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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.4.2 Parte reprodutiva

O 15N foi encontrado em maior abundância nos frutos da parte apical

da planta enxertada irrigada sem CO2 (Tabela 8).

Resultados semelhantes foram encontrados, para as variáveis estudadas, entre os frutos da parte basal e apical da planta de pé-franco irrigada sem CO2. O 15N foi a única característica que diferiu entre as partes reprodutivas, sendo que teve maior

valor nos frutos da parte apical.

Tabela 8. Valores da massa seca (MS), do nitrogênio total (N-t), do excesso de 15N (15N), da quantidade

de nitrogênio proveniente do fertilizante (QNPPF) e da porcentagem de recuperação do fertilizante (% R) entre as partes reprodutivas da planta de tomateiro enxertado e pé-franco,

irrigadas com a dose 0 e 12 L min-1 de CO

2. FCA/UNESP, Botucatu 2004.

MS (g) N-t (g/g) 15N (%) QNPPF (mg/g) % R Doses

L min-1 Parte Enxert Pé-fran Enxert Pé-fran Enxert Pé-fran Enxert Pé-fran Enxert Pé-fran Basal 46,2 a 44,4 a 1,05 a 1,02 a 0,42 b 0,45 b 0,15 a 0,17 a 10,7 a 11,9 a 0 Apical 31,8 a 39,5 a 0,66 a 0,84 a 0,92 a 0,82 a 0,22 a 0,25 a 14,9 a 17,0 a Basal 44,0 a 36,8 a 0,92 a 1,20 a 0,35 a 0,27 b 0,11 a 0,12 b 7,91 a 8,11 b 12 Apical 36,9 b 38,7 a 0,85 a 0,84 a 0,66 a 0,76 a 0,19 a 0,23 a 13,33 a 15,61 a CV % 27,7 27,8 23,4 19,8 13,2 18,0 25,8 34,8 25,8 34,8 * Médias seguidas de mesma letra nas colunas não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Para o pé-franco irrigado com a dose de 12 L min-1, os frutos da parte apical da planta tiveram maior valor de 15N, QNPPF e %R, diferindo dos frutos da parte basal

(Tabela 8).

No entanto, percebe-se uma boa distribuição do N-t entre os frutos da parte apical e basal, tanto na planta enxertada e pé-franco irrigadas com ou sem CO2

dissolvido na água. Já para o 15N, nota-se que a planta de pé-franco foi estimulada a transportá-lo com maior intensidade para os frutos da parte apical quando essa foi irrigada com o CO2.

4.5 Produção

O número de frutos comerciais por planta (NFC) não teve diferença significativa entre o tratamento sem e com o dióxido de carbono dissolvido na água de irrigação, embora os valores tenham sido maiores no tratamento com o gás na água (Tabela 9). Essa diferença de valor se deve ao fato de que no tratamento sem o gás a incidência de podridão apical nos frutos do tomateiro foi mais elevada que no tratamento com CO2.

A média da massa fresca dos frutos comerciais não diferiu entre os tratamentos sem e com o CO2, o que indica que a incorporação do gás na água não

incrementou o desenvolvimento da massa fresca dos frutos de tomate tanto da planta enxertada quanto de pé-franco.

Entretanto a produção de frutos comerciais por planta (MFC) foi maior no tratamento com o CO2 dissolvido na água de irrigação. O aumento na produção da MFC de

19,1 % está relacionado com o aumento do NFC devido à menor incidência de podridão apical, o que refletiu diretamente na produção de massa fresca de frutos comerciais na planta enxertada e pé-franco (Tabela 9). Neste experimento a incidência de podridão apical foi 43 % maior no tratamento que não recebeu CO2 na água de irrigação. Enoch & Olesen (1993)

comentam sobre a influência do CO2 dissolvido na água de irrigação na queda do pH do solo e

na disponibilidade de nutrientes. O cálcio é um dos minerais que na forma insolúvel pode ser disponibilizado para as plantas quando na presença do H2CO3, fato que pode ter ocorrido neste

experimento e por conseqüência ter diminuído significativamente a incidência de podridão apical nos frutos do tratamento que recebeu CO2.

Tabela 9. Número total de frutos comerciais por planta (NFC), na média da massa fresca de fruto comercial (MMFC) e na massa fresca de frutos comerciais por planta (MFC) entre o

tratamento sem e com CO2 dissolvido na água de irrigação na dose de 12 L min-1 da planta

enxertada e pé-franco de tomateiro. FCA/UNESP, Botucatu 2004.

NFC MMFC (g) MFC (kg planta-1)

Doses

L min-1 Enxertada Pé-franco Enxertada Pé-franco Enxertada Pé-franco

0 33 a 35 a 82,4 a 82,8 a 2,72 b 2,90 b

12 41 a 43 a 83,4 a 81,8 a 3,42 a 3,52 a

CV % 15,6 5,2 16,1

* Médias seguidas de mesma letra nas colunas não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Cramer et al. (2001) também constataram aumento de 7% na produção comercial do tomateiro com enriquecimento carbônico de 1,0 g L-1 na rizosfera da planta, devido à redução de 57% na incidência de podridão apical nos frutos em relação ao tratamento testemunha.

Cararo & Duarte (2002) também não encontraram incremento na média da massa fresca de frutos comerciais quando o tomateiro foi irrigado com a dose de 7,73 g de CO2 por L d’água, mas constataram ganho no número de frutos comerciais e de 8% em

produtividade em relação ao tratamento sem o gás, resultados que concordam com os deste trabalho.

De acordo com Furlan et al. (2002) a aplicação de CO2 na cultura do

pimentão em ambiente protegido, para elevar a concentração da atmosfera a 800 µmol de CO2

mol-1, possibilitou obtenção de frutos de maior comprimento, maior diâmetro e número de frutos, além de maior massa e rendimento na ordem de 12,4%, 11,9%, 21,4%, 20,0% e 51,3%, respectivamente, em relação ao ambiente sem aplicação de CO2. Segundo os autores esse

resultado foi devido à maior produção de carboidratos pela planta, uma vez que o enriquecimento do ambiente com CO2 promove maior eficiência fotossintética. No entanto,

Storlie & Hekman (1996) aplicando as doses de CO2 1,2 g L-1, 0,80 g L-1 e 0,39 g L-1 na água

de irrigação na cultura do pimentão não constataram aumento na produção de frutos comerciais.

Aplicando a dose de 50 kg ha-1 na cultura do melão, Pinto et al. (1999) constataram um aumento de 21,4% em produtividade em relação à testemunha, mas não houve

alteração no teor de sólidos solúveis, acidez total e pH dos frutos. O aumento da produtividade foi relacionado com o aumento na taxa da fotossíntese líquida que teve o tratamento com CO2.

Os resultados demonstram que a planta enxertada e pé-franco não diferiram entre si para o NFC, MMFC e para MFC (Tabela 10).

Tabela 10. Número total de frutos comerciais por planta (NFC), média da massa fresca de fruto comercial (MMFC) e massa fresca de frutos comerciais por planta (MFC) entre a planta

enxertada e pé-franco de tomateiro.no tratamento sem e com CO2 dissolvido na água de

irrigação. FCA/UNESP, Botucatu 2004.

NFC MMFC (g) MFC (kg planta-1)

Doses L min-1

Sem CO2 Com CO2 Sem CO2 Com CO2 Sem CO2 Com CO2

Enxertada 33 a 41 a 82,4 a 83,4 a 2,72 a 3,42 a

Pé-franco 35 a 43 a 82,8 a 81,8 a 2,90 a 3,52 a

CV % 15,6 5,2 16,1

* Médias seguidas de mesma letra nas colunas não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Peil & Gálvez (2004), também não encontraram diferença entre o tomateiro enxertado e pé-franco no número de frutos comerciais, na massa fresca média de frutos e na produtividade, sendo que o pé-franco foi mais precoce na colheita que o enxertado.

Na cultura da melancia, a enxertia sobre os porta-enxertos ‘Bottle Gourd’ e ‘Squash’ não teve incremento em ganho em peso de fruto e nem em diâmetro de fruto em relação ao pé-franco. Em rendimento de sólidos solúveis o pé-franco foi melhor que a planta enxertada (Yamasaki et al., 1994).

Quanto ao número de frutos, Costa et al. (2001) relataram que plantas enxertadas de pepineiro produziram 24% a mais de fruto que a planta não enxertada, devido ao fato de que alguns porta-enxertos selecionados melhoram a eficiência em rendimento.

Experimento Outono 2003

4.1 Comparação das características analisadas entre os tratamentos de doses de CO2 dissolvido na água de irrigação na primeira e segunda épocas de colheitas de plantas

Os valores utilizados nesta análise foram obtidos da somatória das partes vegetativas, para analisar o nitrogênio nas folhas e da somatória das partes reprodutivas para fazer análise dos frutos, representando assim o nitrogênio nas folhas e nos frutos da planta toda, sem a divisão em partes.

A massa seca (MS) das folhas da planta enxertada não diferiu entre as doses de CO2, o mesmo acontecendo com o nitrogênio total (N-t) que não teve diferença entre

os tratamentos de CO2 (Tabela 11).

A planta enxertada foi sensível à aplicação do CO2 na água de

irrigação em relação à absorção do N traçador (15N) após sete dias da aplicação do fertilizante com abundância em átomos de 15N, ou seja, na primeira colheita das plantas para análise, pois a planta do tratamento sem CO2 dissolvido na água de irrigação foi a que teve maior excesso

de 15N nos tecidos das folhas, sem diferenciar das folhas da planta do tratamento que recebeu a

dose de 10 L min-1. O tratamento que recebeu a dose de 5 L min-1 não diferiu da que recebeu a dose 10 L min-1, não seguindo assim a lógica de que deveria ter um valor intermediário entre os tratamentos sem o CO2 e a dose 10 L min-1.

A velocidade de transporte do nitrogênio para as folhas da planta enxertada, no período de sete dias, também foi prejudicada pela presença do CO2 na água de

irrigação, sendo que as folhas da planta do tratamento D0 tiveram maior quantidade de nitrogênio na planta proveniente do fertilizante (QNPPF), com 0,35 mg g-1 e maior porcentagem de recuperação do fertilizante (% R), com 16,85%, em relação aos tratamentos da D1 e D2 que tiveram valores inferiores nestas variáveis (Tabela 11). Com isso fica claro que o transporte do N para as folhas da planta enxertada é prejudicado sob irrigação com CO2

dissolvido na água.

A MS e o N-t dos frutos da planta enxertada foram indiferentes quanto à irrigação com CO2, pois tiveram valores semelhantes, sem diferir estatisticamente, nos três

tratamentos do ensaio.

O 15N nos frutos teve a mesma dinâmica que nas folhas, sendo que os maiores valores foram da D0 e da D2. A D1 teve valor intermediário, com menos 15N que a D0, porém sem diferir da D2.

Tabela 11. Valores de massa seca (MS), do nitrogênio total (N-t), do excesso de 15N (15N), da

quantidade de nitrogênio proveniente do fertilizante (QNPPF) e da porcentagem de

recuperação do fertilizante (% R) entre as doses de CO2, nas folhas e nos frutos da planta

enxertada e pé-franco de tomateiro na primeira época de colheita. FCA/UNESP, Botucatu 2004.

MS (g) N-t (g/g) 15N (%) QNPPF (mg/g) % R

Doses

L min-1

Folha Fruto Folha Fruto Folha Fruto Folha Fruto Folha Fruto 0 90,8 a 75,8 a 3,29 a 1,24 a 2.14 a 1.47 a 0,35 a 0,20 a 16,85 a 9,71 a 5 94,1 a 92,7 a 2,23 a 1,67 a 1.65 b 1.09 b 0,18 b 0,17 a 8,90 b 8,30 a Enxer tad a 10 78,4 a 108,2 a 1,87 a 2,00 a 1.82 ab 1.20 ab 0,17 b 0,24 a 8,08 b 11,3 a 0 101,2 a 110,6 a 2,91 a 2,91 a 1.35 b 0.82 a 0,17 a 0,16 a 8,16 a 7,61 a 5 90,4 a 111,7 a 2,20 a 1,92 a 1.77 a 1.03 a 0,21 a 0,19 a 9,96 a 9,30 a Pé-franco 10 78,6 a 102,8 a 2,04 a 2,03 a 1.96 a 1.12 a 0,24 a 0,26 a 11,58 a 12,64 a CV % 19.9 30.2 7.8 18.4 18.4

* Médias seguidas de mesma letra nas colunas não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Esses resultados demonstram que o CO2 dissolvido na água de

irrigação tem uma certa influência negativa na planta enxertada em relação à eficiência de absorver e transportar N para os frutos e principalmente para as folhas, o que pode ser explicada pela queda no pH do solo que interfere na disponibilidade de N para as raízes da planta.

A planta de pé-franco não teve muita alteração em relação à absorção e transporte de N para as folhas em função da presença do CO2 na água de irrigação, pois não

houve diferença entre as doses de CO2 na maioria das características estudadas, com exceção

do 15N que teve maior excesso nos tratamentos com aplicação do gás na água (Tabela 11). Esses resultados concordam com os de Gao & Lips (1997), que trabalharam com enriquecimento carbônico do sistema radicular do tomate, na concentração de 4.800 µmol mol-1 e obtiveram maior absorção de nitrato. Concluíram que o 14CO

2

absorvido pelas raízes pela PEP-carboxilase e incorporado ao esqueleto carbônico, aumentando a demanda por N para formação de moléculas orgânicas e conseqüentemente aumentando a absorção de nitrato.

Embora não tenha referências em culturas oleráceas, Cheng & Johnson, 1998, demonstraram que a elevada concentração de CO2 na rizosfera de trigo

proporcionou aumento na biomassa radicular e conseqüentemente na superfície específica da raiz melhorando a absorção de nutrientes o que refletiu em maior massa seca da parte aérea.

O incremento de CO2 na raiz da planta de tomateiro de pé-franco não

influenciou na absorção e transporte de N para os frutos.

Quatorze dias após a aplicação do fertilizante com abundância em átomos de 15N, o CO2 dissolvido na água de irrigação não promoveu efeito na absorção e

transporte de N para as folhas e nem para os frutos (Tabela 12).

Trabalho realizado por Novero et al. (1991) demonstrou que não houve incremento na absorção de nutrientes pelo tomateiro quando irrigado com CO2 dissolvido na

água, no entanto, houve aumento em massa seca de frutos, principalmente quando o solo foi coberto com “mulching”, o que otimizou o efeito do gás no solo. Embora neste experimento não tenha ocorrido diferença significativa em massa seca entre as doses de CO2, notou-se uma

tendência de ganho em massa seca de frutos quando as plantas foram irrigadas com CO2.

A massa seca e o N-t acumulado nas folhas e nos frutos ao longo do ciclo de cultivo foram semelhantes entre os tratamentos de CO2 na irrigação, não diferindo

estatisticamente entre as doses de CO2, corroborando com Cararo & Duarte, 2002.

Ao contrário do que havia acontecido com a absorção e transporte de

15N na primeira época de colheitas de plantas, o 15N na segunda colheita foi absorvido pela

planta enxertada e transportado até as suas folhas e frutos com a mesma intensidade nas três de doses de CO2 na irrigação, não havendo diferença entres esses tratamentos.

Também não teve diferença para a QNPPF e a %R entre os tratamentos de doses de CO2 na irrigação, evidenciando assim que a absorção e o transporte de

N não é prejudicado e nem beneficiado pela ação do CO2 na rizosfera do tomateiro enxertado,

nos quatorze dias após a aplicação do fertilizante com N traçador.

O tomateiro pé-franco, na segunda época de colheita, foi indiferente entre os tratamentos de doses de CO2 na água de irrigação, não promovendo diferenças nas

características analisadas (Tabela 12).

Nas folhas e nos frutos o acúmulo de MS e o N-t não apresentaram diferença entre as doses. O 15N teve concentração semelhante nas folhas e também nos frutos

do tomateiro pé-franco nas diferentes doses de CO2, assim como a QNPPF e a % R, ilustrando

que o CO2 não exerce nenhum efeito na absorção e transporte de N, nesta situação.

Tabela 12. Massa seca (MS), do nitrogênio total (N-t), do excesso de 15N (15N), da quantidade de

nitrogênio proveniente do fertilizante (QNPPF) e da porcentagem de recuperação do

fertilizante (% R) entre as doses de CO2, nas folhas e nos frutos da planta enxertada e pé-

franco de tomateiro na segunda época de colheita. FCA/UNESP, Botucatu 2004.

MS (g) N-t (g/g) 15N (%) QNPPF (mg/g) % R

Doses

L min-1

Folha Fruto Folha Fruto Folha Fruto Folha Fruto Folha Fruto 0 90,8 a 100,2 a 2,09 a 1,65 a 2,34 a 1,57 a 0,30 a 0,33 a 14,45 a 15,90 a 5 97,6 a 136,2 a 2,31 a 2,62 a 2,06 a 1,54 a 0,26 a 0,53 a 12,73 a 25,02 a Enxert ada 10 94,3 a 123,1 a 2,04 a 2,29 a 1,99 a 1,57 a 0,23 a 0,43 a 10,90 a 20,63 a 0 90,1 a 123,1 a 2,39 a 2,07 a 2,20 a 1,51 a 0,29 a 0,42 a 13,96 a 20,03 a 5 96,4 a 139,1 a 2,30 a 2,51 a 2,06 a 1,23 a 0,53 a 0,41 a 11,38 a 19,48 a Pé- franco 10 94,4 a 141,4 a 2,37 a 2,91 a 1,87 a 1,44 a 0,23 a 0,57 a 11,17 a 26,88 a CV % 19.9 30.2 7.8 18.4 18.4

* Médias seguidas de mesma letra nas colunas não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Esse estímulo favorável ou desfavorável, na planta pé-franco e enxertada, na velocidade inicial da absorção do 15N em função da presença do CO2 na água de

irrigação, é provavelmente devido à distinta adaptação do sistema radicular do pé-franco e do porta-enxerto à alteração na reação do solo causada pelo CO2. Cramer & Lips (1995) não

constataram aumento na concentração de NO3- nos tecidos do tomateiro sob enriquecimento

da rizosfera com 5000 µmol mol-1 de CO

2, mas este tratamento elevou o fluxo de NO3- na

seiva do xilema da planta.

No entanto, o enriquecimento carbônico da rizosfera da cultura da berinjeleira, com 0,03%, levou o aumento de massa seca de frutos que, segundo Baron & Gorski (1986) foi devido à absorção do CO2 pela raiz, ficando provado que a planta recuperou

na parte aérea cerca de 37% do 14C aplicado na rizosfera com a água de irrigação. Portanto esse carbono pode ser usado em vários processos metabólicos da planta, como na síntese de ácidos orgânicos. Entretanto, Enoch & Olesen (1993) citam que o CO2 absorvido pelas raízes

deve ser consideravelmente menos que 1% da quantidade absorvida pela fotossíntese das folhas.

4.2 Comparação das características analisadas entre a planta enxertada e pé-franco

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