano Tomás Méndez (1927-1995).

153 A matéria completa está disponível em: http://oglobo.globo.com/cultura/caetano-veloso-lanca-album-digital- com-oito-musicas-12618147. Consultado em 23/01/2015.

O que se sabe e o que se vê é que Caetano segue em frente com o mesmo apetite. É rio, sua matéria é sempre outra, e, justamente por isso, é o mesmo rio. Ora represa, ora parece secar, mas está sempre indo em frente, porque não há mesmo como voltar. A vida é agora, no presente. Caetano o sabe e vive aqui. Quer ser “lúcido e feliz”, mas é, no seu quarto, no recanto escuro: “triste, quase um bicho triste”. Por isso canta, por isso compõe, por isso escreve, vai pra internet, vai aos jornais, por isso se expõe. Porque sempre que se expõe, ele é mais que “triste”. Caetano é triste quando não sente bem que existe, quando não sabe mais o porquê das coisas, os porquês. Talvez por isso tenha sempre se afastado das drogas e dos transes, religiosos ou seculares. É da transa, não do transe. Está de olhos sempre abertos. Talvez por isso, nunca conseguiu, como Gil, falar com Deus. Mas é, ao seu modo, religioso. É a voz de uma utopia tropicalista. Uma voz que, qual John Lennon, deseja um mundo sem religião, mas que, ainda assim, como Gil, professa um imenso respeito por todas as crenças e culturas. Um “mulato nato democrático do litoral”. Um irremediável tropicalista.

Paralelo à vida do artista sempre houve o crítico de música. É este quem possibilita a existência daquele. Como músico, como cantor, como artista e pensador. Não por acaso, o Caetano crítico é anterior ao cantor. Caetano pensa música, pensa o Brasil, pensa o mundo através das canções. De uma forma que já foi extremamente original, mas que também há de se integrar ao som dos imbecis. E é por isso que Caetano, enquanto pode, corre à frente do tempo, incorporando a outridade para continuar existindo. É claro que um dia o tempo há de passar por cima do artista, e o artista ficara lá onde o tempo o ultrapassou. Mas, nesse caso, enquanto não morrer o homem, o artista permanecerá vivo.

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