a) galpão decorado adaptado b) edifício vernáculo temático c) edifício cobertura Figura 92: Tipos edilícios mais recorrentes no trecho 02.
Fonte: visitas de campo.
Fonte: Categorias edilícias e mapas georeferenciados
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Fonte: Categorias edilícias e mapas georeferenciados
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No trecho 03 a acessibilidade é menor do que a do trecho anterior, mas a diferença não é expressiva (figura 93). Esse trecho (mapa temático 05 – apêndice) dispõe de equipamentos de pequenos e grandes portes onde se distribuem usos comerciais, institucionais e de serviços privados, tais como shoppings, supermercados, pequenas lojas de varejo, bancos, e pousadas.
Percebe-se que a incidência de comércios de pequeno porte pode estar ligada à profusão dos comércios de grande porte, uma vez que o movimento gerado por esses tende a atrair aqueles, como acreditam Corrêa (1989 e1995), Villaça (2001) e Hillier (1996), ilustrando o fenômeno dos efeitos multiplicadores. Um grande shopping84, por exemplo, é
lembrado pela incidência de visitantes e sua presença pode ter influência sobre a atração de comércios e serviços adjacentes.
Os usos específicos mais recorrentes são residências multifamiliares, lojas de varejo, hotéis/pousadas, bares e restaurantes, equipamentos educacionais privados e agências bancarias. Podem ser encontrados nesse trecho edifícios de com até 5 pavimentos, podendo-se encontrar condomínios residenciais de até 20 pavimentos com mais de uma torre. Percebe-se que neste trecho há uma confluência maior dos fatores acessibilidade, produção imobiliária e incidência de chegantes.
As figuras 93 e 94 (a, b e c) revelam que 72% são galpões decorados e 14% são da categoria outros (gráfico 13). Dos galpões decorados 50% são adaptados, 30% com pórticos e 20% são superfícies (gráfico 14). Em tais tipos observa-se que há aplicação de propaganda sobre as suas caixas murais.
84
0 250
m
500 0,73 - mínima 2,26 - média 5,28 - máxima Subcategorias edilícias Decorado adaptado Decorado c/ pórtico Decorado superfície Outros Recortado na peleVernáculo c/ cobertura recortada escalonada
LEGENDAS
Integração HH (R3)
0,49 - mínima
2,21 - média
4,52 - máxima
Toda a avenida Trecho 03
Integração HH (R3)
Figura 93: Subcategorias edilícias do trecho 03 e integração HH (R3). Fonte: Mapa integração local HH (R3)-trecho 03 x subcategorias edilícias.
a) galpão decorado adaptado b) Outros c) edifício recortado na pele
Figura 94: Tipos edilícios mais recorrentes no trecho 03. Fonte: visitas de campo.
Parque das
Dunas
Fonte: Categorias edilícias e mapas georeferenciados
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Fonte: Categorias edilícias e mapas georeferenciados
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No trecho 04 (mapa temático 06 – apêndice), a acessibilidade da avenida apresenta- se ainda menor do que em trechos anteriores, porém em uma via paralela ela eleva-se. Nesse trecho o processo de desmonte parte de vias perpendiculares mais integradas (figura 95), localizadas nas extremidades do sistema. Os usos mais recorrentes são bares e restaurantes, lojas de varejo, atendimento médico, agências de turismo, aluguel de carros, equipamentos de hospedagem, e educacionais, em imóveis de até três pavimentos.
As figuras 95 e 96 (a, b e c) mostram que 46% das edificações são galpões decorados (gráfico 15), percentual expressivo para este trecho, porém menor do que os anteriores. Os adaptados prevalecem correspondendo a 28% dos casos (gráfico 16). Os tardo modernos aparecem com 21% dos casos, tendendo a ser convertidos para tipos que valorizam a vestimenta publicitária (CARVALHO E TRIGUEIRO, 2007; NÓBREGA DUARTE, 200985). Vernáculos, edifícios recortados e outros têm percentuais menores (gráficos 15 e
16).
85 Este estudo se refere à Rua da Palma, no Recife, cujas edificações de valor histórico se encontram em
processo de conversão para o modelo de galpão decorado. Isso frequentemente tem suprimido ou destruído as características estilísticas das edificações.
Subcategorias edilícias LEGENDAS Integração HH (R3) 0,49 - mínima 2,21 - média 4,52 - máxima
Toda a avenida Trecho 04
Integração HH (R3)
Decorado adaptado Decorado liso envidraçado Decorado c/ pórtico Outros Tardo Moderno Recortado na pele Recortado no volume Vernáculo avarandado Vernáculo temático 1,35 - mínima 1,94 - média 3,60 - máxima
Figura 95: Subcategorias edilícias do trecho 04 e integração HH (R3). Fonte: Mapa integração local HH (R3)–trecho 04 x subcategorias edilícias.
a) galpão decorado adaptado b) edifício modernoso c) edifício recortado no volume Figura 96: Tipos edilícios mais recorrentes no trecho 04.
Fonte: visitas de campo.
0 250
m
Fonte: Categorias edilícias e mapas georeferenciados
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Fonte: Categorias edilícias e mapas georeferenciados
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No trecho 05 (mapa temático 07 – apêndice), a acessibilidade da avenida volta a diminuir ligeiramente como pode ser visto na figura 97. Nele concentram-se pequenos shoppings, galerias de lojas, bares, restaurantes, flats e hotéis. Pode-se perceber também que condomínios residenciais verticais de 20 e 30 pavimentos (alguns em construção) e equipamentos destinados ao ócio e lazer surgem em maior quantidade na paisagem, absorvendo uma demanda de visitantes e residentes.
O gráfico 17 revela que os edifícios em altura e edifícios vernáculos respondem por 49% e 22% dos exemplares respectivamente e os galpões se reduzem para 13%. Ao que parece a acessibilidade nesse trecho combina-se à paisagem (atrator), o que favorece a produção de moradias de alto status próximas de equipamentos de entretenimento e de cenários exuberantes (figuras 97 e 98 a, b e c).
No gráfico 18, pode-se perceber que os edifícios em alturas com balcões sobressalentes respondem por 18% dos exemplares, os convexos interligados por 11%. Quanto aos edifícios vernáculos, 16% são avarandados enquanto que as demais classificações detêm 2% cada. Os galpões decorados adaptados respondem por 9% e as demais classificações respondem por 2%. Apesar dos poucos casos de galpões decorados, ainda assim a maior parte se vincula ao subtipo adaptado. Os edifícios vernáculos e galpões têm sido direcionados ao ócio e lazer (bares e restaurantes). Em vias de menor acessibilidade paralelas e perpendiculares a avenida neste agrupamento/sistema se concentram outros tipos edifícios em altura merecedores de inventário, e que caracteriza uma espécie de auto-segregação de alta renda (figura 97).
Isso revela que, na avenida Eng. Roberto Freire, há interesse da incorporação imobiliária em ressaltar atributos naturais (praia) e configuracionais (a acessibilidade) como atrativos de negociação de imóveis em altura, multiplicando a área útil e o valor do solo. (NOBRE, 2001 e VILLAÇA, 2001).
0,68 - mínima 1,92 - média 3,50 - máxima Subcategorias edilícias
LEGENDAS
Integração HH (R3) 0,49 - mínima 2,21 - média 4,52 - máximaToda a avenida Trecho 05
Integração HH (R3)
Altura c/ balcões sobressalentes Altura c/ coroamento mirante Altura convexo ligado Altura diagonal Altura estampado Altura lisos Decorado adaptado Decorado liso envidraçado Decorado c/ pórtico Outros
Tardo moderno Recortado no volume Vernáculo avarandado
Vernáculo c/ cobertura distorcida Vernáculo c/ fechamento vazado Vernáculo c/ cob. recortada escalonada
Figura 97: Subcategorias edilícias do trecho 05 e integração HH (R3). Fonte: Mapa integração local HH (R3)-trecho 05 x subcategorias edilícias.